SABESP - Prêmio Nacional da Qualidade em Saneamento
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Valores<br />
Visão<br />
Missão<br />
Perfil <strong>da</strong> Organização<br />
Perfil<br />
P1. Descrição <strong>da</strong> organização<br />
a) Instituição, propósitos e porte<br />
O Escritório Regional Butantã, denominado ER<br />
Butantã neste relatório, é uma uni<strong>da</strong>de<br />
organizacional <strong>da</strong> Sabesp, localiza<strong>da</strong><br />
estrategicamente no município de São Paulo,<br />
atuando de forma descentraliza<strong>da</strong>, com<br />
autonomia de gestão regional e controle de<br />
des<strong>em</strong>penho, não tendo autonomia para decidir<br />
sobre questões corporativas como renovação de<br />
contratos, política tarifária, novos produtos e<br />
serviços e captação de recursos, contratação de<br />
pessoas, entre outros. Com o objetivo de estreitar<br />
o relacionamento com os clientes o ER Butantã<br />
foi criado <strong>em</strong> 2001 a partir <strong>da</strong> descentralização<br />
dos processos comerciais. O ER Butantã alinhou<br />
sua missão e visão as diretrizes <strong>da</strong> Alta<br />
Administração Sabesp e Alta Direção <strong>da</strong> Uni<strong>da</strong>de<br />
de Negócio Oeste conforme descrito na figura P1.<br />
A Sabesp, Companhia de <strong>Saneamento</strong> Básico do<br />
Estado de São Paulo, cria<strong>da</strong> <strong>em</strong> 1973, a partir <strong>da</strong><br />
fusão <strong>da</strong>s seis <strong>em</strong>presas que operavam o sist<strong>em</strong>a<br />
de saneamento no Estado, é uma <strong>em</strong>presa de<br />
economia mista, de capital aberto, que t<strong>em</strong> como<br />
principal acionista o Governo do Estado de São<br />
Paulo, que hoje detém 50,3% <strong>da</strong>s ações <strong>da</strong><br />
<strong>em</strong>presa. Foi a primeira <strong>em</strong>presa de economia<br />
mista do Brasil a ter suas ações negocia<strong>da</strong>s no<br />
Novo Mercado <strong>da</strong> Bovespa (23,8%), nível mais<br />
elevado de governança corporativa. Além disso, a<br />
Sabesp t<strong>em</strong> suas ações negocia<strong>da</strong>s na Bolsa de<br />
Valores de Nova Iorque (25,9%), o que significa a<br />
adoção de práticas de transparência e divulgação<br />
de informações atualiza<strong>da</strong>s, atendendo aos<br />
requisitos <strong>da</strong> lei Sarbanes-Oxley.<br />
P1<br />
Sabesp<br />
Prestar serviços de<br />
saneamento, contribuindo<br />
para a melhoria <strong>da</strong><br />
quali<strong>da</strong>de de vi<strong>da</strong> e do meio<br />
ambiente.<br />
Em 2018<br />
Ser reconheci<strong>da</strong> como<br />
Empresa que universalizou<br />
os serviços de saneamento<br />
<strong>em</strong> sua área de atuação,<br />
com foco no cliente, de<br />
forma sustentável e<br />
competitiva, com excelência<br />
<strong>em</strong> soluções ambientais.<br />
MO / ER Butantã<br />
“Prestar serviços de<br />
saneamento, contribuindo para<br />
a melhoria <strong>da</strong> quali<strong>da</strong>de de<br />
vi<strong>da</strong> e do meio ambiente na<br />
área de atuação <strong>da</strong> Uni<strong>da</strong>de<br />
de Negócio.”<br />
Em 2018...<br />
Ser reconheci<strong>da</strong> como<br />
Uni<strong>da</strong>de de Negócio que<br />
universalizou os serviços de<br />
saneamento com foco no<br />
cliente, de forma sustentável e<br />
competitiva, com excelência<br />
<strong>em</strong> soluções ambientais, <strong>em</strong><br />
sua área de atuação”<br />
Respeito à socie<strong>da</strong>de e ao cliente<br />
Respeito ao meio ambiente<br />
Respeito às pessoas<br />
Integri<strong>da</strong>de<br />
Competência<br />
Ci<strong>da</strong><strong>da</strong>nia<br />
Em 1996, a Sabesp iniciou seu processo de<br />
reestruturação, com o objetivo de modernizar e<br />
descentralizar suas ativi<strong>da</strong>des, mu<strong>da</strong>ndo o foco<br />
de <strong>em</strong>presa de obras, para <strong>em</strong>presa prestadora<br />
de serviços. A partir deste processo, foram<br />
cria<strong>da</strong>s 16 Uni<strong>da</strong>des de Negócio, com autonomia<br />
regional, defini<strong>da</strong>s com base nas bacias<br />
hidrográficas e vincula<strong>da</strong>s a uma Alta<br />
Administração. A Uni<strong>da</strong>de de Negócio Oeste MO,<br />
é uma dessas uni<strong>da</strong>des, organiza<strong>da</strong> <strong>em</strong> seis<br />
departamentos, conforme apresentado na P12.<br />
Sua missão e visão estão apresenta<strong>da</strong>s na P1. A<br />
MO concentra sob o Departamento Comercial e<br />
Marketing, MOM, a responsabili<strong>da</strong>de pela gestão<br />
de sete Escritórios Regionais, constituídos <strong>em</strong><br />
2001, como resultado do processo de redesenho,<br />
alinhados às estratégias <strong>da</strong> <strong>em</strong>presa e às<br />
expectativas e necessi<strong>da</strong>des dos clientes. Por<br />
meio <strong>da</strong> DD 0212 de 21/08/2001 definiu o<br />
mercado de atuação dos ER´s, considerando os<br />
municípios limítrofes. Deste modo, o ER Butantã<br />
sediado na Rua Alvarenga, 1.169 – São Paulo-<br />
SP, t<strong>em</strong> como principal líder Cláudio Vieira de<br />
Oliveira desde 2006 responsável por atender a<br />
região Oeste do município de São Paulo, a sede<br />
do ER, responsável pelos processos de<br />
atendimento ao cliente, execução de serviços<br />
comerciais a clientes e ativi<strong>da</strong>de de apuração de<br />
consumo do processo de faturamento do Rol<br />
Comum <strong>em</strong> sua área de atuação.<br />
Com uma população aproxima<strong>da</strong> de 520.790,<br />
totalizando 122.128 ligações, com faturamento,<br />
<strong>em</strong> 2009 de R$ 15.719.279 representando<br />
26,14% do faturamento <strong>da</strong> MO. O ER Butantã,<br />
cujo porte está apresentado na P2, t<strong>em</strong> como<br />
pr<strong>em</strong>issas a excelência no atendimento ao<br />
cliente, a otimização <strong>da</strong> receita e a melhoria <strong>da</strong><br />
rentabili<strong>da</strong>de, por meio <strong>da</strong> integração dos<br />
processos relacionados ao cliente, orienta<strong>da</strong> por<br />
diretrizes corporativas e políticas institucionais,<br />
alinha<strong>da</strong>s à missão, visão P1 e estratégia <strong>da</strong> MO.<br />
O relacionamento entre o ER Butantã e o MOM<br />
ocorre por meio de reuniões mensais e, no caso<br />
de d<strong>em</strong>an<strong>da</strong>s urgentes, o tratamento é pontual. O<br />
MOM é o canal de relacionamento do ER com a<br />
MO, levando, de forma sist<strong>em</strong>atiza<strong>da</strong>, as<br />
d<strong>em</strong>an<strong>da</strong>s do ER Butantã. O relacionamento<br />
entre e a Alta Administração <strong>da</strong> Sabesp ocorre<br />
por meio <strong>da</strong> Diretoria M, a qual a MO é vincula<strong>da</strong><br />
e leva as d<strong>em</strong>an<strong>da</strong>s às reuniões do Conselho de<br />
Administração <strong>da</strong> <strong>em</strong>presa. Cabe ao ER Butantã<br />
a atuação direta no relacionamento com os<br />
clientes e d<strong>em</strong>ais partes interessa<strong>da</strong>s, de acordo<br />
com a autonomia descrita no manual de<br />
autori<strong>da</strong>de, normas e procedimentos.<br />
Principais processos e ativi<strong>da</strong>des do ER<br />
Processos Descrição sucinta Serviços<br />
O atendimento é realizado na agência e nos d<strong>em</strong>ais canais de acesso<br />
Atendimento ao<br />
Informações presta<strong>da</strong>s, reclamações trata<strong>da</strong>s e<br />
disponibilizados ao cliente e encaminha<strong>da</strong>s para as respectivas áreas<br />
Cliente<br />
solicitações de serviços acatados<br />
responsáveis.<br />
Execução de<br />
serviços comerciais<br />
P3<br />
Apuração de<br />
Consumo<br />
Execução dos serviços de campo solicitados pelo cliente e de d<strong>em</strong>an<strong>da</strong>s<br />
internas.<br />
Apurar o consumo de água do imóvel, por meio do TACE (Técnico <strong>em</strong><br />
Atendimento Comercial Externo) no Rol Comum.<br />
Vistorias ca<strong>da</strong>strais, vistorias de orientação e<br />
aprovação <strong>da</strong>s ligações e vistorias nas instalações<br />
hidráulicas dos imóveis.<br />
Emissão e entrega de conta<br />
I
Perfil <strong>da</strong> Organização<br />
MAPA DE PROCESSOS DO NEGÓCIO DO MOMU<br />
P4<br />
Informações Objeto INFORMAR<br />
Ligações (qtd) 122.128<br />
Economias (domicílios) 182.261<br />
Água Extensão de redes (km) 1.749<br />
Volume de distribuição (m 3 ) 7.130.749<br />
Cobertura de Abastecimento (%) 100%<br />
Ligações (qtd) 100.502<br />
Economias (domicílios) 152.616<br />
Esgotos Extensão de redes (km) 1.207<br />
Cobertura de Coleta (%) 97%<br />
Cobertura de Tratamento (%) 75%<br />
Extensão <strong>da</strong> Área (km 2 )<br />
73,2 Km²<br />
População Atendi<strong>da</strong> (água) 520.790<br />
Município<br />
População Atendi<strong>da</strong> (esgoto) 506.166<br />
de São<br />
Paulo<br />
Índice de Crescimento<br />
-0,48%<br />
Vegetativo (%)<br />
Ren<strong>da</strong> per capta (R$) R$ 2.764,00<br />
P2 – Referência Mai/10<br />
b) Serviços ou produtos e processos<br />
Os principais processos e serviços do ER Butantã<br />
estão descritos na P3. O ER Butantã promove<br />
processos de comercialização de ligações de<br />
água e/ou esgotos, acatando as solicitações,<br />
orientando ao cliente, aprovando as<br />
especificações técnicas do cavalete e/ou caixa de<br />
inspeção, e encaminhando tais solicitações<br />
aprova<strong>da</strong>s para execução <strong>da</strong>s ligações às redes<br />
de distribuição de água e/ou coleta de esgotos. A<br />
execução é realiza<strong>da</strong> por fornecedor interno, o<br />
Departamento de Serviços - MOO.<br />
O mapa do negócio do ER Butantã, que<br />
representa a inter-relação dos processos<br />
principais, dos processos de apoio, clientes e<br />
fornecedores está apresentado na P4.<br />
Para a gestão do seu negócio, o ER Butantã<br />
utiliza como ferramentas, os sist<strong>em</strong>as<br />
informatizados: CSI-WEB - Sist<strong>em</strong>a Comercial<br />
corporativo que gerencia to<strong>da</strong>s as informações<br />
ca<strong>da</strong>strais e comerciais dos clientes; e SACE -<br />
Sist<strong>em</strong>a de Atendimento Comercial Externo,<br />
de apuração de consumo utilizado pelo TACE,<br />
que permit<strong>em</strong> atender às solicitações de<br />
alterações ca<strong>da</strong>strais e acatar manifestações<br />
junto ao cliente, possibilitando transmiti-las ao<br />
CSI-WEB. Alguns dos principais equipamentos e<br />
tecnologias <strong>em</strong>pregados no ER Butantã, visando<br />
melhorar a eficiência no atendimento e a<br />
prestação dos serviços, estão apresentados na<br />
P5 e P6.1, respectivamente.<br />
Equipamento - Ref. Maio / 10<br />
Quanti<strong>da</strong>de<br />
Hidrômetros instalados 122.128<br />
Veículos de passageiros e utilitários 6<br />
Parque de informática 30<br />
Palm 7<br />
P5<br />
Tecnologia<br />
Agência Móvel<br />
de Atendimento<br />
SACE (Sist<strong>em</strong>a<br />
de Atendimento<br />
Comercial<br />
Externo)<br />
SIGES<br />
SIGNOS<br />
SCORPION<br />
CSI<br />
Q MATIC<br />
SGH (Sist<strong>em</strong>a<br />
de Gestão de<br />
Hidrômetros)<br />
SCS (Sist<strong>em</strong>a<br />
de Controle de<br />
Serviços)<br />
INTRANET<br />
NetMOMO<br />
NOTES<br />
TOTENS<br />
Uni<strong>da</strong>de Móvel<br />
de Aferição de<br />
Hidrômetro<br />
Benefício<br />
Atende às comuni<strong>da</strong>des evitando o<br />
deslocamento dos clientes às agências<br />
Permite a <strong>em</strong>issão de conta no endereço do<br />
cliente e automatiza o armazenamento <strong>da</strong>s<br />
informações de consumo e d<strong>em</strong>ais<br />
manifestações..<br />
Agiliza a tramitação de informações na<br />
execução dos processos operacionais<br />
Otimiza o controle digital do ca<strong>da</strong>stro<br />
operacional e comercial<br />
Disponibiliza <strong>da</strong>dos comerciais e<br />
operacionais, voltado para controle de per<strong>da</strong>s<br />
Gerencia as informações ca<strong>da</strong>strais e<br />
comerciais dos clientes<br />
Gerencia o t<strong>em</strong>po de espera e atendimento<br />
b<strong>em</strong> como a quanti<strong>da</strong>de de clientes atendidos<br />
Possibilita a gestão do parque de<br />
hidrômetros.<br />
Possibilita a gestão de execução <strong>da</strong>s trocas<br />
de hidrômetros.<br />
Portal institucional que possibilita o acesso a<br />
outros sist<strong>em</strong>as corporativos<br />
Possibilita a gestão <strong>da</strong>s principais<br />
informações comerciais do ER Butantã.<br />
Agiliza a troca de informações e a<br />
comunicação entre as áreas<br />
Agiliza a prestação do serviço de<br />
atendimento ao cliente.<br />
Permite a execução do serviço de aferição na<br />
presença do cliente<br />
P6.1<br />
c) Sócios, Mantenedores ou Instituidores.<br />
II
Perfil <strong>da</strong> Organização<br />
A Sabesp é uma <strong>em</strong>presa de economia mista, de<br />
capital aberto, cujo principal acionista é o<br />
Governo do Estado de São Paulo, com 50,3%<br />
<strong>da</strong>s ações. Foi a primeira <strong>em</strong>presa de economia<br />
mista do Brasil a ter ações negocia<strong>da</strong>s no Novo<br />
Mercado <strong>da</strong> Bovespa (27,1%), o nível mais<br />
elevado de governança corporativa. Ain<strong>da</strong>, t<strong>em</strong><br />
22,6% de suas ações negocia<strong>da</strong>s na Bolsa de<br />
Valores de Nova Iorque, o que implica adoção de<br />
práticas de transparência e divulgação de<br />
informações atualiza<strong>da</strong>s para atendimento <strong>da</strong> lei<br />
Sarbanes-Oxley.As necessi<strong>da</strong>des dos Sócios,<br />
Mantenedores ou Instituidores são identifica<strong>da</strong>s<br />
corporativamente e são transforma<strong>da</strong>s <strong>em</strong><br />
requisitos conforme tabela P6.2.<br />
d) Força de trabalho<br />
A força de trabalho é constituí<strong>da</strong> por <strong>em</strong>pregados<br />
e a força de aprendizado é composta por<br />
aprendizes e estagiários. O vínculo dos<br />
<strong>em</strong>pregados é regido pela CLT e representados<br />
pelo sindicato Sinta<strong>em</strong>a e por sindicatos de<br />
outras categorias profissionais. Sua composição<br />
está apresenta<strong>da</strong> na P7. As necessi<strong>da</strong>des de<br />
valorização, reconhecimento e r<strong>em</strong>uneração,<br />
identifica<strong>da</strong>s no Planejamento Estratégico se<br />
traduz<strong>em</strong> nos requisitos de atendimento <strong>da</strong>s<br />
metas de satisfação dos <strong>em</strong>pregados OE-AC9,<br />
conforme tabela P6.2. O ER Butantã é atendido<br />
por prestadores de serviços nas áreas de<br />
limpeza, segurança patrimonial e apuração de<br />
consumo, não são considerados parte <strong>da</strong> força de<br />
trabalho, pois a supervisão dos seus serviços é<br />
realiza<strong>da</strong> diretamente pelos responsáveis <strong>da</strong>s<br />
<strong>em</strong>presas contrata<strong>da</strong>s. Para garantir a segurança<br />
dos <strong>em</strong>pregados <strong>da</strong>s contrata<strong>da</strong>s, a MO exige os<br />
mesmos requisitos especiais de saúde e<br />
segurança, conforme procedimento PE-RH0003 -<br />
Segurança, Medicina e Meio Ambiente do<br />
Trabalho <strong>em</strong> Obras e Serviços de Contratados. O<br />
ER Butantã realiza a fiscalização direta do<br />
contrato de apuração de consumo, pois esta<br />
ativi<strong>da</strong>de é relaciona<strong>da</strong> diretamente ao seu<br />
processo principal. Os contratos limpeza e<br />
segurança patrimonial são administrados pelo<br />
Departamento Administrativo <strong>da</strong> MO.<br />
Força de Trabalho<br />
Categoria<br />
Gerente 1<br />
Analista 3<br />
Encarregado / Monitor 2<br />
Técnicos 23<br />
Agentes/Auxiliares 2<br />
Estagiários 6<br />
Aprendiz 1<br />
Total 38<br />
Escolari<strong>da</strong>de<br />
Ensino Fun<strong>da</strong>mental 2<br />
Ensino Médio 26<br />
Superior 1<br />
Superior - cursando 6<br />
Pós/Mest/Dout 3<br />
P7<br />
e) Clientes e mercados<br />
A MO define como clientes-alvo os clientes atuais<br />
e clientes potenciais. De acordo com a Política<br />
Institucional de Marketing que considera as<br />
características de consumo, os clientes são<br />
segmentados <strong>em</strong>: Rol Grandes Consumidores,<br />
atendido exclusivamente pela Divisão de Grandes<br />
Consumidores (MOGC) e Rol Comum atendidos<br />
pelos ERs. Os clientes de ca<strong>da</strong> Rol são<br />
classificados por categoria de uso do imóvel:<br />
residencial, comercial, industrial ou enti<strong>da</strong>de<br />
pública, e por tipo de tarifa. O mercado de<br />
atuação do ER Butantã, seguindo as diretrizes <strong>da</strong><br />
MO, são os clientes-alvo do rol comum no<br />
município de São Paulo na área de atuação do<br />
ER Butantã, que estão classificados conforme P8.<br />
A sub estratificação por tarifas apresenta<strong>da</strong><br />
conforme P8 segue requisitos legais.<br />
O ER Butantã segue as diretrizes <strong>da</strong> gestão<br />
comercial MO que optou por tratar,<br />
estrategicamente, os clientes considerando a<br />
segmentação por Rol, tendo <strong>em</strong> vista ações pela<br />
universalização do saneamento.As principais<br />
necessi<strong>da</strong>des para os clientes-alvo são<br />
identifica<strong>da</strong>s durante o atendimento de suas<br />
manifestações e nas pesquisas de satisfação,<br />
onde são avaliados os atributos dos clientes<br />
traduzidos posteriormente <strong>em</strong> requisitos de<br />
des<strong>em</strong>penho dos processos como quali<strong>da</strong>de,<br />
prazo, agili<strong>da</strong>de e confiabili<strong>da</strong>de, conforme tabela<br />
P6.2.<br />
f) Insumos e fornecedores<br />
Os fornecedores do ER Butantã são divididos <strong>em</strong><br />
internos - áreas <strong>da</strong> MO responsáveis por suprir os<br />
produtos e serviços necessários aos processos<br />
de atendimento <strong>da</strong>s manifestações de seus<br />
clientes; e externos, representados pelas<br />
<strong>em</strong>presas contrata<strong>da</strong>s, para fornecer produtos e<br />
serviços relacionados aos processos principais.<br />
A P9 apresenta os tipos de fornecedores e os<br />
produtos e serviços oferecidos para o ER<br />
Butantã.D<strong>em</strong>ais serviços e produtos, como<br />
fornecimento de energia elétrica, segurança<br />
patrimonial, limpeza, correios, materiais de<br />
escritório, entre outros, estão sob a<br />
responsabili<strong>da</strong>de <strong>da</strong> MO.<br />
Contratações de obras, serviços e a aquisição de<br />
materiais e equipamentos são viabilizados pelo<br />
processo de apoio de contratação e logística (P4),<br />
e segu<strong>em</strong> a Lei Federal 8666/93 - atualiza<strong>da</strong> pela<br />
Lei de Licitações 9648/98 -, que regulamenta as<br />
negociações entre Sabesp e fornecedores.<br />
As Uni<strong>da</strong>des de Negócio faz<strong>em</strong> licitações<br />
descentraliza<strong>da</strong>s, com observância a esta<br />
legislação e dispõe de ferramentas que facilitam o<br />
relacionamento com os licitantes: cotação<br />
eletrônica, pregão eletrônico, consulta e ven<strong>da</strong> de<br />
editais e convite aos fornecedores via internet. As<br />
necessi<strong>da</strong>des dos fornecedores são identifica<strong>da</strong>s<br />
no Planejamento Estratégico e são transforma<strong>da</strong>s<br />
<strong>em</strong> requisitos conforme tabela P6.2.<br />
g) Socie<strong>da</strong>de<br />
A área de atuação do ER Butantã t<strong>em</strong><br />
características diferencia<strong>da</strong>s, conforme<br />
apresentado na P.2<br />
III
Perfil <strong>da</strong> Organização<br />
Necessi<strong>da</strong>des e Requisitos <strong>da</strong>s Partes Interessa<strong>da</strong>s<br />
Parte Interessa<strong>da</strong> Necessi<strong>da</strong>de Requisito Indicador Meta<br />
Acionista<br />
Crescimento sustentável com geração de lucro<br />
Valor faturado<br />
Rentabili<strong>da</strong>de do ativo<br />
e distribuição de dividendos<br />
CVA<br />
2,1 milhão<br />
Força de Trabalho<br />
Valorização<br />
Índice de Satisfação dos<br />
R<strong>em</strong>uneração<br />
Satisfação <strong>da</strong> Força de Trabalho<br />
<strong>em</strong>pregados<br />
Satisfação <strong>em</strong> trabalhar na <strong>em</strong>presa<br />
100<br />
Clientes (Rol<br />
comum)<br />
Quali<strong>da</strong>de<br />
Regulari<strong>da</strong>de<br />
Agili<strong>da</strong>de e Quali<strong>da</strong>de no atendimento<br />
Satisfação dos Clientes com os<br />
Produtos e Serviços<br />
Índice de Satisfação<br />
Clientes Rol Comum (%)<br />
74<br />
P6.2<br />
Fornecedores<br />
internos<br />
Fornecedores<br />
externos<br />
Socie<strong>da</strong>de e poder<br />
concedente<br />
Disponibili<strong>da</strong>de de coleta e tratamento LNE 5.585<br />
MOE - Distribuição de água visando à<br />
operação, otimização e ampliação do sist<strong>em</strong>a<br />
LNA 7.403<br />
Manutenção e ampliação <strong>da</strong> base<br />
de abastecimento. Monitoramento <strong>da</strong> quali<strong>da</strong>de<br />
de clientes<br />
<strong>da</strong> água. Coleta de Esgoto e Estudos e<br />
LNE 5.585<br />
Projetos<br />
MOO - Execução de redes, ligações de água,<br />
ligações de esgoto e troca de hidrômetros e<br />
Serviços de Manutenção.<br />
Leitura do hidrômetro e entrega <strong>da</strong> conta e<br />
acertos ca<strong>da</strong>strais<br />
Tarifa diferencia<strong>da</strong><br />
Tratamento de Esgoto<br />
Educação Ambiental<br />
Acatamento de serviços<br />
operacionais<br />
Pagamentos no prazo<br />
Planejamento<br />
Cumprimento <strong>da</strong> d<strong>em</strong>an<strong>da</strong> de<br />
serviços<br />
Execução do Programa de<br />
Regularizações de Núcleos de<br />
Baixa Ren<strong>da</strong><br />
Incr<strong>em</strong>ento do ITEC - ìndice de<br />
tratamento de esgoto coletado<br />
Envolvimento de <strong>em</strong>pregados,<br />
clientes e socie<strong>da</strong>de <strong>em</strong><br />
ativi<strong>da</strong>des de educação ambiental<br />
Manifestações atendi<strong>da</strong>s<br />
no prazo (Protonet) 98%<br />
FAC - Avaliação de<br />
fornecedor<br />
Ligações <strong>em</strong> Núcleos de<br />
Baixa Ren<strong>da</strong><br />
100%<br />
5.603<br />
LNE 5.585<br />
Palestras do PPC -<br />
Programa de Participação<br />
Comunitária<br />
Sob d<strong>em</strong>an<strong>da</strong><br />
Categoria de<br />
Uso<br />
Tipo de Tarifa<br />
Atuação do ER Butantã – Rol Comum<br />
Ligações ER Butantã<br />
Faturamento<br />
Água Esgoto MO ER Butantã %<br />
Normal 93.320 81.716 41.478.539,00 10.296.664,00 25,00%<br />
Residencial Social 18.528 9.895 1.227.507,00 987.191,00 80,42%<br />
Favela 6 1 28.634,00 199,00 0,69%<br />
Comercial<br />
Normal 9.142 7.945 7.074.024,00 2.140.614,00 30,26%<br />
Assistencial 66 60 110.135,00 52.931,00 48,06%<br />
Industrial Normal 812 683 1.918.089,00 351.480,00 18,32%<br />
Pública Normal 254 202 8.296.070,00 1.890.200,00 22,78%<br />
Total 122.128 100.502 60.132.998,00 15.719.279,00 26,14%<br />
P7<br />
Força de Trabalho<br />
Categoria<br />
Gerente 1<br />
Analista 3<br />
Encarregado / Monitor 2<br />
Técnicos 23<br />
Agentes/Auxiliares 2<br />
Estagiários 6<br />
Aprendiz 1<br />
Total 38<br />
Escolari<strong>da</strong>de<br />
Ensino Fun<strong>da</strong>mental 2<br />
Ensino Médio 26<br />
Superior 1<br />
Superior - cursando 6<br />
Pós/Mest/Dout 3<br />
P8 ref. Mai/10<br />
A região que foi rota para bandeirantes e jesuítas<br />
no passado, hoje é corta<strong>da</strong> por importantes eixos<br />
rodoviários que ligam o norte ao sul do país, e<br />
interligam os pontos <strong>da</strong> região oeste do estado.<br />
Com uma área total de 73,2 km², corresponde a<br />
3,75% <strong>da</strong> área total do município de São Paulo e<br />
comporta uma população estima<strong>da</strong> <strong>em</strong> 520.790<br />
habitantes. O atendimento realizado pelo ER<br />
Butantã é responsável pelo maior faturamento <strong>da</strong><br />
MO (26,14%), devido a existência de grande<br />
quanti<strong>da</strong>de de imóveis com ativi<strong>da</strong>des comerciais<br />
Interno<br />
Externo<br />
Fornecedor<br />
MOE<br />
MOO<br />
Empresa de<br />
Apuração de<br />
Consumo<br />
Serviços/Produto<br />
Distribuição de água<br />
visando à operação,<br />
otimização e ampliação do<br />
sist<strong>em</strong>a de abastecimento.<br />
Monitoramento <strong>da</strong> quali<strong>da</strong>de<br />
<strong>da</strong> água. Coleta de Esgoto e<br />
Estudos e Projetos<br />
Execução de redes,<br />
ligações de água, ligações<br />
de esgoto e troca de<br />
hidrômetros e Serviços de<br />
Manutenção.<br />
Leitura do hidrômetro e<br />
entrega <strong>da</strong> conta e acertos<br />
ca<strong>da</strong>strais<br />
Valores de<br />
aquisição<br />
(anual) <strong>em</strong><br />
R$ x 1000<br />
1.200,00<br />
6.246,00<br />
1.386,42<br />
P9<br />
e de serviços, e cond omínios verticais, além de<br />
importantes clientes como a Universi<strong>da</strong>de de São<br />
Paulo – USP, e a sede do Governo do Estado.<br />
O contraste social fica evidenciado confrontandose<br />
a aglomeração habitacional de Paraisópolis,<br />
considera<strong>da</strong> a segun<strong>da</strong> maior favela <strong>da</strong> ci<strong>da</strong>de,<br />
situa<strong>da</strong> no centro do bairro do Morumbi, região<br />
reputa<strong>da</strong> como <strong>da</strong>s mais nobres e caras no<br />
espaço urbano <strong>da</strong> ci<strong>da</strong>de de São Paulo. Para<br />
identificar as necessi<strong>da</strong>des dos clientes <strong>em</strong> áreas<br />
de baixa ren<strong>da</strong>, destacamos um representante do<br />
IV
Perfil <strong>da</strong> Organização<br />
Programa de Participação Comunitária, no ER<br />
Butantã, com a finali<strong>da</strong>de de formular ações que<br />
propici<strong>em</strong> a melhoria <strong>da</strong> quali<strong>da</strong>de de vi<strong>da</strong> dessas<br />
populações, como execução de regularizações,<br />
prolongamentos de redes, e ações de<br />
conscientização, sensibilização e educação<br />
ambiental. Com vista a estreitar ca<strong>da</strong> vez mais o<br />
relacionamento entre as comuni<strong>da</strong>des e o poder<br />
concedente, o referido representante do ER<br />
Butantã participa de fóruns promovidos pelas<br />
prefeituras e secretarias dos municípios, com a<br />
finali<strong>da</strong>de de conhecer as principais necessi<strong>da</strong>des<br />
dos munícipes, priorizar ações e retornar<br />
solicitações <strong>da</strong> comuni<strong>da</strong>de. Os processos,<br />
produtos e serviços do ER Butantã não geram<br />
impactos sócio-ambientais de forma direta.<br />
Eventuais impactos dessa natureza pod<strong>em</strong> ser<br />
atribuídos aos fornecedores internos e aos<br />
processos de apoio geridos pela MO. Para evitar<br />
impactos sócio-ambientais, o ER Butantã adota<br />
atitudes preventivas, ou corretivas quando<br />
necessárias, quanto às instalações físicas,<br />
controle de consumos de água e energia elétrica,<br />
e disposição de papéis que possam ser fonte de<br />
riscos internos aos <strong>em</strong>pregados.<br />
O ER Butantã não possui passivos ambientais.<br />
As necessi<strong>da</strong>des <strong>da</strong> socie<strong>da</strong>de são identifica<strong>da</strong>s<br />
no Planejamento Estratégico e são transforma<strong>da</strong>s<br />
<strong>em</strong> requisitos conforme tabela P6.2<br />
h) Parceiros<br />
O ER Butantã considera seus principais parceiros<br />
a Subprefeitura do Butantã e a Polícia Militar.<br />
Mantendo um estreito relacionamento com estas<br />
enti<strong>da</strong>des, são efetuados diversos trabalhos,<br />
dentre eles o Projeto Córrego Limpo, Feiras de<br />
Saúde, Eventos com a Comuni<strong>da</strong>de entre outros,<br />
objetivando gerar ações participativas<br />
direciona<strong>da</strong>s, com a finali<strong>da</strong>de de promover o<br />
fortalecimento <strong>da</strong>s comuni<strong>da</strong>des <strong>em</strong> sua área de<br />
atuação, diss<strong>em</strong>inando valores de ci<strong>da</strong><strong>da</strong>nia,<br />
ambientais e sócio-educativos.<br />
i) Relacionamento com outras partes<br />
interessa<strong>da</strong>s<br />
O ER Butantã considera o Poder Concedente<br />
como parte interessa<strong>da</strong>, estabelecendo um<br />
relacionamento estreito e diferenciado com os<br />
representantes dos poderes Legislativo e<br />
Executivo, por meio de reuniões periódicas entre<br />
a Alta Administração (MO e Escritório Regional) a<br />
essas Autori<strong>da</strong>des. A forma de interação e<br />
comunicação com as partes interessa<strong>da</strong>s está<br />
detalha<strong>da</strong> na fig. 1.2 As necessi<strong>da</strong>des do Poder<br />
Concedente são identifica<strong>da</strong>s no Planejamento<br />
Estratégico e são transforma<strong>da</strong>s <strong>em</strong> requisitos<br />
conforme tabela P6.2.<br />
P2. Concorrência e ambiente competitivo<br />
a) Ambiente competitivo<br />
São considerados concorrentes do ER Butantã,<br />
ain<strong>da</strong> que relativamente <strong>em</strong> pequena escala, as<br />
<strong>em</strong>presas priva<strong>da</strong>s perfuradoras de poços<br />
artesianos e os fornecedoras de água a granel –<br />
caminhões-pipa. O impacto mais significativo <strong>da</strong><br />
atuação dessa concorrência acontece junto aos<br />
clientes do Rol de Grandes Consumidores.<br />
Para minimizar os impactos <strong>da</strong> concorrência, a<br />
Sabesp adota campanhas institucionais de<br />
divulgação <strong>da</strong> quali<strong>da</strong>de <strong>da</strong> água, com o objetivo<br />
de aumentar a percepção <strong>da</strong> confiabili<strong>da</strong>de do<br />
produto. Para manter-se numa posição estável no<br />
setor de saneamento na região <strong>em</strong> que atua, e<br />
maximizar seus resultados, a MO e o ER Butantã<br />
adotou o Modelo de Gestão baseado nos<br />
Fun<strong>da</strong>mentos e Critérios de Excelência e a<br />
Sabesp adotou o Sist<strong>em</strong>a Integrado de Quali<strong>da</strong>de<br />
com foco nas normas ISO 9001 e OHSAS 18001.<br />
A evolução do modelo de gestão adotado<br />
possibilitou que a MO e o ER Butantã foss<strong>em</strong><br />
reconhecidos com prêmios e certificações. P10.<br />
b) Desafios estratégicos<br />
Uma mu<strong>da</strong>nça no cenário do setor que pode vir a<br />
impactar significativamente os negócios <strong>da</strong> MO, e<br />
do ER Butantã por conseqüência, diz respeito ao<br />
estabelecimento de novo marco regulatório.<br />
Em janeiro de 2007 foi promulga<strong>da</strong> a Lei nº.<br />
11.445/07, que estabelece as diretrizes nacionais<br />
para o saneamento básico. Esta lei traz<br />
inovações tais como a exigência de órgãos<br />
reguladores de suas ativi<strong>da</strong>des, que requererá<br />
a<strong>da</strong>ptação, inclusive, ao aspecto jurídico, para a<br />
formatação de novos modelos para a prestação<br />
dos serviços.Em vista deste cenário, os desafios<br />
para a manutenção <strong>da</strong> operação do ER Butantã,<br />
com mesmo nível de eficiência, são:<br />
Renovação dos Contratos com os municípios<br />
operados - d<strong>em</strong>an<strong>da</strong>m ações corporativas e<br />
envolv<strong>em</strong> aspectos políticos que não<br />
depend<strong>em</strong> apenas do bom des<strong>em</strong>penho <strong>da</strong><br />
MO e do ER Butantã;<br />
Adequar os processos ao ambiente regulado;<br />
Atender aos anseios do Município Operado;<br />
Melhorar o nível de satisfação dos clientes;<br />
Reduzir per<strong>da</strong>s (aumento do volume medido);<br />
Universalizar os serviços de saneamento;<br />
Buscar a excelência do des<strong>em</strong>penho, a<br />
participação e o crescimento <strong>da</strong>s pessoas.<br />
P3. Aspectos relevantes<br />
Como <strong>em</strong>presa de interesse e participação pública,<br />
e pela natureza de suas ativi<strong>da</strong>des, a Sabesp está<br />
sujeita às diversos eventos que impactam nos<br />
resultados dos Escritórios Regionais.<br />
Dentre eles:<br />
Possíveis alterações de estrutura<br />
organizacional e de diretrizes <strong>em</strong>presariais<br />
<strong>em</strong> virtude de sucessões de governos com<br />
programas diferenciados;<br />
Limitações <strong>em</strong> processos de aquisição de bens<br />
e serviços;<br />
Redução de tarifas (bônus) ou racionamento de<br />
água <strong>em</strong> virtude de estiag<strong>em</strong>.<br />
Falta ou morosi<strong>da</strong>de na liberação de<br />
investimentos <strong>em</strong> infra-estrutura no País, por<br />
V
Perfil <strong>da</strong> Organização<br />
meio de linhas de financiamento manti<strong>da</strong>s pelo<br />
governo federal, que pod<strong>em</strong> interferir na<br />
gestão <strong>da</strong>s <strong>em</strong>presas de saneamento e <strong>em</strong><br />
seus resultados;<br />
Eventual redução de oferta de energia elétrica,<br />
um dos principais insumos <strong>da</strong> Sabesp e,<br />
Variações de consumos de água provoca<strong>da</strong>s<br />
pelo aumento <strong>da</strong> t<strong>em</strong>peratura.<br />
Cabe destacar alguns aspectos relevantes que<br />
afetam diretamente o des<strong>em</strong>penho dos processos<br />
do ER Butantã, como a interrupção na<br />
distribuição de água e coleta de esgoto e a<br />
descontinui<strong>da</strong>de de contratos. Não exist<strong>em</strong><br />
sanções ou conflitos de qualquer natureza<br />
envolvendo o ER Butantã <strong>em</strong> obrigações de fazer<br />
ou não fazer, com decisão pendente ou transita<strong>da</strong><br />
<strong>em</strong> julgado, impostas nos últimos três anos.<br />
P4. Histórico <strong>da</strong> busca <strong>da</strong> excelência<br />
Em 1996 a Sabesp instituiu o Comitê de<br />
Redesenho Organizacional, com o objetivo de<br />
iniciar o movimento corporativo para o redesenho<br />
dos principais processos <strong>em</strong>presariais.<br />
Esse trabalho consistia <strong>em</strong> melhorar as relações<br />
com clientes e fornecedores e reduzir custos. Os<br />
resultados b<strong>em</strong> como a evolução do SQG com os<br />
reconhecimentos obtidos <strong>da</strong> MO estão descritos<br />
na P10.<br />
P5. Organograma<br />
As figuras P11 e P12 apresentam o organograma<br />
do ER Butantã e MO/Sabesp, respectivamente.<br />
2004<br />
- Sist<strong>em</strong>atização <strong>da</strong>s práticas de benchmarking, calendário de reuniões, Aprendizado global e de Avaliação Interna, com a criação do pool de<br />
Avaliadores Internos MO<br />
- Realização do processo de Planejamento <strong>em</strong> três ciclos: Estratégico, Tático e Operacional<br />
- Criação do "Dia do Compromisso" para diss<strong>em</strong>inação dos resultados do ciclo de planejamento para to<strong>da</strong> a FT<br />
- Avaliação externa com a conquista do PNQS Nível II (425 pontos)<br />
2005<br />
- Impl<strong>em</strong>entação do Projeto MASPP – Método de Análise de Solução de Probl<strong>em</strong>as aplicado às Per<strong>da</strong>s - no processo de produção e distribuição de<br />
água e faturamento<br />
- Inovação no controle e acompanhamento dos indicadores estratégicos com a criação do sist<strong>em</strong>a informatizado MAESTRO, desenvolvido com capital<br />
intelectual interno<br />
- Inovação no Controle de Per<strong>da</strong>s de Água e Faturamento com a criação do SCORPION - Sist<strong>em</strong>a Comercial e Operacional de Redução de Per<strong>da</strong>s e<br />
Informações On Line<br />
- Recertificação dos processos financeiros com ampliação de escopo para Fundo Rotativo<br />
2006<br />
- Reformulação do sist<strong>em</strong>a de trabalho de Núcleos Operacionais e Funcional de Comunicação para Grupos de Projetos<br />
- Implantação do Projeto MASPS – Método de Análise de Solução de Probl<strong>em</strong>as aplicado ao Sist<strong>em</strong>a SIGNOS<br />
- Impl<strong>em</strong>entação corporativa dos sist<strong>em</strong>as de gestão de quali<strong>da</strong>de e estruturação <strong>da</strong> SSO de acordo com as normas ISO e OHSAS<br />
- Melhoria no MAESTRO com a inserção de blog para comentários e fichas de ação corretiva e preventiva<br />
- Avaliação Externa do PPQG Nível III (408 pontos)<br />
- Avaliação Externa do Prêmio Banas com a conquista do Prêmio Gestão Banas<br />
- Avaliação Externa do Prêmio Água e Ci<strong>da</strong>de com a conquista do Troféu Melhor Empresa entre to<strong>da</strong>s as categorias<br />
- Conquista <strong>da</strong> Me<strong>da</strong>lha de melhor prática entre os 10 finalistas do Prêmio Inovação <strong>da</strong> Gestão <strong>em</strong> <strong>Saneamento</strong> – IGS<br />
2007<br />
- Avaliação externa com a conquista do PNQS Nível I - ER Antonio Agú<br />
- Avaliação externa do PPQG Nível III (535,6 pontos)<br />
- Avaliação externa do PNQS Nível III (452 Pontos)<br />
- Pr<strong>em</strong>iação no 5º Benchmarking Ambiental Brasileiro, com o Caso Coletor-Tronco Garcia<br />
- Finalista do Prêmio Inovação <strong>da</strong> Gestão <strong>em</strong> <strong>Saneamento</strong> – IGS<br />
- Aumento de escopo <strong>da</strong> certificação ISO 9001:2000 para os processos citados <strong>em</strong> 7.2.3<br />
- Manutenção <strong>da</strong> certificação OHSAS 18001:1999<br />
2008<br />
- Avaliação externa com a conquista do PNQS Nível I - ER Pirajussara e ER Barueri<br />
- Banas <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong>de<br />
- Quatro cases finalista do Prêmio Inovação <strong>da</strong> Gestão <strong>em</strong> <strong>Saneamento</strong> – IGS<br />
- Conquista <strong>da</strong> Me<strong>da</strong>lha de melhor prática entre os 10 finalistas do Prêmio Inovação <strong>da</strong> Gestão <strong>em</strong> <strong>Saneamento</strong> – IGS<br />
2009<br />
- Avaliação externa com a conquista do PNQS Nível I – ER Butantã e ER Taboão <strong>da</strong> Serra<br />
- Conquista <strong>da</strong> me<strong>da</strong>lha de melhor prática entre os 7 finalistas do Prêmio Inovação <strong>da</strong> Gestão <strong>em</strong> <strong>Saneamento</strong> - IGS<br />
P10<br />
Gerente do ER<br />
Cláudio Vieira Oliveira<br />
Analistas de relações com clientes<br />
Adriana Apareci<strong>da</strong> Scalfo<br />
Alessandra L. de Matos Soares<br />
Marcelo Vasconcelos Ferreira<br />
Encarregado de Serviços Comerciais<br />
Clayton Falcomer Talassi<br />
Encarregado de Serviços<br />
Comerciais<br />
Susane S<strong>em</strong>ensato<br />
Atendimento ao Cliente<br />
Execução de Serviços Comerciais<br />
Apuração de Consumo<br />
Atendimento ao Cliente<br />
Programação e Execução<br />
de Serviços<br />
Gestão de Hidrômetro<br />
Analise de Contas<br />
Ca<strong>da</strong>stro<br />
Gestão de códigos de leitura<br />
VIP PROCON Ouvidoria<br />
P11<br />
Programa de Participação<br />
Comunitária<br />
Centro de Controle de Consumo<br />
VI
P12<br />
ORGANOGRAMA<br />
<strong>SABESP</strong> - MO<br />
Diretoria de<br />
Gestão<br />
Corporativa<br />
C<br />
Diretoria de<br />
Tecnologia<br />
e<br />
Planejament<br />
o<br />
T<br />
C<br />
Diretoria<br />
Metropolitan<br />
a<br />
M<br />
C<br />
Diretoria de<br />
Sist<strong>em</strong>as<br />
Regionais<br />
R<br />
R<br />
C<br />
Diretoria<br />
Econômico-<br />
Financeira<br />
F<br />
C<br />
Superin<br />
tendênc<br />
ia de<br />
Planeja<br />
mento e<br />
Apoio<br />
MP<br />
Superin<br />
tendênc<br />
ia de<br />
Gestão<br />
de<br />
Empree<br />
ndiment<br />
os<br />
ME<br />
C<br />
Uni<strong>da</strong>de<br />
de<br />
Negócio<br />
Produçã<br />
o de<br />
Água<br />
MA<br />
Uni<strong>da</strong>de<br />
de<br />
Negócio<br />
Tratame<br />
nto de<br />
Esgoto<br />
MT<br />
Uni<strong>da</strong>de<br />
de<br />
Negócio<br />
Distribu<br />
ição<br />
Centro<br />
MP<br />
Uni<strong>da</strong>de<br />
de<br />
Negócio<br />
Distribu<br />
ição<br />
Leste<br />
ME<br />
Uni<strong>da</strong>de<br />
de<br />
Negócio<br />
Distribu<br />
ição<br />
Norte<br />
MA<br />
Uni<strong>da</strong>de<br />
de<br />
Negócio<br />
Distribu<br />
ição Sul<br />
MT<br />
UNIDADE<br />
DE<br />
NEGÓCI<br />
O<br />
DISTRIB<br />
UIÇÃO<br />
OESTE<br />
MO<br />
CONTR<br />
OLADO<br />
RIA<br />
MOI/C<br />
COORD.<br />
DA<br />
QUALID<br />
ADE<br />
MO/CQ<br />
PÓLO<br />
DE<br />
COMUN<br />
ICAÇÃO<br />
MO/CO<br />
M<br />
GRAND<br />
ES<br />
CONSU<br />
MIDORE<br />
S<br />
MOGC<br />
SUPERINTENDE<br />
NTE<br />
DEPARTAMENT<br />
O<br />
DIVISÃO<br />
CELULA<br />
FUNCIONAL<br />
SETOR<br />
ER<br />
BUTANTÃ<br />
CLAUDIO<br />
VIEIRA DE<br />
OLIVEIRA<br />
MOMU<br />
MOA<br />
ENGENHAR<br />
IA DA<br />
OPERAÇÃO<br />
MOE<br />
COMERCIA<br />
L E<br />
MARKETIN<br />
G<br />
MOM<br />
SERVIÇOS<br />
MOO<br />
CONTROLE<br />
SANITÁRIO<br />
MOEC<br />
OPERAÇÃO<br />
DE<br />
ESGOTO<br />
MOEE<br />
MOA<br />
OPERAÇÃO<br />
DE ÁGUA<br />
MOEG<br />
CONTROLE<br />
DE PERDAS<br />
MOET<br />
MOA<br />
SISTEMAS<br />
ISOLADOS<br />
MOED2<br />
MOA<br />
CADASTRO<br />
TÉCNICO<br />
MOED3<br />
MOA<br />
CONTROLE<br />
DE<br />
CONSUMO<br />
MOMO<br />
MOA<br />
ER<br />
CARAPICUÍ<br />
BA<br />
MOMA<br />
ER<br />
BARUERI<br />
MOMB<br />
MOA<br />
ER COTIA<br />
MOMI<br />
MOA<br />
ER<br />
TABOÃO<br />
DA SERRA<br />
MOMS<br />
MOA<br />
ER<br />
OSASCO<br />
MOMM1<br />
MOA<br />
ER<br />
PIRAJUSSA<br />
RA<br />
MOMM3<br />
ADUÇÃO<br />
MOOA<br />
MOA<br />
ELETROME<br />
CÂNICA<br />
MOOM<br />
MOA<br />
PM<br />
OSASCO<br />
MOOO<br />
MOA<br />
PM<br />
BUTANTÃ<br />
MOOU<br />
MOA<br />
PM<br />
BARUERI<br />
MOOR1<br />
MOA<br />
PM COTIA<br />
MOOR2<br />
MOA<br />
PM<br />
CARAPICUÍ<br />
BA<br />
MOOR3<br />
PM<br />
TABOÃO<br />
DA SERRA<br />
MOOR4<br />
ADMINISTR<br />
ATIVO<br />
MOA<br />
FINANCEIR<br />
O<br />
MOF<br />
PLANEJAM<br />
ENTO<br />
INTEGRAD<br />
O<br />
MOI<br />
JURÍDICO<br />
MOA11<br />
MOA<br />
SERVIÇOS<br />
GERAIS<br />
MOA<br />
RECURSOS<br />
HUMANOS<br />
MOA13<br />
MOA<br />
SUPRIMEN<br />
TOS E<br />
LICITAÇÕE<br />
S<br />
MOA16<br />
MOA<br />
TECNOLOG<br />
IA DA<br />
INFORMAÇ<br />
ÃO<br />
MOA17<br />
MOA<br />
CONTAS A<br />
PAGAR<br />
MOF11<br />
MOA<br />
RECEITA.<br />
CRÉDITO E<br />
COBRANÇA<br />
MOF12<br />
MOA
Liderança<br />
1 Liderança<br />
1.1 Governança Corporativa<br />
a) Revisão de Valores e Princípios<br />
Organizacionais<br />
A ca<strong>da</strong> ciclo de PE, a missão, a visão e princípios<br />
norteadores <strong>da</strong> Sabesp são analisados e<br />
atualizados, tomando como base as metas do<br />
acionista mantenedor (Governo do Estado) e do<br />
conselho de administração e a análise de<br />
cenários, considerando as necessi<strong>da</strong>des <strong>da</strong>s<br />
partes interessa<strong>da</strong>s, traduzi<strong>da</strong>s <strong>em</strong><br />
direcionadores no BSC <strong>da</strong> <strong>em</strong>presa. Na MO, a<br />
missão, visão e diretrizes foram estabeleci<strong>da</strong>s <strong>em</strong><br />
2001, durante o ciclo de planejamento e a ca<strong>da</strong><br />
ciclo são atualiza<strong>da</strong>s, estando alinha<strong>da</strong>s aos<br />
princípios norteadores <strong>da</strong> Sabesp. Em 2007, por<br />
ex<strong>em</strong>plo, a MO incluiu o conceito de gestão auto<br />
sustentável tanto na Missão como na Visão <strong>da</strong><br />
UN, <strong>em</strong> função <strong>da</strong> inclusão <strong>da</strong> sustentabili<strong>da</strong>de<br />
como uma <strong>da</strong>s principais diretrizes <strong>da</strong><br />
corporação. Desde o ciclo de planejamento 2009,<br />
o ER Butantã alinhou sua Missão e Visão às<br />
diretrizes <strong>da</strong> Alta Administração Sabesp e Alta<br />
Direção <strong>da</strong> Uni<strong>da</strong>de de Negócio Oeste – MO<br />
conforme descrito na figura P1.<br />
Em 2006 foi instituído o Comitê de Ética e<br />
Conduta, instância de natureza consultiva,<br />
deliberativa e educativa, composto por m<strong>em</strong>bros<br />
de diversas áreas <strong>da</strong> Sabesp, com o propósito de<br />
normatizar a utilização do Código de Ética e<br />
Conduta. Este comitê se reúne a ca<strong>da</strong> dois<br />
meses sob coordenação <strong>da</strong> PA. Os principais<br />
objetivos do Comitê são: zelar pela constante<br />
atualização, pertinência e adequação do Código;<br />
deliberar <strong>em</strong> questões de eventuais dúvi<strong>da</strong>s de<br />
interpretação; atuar de maneira confidencial nos<br />
processos de infração ao Código de Ética e<br />
Conduta; e garantir ampla defesa aos envolvidos<br />
nos fatos.<br />
Sua construção e implantação, conduzi<strong>da</strong><br />
corporativamente pela CR, acontec<strong>em</strong> de forma<br />
participativa, por meio de pesquisa na Intranet<br />
com os <strong>em</strong>pregados, entrevistas com diretores e<br />
superintendentes, reuniões do Grupo de<br />
Responsabili<strong>da</strong>de Social corporativo, e encontros<br />
de grupos focais, com base na Missão, Visão,<br />
diretrizes estratégicas, políticas institucionais e o<br />
BSC <strong>da</strong> Sabesp, gerando um documento que<br />
reflete os interess<strong>em</strong> <strong>da</strong>s partes interessa<strong>da</strong>s.<br />
b) Ética<br />
A Sabesp é regi<strong>da</strong> por um conjunto de valores<br />
consoli<strong>da</strong>dos no Código de Ética e Conduta <strong>da</strong><br />
Sabesp, criado <strong>em</strong> 2006, conforme descrito<br />
Fig.1.1.<br />
O tratamento <strong>da</strong>s questões éticas acontece de<br />
forma corporativa. O ER Butantã possui sua<br />
estrutura e sua ativi<strong>da</strong>de nortea<strong>da</strong> por princípios<br />
éticos de conduta incorporados à Missão, Visão e<br />
Valores, conforme P1.<br />
Em 2006, foi impl<strong>em</strong>entado o Código de Ética e<br />
Conduta <strong>da</strong> Sabesp, instituído corporativamente<br />
por meio do PE-AU0003, divulgado e distribuído<br />
para to<strong>da</strong> a FT, mediante termo de recebimento e<br />
de conhecimento do conteúdo, além de ser<br />
disponibilizado na Intranet e à socie<strong>da</strong>de por meio<br />
do site Sabesp www.sabesp.com.br.<br />
Principais Tópicos do Código de Ética e Conduta<br />
Fig. 1.1<br />
Meio<br />
Ambiente<br />
Clientes<br />
Comuni<strong>da</strong>de<br />
Socie<strong>da</strong>de<br />
Dirigentes e<br />
<strong>em</strong>pregados<br />
Fornecedores<br />
Prevenção e<br />
Precaução<br />
Ambiental<br />
Educação<br />
Ambiental<br />
Quali<strong>da</strong>de do<br />
Produto<br />
Quali<strong>da</strong>de do<br />
Atendimento<br />
Canal de Diálogo<br />
Discriminação<br />
Favorecimento<br />
Constrangimento<br />
Moral e Sexual<br />
Desenvolvimento<br />
e Oportuni<strong>da</strong>de<br />
Profissional<br />
Saúde e<br />
Segurança no<br />
trabalho<br />
Relação de<br />
Trabalho<br />
Cadeia Produtiva<br />
Favorecimento<br />
Igual<strong>da</strong>de<br />
Excelência<br />
Ambiental<br />
Atendimento<br />
Imparcial<br />
Direito a<br />
Informação<br />
Desenvolviment<br />
o Social<br />
Direito a<br />
informação<br />
Uso e Proteção<br />
de Bens e<br />
Equipamentos<br />
Apuração de<br />
Irregulari<strong>da</strong>des<br />
Cumprimento<br />
dos<br />
Instrumentos<br />
Normativos<br />
Conflitos de<br />
Interesses<br />
Confidenciali<strong>da</strong><br />
de de<br />
Informações<br />
Cumprimento<br />
de Leis<br />
Confiança<br />
O código orienta as decisões, comportamentos e<br />
atitudes de to<strong>da</strong> a FT, independente do cargo ou<br />
função que ocup<strong>em</strong>, passando a ser um padrão<br />
de trabalho de relacionamento interno e com os<br />
seus públicos de interesse.<br />
Entre as melhorias, <strong>em</strong> 2009 foi elabora<strong>da</strong> uma<br />
cartilha didática com ex<strong>em</strong>plos ilustrativos, a qual<br />
foi distribuí<strong>da</strong> aos <strong>em</strong>pregados, além de estar<br />
disponível no Portal Sabesp. O objetivo é reforçar<br />
a diss<strong>em</strong>inação do código, facilitando também<br />
seu entendimento.<br />
Sob o aspecto pró-ativo, o comportamento ético é<br />
estimulado pela liderança do ER Butantã, por<br />
meio do ex<strong>em</strong>plo e <strong>da</strong> diss<strong>em</strong>inação dos valores<br />
<strong>da</strong> <strong>em</strong>presa. Incentivando a participação de<br />
<strong>em</strong>pregados na rede de excelência como<br />
examinadores externos no PPQG e PNQ.<br />
O Canal de Denúncias é um mecanismo interno<br />
de controle do comportamento ético, que foi<br />
implantado <strong>em</strong> 2006. Via de acesso sigiloso de<br />
informação à Organização, sobre conduta<br />
ofensiva à ética, que agrega inclusive sist<strong>em</strong>a<br />
informatizado corporativo. As denúncias,<br />
investigações e respostas são controla<strong>da</strong>s<br />
sist<strong>em</strong>aticamente, assegurando que to<strong>da</strong><br />
reclamação tenha tratamento uniforme e<br />
transparente. O acesso ao Canal de<br />
Denúncias é sigiloso, sendo disponibilizado<br />
de várias formas a to<strong>da</strong>s as partes<br />
interessa<strong>da</strong>s: telefone (3388.8100); e-mail<br />
1
Liderança<br />
(canaldedenuncia@sabesp.com.br); caixa postal<br />
(61540 – CEP 05424-970) e canais de<br />
relacionamento Fig. 3.8. Apesar <strong>da</strong> maioria <strong>da</strong>s<br />
denúncias ser anônima, na hipótese de<br />
reclamação identifica<strong>da</strong>, é mantido contato e<br />
encaminhado retorno ao denunciante. Na MO, a<br />
área responsável pelo acompanhamento e<br />
encaminhamento <strong>da</strong> denúncias é o MOI. Quanto<br />
as denúncias pertinentes ao ER Butantã, estas<br />
são envia<strong>da</strong>s para o gerente averiguar, elaborar<br />
relatório e aplicar sanções quando procedente,<br />
garantindo o fluxo e transparência <strong>da</strong>s<br />
informações.<br />
Denuncias e Reclamações para as Partes Interessa<strong>da</strong>s<br />
Fig. 1.2<br />
Parte<br />
Interessa<strong>da</strong><br />
Força de<br />
trabalho<br />
Clientes/<br />
Socie<strong>da</strong>de<br />
Acionistas<br />
Fornecedores<br />
Canal<br />
Ouvidoria: site Sabesp e telefone<br />
Canal de Denuncia (via de acesso<br />
sigiloso): telefone, <strong>em</strong>ail ou caixa<br />
postal<br />
Internet: site Sabesp, Ouvidoria<br />
Call Center e Agências de<br />
Atendimento<br />
Relacionamento com Investidores:<br />
site Sabesp e telefone<br />
Ouvidoria: site Sabesp e telefone<br />
c) Riscos Empresariais<br />
A partir de 2002, os riscos <strong>em</strong>presariais<br />
estratégicos são identificados, classificados,<br />
analisados e tratados anualmente no processo de<br />
Planejamento Estratégico corporativo, sob a<br />
coordenação <strong>da</strong> Diretoria Econômico-Financeira e<br />
de Relações com Investidores - F.<br />
O Comitê de Auditoria Sabesp atua no<br />
acompanhamento e identificação de assuntos<br />
críticos, riscos financeiros e potenciais<br />
contingências.O tratamento acontece na etapa de<br />
definição <strong>da</strong>s diretrizes <strong>em</strong>presariais e objetivos<br />
estratégicos, onde para ca<strong>da</strong> risco <strong>em</strong>presarial<br />
são defini<strong>da</strong>s ações específicas.<br />
A partir de 2004, a MO identifica os riscos durante<br />
o ciclo de Planejamento (2.1.d) na fase<br />
de análise de cenários, por meio <strong>da</strong> matriz FOFA,<br />
correlacionando os riscos às ameaças.<br />
Responsável por esta etapa do planejamento, o<br />
CQG utiliza o produto de tal análise na<br />
construção do Mapa Estratégico <strong>da</strong> UN de<br />
maneira a prever na sua estratégia, a forma de<br />
tratar ou mitigar os principais riscos que<br />
ameaçam a sustentabili<strong>da</strong>de <strong>da</strong> organização.<br />
A partir de 2004, a MO identifica os riscos<br />
durante o ciclo de Planejamento (2.1.d) na fase<br />
de análise de cenários, por meio <strong>da</strong> matriz FOFA,<br />
correlacionando os riscos às ameaças.<br />
Responsável por esta etapa do planejamento, o<br />
CQG utiliza o produto de tal análise na<br />
construção do Mapa Estratégico <strong>da</strong> UN de<br />
maneira a prever na sua estratégia, a forma de<br />
tratar ou mitigar os principais riscos que<br />
ameaçam a sustentabili<strong>da</strong>de <strong>da</strong> organização.<br />
d) Comunicação e impl<strong>em</strong>entação de decisões<br />
As decisões do ER Butantã são toma<strong>da</strong>s por<br />
meio de práticas periódicas descritas na Fig. 1.9<br />
e suas interações estão apresenta<strong>da</strong>s na Fig. 1.5.<br />
A pertinência <strong>da</strong> comunicação <strong>da</strong>s decisões às<br />
partes interessa<strong>da</strong>s é defini<strong>da</strong> durante as<br />
reuniões, por meio <strong>da</strong>s ferramentas de<br />
comunicação descrita na F 1.4.<br />
A Reunião Estrutura representa o principal canal<br />
de comunicação <strong>da</strong>s decisões toma<strong>da</strong>s para a<br />
força de trabalho, cria<strong>da</strong> e 2001, constituí<strong>da</strong> por<br />
t<strong>em</strong>as fixos coordenados pelo Pólo de<br />
Comunicação, com o objetivo de comunicar as<br />
principais decisões <strong>da</strong> MO e diss<strong>em</strong>inar as<br />
práticas que envolv<strong>em</strong> a Cultura <strong>da</strong> Excelência.<br />
Como melhoria <strong>em</strong> 2007, de forma inovadora e<br />
pioneira a apresentação <strong>da</strong> pauta fixa passou de<br />
um arquivo de Power-point para um vídeo-jornal,<br />
tornando a reunião mais atrativa e dinâmica e<br />
compartilhando o conhecimento indispensável<br />
sobre diretrizes estratégicas <strong>da</strong> Sabesp e <strong>da</strong> MO,<br />
Código de Ética e Conduta, projetos MO além de<br />
uma pauta local <strong>em</strong> Power-point com os assuntos<br />
pertinentes de ca<strong>da</strong> área (Indicadores, minuto <strong>da</strong><br />
prevenção, ações locais como participação de<br />
eventos e a representativi<strong>da</strong>de do ER Butantã <strong>em</strong><br />
projetos <strong>da</strong> MO).<br />
Principais Riscos Empresariais Fig.1.3<br />
Segmento Risco Tratamento Monitoramento<br />
Financeiro<br />
Faturamento:<br />
Prever e Gestor Fácil<br />
Orçamento de Ven<strong>da</strong>s com as previsões de<br />
Per<strong>da</strong> de faturamento<br />
Sist<strong>em</strong>a SACE<br />
volumes medidos x volumes faturados e<br />
Operacionalização do TACE<br />
CIG (Sist<strong>em</strong>a de Informações<br />
ações para correção de possíveis desvios.<br />
Inadimplência<br />
Gerenciais)<br />
Operacional<br />
Institucional<br />
Saúde e<br />
Segurança<br />
Ocupacional<br />
Escassez de água<br />
Contaminação dos Corpos<br />
d’água<br />
Imag<strong>em</strong><br />
Riscos ergonômicos,<br />
acidentes, exposição a poeira<br />
e ruídos.<br />
Programa de redução de per<strong>da</strong>s para<br />
minimizar impacto sobre o recurso natural<br />
água;<br />
Programa Córrego Limpo que visa a<br />
despoluição e conscientização <strong>da</strong><br />
população do entorno por meio de palestras<br />
de educação ambiental.<br />
Comunicação com as partes interessa<strong>da</strong>s a<br />
respeito <strong>da</strong>s principais ativi<strong>da</strong>des <strong>da</strong><br />
<strong>em</strong>presa<br />
Ações volta<strong>da</strong>s a Saúde e Segurança<br />
Ocupacional conscientizando a Força de<br />
Trabalho por meio <strong>da</strong> CIPA, Reunião<br />
Estrutura<strong>da</strong>,<br />
Acompanhamento <strong>da</strong>s ações<br />
comerciais do ER Butantã<br />
utilizando sist<strong>em</strong>as<br />
informatizados como o<br />
SCORPION.<br />
Atas de reunião<br />
Relatórios do ranking<br />
Procon/VIP, Pesquisas Pós<br />
Atendimento, Pesquisa Pós<br />
Serviço, Pesquisa de<br />
Satisfação do Cliente<br />
Mapa de Risco<br />
PCMSO<br />
2
Liderança<br />
Veículo<br />
Reunião<br />
Estrutura<strong>da</strong><br />
2001<br />
Release<br />
Contínuo<br />
Home Page<br />
1997<br />
Principais Canais de Comunicação Fig.1.4<br />
Parte<br />
Descrição<br />
Frequência Responsável Controle<br />
Interessa<strong>da</strong><br />
Prática estrutura<strong>da</strong> de acordo com o PO-<br />
CO0006 composta por vídeo jornal e pauta local.<br />
Ex<strong>em</strong>plo de melhoria: dinâmica de apresentação<br />
Vídeo Jornal e pauta local, 2007.<br />
Textos elaborados para a divulgação de<br />
informações institucionais e regionais de<br />
interesse <strong>da</strong> população.<br />
Site <strong>da</strong> Sabesp na Internet com informações<br />
sobre balanço <strong>da</strong> <strong>em</strong>presa, editais e licitações,<br />
educação ambiental, história <strong>da</strong> Sabesp, entre<br />
outros t<strong>em</strong>as. Reformulado <strong>em</strong> 2001 e 2006.<br />
Ex<strong>em</strong>plo de melhoria: 2006 criação <strong>da</strong> agencia<br />
virtual para o rol comum 2007 e 2008 ampliação<br />
dos serviços e inserção do rol de grandes<br />
consumidores, 2009 disponibilização de<br />
informações Sabesp para as redes sociais.<br />
Força de<br />
trabalho mensal MO<br />
Socie<strong>da</strong>de<br />
Acionistas,<br />
Fornecedores<br />
, clientes<br />
Quando<br />
necessário<br />
Contínuo<br />
Pólo de<br />
Comunicação<br />
PC<br />
Lista de<br />
distribuição<br />
Sist<strong>em</strong>a<br />
imprensa<br />
Ferramenta de<br />
gestão de<br />
conteúdo para<br />
controlar as<br />
páginas<br />
publica<strong>da</strong>s e a<br />
atualização<br />
Jornal<br />
Ligação<br />
1974<br />
Portal<br />
Sabesp/MO<br />
1996<br />
MO Informa<br />
2003<br />
Jornal<br />
Mural<br />
2001<br />
Veículo institucional de comunicação interna que<br />
abor<strong>da</strong> assuntos como Missão, Visão, Metas<br />
Governamentais, principais programas, entre<br />
outras informações relevantes para os<br />
<strong>em</strong>pregados <strong>da</strong> Sabesp.<br />
Intranet com acesso às informações <strong>da</strong> Sabesp<br />
e <strong>da</strong> MO.<br />
Ex<strong>em</strong>plo de melhoria: <strong>em</strong> 2006 , disponibilização<br />
dos sist<strong>em</strong>as corporativos e locais, <strong>em</strong> 2008<br />
disponibilização <strong>da</strong> lista tefônica <strong>da</strong> MO,<br />
destacando no Portal Comparativo a criação de<br />
fóruns e blogs.<br />
Boletim eletrônico voltado à diss<strong>em</strong>inação dos<br />
principais resultados, projetos e programas <strong>da</strong><br />
MO, além de informações corporativas de<br />
interesse geral.<br />
Jornal <strong>em</strong> forma de painel, com editorias fixas e<br />
padroniza<strong>da</strong>s, instalados <strong>em</strong> to<strong>da</strong>s as uni<strong>da</strong>des<br />
<strong>da</strong> MO <strong>em</strong> locais de grande circulação. Entre as<br />
principais editorias estão Empresa, Na MO, RH<br />
e Seu espaço.<br />
Força de<br />
trabalho Mensal PC<br />
Força de<br />
trabalho<br />
Força de<br />
trabalho e<br />
representantes<br />
dos acionistas<br />
Força de<br />
trabalho<br />
Contínuo<br />
Diário<br />
S<strong>em</strong>anal<br />
Pólo de<br />
Comunicação<br />
Pólo de<br />
Comunicação<br />
Pólo de<br />
Comunicação<br />
e agentes de<br />
informação<br />
Pauta e<br />
cronograma<br />
Controle de<br />
acessos<br />
Boletins<br />
enviados na<br />
<strong>da</strong>ta<br />
Avaliações<br />
internas e<br />
Pauta<br />
Correio<br />
eletrônico<br />
1998<br />
Sist<strong>em</strong>a Notes utilizado para agilizar a troca de<br />
informações e a comunicação entre as áreas.<br />
Ex<strong>em</strong>plo de Melhoria: disponibilização para<br />
100% <strong>da</strong> Força de trabalho do ER Butantã.<br />
Força de<br />
trabalho Contínuo MOA (TI)<br />
Ferramentas<br />
de segurança e<br />
filtrag<strong>em</strong> de<br />
conteúdo.<br />
d) Comunicação e impl<strong>em</strong>entação de decisões<br />
As decisões do ER Butantã são toma<strong>da</strong>s por<br />
meio de práticas periódicas descritas na Fig. 1.9<br />
e suas interações estão apresenta<strong>da</strong>s na Fig. 1.5.<br />
A pertinência <strong>da</strong> comunicação <strong>da</strong>s decisões às<br />
partes interessa<strong>da</strong>s é defini<strong>da</strong> durante as<br />
reuniões, por meio <strong>da</strong>s ferramentas de<br />
comunicação descrita na F 1.4.<br />
A Reunião Estrutura representa o principal canal<br />
de comunicação <strong>da</strong>s decisões toma<strong>da</strong>s para a<br />
força de trabalho, cria<strong>da</strong> e 2001, constituí<strong>da</strong> por<br />
t<strong>em</strong>as fixos coordenados pelo Pólo de<br />
Comunicação, com o objetivo de comunicar as<br />
principais decisões <strong>da</strong> MO e diss<strong>em</strong>inar as<br />
práticas que envolv<strong>em</strong> a Cultura <strong>da</strong> Excelência.<br />
Como melhoria <strong>em</strong> 2007, de forma inovadora e<br />
pioneira a apresentação <strong>da</strong> pauta fixa passou de<br />
um arquivo de Power-point para um vídeo-jornal,<br />
tornando a reunião mais atrativa e dinâmica e<br />
compartilhando o conhecimento indispensável<br />
sobre diretrizes estratégicas <strong>da</strong> Sabesp e <strong>da</strong> MO,<br />
Código de Ética e Conduta, projetos MO além de<br />
uma pauta local <strong>em</strong> Power-point com os<br />
assuntos pertinentes de ca<strong>da</strong> área (Indicadores,<br />
minuto <strong>da</strong> prevenção, ações locais<br />
como participação de eventos e a<br />
representativi<strong>da</strong>de do ER Butantã <strong>em</strong> projetos <strong>da</strong><br />
MO).<br />
Para impl<strong>em</strong>entação <strong>da</strong>s principais decisões, o<br />
ER Butantã utiliza como ferramenta os planos de<br />
ação, atas de reuniões e as ocorrências no<br />
Sist<strong>em</strong>a Gedoc (Fig 5.4.).<br />
O acompanhamento <strong>da</strong>s ações é realizado<br />
nas reuniões subseqüentes, quando são<br />
verificados prazo e eficácia destacando as<br />
ferramentas: Acompanhamento de des<strong>em</strong>penho<br />
de ven<strong>da</strong>s no Prever, Gestor Fácil e Sist<strong>em</strong>a<br />
Maestro.<br />
As d<strong>em</strong>ais partes interessa<strong>da</strong>s, s<strong>em</strong>pre que<br />
pertinente, são comunica<strong>da</strong>s por meio dos canais<br />
adequados (Fig.1.9), de forma a manter e<br />
desenvolver o comprometimento destes nas<br />
ações e objetivos <strong>da</strong> MO.<br />
Os Canais de Comunicação Corporativo Sabesp<br />
são de responsabili<strong>da</strong>de <strong>da</strong> PC e os <strong>da</strong> MO do<br />
Pólo de Comunicação.<br />
3
Liderança<br />
Interação <strong>da</strong> Toma<strong>da</strong> de Decisões Fig.1.5<br />
Reuniões com<br />
Fornecedores<br />
TACE - Funcionários<br />
Contrata<strong>da</strong><br />
Pólo de Manutenção<br />
TACE - Liderança<br />
Contrata<strong>da</strong><br />
Reunião de Análise de<br />
Des<strong>em</strong>penho Local - ER<br />
BUTANTÃ<br />
Reuniões do ER BUTANTÃ<br />
Processo de<br />
Atendimento<br />
Gestão de Per<strong>da</strong>s<br />
Processo de Execução<br />
de Serviços<br />
Fóruns do<br />
Departamento Comercial<br />
Gerentes dos ERs do<br />
MOM<br />
Encarregados de<br />
Atendimento<br />
Representantes do<br />
PPC<br />
Encarregados<br />
de Serviços<br />
Analistas – Avaliação do<br />
VU<br />
e) Prestação de contas <strong>da</strong> direção<br />
A direção do ER Butantã é representa<strong>da</strong> pelo<br />
gerente de divisão que foi designado para a<br />
função por indicação do CQG e referen<strong>da</strong>do pelo<br />
Diretor Metropolitano, recomen<strong>da</strong>ção esta que foi<br />
aprova<strong>da</strong> <strong>em</strong> reunião de Diretoria <strong>da</strong> Sabesp, de<br />
acordo com os níveis de governança descritos na<br />
Fig. 1.6.<br />
passa<strong>da</strong>s informações por e-mail, telefone e<br />
contato pessoal.<br />
Fluxo Toma<strong>da</strong> de Decisão F 1.7<br />
Níveis de Governança F 1.6<br />
O Gerente de Divisão do ER Butantã presta conta<br />
de seus resultados e de suas ações diretamente<br />
ao Departamento Comercial por meio de reuniões<br />
mensais onde leva informações sobre resultados<br />
<strong>da</strong> Análise de Des<strong>em</strong>penho feita no ER Butantã<br />
(cujos indicadores estão correlacionados à<br />
estratégia <strong>da</strong> superintendência), ações, cenários,<br />
assim como outras informações relevantes. Essas<br />
informações são repassa<strong>da</strong>s à Alta Administração<br />
<strong>da</strong> MO <strong>em</strong> suas RAD´s <strong>em</strong> que participa o<br />
superintendente e os departamentos, conforme<br />
Fig. 1.7. Outra forma de prestação de contas são<br />
os relatórios de des<strong>em</strong>penho operacionais,<br />
<strong>em</strong>itidos de forma corporativa e periódica onde o<br />
des<strong>em</strong>penho do ER Butantã pode ser analisado,<br />
como por ex<strong>em</strong>plo o Maestro, Prever e Gestor<br />
Fácil, Relatórios <strong>da</strong> MPC, Scorpion e o Sist<strong>em</strong>a<br />
CIG . Além disso, s<strong>em</strong>pre que necessário, são<br />
O Departamento Comercial presta conta ao<br />
Superintendente que por sua vez, leva as<br />
informações para a Diretoria, seguindo a estrutura<br />
hierárquica e de Governança Corporativa, o que<br />
garante uma atuação coerente e integra<strong>da</strong>.<br />
No ER Butantã, as principais práticas utiliza<strong>da</strong>s<br />
para promover a transparência e prestar contas<br />
às partes interessa<strong>da</strong>s são: Reuniões com o<br />
Departamento Comercial, Programa Córrego<br />
Limpo (reuniões com a comuni<strong>da</strong>de do entorno),<br />
Encontro com a Comuni<strong>da</strong>de, Encontro com os<br />
Municípios Operados, parcerias com as<br />
Subprefeituras, entre outras. Fig.1.9.<br />
A Fig.1.8 apresenta ex<strong>em</strong>plos de evolução e<br />
aprendizado <strong>da</strong>s práticas relativas à Governança<br />
Corporativa.<br />
1.2 Exercício <strong>da</strong> liderança e promoção <strong>da</strong><br />
cultura <strong>da</strong> excelência<br />
a) Exercício <strong>da</strong> liderança e interação com as<br />
partes interessa<strong>da</strong>s<br />
Desde sua criação <strong>em</strong> 2001, o ER Butantã possui<br />
uma estrutura organizacional composta por um<br />
gerente e dois encarregados de serviços<br />
4
Força de trabalho<br />
Liderança<br />
comerciais (P11). Adota o princípio <strong>da</strong> liderança<br />
participativa, buscando interagir com as partes<br />
interessa<strong>da</strong>s, visando a melhoria dos processos e<br />
assegurando que as decisões sejam<br />
compartilha<strong>da</strong>s <strong>em</strong> todos os níveis. A liderança é<br />
exerci<strong>da</strong> com base no manual de autori<strong>da</strong>de <strong>da</strong><br />
Sabesp, manual de descrição de cargos, normas<br />
e procedimentos, DDs, legislação específicas,<br />
diretrizes <strong>da</strong> Alta Administração <strong>da</strong> MO,<br />
orientações e reuniões, que defin<strong>em</strong><br />
responsabili<strong>da</strong>des, competências e atribuições<br />
<strong>da</strong>s diversas funções.<br />
A interação <strong>da</strong> liderança segue a hierarquia<br />
formal <strong>da</strong> organização, alinha<strong>da</strong> a diretriz<br />
estratégica “Pro ativi<strong>da</strong>de nos Relacionamentos<br />
Externos”, conforme práticas elenca<strong>da</strong>s na Fig.<br />
1.9 com o objetivo de buscar seu<br />
comprometimento com os valores e princípios<br />
organizacionais e mobilizá-las para o<br />
cumprimento <strong>da</strong>s estratégias estabeleci<strong>da</strong>s para<br />
o ER Butantã e para a MO. Como forma de<br />
buscar o comprometimento <strong>da</strong> força de trabalho<br />
no alcance <strong>da</strong>s metas, o gerente utiliza-se<br />
<strong>da</strong> Reunião Estrutura<strong>da</strong>, na qual são<br />
apresentados os resultados do ER Butantã,<br />
relacionando a importância <strong>da</strong> ativi<strong>da</strong>de do<br />
funcionário no cumprimento <strong>da</strong>s diretrizes<br />
estratégicas.<br />
A força de trabalho também é incentiva<strong>da</strong> a<br />
participar de grupos de projeto como: GP<br />
de Per<strong>da</strong>s, GP de critérios de<br />
excelência®, participação <strong>em</strong> projetos piloto,<br />
voluntariado e d<strong>em</strong>an<strong>da</strong>s pontuais determina<strong>da</strong>s<br />
pela MO.<br />
Cabe destaque às reuniões com as lideranças<br />
comunitárias que auxiliam o ER Butantã no<br />
cumprimento <strong>da</strong> diretriz de universalização do<br />
saneamento, por meio <strong>da</strong> execução <strong>da</strong>s ligações<br />
de água e esgotos <strong>em</strong> núcleos de baixa ren<strong>da</strong><br />
(Fig. 3.2 e Fig.4.8).<br />
Ex<strong>em</strong>plos <strong>da</strong>s Práticas de Governança Corporativa– Fig 1.8<br />
Prática Refinamento Mecanismo utilizado<br />
Aperfeiçoamento do Código de Ética descrevendo regras de<br />
conduta perante os Acionistas e Fornecedores (2007)<br />
Alinhamento à Estratégia Sabesp e<br />
Avaliação Externa do Sist<strong>em</strong>a de<br />
Gestão Organizacional.<br />
Código de Ética e<br />
Conduta<br />
Governança<br />
Corporativa<br />
Avaliação dos<br />
Controles Internos<br />
Interação com as<br />
partes interessa<strong>da</strong>s<br />
Participação <strong>da</strong> Sabesp na Carteira do ISE <strong>da</strong> BOVESPA (2007)<br />
Atendimento a Legislação de acordo com as exigências <strong>da</strong><br />
Agência Reguladora de <strong>Saneamento</strong> e Energia do Estado de SP<br />
– ARSESP (2007)<br />
Relatório <strong>da</strong> Administração Sabesp que considera<br />
Reconhecimento por meio de Pr<strong>em</strong>iações (2007)<br />
Criação do Comitê de Riscos Sabesp (2008)<br />
Encontros com a Comuni<strong>da</strong>de coordenado pelo gerente do ER<br />
Butantã prestando contas <strong>da</strong>s ações Sabesp (2009)<br />
Incentivo a participação <strong>da</strong> força de trabalho <strong>em</strong> grupos de<br />
projetos <strong>da</strong> MO (Voluntáriado, Critérios de Excelência, Parceria<br />
Sustentável) (2008).<br />
Reconhecimento do ER Butantã por meio <strong>da</strong> Pr<strong>em</strong>iação PNQS<br />
nível 1 (2009) constando no relatório de administração Sabesp.<br />
Realização de auditorias internas e<br />
externas alinha<strong>da</strong>s a SOX.<br />
Análise de des<strong>em</strong>penho do ER<br />
Butantã alinhado as estratégias do<br />
MOM. MO e M contribuindo para a<br />
sustentabili<strong>da</strong>de do negócio e<br />
transparência no relacionamento<br />
com a socie<strong>da</strong>de, pessoas e<br />
acionistas.<br />
Parte<br />
Interes<br />
-sa<strong>da</strong><br />
Prática<br />
Responsável<br />
Continui<strong>da</strong>de (desde)<br />
Forma de Interação e Comunicação com as Partes Interessa<strong>da</strong>s Fig.1.9<br />
Descrição <strong>da</strong> interação e <strong>da</strong> toma<strong>da</strong> de decisão<br />
Comprometimento<br />
com os valores e<br />
princípios<br />
organizacionais<br />
Freqüência<br />
Controle<br />
Reunião no ER Butantã<br />
Encarregados<br />
Gerente<br />
2.006<br />
Fóruns do Departamento<br />
Comercial<br />
Gerentes, Encarregados,<br />
Analistas e Representante<br />
do Programa de<br />
Participação Comunitária<br />
2.006<br />
Reunião de Análise de<br />
Des<strong>em</strong>penho - RAD<br />
Gerente<br />
2.006<br />
- Reunião dos Processos de Atendimento e<br />
Execução de Serviços, realiza<strong>da</strong> com a força de<br />
trabalho e conduzi<strong>da</strong> pelos encarregados, na qual<br />
são trata<strong>da</strong>s as aplicações, orientações e<br />
atualizações dos procedimentos, d<strong>em</strong>an<strong>da</strong>s<br />
internas, decisões de outros fóruns e correção de<br />
rumo dos resultados e melhoria dos processos.<br />
Reuniões realiza<strong>da</strong>s no departamento nas quais<br />
são discutidos e decididos assuntos <strong>em</strong> comum<br />
pertinentes as ativi<strong>da</strong>des desenvolvi<strong>da</strong>s por ca<strong>da</strong><br />
grupo, que se divid<strong>em</strong> <strong>em</strong>: Gerentes, Encarregados<br />
do Processo de Atendimento, Encarregados do<br />
Processo de Execução de Serviços, Analistas e do<br />
Programa de Participação Comunitária.<br />
Reuniões realiza<strong>da</strong>s e conduzi<strong>da</strong>s pelo gerente,<br />
com o objetivo de analisar o des<strong>em</strong>penho do ER<br />
Butantã, o impacto desse des<strong>em</strong>penho nas metas<br />
do MOM e <strong>da</strong> MO e tomar decisões, levando <strong>em</strong><br />
conta as entra<strong>da</strong>s previstas no padrão de trabalho<br />
(1.2.d) e as informações do ambiente interno e<br />
externo.<br />
Relacionando as<br />
ativi<strong>da</strong>des e<br />
resultados<br />
operacionais com<br />
os princípios<br />
organizacionais<br />
para o alcance <strong>da</strong>s<br />
metas<br />
Sob<br />
D<strong>em</strong>an<strong>da</strong><br />
Lista de<br />
Presença e<br />
Ata<br />
Mensal<br />
Lista de<br />
Presença e<br />
Ata<br />
5
Clientes<br />
Socie<strong>da</strong>de<br />
Clientes,<br />
Socie<strong>da</strong>de e<br />
Poder<br />
Concedente<br />
Fornecedores<br />
Liderança<br />
Reunião Estrutura<strong>da</strong><br />
Gerente e Célula de<br />
Comunicação<br />
2001<br />
Reunião com<br />
Fornecedores<br />
Encarregado e<br />
Gerente<br />
2006<br />
Reunião Pólo e ER<br />
Butantã<br />
Reunião com TACE<br />
2006<br />
Visitas as lideranças<br />
comunitárias<br />
Gerente e Representante<br />
do Programa de<br />
Participação Comunitária<br />
2007<br />
Encontro Comunitário<br />
2007<br />
Atendimento de<br />
manifestações informais<br />
2008<br />
Gerente e Encarregados<br />
Reuniões realiza<strong>da</strong>s <strong>em</strong> to<strong>da</strong>s as áreas <strong>da</strong> MO, de<br />
acordo com o PO-CO0006, dividi<strong>da</strong>s <strong>em</strong> duas<br />
partes, sendo a primeira composta por uma pauta<br />
fixa e a segun<strong>da</strong> é reserva<strong>da</strong> para a discussão de<br />
assuntos locais, espaço elogio, espaço <strong>da</strong><br />
segurança, gestão do clima e decisões pertinentes<br />
<strong>da</strong> RAD. Em 2007, de forma inovadora, a pauta fixa<br />
passou a ser apresenta<strong>da</strong> <strong>em</strong> formato de vídeojornal,<br />
conferindo agili<strong>da</strong>de e interativi<strong>da</strong>de.<br />
Reunião com a liderança dos fornecedores diretos<br />
do ER Butantã para comunicar decisões de outros<br />
fóruns, discussão <strong>da</strong>s d<strong>em</strong>an<strong>da</strong>s decorrentes do<br />
processo (procedimentos, sanções), avaliação do<br />
des<strong>em</strong>penho do fornecedor e toma<strong>da</strong> de ações<br />
corretivas e preventivas.<br />
Reunião periódica entre os gestores do Pólo de<br />
Manutenção e ER Butantã, com o objetivo de sanar<br />
os possíveis desvios nos processos relacionados<br />
ao cliente.<br />
Reunião informativa para subsidiar a ativi<strong>da</strong>de de<br />
leitura e entrega de contas (Fig.7.1) para<br />
comunicação <strong>da</strong>s decisões sobre as d<strong>em</strong>an<strong>da</strong>s<br />
decorrentes do processo (procedimentos e<br />
priorizações), orientações e coleta de sugestões de<br />
melhoria.<br />
Visitas <strong>em</strong> caráter proativo com líderes<br />
comunitários <strong>da</strong>s associações ca<strong>da</strong>stra<strong>da</strong>s pelo<br />
PPC e Poder Concedente, que representam o<br />
segmento de clientes do rol comum e potenciais<br />
clientes, para tratar dos interesses e d<strong>em</strong>an<strong>da</strong>s <strong>da</strong><br />
população, conduzi<strong>da</strong>s pelo representante do PPC<br />
e com a participação do gerente do ER Butantã.<br />
Prestação de contas para a comuni<strong>da</strong>de sobre a<br />
ativi<strong>da</strong>de <strong>da</strong> Sabesp <strong>em</strong> comuni<strong>da</strong>des de baixa<br />
ren<strong>da</strong>, neste encontro também são levanta<strong>da</strong>s<br />
necessi<strong>da</strong>des e expectativas. Em 2009 a<br />
responsabili<strong>da</strong>de de executar esta ativi<strong>da</strong>de passou<br />
a ser do ER Butantã.<br />
Consiste na realização de atendimentos<br />
personalizados e visitas <strong>em</strong> campo, para identificar<br />
necessi<strong>da</strong>des e sanar d<strong>em</strong>an<strong>da</strong>s<br />
São apresenta<strong>da</strong>s<br />
durante a reunião<br />
pelo gerente, as<br />
diretrizes,<br />
estratégias <strong>da</strong><br />
Sabesp e <strong>da</strong> MO,<br />
Código de Ética e<br />
Conduta, Missão,<br />
Visão, metas e<br />
resultados no Vídeo<br />
Jornal, com auxílio<br />
de banners<br />
Relacionando as<br />
ativi<strong>da</strong>des e<br />
resultados<br />
operacionais com<br />
os princípios<br />
organizacionais<br />
para o alcance <strong>da</strong>s<br />
metas<br />
Relacionando as<br />
ativi<strong>da</strong>des e<br />
resultados<br />
operacionais com<br />
os princípios<br />
organizacionais<br />
para o alcance <strong>da</strong>s<br />
metas<br />
Respeito a<br />
socie<strong>da</strong>de e ao<br />
cliente<br />
Relacionamento<br />
interpessoal e ética<br />
Mensal<br />
Lista de<br />
Presença e<br />
Ata<br />
Lista de<br />
Presença e<br />
Ata<br />
Sob<br />
D<strong>em</strong>an<strong>da</strong><br />
Lista de<br />
Presença e<br />
Ata<br />
Sob<br />
d<strong>em</strong>an<strong>da</strong><br />
Relatório de<br />
Visita<br />
Bienal<br />
Lista de<br />
Presença e<br />
registro<br />
fotográfico<br />
Sob<br />
d<strong>em</strong>an<strong>da</strong><br />
Registro<br />
fotográfico<br />
b) Comunicação de Valores e Princípios<br />
Os valores e os princípios apresentados na P1<br />
são diss<strong>em</strong>inados interna e externamente para as<br />
partes interessa<strong>da</strong>s, conforme práticas<br />
apresenta<strong>da</strong>s na Fig. 1.9.<br />
Desde 2002 a comunicação dos valores e dos<br />
princípios <strong>da</strong> MO, para a força de trabalho, ocorre<br />
nos eventos denominados “Dia do Envolvimento”<br />
e “Dia do Compromisso” - etapas do<br />
planejamento, referenciados no it<strong>em</strong> 2.2.c.<br />
Para medir o grau de compreensão e absorção<br />
<strong>da</strong> Missão, Visão e Valores, pela força de<br />
trabalho, são utiliza<strong>da</strong>s práticas de Avaliação e<br />
Auditorias Internas, Avaliações dos Prêmios de<br />
Gestão e Pesquisas de Clima Organizacional<br />
(6.2.a), que contêm questões específicas sobre o<br />
t<strong>em</strong>a. Para as situações <strong>em</strong> que são detecta<strong>da</strong>s<br />
falhas no entendimento pela força de trabalho, o<br />
ER Butantã elabora planos de ação sob<br />
coordenação do gerente. Em 2009, na pesquisa<br />
de clima o ER Butantã não apresentou resultados<br />
insatisfatórios sobre o entendimento <strong>da</strong> Missão,<br />
Visão e Valores, devido a utilização <strong>da</strong>s diversas<br />
ferramentas de comunicação interna e de<br />
quali<strong>da</strong>de (Brainstorming) para sensibilizar as<br />
pessoas <strong>da</strong> sua importância na participação <strong>da</strong><br />
cultura <strong>da</strong> excelência.<br />
c) Líderes atuais e potenciais<br />
Desde 2003, anualmente o ER Butantã avalia e<br />
desenvolve seus líderes de acordo com as<br />
competências defini<strong>da</strong>s pela Sabesp por meio do<br />
Sist<strong>em</strong>a de Avaliação de Competência<br />
corporativo, considerando as competências<br />
genéricas e gerenciais conforme Fig. 6.4, b<strong>em</strong><br />
como as diretrizes estabeleci<strong>da</strong>s pela MO.<br />
Em 2004, a MO implantou de forma proativa a<br />
ferramenta PI (Predictive Index),para avaliação<br />
dos líderes, que permite identificar os<br />
comportamentos individuais e oferecer um<br />
desenvolvimento customizado para as lideranças,<br />
visando atender as estratégias organizacionais.<br />
O processo se inicia com a definição do perfil<br />
PRO – Performance Requir<strong>em</strong>ent Options,<br />
utilizado para desenhar as funções <strong>da</strong> alta direção<br />
e determinar os comportamentos necessários<br />
para um des<strong>em</strong>penho de alta performance,<br />
considerando as competências genéricas,<br />
6
Liderança<br />
gerenciais, características específicas de ca<strong>da</strong><br />
sist<strong>em</strong>a organizacional (6.1.a), missão, visão e<br />
valores. Após a aplicação <strong>da</strong> pesquisa PI, o<br />
resultado é mensurado, apresentado e discutido<br />
na forma de um Workshop (2.010), no qual há<br />
uma explicação inicial dos conceitos e <strong>em</strong> segui<strong>da</strong><br />
ca<strong>da</strong> gerente/gestor faz a leitura dos resultados<br />
de sua pesquisa. De forma inovadora no setor de<br />
saneamento, <strong>em</strong> 2007, a<strong>da</strong>ptou o método Road<br />
Map, para estabelecer o plano de<br />
desenvolvimento dos gerentes de departamento,<br />
e no mesmo ano, foi estendido aos d<strong>em</strong>ais<br />
gerentes, com a criação <strong>da</strong> Sessão A de<br />
Autoconhecimento, Autodesenvolvimento e<br />
Aconselhamento, que foi o case vencedor <strong>da</strong><br />
categoria Inovação <strong>da</strong> Gestão <strong>em</strong> <strong>Saneamento</strong> –<br />
IGS - 2008, do PNQS.<br />
A partir de 2007, o ER Butantã adotou a<br />
metodologia PI conforme Fig.1.10 para os<br />
encarregados, analistas e pessoas chaves <strong>da</strong><br />
força de trabalho para mapear e desenvolver<br />
futuros potenciais líderes. O objetivo deste<br />
desenvolvimento é capacitar e estimular as<br />
pessoas para a toma<strong>da</strong> de decisões mesmo na<br />
ausência do principal líder. Em 2010 de forma<br />
inovadora o ER Butantã realizou workshop de<br />
feedback conduzido pelo gerente e o especialista<br />
de PI (Predictive Index), com base num formulário<br />
que resgata os pontos fortes e os gaps<br />
identificados anteriormente, avalia resultados,<br />
indicadores de processos, e termina com os<br />
novos compromissos, inclusive <strong>da</strong> liderança<br />
imediata, para a melhoria na gestão.<br />
d) Padrões de Trabalho<br />
Os principais padrões de trabalho são<br />
estabelecidos por meio dos orientadores<br />
corporativos descritos na Fig.1.11, visando<br />
atender aos processos gerenciais, diretrizes<br />
estratégicas, normas e legislações. Desde 2003,<br />
a MO estabelece procedimentos para as<br />
principais práticas de gestão alinha<strong>da</strong>s ao MEG®.<br />
A partir de 2007, a elaboração e melhoria dos<br />
padrões de trabalho passaram a seguir o PE-<br />
OR0001 – Instrumentos Organizacionais e<br />
Controle, que define a forma e o conteúdo a ser<br />
apresentado, e a considerar também os requisitos<br />
normativos <strong>da</strong> NBR ISO 9001. Os documentos<br />
são inseridos no sist<strong>em</strong>a Gedoc, aprovados pelos<br />
responsáveis e enviados automaticamente às<br />
gerências <strong>da</strong>s áreas que são abrangi<strong>da</strong>s pelo<br />
procedimento.<br />
A consulta a estes documentos pela força de<br />
trabalho pode ser feita por meio digital ou por<br />
meio físico, ficando a critério <strong>da</strong>s gerências.<br />
Quando <strong>da</strong> revisão, que pode ser decorrente do<br />
Aprendizado Organizacional, <strong>da</strong> Avaliação Interna<br />
ou <strong>da</strong>s Auditorias do SIS, o procedimento é<br />
colocado para sugestões de melhoria, que são<br />
avalia<strong>da</strong>s pela área pertinente, vali<strong>da</strong><strong>da</strong>s pelos<br />
responsáveis, altera<strong>da</strong>s no Gedoc e comunica<strong>da</strong>s<br />
aos envolvidos. Cabe destacar que o ER Butantã<br />
não elabora padrões de trabalho ou<br />
procedimentos operacionais, porém participa na<br />
elaboração destes procedimentos na MO, por<br />
meio de representantes do ER Butantã <strong>em</strong> GP´s<br />
<strong>da</strong> UN , tanto na análise, construção e<br />
impl<strong>em</strong>entação de melhorias. A principal<br />
metodologia utiliza<strong>da</strong> para controlar e verificar a<br />
aplicação dos padrões e dos procedimentos são<br />
as Auditorias do Sist<strong>em</strong>a de Gestão MO,<br />
impl<strong>em</strong>enta<strong>da</strong>s desde 2001 com base nos<br />
critérios <strong>da</strong> Fun<strong>da</strong>ção <strong>Nacional</strong> <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong>de -<br />
FNQ e também por meio de auditorias s<strong>em</strong>estrais<br />
do Sist<strong>em</strong>a Integrado Sabesp - SIS, que mantém<br />
as certificações ISO 9001 e OHSAS 18001,<br />
conforme Fig 1.12<br />
As não-conformi<strong>da</strong>des - NC e as Oportuni<strong>da</strong>des<br />
de Melhorias – OM identifica<strong>da</strong>s nas auditorias do<br />
SIS são sist<strong>em</strong>atiza<strong>da</strong>s e disponibiliza<strong>da</strong>s para o<br />
gerente do ER Butantã, através do Gedoc, ele<br />
recebe comunicação via e-mail e faz o<br />
acompanhamento, tomando as decisões cabíveis<br />
<strong>em</strong> sua área de atuação.<br />
Fig. 1.10 – Fluxo Predictive Index<br />
7
Liderança<br />
Tipo<br />
Conceito<br />
Elaboração,<br />
Divulgação<br />
e Revisão<br />
Estabelecimento de políticas e procedimentos - Fig. 1.11<br />
Procedimento<br />
Procedimento<br />
Política Institucional<br />
Empresarial<br />
Operacional<br />
Estabelece parâmetros, Estabelece regras e<br />
Estabelece como executar<br />
orienta a toma<strong>da</strong> de descreve um processo<br />
uma tarefa que necessita<br />
decisões, formaliza através de um ciclo<br />
de controles e verificação<br />
aspectos estratégicos/ lógico de ativi<strong>da</strong>des,<br />
de riscos, sua descrição é<br />
táticos, para a sustentação detalha as Políticas<br />
detalha<strong>da</strong>, de forma<br />
<strong>da</strong> operacionalização <strong>da</strong> Institucionais e/ou<br />
simples e direta.<br />
Função Estratégica. Diretrizes Empresariais.<br />
Organização - PIO<br />
Autori<strong>da</strong>de ou Área<br />
Funcional<br />
UN, através <strong>da</strong> Autori<strong>da</strong>de<br />
Hierárquica<br />
Normas Técnicas<br />
Define e padroniza as<br />
especificações, métodos<br />
de ensaio, características<br />
e processos para<br />
produtos e serviços no<br />
campo <strong>da</strong> Engenharia.<br />
TVV<br />
Principais Métodos de Controle dos Principais Procedimentos Fig.1.12<br />
Método Descrição Freqüência Documento Responsável Continui<strong>da</strong>de Abrangência<br />
Avaliação<br />
interna do<br />
SG<br />
Avaliação<br />
externa do<br />
SG<br />
Auditorias<br />
internas do<br />
SIS<br />
Auditorias<br />
externas do<br />
SIS<br />
Realiza<strong>da</strong>s pelos auditores internos<br />
<strong>da</strong> MO por meio de check list e<br />
questionário padronizados e<br />
<strong>em</strong>issão de RAs.<br />
Visitas às instalações <strong>da</strong> MO<br />
realiza<strong>da</strong>s por enti<strong>da</strong>des externas a<br />
partir <strong>da</strong> inscrição <strong>em</strong> prêmios.<br />
Realiza<strong>da</strong>s pelos auditores internos<br />
<strong>da</strong> Sabesp por meio do DocAudit.<br />
Realiza<strong>da</strong>s por organismo<br />
certificador para verificação <strong>da</strong><br />
aderência dos processos às normas<br />
NBR ISO 9001 e OHSAS 18001.<br />
Anual<br />
Anual<br />
PO-QA0014<br />
Plano de<br />
visita<br />
CQ e<br />
Avaliadores<br />
Internos<br />
CQ e<br />
Gerentes<br />
Desde 2004<br />
Desde 2002<br />
S<strong>em</strong>estral PO-QA0002 CR e CQ Desde 2006<br />
S<strong>em</strong>estral<br />
Plano de<br />
Auditoria<br />
CR Desde 2006<br />
1/3 <strong>da</strong>s áreas<br />
onde ca<strong>da</strong> prática<br />
de gestão está<br />
implanta<strong>da</strong><br />
Amostrag<strong>em</strong><br />
solicita<strong>da</strong> pelo<br />
grupo de<br />
examinadores<br />
30% dos sites<br />
para a ISO 9001 e<br />
100% para a<br />
OHSAS<br />
Amostrag<strong>em</strong><br />
solicita<strong>da</strong> pelo<br />
organismo<br />
certificador<br />
e) Melhoria dos processos gerenciais<br />
Desde 2004, a MO utiliza métodos estruturados<br />
para avaliação e refinamento <strong>da</strong>s práticas, de<br />
acordo com o Aprendizado Global (PO-QA0068)<br />
considerando os Critérios de Excelência (OE AC-<br />
9), a partir dos relatórios <strong>da</strong>s auditorias do SIS<br />
(ISO e OHSAS), requisitos normativos <strong>da</strong><br />
Sarbanes-Oxley (SOX), aspectos legais e<br />
regulatórios do saneamento b<strong>em</strong> como as visitas<br />
do PNQ/PNQS/PPQG e dos resultados dos<br />
benchmarking realizados, verificando se há<br />
oportuni<strong>da</strong>des de alteração na prática de gestão,<br />
nos indicadores de resultados ou nos<br />
procedimentos. É utilizado um check list para<br />
verificação <strong>da</strong>s práticas e as propostas de<br />
melhoria pod<strong>em</strong> gerar OEs, macroações, ações<br />
estratégicas ou planos de ação ligados ao<br />
Planejamento MO.<br />
Em 2007, de forma pioneira na Sabesp, o ER<br />
Butantã Osasco – Antônio Agú, participou do ciclo<br />
PNQS - nível I e foi pr<strong>em</strong>iado com o troféu Quíron<br />
– Bronze. Em 2008, os ERs Barueri e Pirajussara<br />
foram pr<strong>em</strong>iados na mesma categoria <strong>em</strong><br />
decorrência <strong>da</strong> impl<strong>em</strong>entação de melhoria <strong>da</strong>s<br />
práticas de gestão aplica<strong>da</strong>s com base no RA dos<br />
ERs participantes do PNQS no ciclo anterior.<br />
Essas melhorias foram estendi<strong>da</strong>s a todos os ERs<br />
<strong>da</strong> MO.Em 2008 a MO, a partir de benchmarking,<br />
adotou a Agen<strong>da</strong> do Aprendizado, com o objetivo<br />
de realizar uma avaliação proativa <strong>da</strong>s práticas de<br />
gestão, respeitando a freqüência do aprendizado<br />
de ca<strong>da</strong> prática, e compartilhar a responsabili<strong>da</strong>de<br />
pelo sist<strong>em</strong>a de aprendizado. O ER Butantã<br />
participou com representantes na Agen<strong>da</strong> do<br />
Aprendizado com o benchmarking de troca de<br />
hidrômetros na MO. Outras formar de participação<br />
do ER Butantã no processo de aprendizado <strong>da</strong><br />
MO ocorre por meio de to<strong>da</strong>s as<br />
práticas relaciona<strong>da</strong>s aos Clientes e Socie<strong>da</strong>de e<br />
de outras práticas quando pertinentes,<br />
como Reunião Estrutura<strong>da</strong> e RAD e<br />
participação na elaboração de procedimentos na<br />
MO por meio de representantes do ER Butantã<br />
<strong>em</strong> GPs.<br />
Por decisão estratégica <strong>da</strong> UN, participaram e<br />
conquistaram o PNQS nível 1 os ERs Taboão <strong>da</strong><br />
Serra e Butantã comprovando que as práticas<br />
segundo o Modelo de Excelência de Gestão ®<br />
geram resultados para os participantes e<br />
agregam valor para a Sabesp.<br />
Os critérios de seleção <strong>da</strong>s organizações de<br />
referencia, as formas de obtenção e utilização<br />
<strong>da</strong>s informações segu<strong>em</strong> a mesma metodologia<br />
de identificação de referenciais comparativos<br />
apresentados na Fig 1.13.<br />
As informações são utiliza<strong>da</strong>s na análise de<br />
des<strong>em</strong>penho do ER Butantã, nas mu<strong>da</strong>nças no<br />
setor de saneamento como, por ex<strong>em</strong>plo, a<br />
regulamentação do mesmo. Destacamos a<br />
utilização do Portal MPC onde são apresentados<br />
os resultados mensais dos ERs <strong>da</strong> região<br />
metropolitana permitindo monitorar<br />
periodicamente o des<strong>em</strong>penho <strong>em</strong> seus<br />
processos principais.<br />
Ao longo de sua existência o ER Butantã é um<br />
referencial para diversas organizações e áreas <strong>da</strong><br />
<strong>em</strong>presa. Essa prática se comprova por meio de<br />
benchmarkings reversos de <strong>em</strong>presas de<br />
saneamento, ex<strong>em</strong>plos: Copasa (2005), Águas de<br />
Joinville (2007).<br />
8
Liderança<br />
Fig. Fig. 1.13 1.13 – Gestão – Gestão de Informações de Informações<br />
Comparativas<br />
Comparativas<br />
1.3 Análise do des<strong>em</strong>penho <strong>da</strong> organização<br />
a) Identificação de referenciais comparativos<br />
Em 2002, fruto <strong>da</strong> definição estratégica de alinhar<br />
a gestão <strong>da</strong> MO ao Modelo de Excelência <strong>da</strong><br />
Gestão® MEG, a uni<strong>da</strong>de começou a estruturar<br />
uma prática sistêmica de identificação, seleção,<br />
obtenção e uso de informações comparativas,<br />
foram estabelecidos padrões de trabalho para<br />
orientar a definição “o que comparar”, “com qu<strong>em</strong><br />
comparar” e “como obter tais informações”: PO-<br />
QA0070 –Informações comparativas conforme<br />
d<strong>em</strong>onstrado na Fig. 1.13. Durante o Ciclo de<br />
Planejamento, na etapa de Formulação <strong>da</strong>s<br />
Estratégias, o Comitê <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong>de <strong>da</strong> Gestão -<br />
CQG define quais indicadores dev<strong>em</strong> ser<br />
comparados, segundo o seguinte critério: todos<br />
os indicadores estratégicos (ligados aos<br />
Objetivos Estratégicos) e os principais<br />
indicadores de processos (principais e de apoio<br />
<strong>da</strong> MO), que impactam no negócio. Os critérios<br />
são vali<strong>da</strong>dos anualmente pelo CQG durante o<br />
Planejamento Operacional <strong>da</strong> MO, a partir <strong>da</strong><br />
proposição de melhorias realiza<strong>da</strong> pelo GP<br />
Referenciais Comparativos, coordenado pelo MOI.<br />
A partir de 2008, a Sabesp adotou o Plano Anual<br />
de Metas, onde o Presidente Gesner Oliveira<br />
através de vídeo conferência presta contas a<br />
força de trabalho sobre os resultados obtidos no<br />
ciclo anterior e apresenta o compromisso de<br />
metas a curto, médio e longo prazo. As metas<br />
são desdobra<strong>da</strong>s desde <strong>da</strong> alta direção <strong>da</strong><br />
<strong>em</strong>presa até o ER Butantã.<br />
Alinhado as diretrizes corporativas o ER Butantã<br />
considera que os indicadores mais importantes a<br />
ser<strong>em</strong> comparados são os resultados relativos<br />
aos processos a clientes.<br />
O ER Butantã segue o PO-QA0070 para a<br />
identificação <strong>da</strong>s organizações considera<strong>da</strong>s<br />
como referenciais comparativos utilizando os<br />
critérios de pertinência apresentados Fig.1.14<br />
para melhoria dos seus processos.<br />
b) Avaliação de Des<strong>em</strong>penho<br />
A análise de des<strong>em</strong>penho do ER Butantã ocorre<br />
mensalmente, desde 2006, por meio <strong>da</strong> RAD,<br />
conforme PO-QA0018, considerando as entra<strong>da</strong>s<br />
descritas na Fig.1.15. Participam <strong>da</strong> reunião o<br />
gerente, encarregados, analistas e pessoaschave<br />
responsáveis pelas ações que impactam<br />
nos indicadores. Decorrente do aprendizado<br />
organizacional 2009, a MO reavaliou o PO-<br />
QA0018 e adotou novo fluxo de tramitação <strong>da</strong>s<br />
decisões conforme Fig.1.16.<br />
Os participantes <strong>da</strong> reunião analisam o resultado<br />
de todos os indicadores, com ênfase nos que não<br />
estão atingindo a meta ou que estão com<br />
tendência desfavorável. Utilizam as informações<br />
comparativas para avaliação do des<strong>em</strong>penho e<br />
impl<strong>em</strong>entação de melhorias, utilizando planos de<br />
ação para corrigir os principais desvios dos<br />
processos, conforme descrito <strong>em</strong> 7.1d. Para os<br />
indicadores cuja tendência mostra-se<br />
desfavorável, são toma<strong>da</strong>s ações corretivas ou<br />
preventivas de forma a prevenir impactos<br />
indesejáveis nos resultados.<br />
Também são considera<strong>da</strong>s as informações <strong>da</strong>s<br />
partes interessa<strong>da</strong>s apresenta<strong>da</strong>s <strong>em</strong> (1.2.a), além<br />
de orientações <strong>da</strong>s reuniões do MOM, MO e M.<br />
As alterações mais significativas no ambiente<br />
externo pod<strong>em</strong> conduzir a mu<strong>da</strong>nças nos objetivos<br />
Critérios de Seleção <strong>da</strong>s Organizações de Referência Fig. 1.14<br />
Tipo<br />
Critério de pertinência<br />
Formas de obtenção de<br />
informações no ER Butantã<br />
PROCESSOS Principais e de Apoio - Organização que executa ativi<strong>da</strong>de<br />
ou que tenha a mesma característica (clientes, socie<strong>da</strong>de, fornecedores,<br />
acionistas e/ou força de trabalho) ou organização que presta serviços<br />
públicos; ou<br />
Benchmarking, Encontro Técnico,<br />
Sist<strong>em</strong>as Corporativos, artigos<br />
A Similari<strong>da</strong>de<br />
PORTE - Organização com faturamento, arreca<strong>da</strong>ção, despesas acadêmicos, revistas de negócio.<br />
operacionais, número de ligações ou economias e volume faturado e<br />
medido s<strong>em</strong>elhantes; ou<br />
LEGAL - Organização de economia mista, ou com as mesmas<br />
obrigatorie<strong>da</strong>des legais (lei 8666) ou que trabalham sob regime de<br />
concessão.<br />
B Excelência Empresa vencedora do PNQ no máximo dos últimos 3 anos.<br />
C Reconheci<strong>da</strong><br />
Empresa reconheci<strong>da</strong> publicamente <strong>em</strong> prêmio estadual de quali<strong>da</strong>de e/ou<br />
prêmio setorial desde que esteja acima <strong>da</strong> média <strong>da</strong>s vencedoras do<br />
referido prêmio ou ter sido considera<strong>da</strong> finalista ou destaque <strong>em</strong> algum dos<br />
critérios do PNQ do ano anterior ou reconheci<strong>da</strong> por meio de pesquisa de<br />
consultorias e <strong>da</strong> imprensa.<br />
Publicações que constam nos<br />
sites <strong>da</strong> FNQ e na rede nacional<br />
de quali<strong>da</strong>de.<br />
D Ramo de Negócio<br />
Empresa de saneamento, pública ou priva<strong>da</strong> ou de economia mista, no Internet, revistas do setor<br />
âmbito nacional ou internacional.<br />
E Grupo Sabesp Outras uni<strong>da</strong>des <strong>da</strong> Sabesp. Sist<strong>em</strong>as Corporativos<br />
9
Liderança<br />
Reunião de Análise de Des<strong>em</strong>penho ER Butantã Fig.1.15<br />
Entra<strong>da</strong><br />
Saí<strong>da</strong><br />
Acompanhamento <strong>da</strong>s ações<br />
oriun<strong>da</strong>s <strong>da</strong>s reuniões anteriores;<br />
Decisões <strong>da</strong> RAD Global que<br />
impactam na análise dos<br />
indicadores locais;<br />
Avaliação dos indicadores de<br />
des<strong>em</strong>penho de processos e<br />
conformi<strong>da</strong>de de produto (incluir a<br />
avaliação dos fornecedores que<br />
impactam no des<strong>em</strong>penho do<br />
processo);<br />
Avaliação dos indicadores<br />
desdobrados do Planejamento<br />
Operacional;<br />
Realimentação do cliente;<br />
Recomen<strong>da</strong>ções de melhorias<br />
(ex. d<strong>em</strong>an<strong>da</strong> de reunião<br />
estrutura<strong>da</strong> e de outras práticas);<br />
Resultados de auditorias (quando<br />
houver);<br />
Situação <strong>da</strong>s ações corretivas e<br />
preventivas;<br />
Decisões e ações para<br />
melhoria dos<br />
processos e do<br />
produto <strong>em</strong> relação<br />
aos requisitos dos<br />
clientes;<br />
Decisões e ações<br />
para necessi<strong>da</strong>des de<br />
recursos;<br />
Decisões e ações a<br />
ser<strong>em</strong> encaminha<strong>da</strong>s<br />
para a Análise do<br />
Des<strong>em</strong>penho<br />
Departamental,<br />
quando pertinente.<br />
ou metas anteriormente estabeleci<strong>da</strong>s que são<br />
aprova<strong>da</strong>s pelo CQG e, quando necessário,<br />
negocia<strong>da</strong>s com a M. As RADs ocorr<strong>em</strong> de<br />
acordo PO-QA0018, o que permite que sejam<br />
analisa<strong>da</strong>s as relações de causa e efeito entre os<br />
indicadores operacionais e os estratégicos e feita<br />
a avaliação integra<strong>da</strong> dos impactos <strong>da</strong>s variações<br />
ocorri<strong>da</strong>s no des<strong>em</strong>penho por meio de um<br />
simulador, software desenvolvido com mão de<br />
obra própria, para analisar a relação de causa e<br />
efeito, coordenado pela Controladoria <strong>da</strong> MO.<br />
Desde 2005, o ER Butantã utiliza o sist<strong>em</strong>a<br />
Maestro (Fig.5.3) para atualização dos<br />
indicadores de des<strong>em</strong>penho auxiliando na<br />
análise e toma<strong>da</strong> de decisões sobre os processos<br />
locais. São considerados, também o ambiente<br />
competitivo que o saneamento se encontra, onde<br />
o ER Butantã utiliza os referenciais comparativos<br />
e os requisitos <strong>da</strong>s partes interessa<strong>da</strong>s <strong>em</strong> sua<br />
avaliação de des<strong>em</strong>penho. Outras necessi<strong>da</strong>des<br />
pod<strong>em</strong> ser identifica<strong>da</strong>s por meio dos canais de<br />
inter relacionamento com as partes interessa<strong>da</strong>s<br />
(Fig.1.9).<br />
Adequações dos processos de execução de<br />
serviços a clientes e atendimento<br />
Ajustes nos planos de ação locais e os que<br />
t<strong>em</strong> interface com ER Butantã ;<br />
Impl<strong>em</strong>entação de novos planos de ação;<br />
Ações corretivas e preventivas quando<br />
necessário;<br />
Ações específicas nos processos principais e<br />
de apoio ou nas ativi<strong>da</strong>des <strong>da</strong>s áreas;<br />
Mu<strong>da</strong>nça (adequação <strong>da</strong>s) nas metas;<br />
Alterações nos próprios indicadores e nos<br />
seus métodos de cálculo;<br />
Mu<strong>da</strong>nça de rumo, alterando os objetivos<br />
estratégicos; e<br />
Novas diretrizes organizacionais<br />
As decisões <strong>da</strong>s RADs geram ações corretivas,<br />
preventivas e melhorias, quando o des<strong>em</strong>penho<br />
dos indicadores não atinge o resultado planejado<br />
ou apresenta tendência negativa. Essas ações<br />
são acompanha<strong>da</strong>s pelos responsáveis e o<br />
impacto nos resultados é verificado na RAD<br />
subseqüente. As decisões ficam registra<strong>da</strong>s no<br />
blog do sist<strong>em</strong>a MAESTRO. No ER Butantã,<br />
desde 2008, o des<strong>em</strong>penho dos indicadores são<br />
comunicados por meio do Quadro de Resultados<br />
e na Reunião Estrutura<strong>da</strong> quando são enaltecidos<br />
e/ou estimulados os esforços <strong>da</strong> força de trabalho<br />
no alcance <strong>da</strong>s metas e a importância <strong>da</strong><br />
representativi<strong>da</strong>de <strong>da</strong> área de atuação do ER<br />
Butantã para a MO.<br />
Fig. 1.16 – Tramitação decisões MO<br />
c) Acompanhamento <strong>da</strong> impl<strong>em</strong>entação <strong>da</strong>s<br />
decisões<br />
A impl<strong>em</strong>entação <strong>da</strong>s decisões ocorre por meio<br />
de ações associa<strong>da</strong>s às seguintes ativi<strong>da</strong>des:<br />
10
Estratégias e Planos<br />
ESTRATÉGIAS E PLANOS<br />
2.1 Formulação <strong>da</strong>s estratégias<br />
a) Análise do Macroambiente, Setor e Mercado<br />
de Atuação<br />
O planejamento do ER Butantã segue o<br />
desdobramento <strong>em</strong>presarial conforme Fig.2.1<br />
considerando as melhores práticas de mercado,<br />
com base na metodologia do Balanced Scorecard<br />
(BSC).<br />
A partir de 2004, alinha<strong>da</strong> às diretrizes <strong>da</strong> Sabesp<br />
e <strong>da</strong> Diretoria Metropolitana, a MO e o ER<br />
Butantã identifica e analisa as características do<br />
setor de atuação e suas tendências na análise de<br />
cenários com a apresentação de aspectos<br />
relevantes como a disponibili<strong>da</strong>de de água nos<br />
atuais mananciais que garant<strong>em</strong> o abastecimento<br />
aos clientes; a infra-estrutura; a capacitação e<br />
know how nos serviços prestados e executados; o<br />
nível de investimentos realizados nos municípios<br />
operados; a situação dos contratos de concessão<br />
e os riscos potenciais para o negócio (Fig.1.3).<br />
A análise de cenários do ER Butantã é realiza<strong>da</strong><br />
na etapa de formulação <strong>da</strong>s estratégias <strong>da</strong> MO<br />
(Fig. 2.2), <strong>da</strong> qual participam os gerentes e<br />
gestores. Desde 2004, para análise do ambiente<br />
externo e suas tendências, os direcionadores<br />
utilizados são: informações de mercado e<br />
tendências socioeconômicas, aponta<strong>da</strong>s por<br />
institutos como IBGE e SEADE; informações <strong>da</strong>s<br />
pesquisas junto aos clientes; necessi<strong>da</strong>des<br />
levanta<strong>da</strong>s junto às comuni<strong>da</strong>des; nos encontros<br />
com fornecedores; nos encontros com os<br />
prefeitos; programas de governo (municipal,<br />
estadual e federal); Plano Integrado Regional<br />
(PIR) e Programa Plurianual de Investimentos<br />
(PPI).<br />
A partir de 2008, o processo de planejamento<br />
organizacional Sabesp passou a considerar<br />
Estratégico a Alta Administração, Tático a<br />
Diretoria Metropolitana e Operacional a MO. Com<br />
o objetivo de envolver os gestores <strong>da</strong> MO, a<br />
Presidência junto com a Diretoria Metropolitana<br />
realiza uma visita expondo as diretrizes<br />
<strong>em</strong>presarias (ações e metas).<br />
No Planejamento Operacional (Fig.2.3) são<br />
analisados os cenários a partir <strong>da</strong> matriz FOFA e<br />
discutidos e selecionados os Fatores críticos de<br />
sucesso (FCS), tendo como base a missão e<br />
visão MO (Fig.1.2), que para 2010 são: programa<br />
de redução de per<strong>da</strong>s, produto coleta de esgoto,<br />
qualificação técnica / know how, des<strong>em</strong>penho <strong>da</strong>s<br />
contrata<strong>da</strong>s, cumprimento do que foi planejado,<br />
continui<strong>da</strong>de de contratos, e orçamento<br />
compatível com as d<strong>em</strong>an<strong>da</strong>s. Os FCS foram<br />
definidos por meio <strong>da</strong> priorização <strong>da</strong> matriz<br />
(Forças e Fraquezas x Oportuni<strong>da</strong>des e<br />
Ameaças), com a participação de todos os<br />
gerentes e gestores e por votação. A partir desta<br />
análise, as propostas são registra<strong>da</strong>s para que<br />
sejam agrupa<strong>da</strong>s e prioriza<strong>da</strong>s. A análise de<br />
tendências é considera<strong>da</strong> para a visão de futuro<br />
no processo de planejamento, como ex<strong>em</strong>plo<br />
para atendimento ao crescimento regional são<br />
considerados a disponibili<strong>da</strong>de de água e de<br />
redes coletoras de esgoto, b<strong>em</strong> como os<br />
investimentos previstos.<br />
b) Análise do ambiente interno <strong>da</strong> organização<br />
Na análise do ambiente interno, são utilizados<br />
como direcionadores as estratégias institucionais<br />
<strong>da</strong> Sabesp e a avaliação <strong>da</strong>s forças e fraquezas,<br />
que ocorre por meio do diagnóstico <strong>da</strong> gestão,<br />
baseado nas oportuni<strong>da</strong>des de melhoria<br />
identifica<strong>da</strong>s nas auditorias externas<br />
(ISO/OHSAS), avaliações internas e externas<br />
(PPQG/PNQS/PNQ), descritas na Fig.1.12;<br />
resultados do planejamento do ano anterior;<br />
pesquisas de clima organizacional (6.3c);<br />
pesquisas relaciona<strong>da</strong>s a clientes (Fig.3.3);<br />
informações relativas ao des<strong>em</strong>penho <strong>da</strong>s<br />
diversas áreas; <strong>da</strong>dos quanto ao des<strong>em</strong>penho<br />
dos fornecedores (7.2c), conclusões <strong>da</strong>s análises<br />
de des<strong>em</strong>penho dos resultados (1.3b) e análise<br />
dos ativos intangíveis (5.2a). Os participantes<br />
avaliam as forças que pod<strong>em</strong> ser aproveita<strong>da</strong>s e<br />
as fraquezas que dev<strong>em</strong> ser trabalha<strong>da</strong>s,<br />
utilizando-se a matriz FOFA (2.1a).<br />
Desde 2006 o gerente do ER Butantã participa <strong>da</strong><br />
análise e elaboração <strong>da</strong> matriz FOFA e, para<br />
2010 são considera<strong>da</strong>s como competências<br />
essenciais, as seguintes forças <strong>da</strong> matriz FOFA:<br />
Programa de redução de per<strong>da</strong>s, Quali<strong>da</strong>de<br />
técnica / know how, Metodologia GVA, Aplicação<br />
do modelo de gestão – MEG, ferramentas que<br />
direcionam o desenvolvimento dos líderes,<br />
Sist<strong>em</strong>a integrado Sabesp – SIS.Os principais<br />
ativos intangíveis considerados refer<strong>em</strong>-se às<br />
pessoas, cujas competências essenciais agregam<br />
novos conhecimentos para o aperfeiçoamento de<br />
processos, desenvolvimento de novas tecnologias<br />
e inovações e à necessi<strong>da</strong>de de desenvolvimento<br />
ou aprimoramento dos sist<strong>em</strong>as informatizados,<br />
<strong>em</strong> decorrência dos ativos de infraestrutura<br />
(Fig.5.9).<br />
No ER Butantã, cabe destacar o resultado <strong>da</strong>s<br />
pesquisas que avaliam a satisfação do cliente<br />
(Pós-atendimento e Pós-seviço), que geram o<br />
ativo intangível relações com os clientes e<br />
processos de serviços a cliente, tornando o ER<br />
Butantã um referencial comparativo e benchmark<br />
para outras UNs e outras organizações.<br />
11
Estratégias e Planos<br />
Fluxograma do Planejamento Operacional MO 2010<br />
Fluxograma do Ciclo de Planejamento<br />
Diretrizes Estratégicas Sabesp<br />
Diretrizes <strong>da</strong> Diretoria Metropolitana – M<br />
Planejamento Operacional MO<br />
Principais eventos do Planejamento Operacional MO 2010 Fig.2.2<br />
Eventos<br />
Descrição<br />
Aprendizado do Utilização de questionário para avaliação <strong>da</strong> prática do Planejamento Operacional, com impl<strong>em</strong>entação de melhorias<br />
ciclo anterior onde necessário.<br />
Análise de<br />
cenários<br />
Formulação <strong>da</strong>s<br />
estratégias<br />
Vali<strong>da</strong>ção <strong>da</strong>s<br />
estratégias<br />
Dia do<br />
Envolvimento<br />
Desdobramento<br />
<strong>da</strong>s Estratégias<br />
Vali<strong>da</strong>ção do<br />
desdobramento<br />
<strong>da</strong>s estratégias<br />
Dia do<br />
Compromisso<br />
Análise e vali<strong>da</strong>ção <strong>da</strong>s necessi<strong>da</strong>des / requisitos <strong>da</strong>s partes interessa<strong>da</strong>s – RPI por meio de apresentação de vídeos<br />
com entrevistas <strong>da</strong>s partes interessa<strong>da</strong>s (2009): Acionistas, Força de Trabalho, Socie<strong>da</strong>de, Poder Concedente,<br />
Clientes, Fornecedores internos e externos. Ain<strong>da</strong> foram levanta<strong>da</strong>s necessi<strong>da</strong>des a partir <strong>da</strong>s apresentações relativas<br />
à Satisfação dos clientes; D<strong>em</strong>an<strong>da</strong>s <strong>da</strong>s lideranças comunitárias e Pesquisa de clima organizacional.<br />
Análise do macroambiente, setor de atuação e tendências, mercado de atuação e suas tendências: apresentação de<br />
palestras com t<strong>em</strong>as relevantes proferi<strong>da</strong>s por convi<strong>da</strong>dos internos e externos, como por ex<strong>em</strong>plo: Cenários e<br />
tendências <strong>da</strong> Sabesp com relação ao setor de saneamento; Regulação do setor de saneamento; Novos negócios;<br />
Programas estruturantes <strong>da</strong> M e Sabesp; Investimentos para universalização (Obras de Água e Esgoto); Mercado,<br />
clientes e concorrência; Impactos socioambientais do Setor de <strong>Saneamento</strong>; Riscos, governança e ética; Expectativas<br />
de crescimento <strong>da</strong> região Oeste (PIR) ; Setor de <strong>Saneamento</strong> e tendências na região Oeste.<br />
Análise do ambiente interno: Competências essenciais e ativos intangíveis; Satisfação, b<strong>em</strong> estar e motivação dos<br />
<strong>em</strong>pregados; GVA - Como essa metodologia impacta na gestão; Ecoeficiência e sustentabili<strong>da</strong>de; Requisitos <strong>da</strong><br />
Quali<strong>da</strong>de; Resultado <strong>da</strong> Pesquisa de Satisfação e Pós-Serviço; Gestão <strong>da</strong>s manifestações; Fideli<strong>da</strong>de Grandes<br />
consumidores; Estudo de viabili<strong>da</strong>de econômica; Resultados de auditorias internas; Gestão SSO e OHSAS; Resultados<br />
de 2009 – des<strong>em</strong>penho do Planejamento anterior; Des<strong>em</strong>penho de fornecedores externos e internos.<br />
As análises dos ambientes externo e interno e necessi<strong>da</strong>des dos RPIs são realiza<strong>da</strong>s a partir <strong>da</strong> consoli<strong>da</strong>ção dos<br />
questionários específicos preenchidos pelos participantes, quando são realiza<strong>da</strong>s as projeções de cenários pelo GP<br />
Estratégias e Planos e defini<strong>da</strong> a FOFA e FCS a ser<strong>em</strong> vali<strong>da</strong>dos pelo CQG (2009).<br />
Para a definição <strong>da</strong>s estratégias é realizado Workshop com participação do CQG e apoio do GP Estratégias e Planos,<br />
com as seguintes ativi<strong>da</strong>des:<br />
Revisão e vali<strong>da</strong>ção <strong>da</strong> Missão, Valores e Visão de Futuro <strong>da</strong> MO;<br />
Apresentação dos cenários mais prováveis;<br />
Análise e vali<strong>da</strong>ção dos Ativos Intangíveis;<br />
Vali<strong>da</strong>ção e priorização <strong>da</strong> Matriz FOFA e dos FCS;<br />
Definição dos OE - Objetivos Estratégicos e respectivos coordenadores;<br />
Definição dos indicadores estratégicos de des<strong>em</strong>penho e macroações;<br />
Definição dos Referenciais Comparativos;<br />
Definição de metas de curto e longo prazo para o período de 2010 a 2019;<br />
Indicação de recursos orçamentários estimados (contas Investimento e Despesas);<br />
Construção do novo Mapa Estratégico MO 2010.<br />
O MOI, juntamente com o GP Estratégias e Planos, realiza a verificação <strong>da</strong> coerência/alinhamento entre os OEs e MAs,<br />
b<strong>em</strong> como destes com as diretrizes estratégicas <strong>da</strong> Sabesp e <strong>da</strong> Diretoria Metropolitana, além de verificar a causa e<br />
efeito entre os OEs e indicadores, com posterior apresentação ao CQG. Neste mesmo evento, o CQG avalia a<br />
Participação necessi<strong>da</strong>de <strong>da</strong> de força mapeamento/revisão de trabalho por dos meio processos de um aplicativo para atendimento disponível às no estratégias. Portal MO que permite a apresentação de<br />
contribuições on line para a concretização <strong>da</strong>s macroações (2009). As sugestões pod<strong>em</strong> ser individuais, por equipe ou<br />
uni<strong>da</strong>de, ca<strong>da</strong>stra<strong>da</strong>s pelo gerente e posteriormente analisados pelos coordenadores dos OEs<br />
Desdobramento dos OEs e Macroações <strong>em</strong> Planos de ação considerando as contribuições <strong>da</strong> Força de Trabalho<br />
O MOI juntamente com ca<strong>da</strong> coordenador de OE verifica a coerência e o alinhamento dos planos de ação às macroações<br />
e a relação de causa e efeito (2009).<br />
Apresentação dos produtos de todo o processo do Planejamento Operacional MO como: mapa estratégico, indicadores,<br />
metas e o comprometimento <strong>da</strong> força de trabalho, com a devolutiva <strong>da</strong>s sugestões apresenta<strong>da</strong>s no Dia do<br />
Envolvimento.<br />
Planejamento Operacional – MOMU ER Butantã - ER Butantã<br />
Detalhamento do Planejamento Operacional MOMU – ER Butantã Fig.2.3<br />
Dia do<br />
Compromisso<br />
Formulação<br />
<strong>da</strong>s<br />
Estratégias<br />
Desdobramento<br />
<strong>da</strong>s Metas<br />
Apresentação de todo processo de formulação e desdobramento <strong>da</strong>s estratégias, indicadores, metas e, conseqüente,<br />
comprometimento. Devolutiva <strong>da</strong>s sugestões apresenta<strong>da</strong>s no Dia do Envolvimento.<br />
Participantes: Gerentes / Gestores e Força de Trabalho + Estagiários + Aprendizes + Empregados de Empresas contrata<strong>da</strong>s<br />
Aprendizado do ciclo anterior 2009<br />
Participantes: GP Estratégias e Planos<br />
Análise de cenários<br />
Vali<strong>da</strong>ção <strong>da</strong> análise do setor de atuação e tendências<br />
Vali<strong>da</strong>ção do Mapa do Negócio, alinhado ao Modelo <strong>da</strong> Sabesp<br />
Vali<strong>da</strong>ção <strong>da</strong>s necessi<strong>da</strong>des / requisitos <strong>da</strong>s partes interessa<strong>da</strong>s<br />
Vali<strong>da</strong>ção <strong>da</strong> Missão, Valores e Visão de Futuro <strong>da</strong> MO<br />
Vali<strong>da</strong>ção dos Ativos Intangíveis<br />
Construção <strong>da</strong> Matriz FOFA<br />
Análise <strong>da</strong> matriz Oportuni<strong>da</strong>des/Ameaças e Forças/Fraquezas<br />
Participantes: Gerente, Analistas, Encarregados e <strong>em</strong>pregados<br />
Definição <strong>da</strong>s estratégias<br />
Fatores Críticos de Sucesso<br />
Definição dos Coordenadores <strong>da</strong>s metas operacionais<br />
Definição dos Referenciais Comparativos<br />
Vali<strong>da</strong>ção de metas de curto e longo prazo para o período de 2010 a 2019<br />
Participantes: Gerente, Analistas e Encarregados<br />
Desdobramento <strong>da</strong>s Metas <strong>em</strong> Planos de Ação.<br />
Vali<strong>da</strong>ção dos Planos de Ação<br />
Participantes: Gerente, Analistas e Encarregados<br />
12
Estratégias e Planos<br />
c) Avaliação do ambiente e definição <strong>da</strong>s<br />
estratégias<br />
A formulação <strong>da</strong>s estratégias <strong>em</strong>presariais<br />
ocorre no PE <strong>da</strong> Sabesp, sob coordenação <strong>da</strong> PI,<br />
com a participação do presidente, diretores,<br />
assessores e superintendentes para<br />
delineamento <strong>da</strong>s macro-diretrizes e estratégias<br />
de negócio, a partir de diretrizes do acionista<br />
controlador (governo do Estado). Esse material é<br />
a base para que as UNs realiz<strong>em</strong> seu<br />
planejamento. Neste ciclo foram utiliza<strong>da</strong>s<br />
somente as diretrizes <strong>da</strong> Sabesp e <strong>da</strong> Diretoria<br />
Metropolitana de 2009, pois as metas do PE<br />
Sabesp foram defini<strong>da</strong>s até o ano 2018, e<br />
ajusta<strong>da</strong>s até 2019.<br />
Os riscos <strong>em</strong>presariais identificados<br />
corporativamente (1.1c) são apresentados na<br />
análise de cenários, subsidiando a definição dos<br />
OEs e macro ações do Planejamento <strong>da</strong> MO, que<br />
t<strong>em</strong> a finali<strong>da</strong>de de mitigar, reduzir ou eliminar os<br />
riscos <strong>em</strong>presariais apontados.<br />
No Planejamento Operacional do ER Butantã são<br />
analisados os riscos operacionais, tais como<br />
faturamento, escassez de água, imag<strong>em</strong> e outros,<br />
sendo que os encarregados são os responsáveis<br />
para avaliar a necessi<strong>da</strong>de de ações específicas<br />
para minimizar os impactos negativos decorrentes<br />
dos riscos.<br />
O modelo de negócio é avaliado de forma<br />
corporativa desde 1996, a princípio a ca<strong>da</strong> quatro<br />
anos e a partir de 2007 passou a ser a ca<strong>da</strong> ano,<br />
durante o PE Sabesp, quando <strong>da</strong> análise<br />
conjuntural coordena<strong>da</strong> pela área corporativa PI,<br />
apoiado por uma consultoria especializa<strong>da</strong>. Nesta<br />
ocasião é verifica<strong>da</strong> a adequação do modelo de<br />
negócio <strong>da</strong> Sabesp frente às expectativas dos<br />
acionistas, clientes, socie<strong>da</strong>de e poder<br />
concedente. Também cabe ressaltar que o<br />
Estatuto Social <strong>da</strong> Sabesp foi alterado e aprovado<br />
<strong>em</strong> 28/07/2008 com o objetivo de potencializar o<br />
modelo de negócio, podendo a Sabesp atuar <strong>em</strong><br />
“qualquer parte do território nacional ou no<br />
exterior”, e <strong>em</strong> novos produtos e serviços, sendo<br />
que o ER Butantã depende de autorização<br />
corporativa para atuação <strong>em</strong> novos produtos e<br />
serviços. As principais estratégias e objetivos <strong>da</strong><br />
organização estão apresenta<strong>da</strong>s na figura (Fig.<br />
2.2 e Fig.2.3).<br />
2.2 Impl<strong>em</strong>entação <strong>da</strong>s estratégias<br />
a) Definição dos indicadores e impl<strong>em</strong>entação<br />
<strong>da</strong>s estratégias<br />
A definição <strong>da</strong>s metas corporativas é feita a partir<br />
de levantamentos <strong>da</strong>s d<strong>em</strong>an<strong>da</strong>s por<br />
saneamento; avaliação dos resultados setoriais e<br />
globais <strong>da</strong> Sabesp e pr<strong>em</strong>issas <strong>da</strong> macro<br />
alocação de recursos para investimentos.<br />
As metas corporativas de longo prazo para o<br />
período 2010-2019 referentes ao atendimento de<br />
água, coleta e tratamento de esgoto e<br />
des<strong>em</strong>penho <strong>em</strong>presarial são incorpora<strong>da</strong>s e<br />
desdobra<strong>da</strong>s durante o Planejamento<br />
Operacional MO. Com o apoio dos referenciais<br />
comparativos (1.3a), dos requisitos <strong>da</strong>s partes<br />
interessa<strong>da</strong>s (P6.2) e dos resultados <strong>da</strong>s análises<br />
de des<strong>em</strong>penho do ciclo anterior, são propostas<br />
as metas de curto e longo prazo para os OEs<br />
definidos <strong>em</strong> Fig.2.2 e apresentados na Fig.2.5,<br />
sendo posteriormente submetidos à aprovação do<br />
CQG. O mesmo método é utilizado para o<br />
estabelecimento <strong>da</strong>s metas de curto prazo dos<br />
indicadores <strong>da</strong>s ações.<br />
Os indicadores e metas são revistos e definidos a<br />
ca<strong>da</strong> ciclo de Planejamento, a partir <strong>da</strong>s diretrizes<br />
<strong>em</strong>presariais <strong>da</strong> Sabesp e <strong>da</strong> Diretoria<br />
Metropolitana, e após a definição e vali<strong>da</strong>ção <strong>da</strong>s<br />
estratégias, onde os OEs são desdobrados <strong>em</strong><br />
macroações, ações e planos de ação.<br />
Para definição <strong>da</strong>s metas são utiliza<strong>da</strong>s as<br />
informações dos referenciais comparativos,<br />
porém, caso seja identifica<strong>da</strong> uma eleva<strong>da</strong><br />
diferença <strong>em</strong> relação ao referencial, é analisa<strong>da</strong> a<br />
evolução histórica <strong>da</strong> MO para a definição <strong>da</strong><br />
meta. Também são analisados os requisitos<br />
quantificáveis <strong>da</strong>s partes interessa<strong>da</strong>s, b<strong>em</strong> como<br />
os índices definidos pela agência reguladora.<br />
Como aprimoramento para o estabelecimento de<br />
metas, foi revisado <strong>em</strong> 2009 o PO-PL0003 –<br />
Definição de Metas que orienta e estabelece<br />
parâmetros para a fixação e revisão de metas.<br />
O desdobramento <strong>da</strong>s metas ocorre após a<br />
conclusão <strong>da</strong> formulação <strong>da</strong>s estratégias, no qual<br />
ca<strong>da</strong> coordenador de OE, juntamente com seus<br />
respectivos coordenadores de macro ação,<br />
discute com foco nos OEs as propostas de ações<br />
para ca<strong>da</strong> macro ação. Essas contribuições são<br />
discuti<strong>da</strong>s e transforma<strong>da</strong>s <strong>em</strong> ações alinha<strong>da</strong>s<br />
aos OEs, detalha<strong>da</strong>s <strong>em</strong> formulário de<br />
desdobramento <strong>da</strong>s estratégias, e são<br />
consoli<strong>da</strong><strong>da</strong>s e prioriza<strong>da</strong>s com base nos<br />
recursos definidos. Os coordenadores de OE,<br />
apresentam as macro ações e ações propostas e,<br />
juntamente com os coordenadores de macro<br />
ação, do qual o gerente do ER Butantã é um dos<br />
coordenadores, incorporam as sugestões<br />
formula<strong>da</strong>s pela força de trabalho no Dia do<br />
Envolvimento fazendo os devidos ajustes, a fim<br />
de que as diretrizes e objetivos sejam<br />
efetivamente alcançados. A Fig.2.4 apresenta o<br />
desdobramento <strong>da</strong>s estratégias.<br />
Os coordenadores de macro ação <strong>em</strong> conjunto<br />
com os gerentes e gestores estabelec<strong>em</strong> as<br />
ações que são desdobra<strong>da</strong>s <strong>em</strong> planos de ação e<br />
indicadores <strong>da</strong>s ações operacionais pertinentes,<br />
que são vali<strong>da</strong>dos pelos gerentes de<br />
Departamento, para que <strong>em</strong> segui<strong>da</strong> inicie o<br />
Planejamento Operacional do ER Butantã,<br />
conforme Fig.2.3. Os indicadores estratégicos<br />
que compõ<strong>em</strong> o Mapa Estratégico Fig.2.7 são<br />
desdobrados nos departamentos e classificados<br />
como indicadores operacionais, cujos resultados<br />
são acompanhados nas RADs <strong>da</strong>s áreas. O<br />
sist<strong>em</strong>a MAESTRO inclui to<strong>da</strong>s as informações<br />
relativas a ca<strong>da</strong> um dos indicadores estratégicos<br />
e dos indicadores <strong>da</strong>s ações (freqüência de<br />
atualização, OE ou ação associa<strong>da</strong>, responsável,<br />
13
PROCESSOS<br />
CLIENTES<br />
FINAN-<br />
CEIRA<br />
Estratégias e Planos<br />
metas, realizado, comentários e ações<br />
corretivas). A Fig.2.5 apresenta para os OEs os<br />
respectivos indicadores estratégicos, suas metas<br />
de curto e longo prazo, b<strong>em</strong> como os principais<br />
indicadores operacionais e suas metas de<br />
curto prazo. O sist<strong>em</strong>a MAESTRO apresenta<br />
visualmente as correlações entre os níveis de<br />
ações, por meio de tabelas, ícones, comentários<br />
e gráficos ilustrativos <strong>da</strong> evolução dos indicadores<br />
<strong>da</strong> sua situação mês a mês, possibilitando a<br />
identificação de eventuais desvios e facilitando a<br />
toma<strong>da</strong> de decisão.<br />
Desdobramento <strong>da</strong>s estratégias Fig.2.4<br />
Objetivo Estratégico Macro Ação Ação<br />
F-1 Maximizar a<br />
geração de valor<br />
C-2 Ter Clientes<br />
Satisfeitos<br />
C-3 Ampliar a Base de<br />
Clientes<br />
PI-4 Aumentar a<br />
eficiência dos principais<br />
processos fim e de<br />
apoio<br />
F-1.1 - Impl<strong>em</strong>entar a<br />
Gestão de Custos<br />
C-2.1 - Atender as<br />
Manifestações no Prazo<br />
C-3.1 - Prospectar Clientes<br />
Potenciais de Água<br />
C-3.4 - Prospectar<br />
Clientes Potenciais de<br />
Esgoto<br />
PI-4.1 - Aumentar a<br />
Eficiência dos Processos<br />
de Água, execução de<br />
serviços e faturamento<br />
(VD, VU e VF)<br />
F-1.1.1 - Aumentar o Valor Faturado<br />
F-1.1.3 - Realizar Gestão no Orçamento de Despesas com Horas Extras<br />
C-2.1.1.1 - Garantir o cumprimento dos prazos <strong>da</strong> Deliberação 106 <strong>da</strong> ARSESP -<br />
ITL/Vistoria para aprovação<br />
C-2.1.2 - Garantir o atendimento <strong>da</strong>s reclamações no prazo - Alta de<br />
Consumo/Exame Predial (10 dias)<br />
C-2.1.3 - Garantir o atendimento <strong>da</strong>s manifestações <strong>da</strong> Ouvidoria no prazo<br />
C-2.1.4 Reduzir o t<strong>em</strong>po de Espera e Atendimento nas agências comerciais<br />
C-2.1.5 - Atender as Manifestações no prazo - Protonet (20 dias)<br />
C-2.1.6 - Diminuir as reclamações <strong>da</strong> uni<strong>da</strong>de<br />
C-3.1.2 - Executar ligações avulsas e sucessivas de água (Rol Comum)<br />
C-3.4.2 - Executar ligações avulsas e sucessivas de esgoto (Rol Comum)<br />
C-3.4.3 - Efetuar alterações ca<strong>da</strong>strais de TL0 p/ TL1 (Varredura Teste de<br />
Corante)<br />
PI-4.1.2.1 - Aumentar o Volume Utilizado<br />
PI-4.1.2.2 - Realizar Troca de Hidro (Corretiva e Preventiva)<br />
PI-4.1.2.3 - Reduzir Contas por média<br />
PI-4.1.3 - Aumentar o Volume Faturado<br />
Ação<br />
Metas de Curto e Longo Prazo Fig.2.5<br />
Metas<br />
Recursos<br />
Indicador<br />
2.010 2.019<br />
Financeiros Humanos CP LP<br />
F-1.1.1 - Aumentar o Valor Faturado<br />
Valor Faturado (s/ JMCM) -<br />
Acumulado / R$<br />
R$ 2.409.834,00<br />
179.034.952 212.826.925<br />
C-2.1.1.1 - Garantir o cumprimento dos<br />
prazos <strong>da</strong> Deliberação 106 <strong>da</strong> ARSESP -<br />
ITL/Vistoria para aprov<br />
C-2.1.2 - Garantir o atendimento <strong>da</strong>s<br />
reclamações no prazo - Alta de<br />
Consumo/Exame Predial (10 dias)<br />
C-2.1.3 - Garantir o atendimento <strong>da</strong>s<br />
manifestações <strong>da</strong> Ouvidoria no prazo<br />
C-2.1.5 - Atender as Manifestações no<br />
prazo - Protonet - iniciativa AP<br />
(20 dias)<br />
C-2.1.6 - Diminuir as reclamações <strong>da</strong><br />
uni<strong>da</strong>de<br />
C-2.1.4 Reduzir o t<strong>em</strong>po de Espera e<br />
Atendimento nas agências comerciais<br />
C-3.1.2 - Executar ligações avulsas e<br />
sucessivas de água (Rol Comum)<br />
C-3.4.2 - Executar ligações avulsas e<br />
sucessivas de esgoto (Rol Comum)<br />
C-3.4.3 - Efetuar alterações ca<strong>da</strong>strais de<br />
TL0 p/ TL1 (Varredura Teste de Corante)<br />
PI-4.1.2.1 - Aumentar o Volume Utilizado<br />
PI-4.1.2.2 - Realizar Troca de Hidro<br />
(Corretiva e Preventiva)<br />
PI-4.1.2.3 - Reduzir Contas por média<br />
PI-4.1.3 - Aumentar o Volume Faturado<br />
Serviços de ITL/Vistoria para<br />
aprovação de Ligação<br />
realizados no prazo (<strong>em</strong> %) /<br />
%<br />
Serviços de Alta de<br />
Consumo/Exame Predial<br />
realizados no prazo /<br />
Atendimento <strong>da</strong>s<br />
manifestações <strong>da</strong> Ouvidoria<br />
no prazo / %<br />
Quant de manifestações<br />
atendi<strong>da</strong>s e respondi<strong>da</strong>s no<br />
prazo / Quant de manif. / %<br />
Quanti<strong>da</strong>de média de<br />
reclamações - anualizado /<br />
Uni<strong>da</strong>de<br />
T<strong>em</strong>po médio de Espera +<br />
T<strong>em</strong>po médio de<br />
Atendimento - mês / minutos<br />
Quanti<strong>da</strong>de de ligações<br />
novas água - Acumula<strong>da</strong> /<br />
Uni<strong>da</strong>de<br />
Quanti<strong>da</strong>de de ligações<br />
novas esgoto - Acumula<strong>da</strong> /<br />
Uni<strong>da</strong>de<br />
Quanti<strong>da</strong>de de vira<strong>da</strong>s de TL<br />
- Acumula<strong>da</strong> / Uni<strong>da</strong>de<br />
Volume Utilizado -<br />
Acumulado / m3<br />
Quanti<strong>da</strong>de de Troca de<br />
hidro - acumula<strong>da</strong> / Uni<strong>da</strong>de<br />
Contas <strong>em</strong>iti<strong>da</strong>s por média -<br />
mês / %<br />
Volume Faturado (Água +<br />
Esgoto) - Acumulado / m3<br />
Consultoria DEEP<br />
- R$ 25.000,00<br />
Energia Elétrica -<br />
R$ 15.200,00<br />
Manutenção<br />
Veicular – R$<br />
30.000,00<br />
Gerenciador<br />
Eletrônico- R$<br />
37.500,00 +<br />
Totens - R$<br />
57.000,00<br />
Serão<br />
utilizados<br />
<strong>em</strong>pregados<br />
do atual<br />
quadro de<br />
pessoal <strong>da</strong>s<br />
uni<strong>da</strong>des e<br />
<strong>em</strong>pregados<br />
dos contratos<br />
de prestação<br />
de serviços<br />
100% 100%<br />
100% 100%<br />
100% 100%<br />
90% 95%<br />
527,2 578,4<br />
17:00 14:00<br />
R$1.077.340,14 2.610 3.236<br />
R$ 318.213,69 2.921 4.052<br />
R$ 62.180,00<br />
Somado às novas ligações<br />
de esgoto<br />
R$ 821.755,00 62.998.302 76.229.806<br />
R$ 505.000,00 6.083 20.481<br />
- 5,36 4,91<br />
R$ 2.409.834,00<br />
R$<br />
69.199.119<br />
R$<br />
83.735.920<br />
14
Estratégias e Planos<br />
b) Alocação de Recursos e Impl<strong>em</strong>entação de<br />
Planos de Ação<br />
Mapa Estratégico 2010 Fig.2.7<br />
Os recursos financeiros são definidos pelo CQG –<br />
MO, onde o gerente do ER Butantã participa do<br />
workshop para a formulação <strong>da</strong>s estratégias e<br />
<strong>da</strong>s macro ações sugeri<strong>da</strong>s e, posteriormente,<br />
detalha<strong>da</strong>s nas outras etapas do ciclo de<br />
Planejamento. Os recursos humanos para a<br />
condução dos planos já faz<strong>em</strong> parte do quadro de<br />
pessoal <strong>da</strong>s áreas. No detalhamento <strong>da</strong>s ações,<br />
são discriminados os recursos orçamentários,<br />
humanos e tecnológicos necessários. Os<br />
recursos financeiros para a impl<strong>em</strong>entação dos<br />
planos de ação são orçados pelos<br />
coordenadores, onde o gerente do ER Butantã é<br />
um destes coordenadores, e submetidos aos<br />
gerentes de departamento, que avaliam a<br />
viabili<strong>da</strong>de <strong>da</strong> impl<strong>em</strong>entação, priorizando ou<br />
solicitando alterações nos planos, de modo a<br />
compatibilizá-los com os recursos orçamentários<br />
disponibilizados para o período (7.3b). Em<br />
reunião do CQG - MO, os planos de ação são<br />
analisados, discutidos e priorizados com base nos<br />
recursos orçamentários disponíveis para o<br />
cumprimento <strong>da</strong>s macro-ações, ações e planos<br />
de ação estabelecidos e os valores para 2010<br />
estão apresentados na Fig.2.5.<br />
Para o dimensionamento dos recursos humanos<br />
e financeiros são considerados o histórico e o<br />
custo de projetos anteriores; capaci<strong>da</strong>de instala<strong>da</strong><br />
(mão-de-obra e recursos tecnológicos disponíveis<br />
– 5.1a); orçamento e metas defini<strong>da</strong>s. As<br />
necessi<strong>da</strong>des de capacitação e desenvolvimento<br />
decorrentes do Planejamento estão apresenta<strong>da</strong>s<br />
<strong>em</strong> 6.2a.<br />
c) Comunicação <strong>da</strong>s Estratégias<br />
Após a conclusão do processo de<br />
Desdobramento <strong>da</strong>s Estratégias <strong>da</strong> MO, ocorre a<br />
diss<strong>em</strong>inação dos produtos do Planejamento.<br />
Desde 2002, esta diss<strong>em</strong>inação é realiza<strong>da</strong> <strong>em</strong><br />
reunião na área, <strong>em</strong> evento denominado Dia do<br />
Compromisso, onde o Mapa Estratégico, Missão,<br />
Visão e Valores são repassados para força de<br />
trabalho.<br />
Desde 2004, esta prática passou a ser realiza<strong>da</strong><br />
<strong>em</strong> dois momentos, visando assegurar a<br />
homogenei<strong>da</strong>de na diss<strong>em</strong>inação. No primeiro,<br />
chamado “Dia do Envolvimento” descrito <strong>em</strong> 2.a,<br />
é realiza<strong>da</strong> a diss<strong>em</strong>inação dos produtos do PE<br />
Participação <strong>da</strong> FT no Dia do Envolvimento Fig. 2.6<br />
15
Estratégias e Planos<br />
MO e coleta de sugestões dos <strong>em</strong>pregados do<br />
ER Butantã para alcançar os objetivos definidos.<br />
No segundo momento, chamado “Dia do<br />
Compromisso”, é diss<strong>em</strong>inado todo o processo do<br />
planejamento, dos OEs, metas, <strong>da</strong>ndo início ao<br />
planejamento operacional do ER Butantã. Nesta<br />
etapa são defini<strong>da</strong>s as principais ações do ER<br />
Butantã, b<strong>em</strong> como, os respectivos<br />
coordenadores. Esta comunicação é realiza<strong>da</strong> <strong>em</strong><br />
reunião estrutura<strong>da</strong>, descrita na Fig.1.9, com<br />
apresentação padrão, conduzi<strong>da</strong> pelo gerente.<br />
Também são utilizados as práticas e veículos de<br />
comunicação descritos na Fig.1.4 e Fig.1.9 para<br />
comunicação para a força de trabalho e, quando<br />
pertinentes, outras partes interessa<strong>da</strong>s.<br />
Como refinamento, <strong>em</strong> 2009 foi criado o blog para<br />
inserção de sugestões on-line. Além disso,<br />
banners com Missão, Visão, Mapa Estratégico e<br />
as principais metas <strong>da</strong> Empresa são afixados nas<br />
diversas áreas para auxiliar na divulgação <strong>da</strong>s<br />
diretrizes <strong>da</strong> UN. O principal Mapa cont<strong>em</strong> a<br />
assinatura dos colaboradores <strong>da</strong> FT, aprendizes,<br />
estagiários e parte dos <strong>em</strong>pregados de <strong>em</strong>presas<br />
contrata<strong>da</strong>s, de forma assegurar a interação com<br />
as principais estratégias <strong>da</strong> organização (Fig.2.6).<br />
d) Monitoramento <strong>da</strong> Impl<strong>em</strong>entação dos<br />
Planos de Ação<br />
Até 2004, o acompanhamento dos planos de<br />
ação era realizado pelo Sist<strong>em</strong>a METAS MO, sob<br />
coordenação do MOI. A partir de julho/05, houve<br />
um aperfeiçoamento <strong>da</strong> forma de<br />
acompanhamento, com a criação do sist<strong>em</strong>a<br />
informatizado MAESTRO, com acesso livre a<br />
todos os <strong>em</strong>pregados, com o qual ca<strong>da</strong><br />
coordenador de macro ação passou a atualizar os<br />
indicadores, informando o cumprimento dos<br />
planos, as causas dos desvios e as propostas de<br />
melhoria.<br />
O ER Butantã acompanha periodicamente os<br />
resultados obtidos, com o objetivo de minimizar<br />
os desvios <strong>em</strong> relação aos prazos e às metas.<br />
A avaliação do an<strong>da</strong>mento <strong>da</strong>s ações<br />
estabeleci<strong>da</strong>s no planejamento é realiza<strong>da</strong> nas<br />
RADs (1.3b), quando são avaliados os resultados<br />
e, se necessário, propostas medi<strong>da</strong>s corretivas ou<br />
preventivas, tomando como parâmetro as metas<br />
estabeleci<strong>da</strong>s e o des<strong>em</strong>penho previsto,<br />
considerando também o referencial comparativo.<br />
Essas perspectivas originaram as metas a ser<strong>em</strong><br />
atingi<strong>da</strong>s por meio do estabelecimento de<br />
macroações que se desdobram <strong>em</strong> ações<br />
pauta<strong>da</strong>s na metodologia 5W2H, conforme<br />
Fig.2.3. Todos os OEs, planos de ação, metas,<br />
resultados e referenciais comparativos são<br />
controlados pelo MAESTRO. Como melhoria do<br />
sist<strong>em</strong>a de acompanhamento, <strong>em</strong> 2007, o<br />
MAESTRO foi aperfeiçoado com a criação do<br />
campo para comentários e a possibili<strong>da</strong>de de<br />
inserção de anexos como fichas de ação corretiva<br />
ou preventiva e atas de reunião. Em 2008, o<br />
sist<strong>em</strong>a foi novamente aprimorado com o<br />
desdobramento do acompanhamento e controle<br />
<strong>em</strong> dois níveis: Estratégico e Operacional. Com o<br />
objetivo de realizar o comparativo interno entre os<br />
ERs <strong>da</strong> MO <strong>em</strong> 2009 foi criado o “varal”, que<br />
possibilita o acompanhamento dos resultados <strong>da</strong>s<br />
d<strong>em</strong>ais áreas de um mesmo indicador.<br />
16
Clientes<br />
3 CLIENTES<br />
3.1 Imag<strong>em</strong> e conhecimento de mercado<br />
a) Como o mercado é segmentado<br />
O mercado de atuação <strong>da</strong> Sabesp é segmentado<br />
<strong>em</strong> Rol Comum e Grandes Consumidores de<br />
acordo com o nível de consumo ou d<strong>em</strong>an<strong>da</strong><br />
contrata<strong>da</strong>, sendo regulamenta<strong>da</strong> pela Política<br />
Institucional – PI0009 que é revisa<strong>da</strong><br />
periodicamente pela Diretoria Colegia<strong>da</strong>. A<br />
classificação tarifária considera as diferenças e as<br />
diversi<strong>da</strong>des <strong>da</strong>s áreas obedecendo aos<br />
seguintes critérios: categoria de uso do imóvel e<br />
características de uso de consumo, conforme<br />
Fig.3.1, sendo regulamenta<strong>da</strong> pelo Decreto<br />
Estadual 41.446/96 de 16/12/1996.<br />
Na gestão comercial a <strong>em</strong>presa optou<br />
estrategicamente por tratar os clientes<br />
considerando a segmentação por rol (comum e<br />
grandes consumidores), tendo <strong>em</strong> vista a que o<br />
atendimento <strong>da</strong>s d<strong>em</strong>an<strong>da</strong>s dos clientes seja o<br />
foco <strong>da</strong>s ações desenvolvi<strong>da</strong>s pela <strong>em</strong>presa<br />
como universalização do saneamento. O<br />
atendimento aos clientes do rol de grandes<br />
consumidores é realizado desde 1998, de forma<br />
centraliza<strong>da</strong> na MOGC (Divisão de Grandes<br />
consumidores) por possuír<strong>em</strong> características<br />
diferencia<strong>da</strong>s, como potenciais de volume de<br />
consumo, e os clientes do rol comum são<br />
atendidos pelo ER Butantã desde 2001. Desde<br />
1996, de acordo com a segmentação, os clientesalvo<br />
são definidos e delimitados no mercado de<br />
atuação <strong>da</strong> MO, corporativamente, com base na<br />
regionalização por bacias hidrográficas,<br />
atendendo a legislação de saneamento estadual<br />
e de recursos hídricos. Dentro deste contexto,<br />
desde 2001, o ER Butantã foi constituído de<br />
acordo com o número de ligações dos municípios<br />
limítrofes (Perfil).<br />
Clientes-alvo são to<strong>da</strong>s as pessoas físicas e<br />
jurídicas na área de atuação <strong>da</strong> MO, <strong>em</strong> função<br />
<strong>da</strong> Visão estabeleci<strong>da</strong> no Planejamento<br />
Operacional de 2008, que busca a universalização<br />
dos serviços de saneamento. Esta<br />
universalização implica <strong>em</strong> disponibilizar água,<br />
coleta e tratamento de esgoto a to<strong>da</strong> população.<br />
Para nortear a atuação estratégica, os clientesalvo<br />
são classificados como clientes atuais e<br />
potenciais, conforme Fig.3.1.2.<br />
Classificação<br />
Categoria<br />
de uso<br />
Residencial<br />
Comercial<br />
Industrial<br />
Pública<br />
Tipo<br />
de<br />
Tarifa<br />
Normal<br />
Social<br />
Favela<br />
Normal<br />
Assistencial<br />
Normal<br />
Normal<br />
Critérios de Segmentação e Classificação de Clientes Fig. 3.1<br />
Segmentação Principal<br />
Definição<br />
Ligações <strong>em</strong> imóveis exclusivamente residenciais<br />
Ligações para a população de baixa ren<strong>da</strong> ou des<strong>em</strong>pregado, tais<br />
como, habitações coletivas (cortiços) e verticaliza<strong>da</strong>s decorrentes<br />
do processo de urbanização de favelas.<br />
Conjunto de uni<strong>da</strong>des domiciliares predominant<strong>em</strong>ente residenciais<br />
construí<strong>da</strong>s de madeira, zinco, lata, papelão ou alvenaria.<br />
Ocupação irregular do solo de área de terceiros, pública ou priva<strong>da</strong>.<br />
Imóvel cuja ativi<strong>da</strong>de exerci<strong>da</strong> está incluí<strong>da</strong> na classificação de<br />
comércio estabeleci<strong>da</strong> pelo IBGE.<br />
Instituições que exerc<strong>em</strong> ativi<strong>da</strong>des filantrópicas, assistenciais e<br />
beneficentes, abrangi<strong>da</strong>s pela Lei Orgânica <strong>da</strong> Assistência n°<br />
8.742, de 07/12/1993. Ex<strong>em</strong>plos: creches, orfanatos, asilos e casas<br />
de saúde.<br />
Imóvel cuja ativi<strong>da</strong>de exerci<strong>da</strong> está incluí<strong>da</strong> na classificação de<br />
indústria estabeleci<strong>da</strong> pelo IBGE.<br />
Imóveis cuja ligação é utiliza<strong>da</strong> por órgãos Federais, Estaduais ou<br />
Municipais, pelos Poderes Executivo, Legislativo, Judiciário,<br />
Autarquias e Fun<strong>da</strong>ções vincula<strong>da</strong>s aos Poderes Públicos.<br />
Rol Comum<br />
(ER)<br />
Consumo inferior a<br />
700m³ por ligação e<br />
16m³ por economia.<br />
Independente do<br />
consumo<br />
Independente do<br />
consumo<br />
Consumo inferior a<br />
150m³ por ligação.<br />
Consumo inferior a<br />
1.000m³ por ligação<br />
Consumo menor<br />
100m³ por ligação.<br />
Consumo inferior a<br />
3.000m³ por ligação<br />
Grandes<br />
Consumidores<br />
(MOGC)<br />
Consumo igual ou<br />
superior a 700m³ por<br />
ligação e 16m³ por<br />
economia.<br />
Não se aplica.<br />
Não se aplica.<br />
Consumo igual ou<br />
superior a 150m³ por<br />
ligação.<br />
Consumo igual ou<br />
superior a 1.000m³ por<br />
ligação.<br />
Consumo igual ou<br />
superior a 100m³ por<br />
ligação.<br />
Consumo igual ou<br />
superior a 3.000m³ por<br />
ligação<br />
Conceitos adotados no ER Butantã para Clientes Alvo Fig.3.2<br />
Classificação Conceito Critérios para definição<br />
Manter a base de clientes <strong>em</strong><br />
Clientes<br />
Todos que utilizam os serviços de abastecimento de água e/ou coleta de esgotos ca<strong>da</strong>stro, atendendo suas<br />
atuais<br />
necessi<strong>da</strong>des e expectativas.<br />
Clientes<br />
Potenciais<br />
Todos que não utilizam os serviços de abastecimento de água e/ou coleta de<br />
esgotos, ou que se abastec<strong>em</strong> <strong>da</strong> concorrência ou que faz<strong>em</strong> uso de forma<br />
irregular.<br />
Crescimento vegetativo: ampliação de rede de abastecimento de água e coleta<br />
de esgoto.<br />
Novos <strong>em</strong>preendimentos: construções, loteamentos, desm<strong>em</strong>bramentos e<br />
condomínios destinados ao uso racional, comercial, industrial ou institucional;<br />
Clientes que utilizam fontes alternativas: poço tubular profundo e/ou<br />
abastecimento por caminhão tanque<br />
Ex-Clientes: Clientes com ligações inativas suprimi<strong>da</strong>s, que deixaram de utilizar<br />
os serviços <strong>da</strong> Sabesp.<br />
Regularização <strong>em</strong> Núcleos de Baixa Ren<strong>da</strong>: identificação de áreas livres onde há<br />
irregulari<strong>da</strong>des no abastecimento.<br />
Aumentar a base atual de clientes <strong>em</strong><br />
ca<strong>da</strong>stro, para atender as diretrizes<br />
estratégicas de universalização e<br />
quali<strong>da</strong>de de serviços, crescimento<br />
com sustentabili<strong>da</strong>de.<br />
17
Clientes<br />
Ferramenta<br />
para<br />
identificação<br />
Pesquisa<br />
Qualitativa<br />
(2003)<br />
Pesquisa de<br />
Satisfação e<br />
Insatisfação<br />
dos Clientes<br />
Sabesp<br />
(2002)<br />
Pesquisa<br />
Pós-serviço<br />
(2006)<br />
Pesquisa<br />
Pósatendimento<br />
(2008)<br />
Tipo de<br />
cliente<br />
Atuais<br />
Atuais<br />
Atuais e<br />
potenciais<br />
Atuais e<br />
potenciais<br />
Identificação <strong>da</strong>s necessi<strong>da</strong>des e expectativas dos clientes Fig. 3.3<br />
Objetivo<br />
Identificar as principais atributos<br />
percebidos pelos clientes <strong>em</strong><br />
relação aos produtos e serviços<br />
<strong>da</strong> Sabesp por meio de Grupos<br />
de Discussão (Focus Group)<br />
Monitorar o índice de satisfação,<br />
insatisfação e importância do<br />
cliente <strong>em</strong> relação aos produtos<br />
e serviços.<br />
Monitorar o índice de satisfação<br />
/ imag<strong>em</strong> <strong>em</strong> relação ao<br />
atendimento, aos produtos e<br />
serviços.<br />
Monitorar o índice de satisfação<br />
do cliente <strong>em</strong> relação ao<br />
atendimento prestado nas<br />
agências comerciais.<br />
Análise, compreensão e tratamento<br />
<strong>da</strong>s informações<br />
Pesquisa conduzi<strong>da</strong> por meio de instituo<br />
contratado para definir os atributos e<br />
s<strong>em</strong>ântica dos produtos e serviços <strong>da</strong><br />
Sabesp que serão monitorados na<br />
pesquisa quantitativa (Pesquisa de<br />
Satisfação dos Clientes Sabesp)<br />
Prática sist<strong>em</strong>atiza<strong>da</strong>, conforme<br />
procedimentos <strong>da</strong>s áreas responsáveis,<br />
que cont<strong>em</strong>pla: divulgação dos resultados,<br />
análise, elaboração de planos de ação,<br />
acompanhamento dos planos de ação e<br />
nova avaliação por meio do Grupo de<br />
Gestão <strong>da</strong>s Manifestações (3.2.b)<br />
Prática sist<strong>em</strong>atiza<strong>da</strong>, conforme<br />
procedimentos <strong>da</strong>s áreas responsáveis,<br />
que cont<strong>em</strong>pla: divulgação dos resultados,<br />
análise, elaboração de planos de ação,<br />
acompanhamento dos planos de ação e<br />
nova avaliação<br />
Prática sist<strong>em</strong>atiza<strong>da</strong> nas áreas<br />
responsáveis, que cont<strong>em</strong>pla: divulgação<br />
dos resultados, análise, elaboração de<br />
planos de ação, acompanhamento dos<br />
planos de ação e nova avaliação<br />
Periodici<strong>da</strong>de<br />
A ca<strong>da</strong><br />
5 anos<br />
Anual<br />
Trimestral<br />
Trimestral<br />
Área<br />
responsável<br />
CM<br />
MOM, MOGC<br />
e CM<br />
MOM<br />
MOM<br />
Cabe destacar que <strong>em</strong> 2008, o ER Butantã atuou<br />
de forma mais intensiva nos clientes potenciais<br />
dos núcleos de baixa ren<strong>da</strong>, promovendo a<br />
regularização de 2.906 ligações, minimizando as<br />
per<strong>da</strong>s no processo de medição e faturamento, o<br />
trabalho teve continui<strong>da</strong>de <strong>em</strong> 2009, onde foram<br />
regulariza<strong>da</strong>s 5.734 ligações.<br />
b) Identificação <strong>da</strong>s necessi<strong>da</strong>des e<br />
expectativas dos clientes-alvo<br />
As principais ferramentas utiliza<strong>da</strong>s para<br />
identificar, analisar e compreender as<br />
necessi<strong>da</strong>des e expectativas dos clientes estão<br />
relaciona<strong>da</strong>s na Fig. 3.3. Os clientes atuais e<br />
potenciais são ca<strong>da</strong>strados nos sist<strong>em</strong>as<br />
corporativos (Fig.5.4), que permit<strong>em</strong> o<br />
monitoramento de suas necessi<strong>da</strong>des e d<strong>em</strong>an<strong>da</strong>s<br />
individuais quanto aos produtos e serviços do ER<br />
Butantã. As melhorias dos processos e produtos<br />
advin<strong>da</strong>s <strong>da</strong> identificação e análise <strong>da</strong>s<br />
necessi<strong>da</strong>des dos clientes são traduzi<strong>da</strong>s <strong>em</strong><br />
requisitos e utiliza<strong>da</strong>s para elaboração de ações,<br />
considerando os níveis de importância e<br />
satisfação para priorização conforme Fig.3.4,<br />
realiza<strong>da</strong> na etapa de formulação <strong>da</strong>s estratégias<br />
do Planejamento (2.1.a).<br />
Cabe destaque, o trabalho do Grupo de Gestão<br />
<strong>da</strong>s Manifestações (3.2.b) que entre suas<br />
atribuições consoli<strong>da</strong>m as necessi<strong>da</strong>des dos<br />
clientes por meio <strong>da</strong> análise <strong>da</strong>s informações<br />
oriun<strong>da</strong>s <strong>da</strong>s práticas <strong>da</strong> Fig. 3.3 e também dos<br />
canais de relacionamento por meio do relatório<br />
Voz do Cliente. As principais necessi<strong>da</strong>des são<br />
encaminha<strong>da</strong>s como entra<strong>da</strong> para o<br />
Planejamento. Quando as necessi<strong>da</strong>des e<br />
expectativas dos clientes transcend<strong>em</strong> a<br />
autonomia do ER Butantã, são direciona<strong>da</strong>s ao<br />
MOM pelo gerente, por meio de reuniões ou<br />
fóruns específicos para providências quando<br />
julgar pertinente.<br />
c) Divulgação de marcas e produtos <strong>da</strong><br />
organização são divulgados aos clientes<br />
Desde sua fun<strong>da</strong>ção, a Sabesp divulga a marca,<br />
os produtos e serviços, b<strong>em</strong> como as ações de<br />
melhorias impl<strong>em</strong>enta<strong>da</strong>s, por meio de<br />
informações à imprensa (rádio, televisão, jornais,<br />
revistas, etc.) e campanhas publicitárias (com<br />
apoio de agências especializa<strong>da</strong>s) de forma a<br />
garantir a credibili<strong>da</strong>de, confiança e imag<strong>em</strong><br />
positiva junto aos clientes atuais, potenciais e<br />
socie<strong>da</strong>de.<br />
Tratamento <strong>da</strong>s Necessi<strong>da</strong>des dos Clientes Fig. 3.4<br />
Segmento Necessi<strong>da</strong>de Requisito Quantificável Ações Planejamento Priorização<br />
Quali<strong>da</strong>de <strong>da</strong> água<br />
Regulari<strong>da</strong>de<br />
% de satisfação do cliente com relação<br />
à quali<strong>da</strong>de <strong>da</strong> água<br />
% de satisfação do cliente com relação<br />
à regulari<strong>da</strong>de<br />
Aumentar a eficiência dos<br />
processos de água, execução de<br />
serviços e faturamento (VD, VU e<br />
VF)<br />
Melhorar com<br />
priori<strong>da</strong>de<br />
Melhorar com<br />
priori<strong>da</strong>de<br />
Clientes<br />
(Rol<br />
Comum)<br />
Agili<strong>da</strong>de no atendimento<br />
Quali<strong>da</strong>de no atendimento<br />
% de satisfação do cliente com relação<br />
ao prazo<br />
% de satisfação do cliente com relação<br />
à quali<strong>da</strong>de<br />
Atender as manifestações no prazo<br />
Manter<br />
Manter<br />
Disponibili<strong>da</strong>de de coleta e<br />
tratamento de esgoto<br />
% de satisfação do cliente com relação<br />
ao serviço<br />
Intensificar as ações para ampliação<br />
<strong>da</strong> coleta de esgoto e envio para<br />
tratamento<br />
Melhorar com<br />
priori<strong>da</strong>de<br />
18
Clientes<br />
Prática/<br />
ferramenta<br />
Encontros com a<br />
Socie<strong>da</strong>de (2002)<br />
Educação<br />
Ambiental (2002)<br />
Participação <strong>em</strong><br />
eventos externos<br />
(1996)<br />
Agência móvel<br />
(2002)<br />
Vídeos (1996)<br />
Press-releases<br />
(1996)<br />
Campanhas<br />
publicitárias (1996)<br />
Curso de pesquisa<br />
de vazamentos<br />
internos (1997)<br />
Agências de<br />
atendimento (1996)<br />
Página na web:<br />
(sabesp.com.br)<br />
(2000)<br />
Kit Boas Vin<strong>da</strong>s<br />
(2005)<br />
Terminal de autoatendimento<br />
(2008)<br />
Interação e comunicação para os clientes e mercados Fig.3.5<br />
Objetivo Formas de controle Periodici<strong>da</strong>de Respons<br />
Posicionamento e avaliação <strong>da</strong>s ações de<br />
melhorias de acordo com a necessi<strong>da</strong>de <strong>da</strong><br />
comuni<strong>da</strong>de, além de apresentação de ações<br />
futuras para a região <strong>em</strong> que está inseri<strong>da</strong>.<br />
Abor<strong>da</strong>g<strong>em</strong> <strong>da</strong> importância do uso racional <strong>da</strong> água<br />
e a preservação do meio-ambiente. (4.2b)<br />
Divulgação dos produtos, serviços e marca <strong>da</strong><br />
organização, com a distribuição de água, adesivos,<br />
folhetos explicativos sobre o uso <strong>da</strong> água e<br />
realização de oficinas de trabalho <strong>em</strong> educação<br />
ambiental.<br />
Veículo a<strong>da</strong>ptado para atendimento nas<br />
comuni<strong>da</strong>des in loco.<br />
Exibição de filmes institucionais nas agências de<br />
atendimento, Encontros com a Socie<strong>da</strong>de e nos<br />
cursos de pesquisa de vazamentos, para a<br />
promoção <strong>da</strong> marca Sabesp e divulgação dos<br />
produtos e serviços oferecidos pela <strong>em</strong>presa.<br />
Divulgação de informações à imprensa referentes a<br />
produtos e serviços, ações de melhorias, obras,<br />
projetos e programas <strong>da</strong> MO.<br />
Divulgação de informações sobre os produtos e<br />
marca por meio <strong>da</strong> mídia.<br />
Divulgação <strong>da</strong> marca e programa de uso racional<br />
<strong>da</strong> água.<br />
Disponibilização de folhetos explicativos sobre uso<br />
racional <strong>da</strong> água, limpeza de caixa d’água,<br />
orientadores para execução de ligação de água e<br />
esgoto, manual do <strong>em</strong>preendedor, entre outros.<br />
Divulgação <strong>da</strong> imag<strong>em</strong>, marca, produtos e serviços,<br />
campanhas, informações institucionais, canais de<br />
relacionamento, ações de melhoria entre outros.<br />
Informações dos direitos, deveres e serviços<br />
obtidos pelo cliente<br />
Informações e prestação de serviços e produtos<br />
Relatórios por evento<br />
Controle do número<br />
pessoas<br />
sensibiliza<strong>da</strong>s<br />
Relatórios por evento<br />
Relatórios por evento<br />
Planilha de Controle<br />
de Audiência<br />
Sist<strong>em</strong>a Imprensa<br />
Clipping<br />
Plano de Mídia<br />
Relatórios e avaliação<br />
de reação por curso.<br />
Planilha de Controle<br />
de Materiais<br />
Relatório de<br />
monitoramento de<br />
Acesso<br />
Planilha de Controle<br />
de Materiais e<br />
formulário de<br />
Orçamento de serviço<br />
Número de acessos e<br />
serviços solicitados<br />
Conforme<br />
cronograma.<br />
Conforme<br />
cronograma e<br />
solicitações<br />
Conforme<br />
d<strong>em</strong>an<strong>da</strong> de<br />
eventos<br />
Conforme<br />
solicitação <strong>da</strong>s<br />
comuni<strong>da</strong>des e<br />
eventos do PPC<br />
Diário<br />
Conforme<br />
necessi<strong>da</strong>de<br />
Programação <strong>da</strong><br />
alta direção <strong>da</strong><br />
<strong>em</strong>presa<br />
Conforme<br />
cronograma<br />
Diário<br />
Diário<br />
A ca<strong>da</strong> nova<br />
ligação de água<br />
ou esgoto<br />
Diário<br />
MOM e<br />
MOM /<br />
PPC<br />
MOM<br />
MOM /<br />
MOO /<br />
PPC<br />
MOM<br />
PC e<br />
MOM<br />
MO,<br />
pólo de<br />
comunic<br />
ação e<br />
PC<br />
PC<br />
MOM<br />
MOM e<br />
MOGC<br />
PC<br />
MOM/M<br />
KT e ER<br />
Butantã<br />
MOM /<br />
MKT<br />
O Programa de Identi<strong>da</strong>de Corporativa<br />
desenvolvido pela PC define, desde 1996, os<br />
padrões a ser<strong>em</strong> utilizados nas UNs de maneira<br />
que a organização mantenha uma imag<strong>em</strong> única<br />
e forte. Em 2010 as regras que antes faziam parte<br />
de um orientador passaram a ser um<br />
procedimento <strong>em</strong>presarial (PE-CO0005),<br />
facilitando a diss<strong>em</strong>inação, a atualização e<br />
aplicação <strong>em</strong> to<strong>da</strong> a <strong>em</strong>presa. Esta prática<br />
padroniza a aplicação <strong>da</strong> marca, por ex<strong>em</strong>plo <strong>em</strong><br />
placa de obras, tapumes, cartão de visitas, Marca<br />
com slogan, modelo de carta, modelo de<br />
convite, modelo de apresentações (slides), entre<br />
outros. Como principais ferramentas<br />
institucionais de divulgação estão as Campanhas<br />
Publicitárias. Marca<strong>da</strong>s no passado (déca<strong>da</strong> de<br />
80) por t<strong>em</strong>as como quali<strong>da</strong>de <strong>da</strong> água e a<br />
fluoretação, as propagan<strong>da</strong>s <strong>da</strong> Sabesp<br />
evoluíram conforme mu<strong>da</strong>nça de posicionamento<br />
<strong>da</strong> <strong>em</strong>presa perante o mercado abor<strong>da</strong>ndo<br />
assuntos despoluição do Rio Tietê e a<br />
recuperação <strong>da</strong> Represa Guarapiranga.<br />
Outros t<strong>em</strong>as que mereceram atenção nessa<br />
déca<strong>da</strong> de 90 foram o novo modelo de gestão <strong>da</strong><br />
Sabesp, com a criação <strong>da</strong>s uni<strong>da</strong>des de negócio<br />
e a economia de água.<br />
Assumindo agora o papel de <strong>em</strong>presa de<br />
Soluções Ambientais, a Sabesp direcionou a<br />
publici<strong>da</strong>de ao programa de preservação e<br />
recuperação do meio ambiente como On<strong>da</strong><br />
Limpa, Projeto Tietê , Córrego Limpo e Sabesp<br />
Soluções Ambientais, entre outros<br />
programas que impactam na melhoria <strong>da</strong><br />
quali<strong>da</strong>de de vi<strong>da</strong> <strong>da</strong> população e preservação<br />
dos ecossist<strong>em</strong>as.<br />
Os materiais utilizados na divulgação são<br />
analisados pela PC, para assegurar o<br />
atendimento aos padrões estabelecidos, e pelas<br />
áreas técnicas corporativas com o objetivo de<br />
assegurar o atendimento às expectativas gera<strong>da</strong>s<br />
dos clientes-alvo. Com a mesma finali<strong>da</strong>de a MO,<br />
de acordo com as diretrizes institucionais, produz<br />
materiais de divulgação, que são analisados pela<br />
Célula de Comunicação, Departamento Comercial<br />
19
Clientes<br />
e Marketing, e quando necessário, por<br />
profissionais <strong>da</strong>s áreas envolvi<strong>da</strong>s.<br />
Os veículos utilizados para divulgação <strong>da</strong>s<br />
informações relativas à marca, aos produtos e<br />
serviços estão apresenta<strong>da</strong>s na Fig.3.5 e são<br />
disponibilizados por meio dos canais de acesso<br />
descritos na Fig.3.8.<br />
Desde 2005, o ER Butantã participa <strong>da</strong><br />
divulgação corporativa dos principais atributos de<br />
seu produto - a quali<strong>da</strong>de <strong>da</strong> água. Em<br />
atendimento ao Código de Defesa do<br />
Consumidor (artigo 6º), à lei 8.078/90 e à Portaria<br />
518/04, do Ministério <strong>da</strong> Saúde, a Sabesp divulga<br />
as informações referentes ao sist<strong>em</strong>a de<br />
abastecimento de água, situação dos mananciais,<br />
quali<strong>da</strong>de <strong>da</strong> água distribuí<strong>da</strong> e padrões de<br />
potabili<strong>da</strong>de, por meio de um relatório anual<br />
entregue pelos TACEs a todos os clientes. Neste<br />
relatório, além de prestar contas ao cliente sobre<br />
as informações gerais do seu produto, Água, a<br />
<strong>em</strong>presa reforça a divulgação dos canais de<br />
acesso ao cliente e informa sobre o processo de<br />
tratamento.<br />
Um ex<strong>em</strong>plo <strong>da</strong> “divulgação <strong>da</strong> marca é o Kit<br />
Boas Vin<strong>da</strong>s” que, desde 2005, é entregue aos<br />
novos clientes pelo ER Butantã, com o objetivo<br />
de informá-lo a respeito de seus direitos e<br />
deveres. O kit traz folhetos explicativos sobre os<br />
seguintes t<strong>em</strong>as: preparação <strong>da</strong>s instalações<br />
para a ligação, controle do consumo, limpeza de<br />
caixa d’água, quali<strong>da</strong>de <strong>da</strong> água e utilização <strong>da</strong><br />
rede coletora de esgotos.<br />
De acordo com as boas práticas de governança<br />
corporativa (1.1.a), a Sabesp, desde 2008, conta<br />
com o Relatório Anual de Sustentabili<strong>da</strong>de – um<br />
importante instrumento para divulgar os avanços<br />
<strong>da</strong> <strong>em</strong>presa nos segmentos ambiental, social,<br />
mercadológico e financeiro de forma a criar<br />
credibili<strong>da</strong>de e confiança diante as Partes<br />
Interessa<strong>da</strong>s.<br />
d) Avaliação <strong>da</strong> imag<strong>em</strong><br />
A avaliação de imag<strong>em</strong>, entre 2002 e 2004, era<br />
realiza<strong>da</strong> na Pesquisa de Satisfação de Clientes,<br />
por meio de perguntas especificas como<br />
credibili<strong>da</strong>de, preocupação com a saúde e meio<br />
ambiente e compromisso <strong>da</strong> <strong>em</strong>presa com a<br />
comuni<strong>da</strong>de. Em 2005, passou a ser realiza<strong>da</strong><br />
uma pesquisa específica para avaliação <strong>da</strong><br />
imag<strong>em</strong> (peridioci<strong>da</strong>de quadrianual), cujos<br />
atributos (Fig.3.6) foram identificados por meio <strong>da</strong><br />
metodologia Focus Group, aplica<strong>da</strong> com a<br />
participação de grupos formadores de opinião<br />
como: <strong>em</strong>presas, comuni<strong>da</strong>des, ONGs,<br />
Secretários Estaduais, comuni<strong>da</strong>de política e<br />
mídia.<br />
Em 2009, a avaliação <strong>da</strong> imag<strong>em</strong> passou a ser<br />
realiza<strong>da</strong> de forma segmenta<strong>da</strong> visando<br />
direcionar ações especificas para Rol Comum e<br />
Grandes Consumidores. As melhorias desta<br />
prática, são coordena<strong>da</strong>s pela Superintendência<br />
de Marketing-CM, com a participação <strong>da</strong> MO,<br />
representa<strong>da</strong> pelo Departamento Comercial.<br />
A pesquisa de 2009 reflete os esforços de<br />
melhoria <strong>da</strong> imag<strong>em</strong> realizados pela Sabesp e<br />
principalmente pela MO - a UN apresenta índices<br />
superiores a média <strong>da</strong> Sabesp <strong>em</strong> todos os<br />
atributos - com destaque para o it<strong>em</strong> “Ser a<br />
<strong>em</strong>presa mais eficiente na prestação de serviços<br />
essenciais“.<br />
Imag<strong>em</strong><br />
Priva<strong>da</strong><br />
Pública<br />
Atributos <strong>da</strong> Imag<strong>em</strong> Fig.3.6<br />
Atributo<br />
Confiança, Valor Percebido, One-stopshopping,<br />
Proximi<strong>da</strong>de do cliente,<br />
Conveniência, Especialista, Inovação,<br />
Relacionamento, Papel Social, Acesso<br />
Quali<strong>da</strong>de de Vi<strong>da</strong> <strong>da</strong> População,<br />
Universalização do serviço, Empresa Ci<strong>da</strong>dã,<br />
Educação <strong>da</strong> população, Auto-sustentabili<strong>da</strong>de,<br />
Participação <strong>da</strong> população,<br />
Empresa destaca<strong>da</strong>, Comunicação com<br />
usuários, Ética corporativa, Investimento na<br />
Infra-instrutora, Empresa subsidiaria,<br />
transparência tarifaria<br />
Participação do ER Butantã para valorização <strong>da</strong> imag<strong>em</strong><br />
Fig.3.7<br />
Ação<br />
Parte interessa<strong>da</strong><br />
Kit boas vin<strong>da</strong>s<br />
Clientes<br />
Relatório de Administração<br />
CVM, destaque para conquista<br />
Acionista<br />
do PNQS nível I<br />
Relacionamento interpessoal<br />
entre a equipe do ER Butantã<br />
Socie<strong>da</strong>de<br />
junto a enti<strong>da</strong>des sociais e<br />
participação <strong>em</strong> eventos.<br />
Monitoramento <strong>da</strong>s clausulas<br />
contratuais por meio de FAC<br />
de itens como: uniforme,<br />
Fornecedores<br />
veículos e identificação<br />
funcional com a marca<br />
Sabesp.<br />
Relacionamento com a PM e a<br />
PMSP nas questões sócio<br />
Poder concedente<br />
educativas.<br />
Esta evolução é confirma<strong>da</strong> pela repercussão na<br />
mídia especializa<strong>da</strong>. O anuário Época Negócios<br />
100, por ex<strong>em</strong>plo, divulga anualmente o ranking<br />
de <strong>em</strong>presas com maior prestígio no setor de<br />
serviços públicos. A Sabesp é cita<strong>da</strong> como a 2ª<br />
melhor <strong>em</strong>presa no ranking de 2008 e de 2009,<br />
recebendo o seguinte destaque:<br />
“Esforço pr<strong>em</strong>iado- conquistar prestígio no setor<br />
de serviços públicos é tarefa árdua e cara, mas<br />
não impossível, como mostra o ranking....Em um<br />
país <strong>em</strong> que quase metade <strong>da</strong>s residências não<br />
conta com rede de esgoto, a Sabesp foi a<br />
segun<strong>da</strong> <strong>em</strong>presa de maior prestígio junto aos<br />
consumidores“.<br />
Cabe o destaque às ações realiza<strong>da</strong>s no ER<br />
Butantã para melhoria <strong>da</strong> imag<strong>em</strong> junto aos<br />
Clientes, Fornecedores e Acionistas conforme<br />
Fig.3.7: Programas Estruturantes como Córrego<br />
Limpo do Projeto Tiete, Ações responsabili<strong>da</strong>de<br />
Socioambienteal (4.2.b). Impl<strong>em</strong>entação de<br />
Produtos aderência dos processos à Lei<br />
Sarbanes Oxley, Gestão de Per<strong>da</strong>s e a<br />
comercialização de ações nas Bolsas Bovespa de<br />
Nova Iorque, b<strong>em</strong> como, as certificações <strong>da</strong>s<br />
Normas ISO 9001 e OHSAS 18001.<br />
20
Clientes<br />
3.2 Relacionamento com clientes<br />
a) Definição dos Canais de Relacionamento<br />
Os canais de relacionamento com os clientes são<br />
definidos pela Alta Administração <strong>da</strong> Sabesp, de<br />
acordo com as necessi<strong>da</strong>des dos clientes,<br />
diretrizes <strong>em</strong>presariais, viabili<strong>da</strong>de financeira,<br />
tecnológica. Na MO, os canais de relacionamento<br />
são definidos ain<strong>da</strong>, considerando a localização<br />
geográfica, segmentação de mercado, quanti<strong>da</strong>de<br />
de ligações e condições sociais. O ER Butantã<br />
segue as mesmas diretrizes <strong>da</strong> MO, considerando<br />
as características e particulari<strong>da</strong>des <strong>da</strong> sua área<br />
de atuação.Os canais, a responsabili<strong>da</strong>de de<br />
gerenciamento, b<strong>em</strong> como, a metodologia de<br />
divulgação estão apresentados na Fig. 3.8.<br />
Em 2008, como melhoria no processo de<br />
atendimento foi impl<strong>em</strong>entado a utilização do<br />
telefone de surdo e mudo na Agencia de<br />
Atendimento, permitindo o acesso dos serviços<br />
aos clientes portadores de deficiência. To<strong>da</strong>s as<br />
manifestações dos clientes, que entram pelos<br />
canais de relacionamento são registra<strong>da</strong>s no<br />
Sist<strong>em</strong>a Comercial Integrado - CSI (Fig.5.4) e são<br />
tratados pelas áreas responsáveis na MO (3.2.b).<br />
O monitoramento dos canais de relacionamento é<br />
realizado por meio de relatórios que consideram<br />
tendência de crescimento no fluxo de clientes,<br />
serviços prestados e capaci<strong>da</strong>de de atendimento.<br />
A agência de atendimento ao público acompanha<br />
e controla o t<strong>em</strong>po de atendimento, visando<br />
monitorar o processo e atender ao cliente com<br />
eficiência. Este controle ocorre por meio do<br />
sist<strong>em</strong>a Q-Matic, implantado <strong>em</strong> 1998, que hoje<br />
conta com uma nova formatação utilizando a<br />
plataforma web, que permite dentre as novas<br />
funções o autogerenciamento do fluxo de clientes.<br />
Esta nova tecnologia t<strong>em</strong> como piloto a agencia<br />
do Butantã, que servirá de modelo para a<br />
implantação nas d<strong>em</strong>ais agencia <strong>da</strong> região<br />
metropolitana. Em 2010, de forma inovadora a<br />
MO por meio de piloto que ocorre no ER Butantã,<br />
t<strong>em</strong> <strong>em</strong> estágio de impl<strong>em</strong>entação a tecnologia<br />
do vídeo atendimento <strong>em</strong> substituição aos Totens<br />
convencionais.<br />
Desde 2002, os canais de relacionamento são<br />
avaliados periodicamente por meio de pesquisas<br />
(Fig.3.3) para implantação de melhorias,<br />
conforme Fig.3.9.<br />
Canal de Relacionamento<br />
(Data de Implantação)<br />
Call<br />
Center<br />
Disque Sabesp<br />
0800 0119911<br />
(1990)<br />
195<br />
(1978)<br />
Agência de Atendimento<br />
(1996)<br />
Poupa t<strong>em</strong>po/Ganha T<strong>em</strong>po<br />
(2008)<br />
Terminais de autoatendimento<br />
(2008)<br />
Atendimento pelo Técnico de<br />
Atendimento Comercial<br />
Externo- TACE<br />
(1998)<br />
Atendimento na Divisão de<br />
Crédito e Cobrança<br />
(1998)<br />
Agência Virtual<br />
(1999)<br />
Ouvidoria<br />
(1999)<br />
Programa de Participação<br />
Comunitária - PPC<br />
(2002)<br />
Uni<strong>da</strong>de Móvel de<br />
Atendimento<br />
(2006)<br />
Canais de Relacionamento Fig.3.8<br />
Segmento Finali<strong>da</strong>de Divulgação Responsabili<strong>da</strong>de<br />
Rol Comum<br />
Rol Comum e<br />
Grandes<br />
Consumidores<br />
Rol Comum<br />
Rol Comum<br />
Rol Comum<br />
Rol Comum e<br />
Grandes<br />
Consumidores<br />
Rol Comum e<br />
Grandes<br />
Consumidores<br />
Rol Comum e<br />
Grandes<br />
Consumidores<br />
Rol Comum e<br />
Grandes<br />
Consumidores<br />
Rol Comum<br />
Rol Comum<br />
Atendimento telefônico gratuito (<strong>da</strong>s 07 às 21<br />
horas) utilizado para acatar as manifestações<br />
quanto à prestação de serviços comerciais.<br />
Atendimento telefônico gratuito (24 h) utilizado<br />
para acatar as manifestações <strong>em</strong>ergenciais<br />
quanto à prestação de serviços de<br />
manutenção.<br />
Atendimento presencial para acatar todos os<br />
tipos de manifestações.<br />
Atendimento presencial, com horário<br />
diferenciado, para acatar todos os tipos de<br />
manifestações.<br />
Disponibilizados na Agência de Atendimento e<br />
<strong>em</strong> locais públicos com acesso aos principais<br />
serviços <strong>da</strong> Sabesp.<br />
Atendimento presencial prestado no momento<br />
<strong>da</strong> apuração de consumo e entrega de conta<br />
nos imóveis. Ação proativa junto ao cliente por<br />
meio <strong>da</strong> identificação de alta de consumo,<br />
alteração ca<strong>da</strong>stral, comunicação de<br />
vazamento e outras solicitações de serviços.<br />
Atendimento presencial, utilizado para acatar<br />
as solicitações referentes a parcelamentos<br />
especiais de débitos.<br />
Atendimento virtual, por meio <strong>da</strong> página<br />
www.sabesp.com.br para acatar todos os tipos<br />
de manifestações.<br />
Atendimento por telefone, <strong>em</strong>ail ou carta, dos<br />
clientes que não ficaram satisfeitos com<br />
atendimento prestado ou solução <strong>da</strong><strong>da</strong> ao seu<br />
probl<strong>em</strong>a <strong>em</strong> outros canais de relacionamento<br />
<strong>da</strong> Sabesp.<br />
Atendimento presencial por meio de visitas e<br />
reuniões sist<strong>em</strong>áticas com as comuni<strong>da</strong>des do<br />
município, por técnicos capacitados para<br />
acatar, avaliar e encaminhar as manifestações<br />
coletivas. (4.2.a)<br />
Atendimento presencial, realizado com veículo<br />
equipado com to<strong>da</strong> a infra-estrutura <strong>da</strong>s<br />
Agências permitindo acessibili<strong>da</strong>de as<br />
comuni<strong>da</strong>des mais distantes, tendo como<br />
diferencial os cursos e palestras voltados à<br />
educação ambiental (4.1.a).<br />
Contas mensais de<br />
apuração de consumo,<br />
folhetos e página <strong>da</strong><br />
internet<br />
Atendentes e folhetos<br />
Kit Boas Vin<strong>da</strong>s e<br />
página <strong>da</strong> internet<br />
Agências de<br />
Atendimento e avisos<br />
de cobrança entregues<br />
no imóvel.<br />
Contas mensais de<br />
apuração de consumo,<br />
folhetos, Agências de<br />
Atendimento e página<br />
<strong>da</strong> internet.<br />
Contas mensais de<br />
apuração de<br />
consumo, Agências<br />
de Atendimento e<br />
página <strong>da</strong> internet.<br />
Técnicos<br />
Faixas fixa<strong>da</strong>s <strong>em</strong><br />
locais com grande<br />
circulação de pessoas<br />
e comunica<strong>da</strong>s<br />
distribuídos nas<br />
Comuni<strong>da</strong>des<br />
atendi<strong>da</strong>s<br />
MPC<br />
MPC<br />
MOM<br />
MOM/MKT<br />
MOM/MOGC<br />
MOF<br />
CM/CI<br />
Como melhoria,<br />
<strong>em</strong> 2009 foi<br />
implantando o<br />
atendimento on<br />
line via Chat.<br />
Ouvidoria<br />
MOM<br />
MOM<br />
21
Clientes<br />
Ano<br />
2009<br />
2008<br />
2007<br />
Ex<strong>em</strong>plos de melhorias nos Canais de Atendimento Fig.3.9<br />
Canal Melhoria<br />
Terminais de auto-atendimento - Mu<strong>da</strong>nça de Layout, Ampliação dos serviços disponíveis , e de pontos de autoatendimento<br />
Instalação de novo terminal de atendimento aos clientes (TOTEM) na Agência de Atendimento e <strong>em</strong> pontos<br />
estratégicos (Shopping Continental e União dos Moradores de Paraisópolis), permitindo acesso à Agência virtual e<br />
ampliação no horário de atendimento aos clientes<br />
Call Center - atendimento a deficientes auditivos (TDD).<br />
Recertificação do PROBARE na Central de Atendimento Telefônico como primeira <strong>em</strong>presa pública de Call Center próprio a<br />
conquistar o selo de ética e nível máximo de maturi<strong>da</strong>de <strong>em</strong> sua gestão, sendo disponibilizado o equipamento na agencia do<br />
Butantã.<br />
Atendimento pelo Técnico de Atendimento Comercial Externo- TACE - Modernização dos equipamentos para apuração<br />
de consumo<br />
Agência Virtual - Implantação do atendimento Online via Chat<br />
Ouvidoria - Implantação novo sist<strong>em</strong>a de acompanhamento e gerenciamento <strong>da</strong>s ouvidorias.<br />
Internet - implantação de redes sociais ( Facebook, Twitter,Youtube, flickr).<br />
Call Center - Ampliação <strong>da</strong> Central de Atendimento Telefônico para oferecimento de novos produtos e serviços<br />
Certificação do PROBARE na Central de Atendimento Telefônico como primeira <strong>em</strong>presa pública de Call Center próprio a<br />
conquistar o selo de ética e nível máximo de maturi<strong>da</strong>de <strong>em</strong> sua gestão;<br />
Agência de Atendimento –Implantação de Pesquisas Pós Atendimento<br />
Agencia Virtual - redesenho <strong>da</strong> agência virtual<br />
Call Center - Criação <strong>da</strong> Célula Voz do Cliente para assessoramento aos clientes Internos, através de grupos de trabalho,<br />
informações e relatórios estruturados, quanto à melhoria <strong>da</strong> prestação de serviços aos clientes externos.<br />
Certificação do TACE – Certificação profissional <strong>em</strong> parceria entre Sabesp e SENAI<br />
b) Tratamento <strong>da</strong>s Solicitações, Reclamações<br />
e Sugestões<br />
As manifestações formais dos clientes são<br />
recebi<strong>da</strong>s por meio dos canais de relacionamento<br />
descritos na Fig.3.8 e registra<strong>da</strong>s nos sist<strong>em</strong>as<br />
corporativos integrados CSI e SIGAO<br />
(Fig.5.4), seu tratamento segue os padrões<br />
estabelecidos no Procedimento <strong>da</strong>s Relações<br />
com Clientes (PO-MR0054) e são direciona<strong>da</strong>s<br />
ao ER Butantã, Pólo de Manutenção ou áreas<br />
responsáveis.<br />
O ER Butantã considera as manifestações<br />
informais aquelas advin<strong>da</strong>s de telefon<strong>em</strong>as para<br />
a nossa força de trabalho, contatos pessoais de<br />
vistorias, visitas entre outros, e são acata<strong>da</strong>s e<br />
registra<strong>da</strong>s nos sist<strong>em</strong>as corporativos passando a<br />
ter o mesmo tratamento que as formais. De forma<br />
resumi<strong>da</strong>, a Fig. 3.10 apresenta a sist<strong>em</strong>ática de<br />
tratamento <strong>da</strong>s manifestações dos clientes.<br />
Em 2006 a MO identificou a necessi<strong>da</strong>de de<br />
aprimorar a gestão <strong>da</strong>s manifestações, criando<br />
um grupo interdepartamental, sob coordenação<br />
do responsável pela Macro ação Ter clientes<br />
Satisfeitos, que mensalmente analisa os<br />
indicadores, identifica as causas, avalia as<br />
tendências, os probl<strong>em</strong>as sist<strong>em</strong>áticos,<br />
reincidentes, isolados.<br />
Para estruturar o tratamento <strong>da</strong>s manifestações<br />
<strong>em</strong> 2007, o grupo passou a ter a coordenação do<br />
gerente do ER Butantã, que elaborou o PO-<br />
MR0020 que as classifica <strong>em</strong> Solicitações,<br />
Reclamações, Críticas, Sugestões, Elogios e<br />
Denúncias, conforme Fig.3.10. Esta prática foi<br />
pioneira e amplia<strong>da</strong> para a Sabesp, por meio de<br />
um grupo de trabalho, coordenado pela CM com<br />
representantes <strong>da</strong> MO.<br />
Em 2009, alinha<strong>da</strong> ao OE C-2, a atuação do<br />
grupo MO foi aprimora<strong>da</strong>, com a elaboração do<br />
diagnóstico <strong>da</strong>s principais causas <strong>da</strong>s<br />
reclamações de clientes, utilizando a metodologia<br />
Ishikawa. As causas <strong>da</strong>s reclamações são<br />
trata<strong>da</strong>s por meio de planos de ação elaborados e<br />
acompanhados nas reuniões do grupo. O ER<br />
Butantã <strong>em</strong> sua RAD acompanha e analisa os<br />
resultados locais e propõe ações para correção<br />
dos desvios.Entre as ações, exist<strong>em</strong> aquelas<br />
direciona<strong>da</strong>s para aprimoramento <strong>da</strong> atuação dos<br />
fornecedores que são impl<strong>em</strong>enta<strong>da</strong>s <strong>em</strong><br />
reuniões especificas.<br />
No ciclo de Planejamento de 2008 com o objetivo<br />
de garantir o tratamento <strong>da</strong>s manifestações, no<br />
BSC MOM criou-se a macro-ação “Reduzir o<br />
Índice de Reclamações e Atender as<br />
Manifestações no Prazo”, para assegurar o<br />
pronto e eficaz atendimento <strong>da</strong>s d<strong>em</strong>an<strong>da</strong>s<br />
gera<strong>da</strong>s. Como refinamento <strong>em</strong> 2009 a MO<br />
entendeu que essas ações deveriam abranger<br />
todos os processos relacionados aos clientes.<br />
Os prazos para atendimento <strong>da</strong>s manifestações<br />
são pré-estabelecidos e são disponibilizados aos<br />
clientes no ato no atendimento e por meio de<br />
cartazes na agência de atendimento. Desde<br />
2005, é ofereci<strong>da</strong> a possibili<strong>da</strong>de de<br />
agen<strong>da</strong>mento dos serviços (Informar Tipo de<br />
Ligação, Exame Predial, Ligações de Água e<br />
Esgoto e Vistorias Ca<strong>da</strong>strais) de acordo com as<br />
necessi<strong>da</strong>des dos clientes. Para o monitoramento<br />
dos prazos <strong>da</strong>s manifestações é utilizado o<br />
Sist<strong>em</strong>a Protonet Corporativo, que permite o<br />
acompanhamento <strong>da</strong>s etapas <strong>da</strong>s solicitações até<br />
a solução definitiva. A responsabili<strong>da</strong>de <strong>em</strong><br />
assegurar o atendimento <strong>da</strong>s solicitações é do<br />
gerente do ER Butantã.<br />
c) Avaliação <strong>da</strong> Satisfação e Insatisfação dos<br />
clientes<br />
A avaliação <strong>da</strong> satisfação e insatisfação dos<br />
clientes ocorre por meio de um conjunto de<br />
pesquisas qualitativas e quantitativas (Fig.3.3).<br />
Outra forma de avaliar as insatisfações dos<br />
clientes é o monitoramento <strong>da</strong>s reclamações na<br />
gestão do ER Butantã, que cont<strong>em</strong>pla diversas<br />
entra<strong>da</strong>s como PROCON, Ouvidoria, Voz do<br />
22
Clientes<br />
Tipo de<br />
Manifestações<br />
Solicitações<br />
Reclamações<br />
Críticas<br />
Sugestões<br />
Elogios<br />
Denúncias<br />
Avaliação inicial<br />
Tratamento <strong>da</strong>s manifestações Fig.3.10<br />
Para as solicitações e reclamações provenientes <strong>da</strong><br />
Agência de Atendimento, Call Center, Poupa T<strong>em</strong>po e<br />
Atendimento do Departamento Econômico Financeiro<br />
Oeste (MOF.12-Cobrança), primeiramente são avalia<strong>da</strong>s<br />
as possibili<strong>da</strong>de de resolução imediata pelo próprio<br />
atendente. Não sendo isto possível e para os d<strong>em</strong>ais<br />
canais de acesso (Ouvidoria, Internet e Imprensa), as<br />
solicitações e reclamações são acata<strong>da</strong>s e direciona<strong>da</strong>s<br />
para as áreas responsáveis, que avaliam a priori<strong>da</strong>de<br />
segundo os critérios de prazo, gravi<strong>da</strong>de e complexi<strong>da</strong>de.<br />
As críticas ou sugestões são encaminha<strong>da</strong>s para o<br />
gerente do ER Butantã, que avalia a pertinência e a<br />
viabili<strong>da</strong>de ou não de sua impl<strong>em</strong>entação.<br />
Os elogios são encaminhados para o gerente do ER<br />
Butantã, que faz a avaliação e repassa para o<br />
encarregado imediato e para o Pólo de Comunicação<br />
O gerente do ER Butantã primeiramente identifica se a<br />
denúncia foi origina<strong>da</strong>, por possíveis irregulari<strong>da</strong>des<br />
pratica<strong>da</strong>s por clientes ou <strong>em</strong>pregados (Mão-de-obra<br />
própria ou terceiros) e aciona a área responsável de<br />
acordo com a característica <strong>da</strong> denúncia.<br />
Acompanhamento<br />
O ER Butantã acompanha a<br />
execução dos serviços solicitados e<br />
reclamados por meio do Sist<strong>em</strong>a<br />
CSI-WEB, SIGAO e Protonet<br />
O gerente do ER Butantã avalia as<br />
criticas ou sugestões e se<br />
necessário propõe ações corretivas<br />
ou de melhorias. Deve-se ressaltar<br />
que as críticas relaciona<strong>da</strong>s às<br />
pessoas serão trata<strong>da</strong>s <strong>em</strong> caráter<br />
confidencial, com o intuito de<br />
preservar a integri<strong>da</strong>de moral.<br />
Encaminha o documento para o<br />
encarregado imediato que<br />
compartilha com a equipe e para o<br />
Pólo de Comunicação que utiliza os<br />
canais de divulgação (MO Informa e<br />
Mural MO), para informar aos<br />
<strong>em</strong>pregados <strong>da</strong> UN. a importância<br />
<strong>da</strong> percepção positiva do cliente.<br />
A área aciona<strong>da</strong> se encarrega de<br />
apurar a veraci<strong>da</strong>de <strong>da</strong> denúncia e<br />
os respectivos autores.Quando<br />
necessário são toma<strong>da</strong>s as medi<strong>da</strong>s<br />
cabíveis, conforme 1.1b , visando à<br />
regularização <strong>da</strong> situação.<br />
Comunicação <strong>da</strong><br />
decisão ao cliente:<br />
Ocorre no ato <strong>da</strong><br />
resolução/atendimento<br />
<strong>da</strong> solicitação ou<br />
reclamação e, quando<br />
necessário, por meio de<br />
cartas, e.mail ou contato<br />
telefônico, quando do<br />
final <strong>da</strong>s providencias<br />
adota<strong>da</strong>s.<br />
Providenciar a resposta<br />
de agradecimento ao<br />
cliente, por meio de<br />
carta, e.mail ou telefone,<br />
quando do final <strong>da</strong>s<br />
providencias adota<strong>da</strong>s..<br />
Providenciar a resposta<br />
imediata de<br />
agradecimento ao<br />
cliente, por meio de<br />
carta, e.mail ou telefone,<br />
quando do final <strong>da</strong>s<br />
providencias adota<strong>da</strong>s.<br />
Caso o cliente tenha<br />
d<strong>em</strong>onstrado interesse <strong>em</strong><br />
ser comunicado <strong>da</strong>s<br />
medi<strong>da</strong>s toma<strong>da</strong>s,<br />
providenciar a resposta<br />
por meio de carta, e.mail<br />
ou telefone.<br />
Cliente (relatório que reúne as principais<br />
reclamações dos clientes), onde são decidi<strong>da</strong>s<br />
formas para o tratamento <strong>da</strong>s principais causas<br />
<strong>da</strong>s insatisfações. A avaliação <strong>da</strong> fideli<strong>da</strong>de dos<br />
clientes ocorre, por meio de perguntas dentro <strong>da</strong><br />
Pesquisa de Satisfação de Clientes. Outra forma<br />
de avaliar a fideli<strong>da</strong>de dos Clientes é o<br />
acompanhamento <strong>da</strong> evolução <strong>da</strong>s ligações<br />
ativas e inativas Fig.3.11.<br />
Apesar <strong>da</strong> Sabesp atuar no segmento de cliente<br />
cativo, o ER Butantã considera as <strong>em</strong>presas de<br />
perfuração de poços, as fornecedoras de água<br />
por meio de caminhão-tanque e de implantação<br />
de estações de tratamento de esgoto, potenciais<br />
concorrentes a seus negócios.<br />
O acompanhamento <strong>da</strong>s transações com os<br />
clientes é realizado diariamente por meio de<br />
relatórios gerados nos sist<strong>em</strong>as corporativos<br />
(CSI, SIGAO e PROTONET), pelo ER Butantã.<br />
Tais sist<strong>em</strong>as são integrados e seus controles<br />
garant<strong>em</strong> a rastreabili<strong>da</strong>de <strong>da</strong>s transações. Este<br />
acompanhamento e a análise <strong>da</strong>s oportuni<strong>da</strong>des<br />
de melhoria obti<strong>da</strong>s pelas pesquisas pós-serviço<br />
92,0%<br />
91,0%<br />
90,0%<br />
89,0%<br />
Acompanhamento <strong>da</strong> fideli<strong>da</strong>de Fig.3.11<br />
2007 2008 2009<br />
10,3%<br />
10,2%<br />
10,1%<br />
10,0%<br />
9,9%<br />
% ligações ativas % ligações inativas<br />
e pós-atendimento, descrita na Fig. 3.3, permit<strong>em</strong><br />
ao ER Butantã uma realimentação rápi<strong>da</strong> <strong>da</strong>s<br />
informações do processo, capaz de gerar ações<br />
pró-ativas, tais como: sugerir alterações ou<br />
criação de novos procedimentos ou rotinas,<br />
elaborar solicitações de obras de ampliação e<br />
manutenção <strong>da</strong>s redes de água e esgotos e<br />
otimização do processo de atendimento<br />
comercial. O ER Butantã visita mensalmente seus<br />
clientes por meio do TACE que, além <strong>da</strong><br />
apuração de consumo, acata solicitações e<br />
orienta sobre nossos serviços e produtos.<br />
O gerente e o encarregado do ER Butantã<br />
também promov<strong>em</strong> visitas aos clientes quando<br />
pertinentes visando interação com os processos,<br />
<strong>da</strong>r o ex<strong>em</strong>plo de aproximação com a parte<br />
interessa<strong>da</strong> cliente. Para as transações recentes,<br />
existe um tratamento diferenciado, por meio de<br />
uma visita personaliza<strong>da</strong>, onde um técnico de<br />
serviço a cliente repassa to<strong>da</strong>s as orientações<br />
técnicas e comerciais e entrega o Kit Boas Vin<strong>da</strong>s<br />
(Fig. 3.5). O kit é composto pelos seguintes<br />
materiais: envelope com identificação visual <strong>da</strong><br />
Sabesp, imã de geladeira divulgando os canais<br />
de acesso <strong>da</strong> Empresa, folheto de adesão ao<br />
débito automático, cartilha “<strong>SABESP</strong>” e carta de<br />
boas vin<strong>da</strong>s. Na busca <strong>da</strong> melhoria continua de<br />
nossos processos e visando ampliar a satisfação<br />
dos clientes, <strong>em</strong> 2010 estabeleceu-se uma<br />
parceria entre MO e MP, implantando o projeto<br />
Reclamação Zero, que t<strong>em</strong> como área piloto o ER<br />
Butantã. O objetivo é garantir a realimentação <strong>da</strong>s<br />
manifestações junto aos clientes, minimizando as<br />
reincidências e aberturas de registros na<br />
Ouvidoria e Procon.<br />
23
Socie<strong>da</strong>de<br />
4. SOCIEDADE<br />
4.1 RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL<br />
a) Identificação e tratamento de impactos<br />
sociais e ambientais negativos ao negócio<br />
Os impactos ambientais e sociais são tratados <strong>em</strong><br />
consonância com as exigências <strong>da</strong> Política<br />
<strong>Nacional</strong> de Meio Ambiente (Lei n.º 6.938/81) e a<br />
Legislação Federal do Marco Regulatório (Lei nº<br />
11.445/2007), as quais estabelec<strong>em</strong> que to<strong>da</strong><br />
ativi<strong>da</strong>de potencialmente poluidora, deve adotar<br />
correspondente procedimento de licenciamento<br />
ambiental, sendo que os impactos identificados<br />
dev<strong>em</strong> ser avaliados e tratados de acordo com as<br />
suas causas, considerando a segurança e saúde<br />
<strong>da</strong>s partes interessa<strong>da</strong>s.<br />
A MO t<strong>em</strong> como um de seus valores o<br />
compromisso com a Comuni<strong>da</strong>de e Meio<br />
Ambiente, alinhado a Política Institucional PI0014<br />
- Meio Ambiente (Fig.4.1). As práticas relata<strong>da</strong>s<br />
são coerentes com o Objetivo Estratégico AC7 -<br />
Impl<strong>em</strong>entar Ações de Responsabili<strong>da</strong>de<br />
Socioambiental, e com a Missão e Visão <strong>da</strong> MO,<br />
traduzidos na macro-ação: Atuar com<br />
proativi<strong>da</strong>de nos impactos socioambientais<br />
oriundos <strong>da</strong>s ativi<strong>da</strong>des <strong>da</strong> MO.<br />
Resumo <strong>da</strong> Política de Meio Ambiente – Política<br />
Institucional – PI0004 Fig.4.1<br />
Atuar na prevenção <strong>da</strong> poluição hídrica e gestão dos<br />
resíduos sólidos<br />
Desenvolver as pessoas para promover a melhoria<br />
contínua dos produtos, processos e serviços, visando à<br />
quali<strong>da</strong>de ambiental.<br />
Assegurar a conformi<strong>da</strong>de com a legislação ambiental e<br />
compromissos subscritos<br />
Adotar critérios ambientais para gestão de fornecedores.<br />
Fomentar o desenvolvimento de tecnologias volta<strong>da</strong>s à<br />
proteção, conservação e recuperação do meio ambiente.<br />
Desde 2004, a MO conta com uma matriz de<br />
aspectos e impactos socioambientais dos<br />
produtos, processos e instalações, que foi<br />
elabora<strong>da</strong> pelo MOI, com base <strong>em</strong> avaliação<br />
qualitativa, classificando os impactos <strong>em</strong> positivos<br />
ou negativos, sendo estes últimos separados <strong>em</strong><br />
críticos e não críticos.<br />
São críticos aqueles nos quais há d<strong>em</strong>an<strong>da</strong><br />
judicial ou administrativa, que além de gerar<br />
probl<strong>em</strong>as ambientais relevantes, pod<strong>em</strong> implicar<br />
riscos <strong>em</strong>presariais significativos. O tratamento<br />
dá-se por meio <strong>da</strong> celebração de TACs e acordos<br />
judiciais e o controle é executado pelo Sist<strong>em</strong>a de<br />
Informações Ambientais (SIA), Banco de<br />
D<strong>em</strong>an<strong>da</strong>s Ambientais e Sist<strong>em</strong>a de Informações<br />
Jurídicas (SISJUR). Já os impactos positivos são<br />
traduzidos <strong>em</strong> benefícios à comuni<strong>da</strong>de.<br />
Os não críticos refer<strong>em</strong>-se àqueles que são<br />
tratados <strong>em</strong> ações defini<strong>da</strong>s no PE e <strong>da</strong> própria<br />
rotina de ca<strong>da</strong> área, como, por ex<strong>em</strong>plo, a<br />
regularização de licenças ambientais e outorgas<br />
<strong>da</strong>s instalações, MND, Projeto Catapora, a<br />
pesquisa de vazamentos não-visíveis, o sist<strong>em</strong>a<br />
de limpeza e revestimento <strong>da</strong>s redes e a Gestão<br />
de Per<strong>da</strong>s, dentre outros. O ER Butantã t<strong>em</strong><br />
interface direta com os Projetos de Per<strong>da</strong>s e<br />
Córrego Limpo e mantém ações pontuais para<br />
minimização dos impactos identificados.<br />
Os impactos sócio-ambientais mapeados<br />
presentes nos produtos, processos e serviços <strong>da</strong><br />
MO, e que direta ou indiretamente influenciam os<br />
processos e ativi<strong>da</strong>des do ER Butantã, são<br />
considerados e tratados conforme descrito na<br />
Fig.4.2 . O tratamento dos aspectos e impactos<br />
socioambientais é realizado no Planejamento <strong>da</strong><br />
MO, por meio do estabelecimento de ações de<br />
curto, médio e longo prazo. Para tratar os<br />
principais impactos relativos aos aspectos<br />
identificados, a MO mantém <strong>em</strong> seu BSC a<br />
macroação AC7.3 Atuar nos impactos<br />
socioambientais prioritários oriundos <strong>da</strong>s<br />
ativi<strong>da</strong>des <strong>da</strong> MO e ain<strong>da</strong> dispõe de diversos<br />
procedimentos operacionais, normas técnicas,<br />
procedimentos, critérios de projetos, entre outras<br />
ações que visam eliminar, minimizar ou<br />
compensar os impactos socioambientais<br />
negativos.<br />
Outra prática adota<strong>da</strong> é a inserção de melhorias<br />
nos novos projetos, de forma que os sist<strong>em</strong>as a<br />
ser<strong>em</strong> implantados já estejam adequados e<br />
alinhados com a conformi<strong>da</strong>de ambiental b<strong>em</strong><br />
como os procedimentos internos <strong>da</strong> companhia.<br />
b) Comunicação dos impactos socioambientais<br />
A divulgação <strong>da</strong>s informações relevantes aos<br />
impactos e aos resultados relativos à<br />
responsabili<strong>da</strong>de socioambiental é realiza<strong>da</strong> para<br />
as partes interessa<strong>da</strong>s por meio de programas e<br />
por canais de comunicação, que são eles:<br />
Programa de Participação Comunitária - PPC,<br />
Reuniões com enti<strong>da</strong>des (Conseg, Rotary Club,<br />
Associações de Bairro, Polícia Militar,<br />
Subprefeituras), site Sabesp, jornais, eventos de<br />
entrega de obras, Encontros com Comuni<strong>da</strong>des,<br />
exposições sobre programas específicos, entre<br />
outras.<br />
O ER Butantã considera que os impactos<br />
socioambientais relativos aos seus produtos,<br />
processos, serviços e instalações, b<strong>em</strong> como<br />
outras informações relevantes referentes ao<br />
assunto, dev<strong>em</strong> ser comunica<strong>da</strong>s às partes<br />
interessa<strong>da</strong>s atendendo as diretrizes <strong>da</strong> Alta<br />
Administração, utilizando os canais de<br />
comunicação e as práticas de relacionamento<br />
apresentados nas Fig.1.4 e Fig.1.9.<br />
Desde 2002, a comunicação sobre interrupções<br />
no abastecimento é feita seguindo o<br />
procedimento PE CO0006 - Comunicação de<br />
Eventos Operacionais - CEO (revisado <strong>em</strong> 2007<br />
<strong>em</strong> cooperação com os outros Polos de<br />
Comunicação <strong>da</strong> M). Este procedimento define os<br />
critérios e meios de divulgação (imprensa, tele<br />
mídia, etc.), considerando a região afeta<strong>da</strong>, a<br />
população atingi<strong>da</strong>, o nível socioeconômico <strong>da</strong><br />
população, o t<strong>em</strong>po de recuperação do<br />
abastecimento e a duração do serviço.<br />
Diariamente desde 2006, os gestores do ER<br />
Butantã receb<strong>em</strong> o Boletim Diário de<br />
24
Socie<strong>da</strong>de<br />
Abastecimento do MOE, onde constam as<br />
principais intervenções que serão realiza<strong>da</strong>s na<br />
área de atuação. Essas informações são<br />
transmiti<strong>da</strong>s para a força de trabalho do ER<br />
Butantã visando melhor esclarecimento ao cliente<br />
<strong>em</strong> relação aos produtos e serviços <strong>da</strong> <strong>em</strong>presa.<br />
Em 2008, por meio de contato mantido com o<br />
CallCenter pelo gerente do ER Butantã<br />
identificou-se a necessi<strong>da</strong>de do repasse desta<br />
informação para este canal de relacionamento<br />
atendendo os anseios <strong>da</strong> socie<strong>da</strong>de por<br />
informações pontuais na atuação <strong>da</strong> Sabesp.<br />
Prova de transparência nos relacionamentos, a<br />
Sabesp também comunica os impactos <strong>da</strong> sua<br />
ativi<strong>da</strong>de nos segmentos ambiental, social,<br />
mercadológico, financeiro, trabalhistas, entre<br />
outros por meio do Relatório de Sustentabili<strong>da</strong>de<br />
desde 2008. Tal prática, cuja construção ocorre<br />
de forma participativa, envolvendo desde os<br />
<strong>em</strong>pregados até a comuni<strong>da</strong>de, permitiu a<br />
Sabesp integrar pelo terceiro ano consecutivo, a<br />
carteira do Índice de Sustentabili<strong>da</strong>de<br />
Empresarial <strong>da</strong> BM&F Bovespa, forma<strong>da</strong> por<br />
organizações altamente comprometi<strong>da</strong>s com a<br />
prestação de contas à socie<strong>da</strong>de e aos<br />
acionistas.<br />
Aspectos<br />
identificados<br />
Lançamento<br />
“In natura” de<br />
esgotamento<br />
sanitário.<br />
Consumo do<br />
recurso água<br />
Extravasame<br />
nto de esgoto<br />
Contaminaçã<br />
o do solo<br />
Consumo de<br />
energia<br />
elétrica<br />
Poluição<br />
veicular<br />
diagnóstico<br />
Gestão de<br />
Resíduos<br />
Impactos<br />
Ambientais<br />
Contaminação<br />
dos corpos<br />
d’água<br />
Escassez de<br />
recurso Natural<br />
Poluição do<br />
solo e dos<br />
corpos<br />
d´água<br />
Redução <strong>da</strong><br />
disponibili<strong>da</strong>d<br />
e de recursos<br />
naturais.<br />
Poluição<br />
atmosférica e<br />
degra<strong>da</strong>ção<br />
ambiental.<br />
Principais Aspectos e Impactos Sociais e Ambientais Fig.4.2<br />
Impactos<br />
Ações Mitigadoras<br />
Sociais<br />
Programa Córrego Limpo (2007), <strong>em</strong> parceria com a Prefeitura<br />
Municipal de São Paulo. O ER Butantã t<strong>em</strong> o papel de identificar<br />
imóveis não conectados na rede coletora e providenciar a<br />
regularização <strong>da</strong>s ligações junto ao proprietário, promover palestras<br />
e visitas técnicas com a comuni<strong>da</strong>de do entorno, acompanhamento<br />
<strong>da</strong>s obras . População beneficia<strong>da</strong> : 197.300 hab.<br />
Programa de Redução de Per<strong>da</strong>s MO desde 2007 onde o ER<br />
Butantã participa por meio de Grupos de Projetos (Morumbi e Jd.<br />
Record ) e a partir de 2009 ampliando para todos os setores de<br />
abastecimento, Nestes grupos se atua diretamente com ações<br />
proativas na minimização <strong>da</strong>s per<strong>da</strong>s visíveis e não visíveis.<br />
Incômodos à<br />
População;<br />
Sinistros;<br />
Falta<br />
d’água; Per<strong>da</strong><br />
de Quali<strong>da</strong>de<br />
de Vi<strong>da</strong>;<br />
Risco<br />
à Saúde<br />
Degra<strong>da</strong>ção<br />
Ambiental;<br />
Risco<br />
a Saúde<br />
Incômodos à<br />
População;<br />
Sinistros<br />
Per<strong>da</strong><br />
de Quali<strong>da</strong>de<br />
de Vi<strong>da</strong>;<br />
PURA – Programa de Uso Racional de Água – Execução de<br />
palestras e cursos voltados para a Educação Ambiental e<br />
preservação <strong>da</strong> matéria prima bruta água<br />
CIRA: Desde 2004, a uni<strong>da</strong>de conta com um representante,<br />
responsável pelo monitoramento do consumo, sendo fiscal <strong>da</strong> água<br />
<strong>em</strong> seu local de trabalho. As informações obti<strong>da</strong>s são lança<strong>da</strong>s <strong>em</strong><br />
planilhas e envia<strong>da</strong>s à coordenação do PURA/MO que realiza o<br />
controle geral do consumo de água, acompanhando a evolução <strong>da</strong>s<br />
ações desenvolvi<strong>da</strong>s e o atendimento <strong>da</strong>s metas estabeleci<strong>da</strong>s.<br />
JICA - Projeto de minimização de per<strong>da</strong>s com área de atuação piloto<br />
na MO o ER Butantã (Jaguaré) beneficiando cerca de 10.000<br />
habitantes. O projeto consiste no acompanhamento <strong>da</strong>s per<strong>da</strong>s<br />
utilizando troca de tecnologia (material Sabesp (Brasil) e materiais do<br />
Japão). Em parceria com as áreas técnicas <strong>da</strong> MO e representantes<br />
do Japão o ER Butantã participou diretamente com as ações<br />
comerciais.<br />
De forma proativa o ER Butantã atua <strong>em</strong> parceria com a PMOP,<br />
identificando ligações passíveis de conexão na rede coletora de<br />
esgoto, repassando essas informações para a autuação <strong>da</strong><br />
Vigilância Sanitária.<br />
Doação e plantio de Mu<strong>da</strong>s e Reflorestamento nas áreas<br />
degra<strong>da</strong><strong>da</strong>s no entorno dos córregos;<br />
Palestras externas para a conscientização e sensibilização <strong>da</strong><br />
população;<br />
CIRE: Desde 2006, a uni<strong>da</strong>de controla o consumo de energia<br />
elétrica por meio de planilhas de consumo mensal, preenchi<strong>da</strong>s por<br />
um <strong>em</strong>pregado responsável e adota procedimentos para redução do<br />
consumo de energia elétrica, como verificação diária de pontos de<br />
iluminação ligados desnecessariamente e ações de conscientização<br />
promovi<strong>da</strong>s <strong>em</strong> reunião estrutura<strong>da</strong>.<br />
Inspeção veicular anual por órgãos competentes para controle de<br />
<strong>em</strong>issão de poluentes<br />
Reparo de bicos e bombas injetoras<br />
Realização anual de teste de opaci<strong>da</strong>de para frota, para os veículos<br />
reprovados é providenciado o reparo.<br />
Destinação adequa<strong>da</strong> dos pneus <strong>da</strong> frota;<br />
Destinação correta de cartucho de tintas, pilhas, baterias, etc. Em<br />
2010, utilização de celulares corporativos a energia solar.<br />
No processo de apuração de consumo era gerado material residual<br />
(ribbon) para descarte desde 1997 até 2007 sendo tratado com a<br />
incineração do mesmo. A partir de 2008 com a implantação do novo<br />
layout <strong>da</strong> conta esse resíduo foi eliminado.<br />
Reciclag<strong>em</strong>: A partir de 2006, adotou-se no ER Butantã o<br />
recolhimento de materiais de consumo (Papeis) utilizados pelos<br />
<strong>em</strong>pregados no prédio do ER Butantã para reciclag<strong>em</strong> com<br />
destinação adequa<strong>da</strong> pela uni<strong>da</strong>de Vila dos R<strong>em</strong>édios.<br />
Reutilização de folhas sulfite: utilização de frente e verso dos papeis<br />
para impressão e/ou fotocópias para otimização dos recursos.<br />
Consumo de Material Reciclado: Em 2007,utilização de papel<br />
reciclado para <strong>em</strong>issão de 2ª via de conta e parcelamentos.<br />
Forma de gestão<br />
Controle<br />
Quanti<strong>da</strong>de de<br />
ligações de esgoto<br />
regulariza<strong>da</strong>s<br />
Acompanhamento<br />
do DBO<br />
Indicador de per<strong>da</strong>s<br />
por ligação<br />
Atendendo<br />
d<strong>em</strong>an<strong>da</strong><br />
Acompanhamento<br />
<strong>da</strong> uni<strong>da</strong>de,<br />
PURA/MO e<br />
PPC/MO por meio de<br />
relatórios mensais<br />
Troca<br />
hidrômetros<br />
Controle<br />
consumo<br />
de<br />
de<br />
Índice de<br />
Tratamento de<br />
Esgoto Coletados;<br />
Índice de r<strong>em</strong>oção<br />
de Poluentes dos<br />
Mananciais<br />
Consumo médio de<br />
energia elétrica por<br />
uni<strong>da</strong>de;<br />
Índice de Consumo<br />
Específico de<br />
Energia Elétrica<br />
Índice <strong>da</strong><br />
Disponibili<strong>da</strong>de <strong>da</strong><br />
Frota (S)<br />
Nota de Simples<br />
R<strong>em</strong>essa<br />
25
Socie<strong>da</strong>de<br />
Instalações<br />
físicas do ER<br />
Butantã<br />
Execução dos<br />
Serviços<br />
Comerciais<br />
Interrupção do<br />
Abastecimento<br />
Manutenção<br />
Programa<strong>da</strong><br />
Interrupção do<br />
Abastecimento<br />
Manutenção não<br />
Programa<strong>da</strong><br />
Não se<br />
aplica<br />
Não se<br />
aplica<br />
Emissão<br />
de<br />
poluentes<br />
veiculares<br />
Escassez<br />
de<br />
Recurso<br />
Natural<br />
Prejuízo à saúde e<br />
integri<strong>da</strong>de física e<br />
quali<strong>da</strong>de de vi<strong>da</strong> <strong>da</strong>s<br />
pessoas<br />
Valor <strong>da</strong> Conta<br />
(Financeiro)<br />
e identificação <strong>da</strong> atuação<br />
do representante Sabesp<br />
(Segurança)<br />
Contribui para<br />
o aumento<br />
do trânsito<br />
Descontinui<strong>da</strong>de do<br />
abastecimento de água<br />
O tratamento dos aspectos e impactos<br />
socioambientais é realizado no Planejamento <strong>da</strong><br />
MO, por meio do estabelecimento de ações de<br />
curto, médio e longo prazo. Para tratar os<br />
principais impactos relativos aos aspectos<br />
identificados, a MO mantém <strong>em</strong> seu BSC a<br />
macroação AC7.3 Atuar nos impactos<br />
socioambientais prioritários oriundos <strong>da</strong>s<br />
ativi<strong>da</strong>des <strong>da</strong> MO e ain<strong>da</strong> dispõe de diversos<br />
procedimentos operacionais, normas técnicas,<br />
procedimentos, critérios de projetos, entre outras<br />
ações que visam eliminar, minimizar ou<br />
compensar os impactos socioambientais<br />
negativos.<br />
Outra prática adota<strong>da</strong> é a inserção de melhorias<br />
nos novos projetos, de forma que os sist<strong>em</strong>as a<br />
ser<strong>em</strong> implantados já estejam adequados e<br />
alinhados com a conformi<strong>da</strong>de ambiental b<strong>em</strong><br />
como os procedimentos internos <strong>da</strong> companhia.<br />
b) Comunicação dos impactos socioambientais<br />
A divulgação <strong>da</strong>s informações relevantes aos<br />
impactos e aos resultados relativos à<br />
responsabili<strong>da</strong>de socioambiental é realiza<strong>da</strong> para<br />
as partes interessa<strong>da</strong>s por meio de programas e<br />
por canais de comunicação, que são eles:<br />
Programa de Participação Comunitária - PPC,<br />
Reuniões com enti<strong>da</strong>des (Conseg, Rotary Club,<br />
Associações de Bairro, Polícia Militar,<br />
Subprefeituras), site Sabesp, jornais, eventos de<br />
entrega de obras, Encontros com Comuni<strong>da</strong>des,<br />
exposições sobre programas específicos, entre<br />
outras. O ER Butantã considera que os impactos<br />
socioambientais relativos aos seus produtos,<br />
processos, serviços e instalações, b<strong>em</strong> como<br />
outras informações relevantes referentes ao<br />
assunto, dev<strong>em</strong> ser comunica<strong>da</strong>s às partes<br />
interessa<strong>da</strong>s atendendo as diretrizes <strong>da</strong> Alta<br />
Administração, utilizando os canais de<br />
comunicação e as práticas de relacionamento<br />
apresentados nas Fig.1.4 e Fig.1.9.<br />
Desde 2002, a comunicação sobre interrupções<br />
no abastecimento é feita seguindo o<br />
Procedimentos de saúde e segurança ocupacional<br />
Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA) e<br />
S<strong>em</strong>ana Interna de Prevenção de Acidentes – SIPAT<br />
Briga<strong>da</strong> de incêndio instituí<strong>da</strong> desde 2007<br />
Cursos obrigatórios SSO previstos no PAT do ER Butantã<br />
Entrega de Folheto na casa do cliente com antecedência para<br />
comunicar a troca de hidrômetro.<br />
Readequação de seus itinerários de serviços comerciais,<br />
desde 2007, minimizando a utilização de veículos. E como<br />
melhoria, <strong>em</strong> 2008 a MO iniciou um plano de renovação <strong>da</strong><br />
frota de veículos utilitários, que t<strong>em</strong> como objetivo substituir<br />
todos os veículos anteriores a 1999, por contrato de locação<br />
de veículos zero km, <strong>da</strong>ndo preferência para veículos bio<br />
combustíveis.<br />
Comunicação prévia a socie<strong>da</strong>de e clientes e programação<br />
de fontes alternativas de abastecimento (caminhão tanque)<br />
com priori<strong>da</strong>de para hospitais, escolas e delegacias.<br />
Comunicação (telefon<strong>em</strong>a ou e-mail para os lideres<br />
comunitários e Grandes consumidores),<br />
Inserção de noticias nos veículos de comunicação e<br />
encaminhamento de abastecimento caminhões tanque (por<br />
d<strong>em</strong>an<strong>da</strong>)<br />
Índice de acidentes<br />
Atas de CIPA<br />
SGH<br />
Programação<br />
de Serviços<br />
Operacionais<br />
Atendimento<br />
através <strong>da</strong><br />
Deliberação ARSESP<br />
n.º31 de 12/12/2008<br />
e Controle do COD<br />
procedimento PE CO0006 - Comunicação de<br />
Eventos Operacionais - CEO (revisado <strong>em</strong> 2007<br />
<strong>em</strong> cooperação com os outros Polos de<br />
Comunicação <strong>da</strong> M). Este procedimento define os<br />
critérios e meios de divulgação (imprensa, tele<br />
mídia, etc.), considerando a região afeta<strong>da</strong>, a<br />
população atingi<strong>da</strong>, o nível socioeconômico <strong>da</strong><br />
população, o t<strong>em</strong>po de recuperação do<br />
abastecimento e a duração do serviço.<br />
Diariamente desde 2006, os gestores do ER<br />
Butantã receb<strong>em</strong> o Boletim Diário de<br />
Abastecimento do MOE, onde constam as<br />
principais intervenções que serão realiza<strong>da</strong>s na<br />
área de atuação. Essas informações são<br />
transmiti<strong>da</strong>s para a força de trabalho do ER<br />
Butantã visando melhor esclarecimento ao cliente<br />
<strong>em</strong> relação aos produtos e serviços <strong>da</strong> <strong>em</strong>presa.<br />
Em 2008, por meio de contato mantido com o<br />
CallCenter pelo gerente do ER Butantã<br />
identificou-se a necessi<strong>da</strong>de do repasse desta<br />
informação para este canal de relacionamento<br />
atendendo os anseios <strong>da</strong> socie<strong>da</strong>de por<br />
informações pontuais na atuação <strong>da</strong> Sabesp.<br />
Prova de transparência nos relacionamentos, a<br />
Sabesp também comunica os impactos <strong>da</strong> sua<br />
ativi<strong>da</strong>de nos segmentos ambiental, social,<br />
mercadológico, financeiro, trabalhistas, entre<br />
outros por meio do Relatório de Sustentabili<strong>da</strong>de<br />
desde 2008. Tal prática, cuja construção ocorre<br />
de forma participativa, envolvendo desde os<br />
<strong>em</strong>pregados até a comuni<strong>da</strong>de, permitiu a<br />
Sabesp integrar pelo terceiro ano consecutivo, a<br />
carteira do Índice de Sustentabili<strong>da</strong>de<br />
Empresarial <strong>da</strong> BM&F Bovespa, forma<strong>da</strong> por<br />
organizações altamente comprometi<strong>da</strong>s com a<br />
prestação de contas à socie<strong>da</strong>de e aos<br />
acionistas.<br />
c) Identificação e Analise dos Requisitos<br />
Legais <strong>em</strong> questões sociais e ambientais<br />
As pendências e sanções legais identifica<strong>da</strong>s na<br />
área de atuação do ER Butantã são<br />
encaminha<strong>da</strong>s à área jurídica <strong>da</strong> MO, onde são<br />
26
Socie<strong>da</strong>de<br />
Tratamento de pendências ou sanções legais Fig.4.3<br />
Pendências<br />
e/ou Sanções<br />
Responsabili<strong>da</strong>de Tratamento Garantia <strong>da</strong>s<br />
Operações<br />
Alta<br />
Administração<br />
MO<br />
Autori<strong>da</strong>des<br />
Funcionais<br />
Extrajudicial<br />
Judicial<br />
Práticas <strong>da</strong>s<br />
autori<strong>da</strong>des<br />
funcionais<br />
Provimentos<br />
Administrativos<br />
Decisões judiciais<br />
Ambiental<br />
Contratual (exceto<br />
aquelas decorrentes<br />
de relação de<br />
consumo <strong>em</strong> trâmite<br />
junto à ouvidoria)<br />
Sinistros<br />
Acidentes com<br />
veículos<br />
Relação de consumo<br />
<strong>em</strong> trâmite junto à<br />
ouvidoria<br />
Infrações funcionais<br />
PO-QA0069<br />
Dispositivos<br />
estabelecidos<br />
no respectivo<br />
contrato<br />
PE-FN0007<br />
PE-PR0010<br />
Procedimento<br />
comercial MO<br />
PE-AU0003<br />
analisa<strong>da</strong>s e trata<strong>da</strong>s sob aspectos preventivo e<br />
corretivo. Cabe ao ER Butantã, após a apreciação<br />
<strong>da</strong> área Jurídica, subsidiar a análise dos<br />
processos por meio de vistorias técnicas, revisão<br />
de consumo e d<strong>em</strong>ais informações de modo a <strong>da</strong>r<br />
prosseguimento aos tramites <strong>em</strong>presariais e<br />
legais.<br />
O aspecto preventivo refere-se ao plano<br />
desenvolvido pela MO para a celebração de<br />
acordos <strong>em</strong> todos os municípios operados,<br />
objetivando a solução dos passivos ambientais<br />
decorrentes de instalações, produtos e serviços<br />
assumidos. A metodologia inclui o diagnóstico<br />
situacional de ca<strong>da</strong> município (levantamento do<br />
passivo ambiental), com as medi<strong>da</strong>s<br />
correspondentes de prevenção, mitigação e<br />
compensação dos impactos, compila<strong>da</strong>s <strong>em</strong><br />
reuniões com os órgãos representativos <strong>da</strong><br />
socie<strong>da</strong>de, <strong>em</strong> especial prefeituras e Ministério<br />
Público, a fim de apresentar as propostas <strong>da</strong><br />
organização para solução dos probl<strong>em</strong>as<br />
ambientais por meio do TAC (Termo de Ajuste de<br />
Conduta).<br />
Sob o aspecto corretivo, eventuais pendências e<br />
sanções legais, regulamentares e/ou contratuais,<br />
são classifica<strong>da</strong>s segundo a Política Institucional<br />
Jurídica (Manual de Políticas Institucionais - Ref.<br />
16) e constitu<strong>em</strong> atribuição <strong>da</strong> Alta Administração<br />
ou <strong>da</strong> MO. As pendências e sanções atribuí<strong>da</strong>s à<br />
Alta Administração são r<strong>em</strong>eti<strong>da</strong>s às uni<strong>da</strong>des<br />
Corporativas (CJ e MP), e as atribuí<strong>da</strong>s à MO são<br />
classifica<strong>da</strong>s pelo MOA <strong>em</strong> esferas extrajudicial e<br />
judicial. No primeiro caso, extrajudicial, tendo <strong>em</strong><br />
vista a diversi<strong>da</strong>de <strong>da</strong>s pendências e sanções, o<br />
tratamento depende <strong>da</strong> espécie <strong>em</strong> que estiver<strong>em</strong><br />
classifica<strong>da</strong>s (Fig.4.3). A continui<strong>da</strong>de <strong>da</strong>s<br />
operações <strong>da</strong> Organização ocorre mediante os<br />
provimentos existentes no âmbito administrativo.<br />
Nas pendências e sanções judiciais, o tratamento<br />
ocorre mediante as ações judiciais promovi<strong>da</strong>s,<br />
Nas quais a MO figura como autora ou ré, sendo<br />
garanti<strong>da</strong>s pelo devido processo legal e por meio<br />
dos provimentos do Judiciário, os<br />
quais, materializados por intermédio de decisões<br />
judiciais, integram os meios de manutenção <strong>da</strong><br />
continui<strong>da</strong>de <strong>da</strong>s operações <strong>da</strong> MO.<br />
Neste sentido, o seguimento se <strong>da</strong>rá conforme a<br />
legislação pertinente, <strong>em</strong> especial de acordo com<br />
os dispositivos do Código de Processo Civil.<br />
A partir de 2006 houve a alteração no processo de<br />
acompanhamento <strong>da</strong>s informações jurídicas, com<br />
a implantação do sist<strong>em</strong>a SISJUR. Esse<br />
aprimoramento permitiu que os <strong>da</strong>dos processuais<br />
foss<strong>em</strong> centralizados, garantindo a padronização<br />
de atuação corporativa e maior segurança nas<br />
informações legais presta<strong>da</strong>s às partes<br />
interessa<strong>da</strong>s. Em busca <strong>da</strong> melhoria contínua, a<br />
Sabesp implantou <strong>em</strong> 2009, o módulo Gestão<br />
Ambiental, dentro do SISJUR, centralizando to<strong>da</strong>s<br />
as informações ambientais.<br />
d) Ações para o Desenvolvimento Sustentável<br />
A Sabesp privilegia projetos de cunho<br />
socioambiental incentivando-os por meio de<br />
patrocínio <strong>em</strong> consonância com Política<br />
Institucional PI0014 Meio Ambiente.<br />
As instituições ou enti<strong>da</strong>des interessa<strong>da</strong>s <strong>em</strong><br />
receber o subsídio institucional e financeiro<br />
pod<strong>em</strong> realizar a inscrição no site <strong>da</strong> Empresa<br />
<strong>em</strong> três períodos distintos do ano, todos os<br />
trabalhos são selecionados pela PC conforme a<br />
importância estabeleci<strong>da</strong> pelas Diretrizes<br />
do Poder Concedente priorizando ações<br />
volta<strong>da</strong>s ao Governo do Estado (principal<br />
acionista).<br />
A partir de 2008 a Companhia estruturou o<br />
Programa de Responsabili<strong>da</strong>de Social corporativo<br />
com as seguintes pr<strong>em</strong>issas: promover ações que<br />
contribuam para os Objetivos do Milênio,<br />
beneficiar comuni<strong>da</strong>des de atuação <strong>da</strong> Sabesp,<br />
aproximar a Sabesp dos diversos atores sociais<br />
(ONG´s, Enti<strong>da</strong>des de classe e assistenciais entre<br />
outros) e promover ações que integr<strong>em</strong> o público<br />
interno <strong>da</strong> Sabesp valorizando as habili<strong>da</strong>des<br />
individuais dos <strong>em</strong>pregados. A diretriz estratégica<br />
de transformar a Sabesp <strong>em</strong> uma <strong>em</strong>presa de<br />
soluções ambientais inclui a impl<strong>em</strong>entação de<br />
políticas volta<strong>da</strong>s para a sustentabili<strong>da</strong>de.<br />
A MO alinha<strong>da</strong> a essa diretriz seleciona e<br />
promove as ações de desenvolvimento<br />
sustentável por meio de ações do Planejamento<br />
desde 2007. Em 2009 foi definido o OE AC7 que<br />
27
Socie<strong>da</strong>de<br />
visa Impl<strong>em</strong>entar ações de responsabili<strong>da</strong>de<br />
socioambiental. Dentre eles destaca-se o<br />
Programa 3Rs (Reduzir, reutilizar e reciclar) como<br />
um dos desafios ambientais corporativos para<br />
2010 tendo por base o PE-MB0005.<br />
Este Programa nasceu do reconhecimento e <strong>da</strong><br />
valorização <strong>da</strong>s iniciativas de coleta seletiva de<br />
resíduos sólidos e agrega conceitos de<br />
conservação ambiental e de respeito à natureza,<br />
onde o ER Butantã segue o mesmo alinhamento.<br />
Como forma de estabelecer um canal permanente<br />
de comunicação entre a organização e a<br />
socie<strong>da</strong>de, foi cria<strong>da</strong> <strong>em</strong> 1995, o Programa de<br />
Participação Comunitária (PPC), o qual evoluiu<br />
passando de uma estrutura centraliza<strong>da</strong> para<br />
uma atuação descentraliza<strong>da</strong> com um<br />
representante no ER Butantã a partir de 2005,<br />
assegurando dessa forma a proximi<strong>da</strong>de com a<br />
comuni<strong>da</strong>de e desenvolver parcerias com os<br />
atores sociais utilizando o seu interrelacionamento<br />
pessoal.<br />
O desenvolvimento deste trabalho t<strong>em</strong> como<br />
principais eixos de atuação:<br />
Educação Ambiental<br />
Relacionamento com as lideranças<br />
comunitárias<br />
Atendimento aos núcleos de baixa ren<strong>da</strong><br />
Participação <strong>em</strong> eventos sócio-ambientais<br />
(Fig.3.5), organizados por enti<strong>da</strong>des e<br />
municípios como S<strong>em</strong>ana do Meio<br />
Ambiente, Feira <strong>da</strong> Saúde, Dia Mundial <strong>da</strong><br />
Água e outros.<br />
Identificação de d<strong>em</strong>an<strong>da</strong>s <strong>da</strong> comuni<strong>da</strong>de<br />
Em 2009, a ativi<strong>da</strong>de foi incr<strong>em</strong>enta<strong>da</strong> e<br />
denomina<strong>da</strong> “Agente <strong>da</strong> Gente”, com o objetivo<br />
de promover a educação ambiental junto às<br />
comuni<strong>da</strong>des, destacando a atuação nos núcleos<br />
de baixa ren<strong>da</strong>.<br />
Um dos projetos sócio ambiental mais relevante<br />
para a organização é o “Programa Córrego<br />
Limpo” que t<strong>em</strong> como pr<strong>em</strong>issa principal a<br />
despoluição de aproxima<strong>da</strong>mente 100 córregos<br />
na região metropolitana sendo que 11 estão<br />
inseridos na área de atuação do ER Butantã.<br />
Em conjunto com as áreas técnicas <strong>da</strong> MO (MOE,<br />
MOI e MOO), cabe ao ER Butantã desenvolver<br />
ações de conscientização ambiental, antes de se<br />
iniciar as obras inserindo a comuni<strong>da</strong>de do<br />
entorno na responsabili<strong>da</strong>de <strong>da</strong> preservação do<br />
ecossist<strong>em</strong>a.<br />
Ações<br />
PURA -<br />
Programa de<br />
Uso Racional<br />
<strong>da</strong> Água<br />
Medição<br />
Individualiza<strong>da</strong><br />
Programa de<br />
Redução de<br />
Per<strong>da</strong>s de<br />
Água:<br />
Programa<br />
Córrego<br />
Limpo:<br />
Gestão de<br />
Energia<br />
Elétrica<br />
Gestão de<br />
resíduos<br />
Aquecimento<br />
Global –<br />
Preservação<br />
<strong>da</strong> cama<strong>da</strong> de<br />
ozônio<br />
Principais Ações de Preservação de Ecossist<strong>em</strong>as e a Conservação de Recursos Fig. 4.4.<br />
Descrição<br />
Desde 1996, a Sabesp incentiva o uso racional <strong>da</strong> água que envolve ações tecnológicas e mu<strong>da</strong>nças culturais para a<br />
conscientização <strong>da</strong> população quanto ao desperdício de água. Em 2006, com o foco nas enti<strong>da</strong>des públicas este programa<br />
passou a cont<strong>em</strong>plar as d<strong>em</strong>ais categorias de uso. Em 2007, a Prefeitura Municipal de São Paulo firmou contrato com a<br />
Sabesp convênio para impl<strong>em</strong>entação do PURA <strong>em</strong> 500 escolas no município<br />
Desde 2008, promove o uso racional <strong>da</strong> água <strong>em</strong> condomínios, onde ca<strong>da</strong> uni<strong>da</strong>de paga somente o seu consumo, gerando<br />
economia.<br />
O Programa de Per<strong>da</strong>s constitui um OE no Planejamento <strong>da</strong> MO desde 2004, é gerenciado pela MOET e objetiva<br />
acompanhar e controlar as ações operacionais e comerciais que impactam no VU e no VD, propondo e interagindo com as<br />
áreas, buscando melhorias operacionais (processo de distribuição) e comerciais (processo de serviço ao cliente, medição e<br />
faturamento) e, por conseqüência, a redução <strong>da</strong>s per<strong>da</strong>s de água e de faturamento decorrentes de vazamentos na rede de<br />
distribuição e extravasamentos <strong>em</strong> reservatórios, b<strong>em</strong> como de sub-medição nos hidrômetros, fraudes e falhas do ca<strong>da</strong>stro<br />
comercial. Em 2008 foram criados os Grupos de Projetos Irac<strong>em</strong>a e Morumbi com o objetivo de aperfeiçoar as ações<br />
volta<strong>da</strong>s à minimização <strong>da</strong>s per<strong>da</strong>s no sist<strong>em</strong>a de abastecimento, contando com a representativi<strong>da</strong>de do ER Butantã<br />
nestes grupos. Tendo <strong>em</strong> vista o sucesso alcançado com os projetos, <strong>em</strong> 2009 a prática foi difundi<strong>da</strong> <strong>em</strong> to<strong>da</strong> a MO com o<br />
surgimento de novos grupos e conseqüent<strong>em</strong>ente contando com a participação de todos os ERs.<br />
Em 2007, este Programa foi criado pela parceria entre a Sabesp e a Prefeitura do Município de São Paulo. Atualmente a<br />
MO atua na despoluição de 11 córregos, todos dentro <strong>da</strong> área do ER Butantã. Este projeto contribui com a melhoria <strong>da</strong><br />
saúde pública para a viabilização de Parques Lineares que serão entregues às comuni<strong>da</strong>des, com opções de lazer e<br />
aumento de áreas verdes. Em dez<strong>em</strong>bro de 2009, o Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (CEBRAP) concluiu o<br />
estudo para diagnosticar e apontar as lideranças locais que pod<strong>em</strong> atuar como parceiras e zelar para que o lixo e entulho<br />
não volt<strong>em</strong> a ser lançados nos córregos despoluídos e que suas margens sejam manti<strong>da</strong>s arboriza<strong>da</strong>s, ou quando viável,<br />
com parques lineares. O objetivo deste programa é preservar o meio ambiente e os recursos hídricos, além de investir na<br />
recuperação dos mananciais, rios e córregos como forma de garantir a saúde e o b<strong>em</strong> estar <strong>da</strong> população.<br />
Em 2003 entrou <strong>em</strong> operação na Sabesp o CEL - Controle de Energia Elétrica, visando melhoria na gestão e<br />
disponibilização <strong>da</strong>s informações. O ER Butantã, além do atendimento à legislação, desenvolve trabalhos voltados para a<br />
otimização do consumo de energia elétrica nos seus processos e instalações contribuindo para a preservação dos recursos<br />
não renováveis.<br />
Reciclag<strong>em</strong> e resíduos <strong>da</strong>s ativi<strong>da</strong>des - Em 2006, foi elaborado o projeto para impl<strong>em</strong>entar o processo <strong>da</strong> coleta seletiva<br />
nas áreas com a finali<strong>da</strong>de de estimular a reciclag<strong>em</strong> de materiais e promover ações para melhoria <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong>de de Vi<strong>da</strong><br />
<strong>da</strong> Força de Trabalho.<br />
No mesmo ano, implantou a gestão de resíduos que estabelece a destinação correta para os principais resíduos: papéis,<br />
lâmpa<strong>da</strong>s fluorescentes, baterias, tonner cartuchos para impressoras e pilhas que são encaminhados para os devido locais<br />
de disposição final ou reciclag<strong>em</strong>.<br />
Poluição Atmosférica - Otimização <strong>da</strong> frota de veículos leves para utilização Inspeção veicular anual por órgãos<br />
competentes para controle de <strong>em</strong>issão de poluentes. Reparo de bicos e bombas injetoras o de combustíveis, propiciando<br />
disponibili<strong>da</strong>de dos recursos naturais e não renováveis. Readequação de seus itinerários de serviços comerciais, desde<br />
2007, minimizando a utilização de veículos.<br />
Programas de Educação Ambiental: o Representante do PPC no ER Butantã realiza palestras e programas de educação<br />
ambiental para o uso racional de recursos naturais como: água, energia elétrica, reciclag<strong>em</strong> de matérias, uso corretos dos<br />
esgotos, reciclag<strong>em</strong> de óleo de cozinha, Programa Futurágua, Curso de Pesquisa de Vazamentos, eventos <strong>em</strong> parcerias<br />
com a prefeitura, Clubinho Sabesp e visitas monitora<strong>da</strong>s às estações de tratamento de água <strong>da</strong> Sabesp.<br />
28
Socie<strong>da</strong>de<br />
Nestas ativi<strong>da</strong>des são ressalta<strong>da</strong>s a preocupação<br />
e a importância de regularizar as ligações de<br />
esgoto, a coleta por meio <strong>da</strong>s redes assenta<strong>da</strong>s<br />
que proporcionarão o destino correto do esgoto<br />
para tratamento. Destaca-se o objetivo de<br />
envolver a comuni<strong>da</strong>de do entorno <strong>em</strong> to<strong>da</strong>s as<br />
fases do projeto despertando a consciência<br />
ambiental. As principais ações impl<strong>em</strong>enta<strong>da</strong>s<br />
como forma de contribuição para a preservação<br />
ou recuperação de ecossist<strong>em</strong>as estão<br />
apresenta<strong>da</strong>s na Fig.4.4.<br />
4.2 DESENVOLVIMENTO SOCIAL<br />
a) Necessi<strong>da</strong>des e expectativas <strong>da</strong> socie<strong>da</strong>de<br />
Para estreitar o relacionamento com a<br />
comuni<strong>da</strong>de, o ER Butantã, por meio de um<br />
representante do PPC, t<strong>em</strong> como objetivo avaliar<br />
e identificar oportuni<strong>da</strong>des de melhoria. Este<br />
profissional realiza visitas externas, reuniões,<br />
palestras e participa <strong>em</strong> eventos, identificando<br />
d<strong>em</strong>an<strong>da</strong>s e intermediando soluções <strong>em</strong> sinergia<br />
com as áreas funcionais <strong>da</strong> MO e d<strong>em</strong>ais áreas<br />
<strong>da</strong> Sabesp.<br />
Atualmente no ER Butantã estão ca<strong>da</strong>stra<strong>da</strong>s<br />
aproxima<strong>da</strong>mente 90 comuni<strong>da</strong>des, sendo que 33<br />
são acompanha<strong>da</strong>s pelo “Sist<strong>em</strong>a de<br />
Acompanhamento de Núcleos de Baixa Ren<strong>da</strong>”<br />
por estar<strong>em</strong> nas priori<strong>da</strong>des do PE.<br />
O ER Butantã realiza reuniões internas e externas<br />
atendendo d<strong>em</strong>an<strong>da</strong> ou prestando contas, com a<br />
participação do gerente, técnicos <strong>da</strong> Sabesp,<br />
comuni<strong>da</strong>des, ONG’s, Conseg’s e<br />
Subprefeituras.<br />
Desde 2007, a ca<strong>da</strong> 2 anos é realizado o<br />
Encontro com as Comuni<strong>da</strong>des, com a<br />
participação do gerente, encarregados e pessoas<br />
chaves do ER Butantã e <strong>da</strong>s áreas de apoio<br />
(MOO e MOE), líderes comunitários, ONGs,<br />
Associação de Moradores e Conseg’s. Este<br />
evento t<strong>em</strong> como objetivo apresentar as obras<br />
realiza<strong>da</strong>s e programa<strong>da</strong>s, b<strong>em</strong> como o<br />
planejamento e a meta para o ano. Há espaço<br />
para debate, sendo alguns questionamentos<br />
respondidos posteriormente devido à<br />
necessi<strong>da</strong>de de levantamentos.<br />
No final do encontro é feita uma avaliação para<br />
obter o grau de satisfação e identificar<br />
oportuni<strong>da</strong>des de melhorias. O MOI atualiza<br />
anualmente o PIR, onde são analisados o<br />
crescimento vegetativo, o índice de atendimento e<br />
as questões socioambientais, dentre outros,<br />
direcionando os investimentos de acordo com o<br />
cenário apresentado.<br />
Outras práticas relevantes para identificação <strong>da</strong>s<br />
necessi<strong>da</strong>des <strong>da</strong>s comuni<strong>da</strong>des-alvo <strong>da</strong> MO são<br />
as reuniões <strong>da</strong> Alta Administração com os<br />
comitês de prefeitos e o Encontro com a<br />
Comuni<strong>da</strong>de, que estimula o exercício <strong>da</strong><br />
ci<strong>da</strong><strong>da</strong>nia e d<strong>em</strong>ocracia dos colaboradores e a<br />
comuni<strong>da</strong>de.<br />
As principais necessi<strong>da</strong>des <strong>da</strong>s comuni<strong>da</strong>des do<br />
ER Butantã, identifica<strong>da</strong>s pelas práticas descritas,<br />
estão apresenta<strong>da</strong>s na Fig.4.5.<br />
b) Ações para fortalecimento <strong>da</strong> socie<strong>da</strong>de<br />
A Sabesp t<strong>em</strong> <strong>em</strong> sua política institucional o<br />
compromisso com a promoção <strong>da</strong> ci<strong>da</strong><strong>da</strong>nia e do<br />
meio ambiente, por meio de investimentos<br />
socioambientais, buscando fomentar projetos<br />
e a boa imag<strong>em</strong> <strong>da</strong> Companhia junto aos<br />
públicos interno e externo, observando também a<br />
articulação de todos os atores sociais envolvidos,<br />
Principais necessi<strong>da</strong>des por tipo de comuni<strong>da</strong>de Fig.4.5<br />
Orig<strong>em</strong><br />
Associações de<br />
Moradores de<br />
Bairros<br />
Conseg (Conselho<br />
de Segurança) e<br />
Conselho Gestor<br />
Comuni<strong>da</strong>des<br />
Enti<strong>da</strong>des diversas<br />
(ONG´s, escolas,<br />
secretarias, Rotary,<br />
Subprefeitura,<br />
Associação<br />
Comercial).<br />
Necessi<strong>da</strong>de<br />
identifica<strong>da</strong><br />
Regularização<br />
de ligações <strong>em</strong><br />
áreas não<br />
atendi<strong>da</strong>s.<br />
Ter mais um<br />
canal de<br />
atendimento<br />
para os<br />
pedidos,<br />
serviços e<br />
reclamações.<br />
Obras que<br />
depend<strong>em</strong> de<br />
financiamento<br />
e áreas<br />
invadi<strong>da</strong>s<br />
Palestras,<br />
distribuição de<br />
água, folhetos,<br />
participação<br />
<strong>em</strong> feiras com<br />
a Agência<br />
Móvel<br />
Forma de tratamento<br />
Reuniões e visitas -<br />
acatamento de d<strong>em</strong>an<strong>da</strong>s –<br />
serviços <strong>em</strong> geral.<br />
Apoio a ações sociais<br />
Reuniões - acatamento<br />
de d<strong>em</strong>an<strong>da</strong>s – serviços<br />
<strong>em</strong> geral (vazamento, PRA,<br />
PRE, esclarecimentos<br />
quanto a economia de água<br />
etc)<br />
Encontro com as<br />
comuni<strong>da</strong>des, reuniões e<br />
visitas para identificar<br />
d<strong>em</strong>an<strong>da</strong>.<br />
Apoio a ações sociais.<br />
Participação <strong>em</strong> eventos e<br />
palestras sobre o uso<br />
racional e educação<br />
ambiental.<br />
Programa do Uso Racional<br />
<strong>da</strong> Água – PURA<br />
Apoio a ações sociais<br />
sejam eles governo, acionistas, investidores,<br />
clientes, fornecedores, organizações nãogovernamentais,<br />
mundo acadêmico e comuni<strong>da</strong>de<br />
<strong>em</strong> geral. O ER Butantã, alinhado com as<br />
diretrizes corporativas, seleciona projetos sociais<br />
a partir dos critérios estabelecidos para o apoio<br />
institucional <strong>da</strong> Sabesp, apresentados na Fig.4.6.<br />
Cabe destacar que o ER Butantã estimula e<br />
envolve sua FT <strong>em</strong> ações participativas<br />
direciona<strong>da</strong>s ao fortalecimento <strong>da</strong>s comuni<strong>da</strong>des<br />
<strong>em</strong> sua área de atuação, diss<strong>em</strong>inando valores<br />
de ci<strong>da</strong><strong>da</strong>nia, ambientais e sócio-educativos, por<br />
meio <strong>da</strong> divulgação no Jornal Mural, MO Informa<br />
e Reunião Estrutura<strong>da</strong> (Fig.1.4).<br />
O técnico representante do PPC juntamente com<br />
a liderança local, t<strong>em</strong> o papel fun<strong>da</strong>mental dentro<br />
do ER Butantã o estabelecimento de parcerias, o<br />
envolvimento <strong>da</strong>s partes interessa<strong>da</strong>s e no<br />
desenvolvimento dos diversos projetos sociais,<br />
mantendo contato com os atores sociais e<br />
atendendo suas d<strong>em</strong>an<strong>da</strong>s e auxiliando na<br />
impl<strong>em</strong>entação dos projetos.<br />
A Fig.4.7 ex<strong>em</strong>plifica os projetos do ER Butantã.<br />
Outro ex<strong>em</strong>plo de parceria b<strong>em</strong> sucedi<strong>da</strong> ocorreu<br />
<strong>em</strong> 2009 com a Comuni<strong>da</strong>de do Jd. São R<strong>em</strong>o,<br />
onde o ER Butantã por meio do representante<br />
PPC identificou a necessi<strong>da</strong>de de reurbanização<br />
de um trecho <strong>da</strong> Av. São R<strong>em</strong>o. A partir <strong>da</strong>í<br />
ocorreram reuniões de trabalho entre o ER<br />
Butantã, MOOU, a comuni<strong>da</strong>de, a subprefeitura, a<br />
Polícia Militar e a USP, estabelecendo tarefas e<br />
29
Socie<strong>da</strong>de<br />
Critérios para seleção de projetos sociais Fig.4.6<br />
Comprometimento com a preservação e conservação do meio ambiente, <strong>em</strong> especial dos recursos hídricos.<br />
Alinhamento com princípios de responsabili<strong>da</strong>de social<br />
Incentivo a cultura<br />
Consonância com os objetivos estratégicos do negócio, programas desenvolvidos pela companhia e com as diretrizes do Governo Estadual<br />
Compatibili<strong>da</strong>de com a dotação orçamentária reserva<strong>da</strong> para este fim no ano <strong>em</strong> exercício e a política de alocação destes recursos<br />
Divulgação e adição de valor a imag<strong>em</strong> <strong>da</strong> companhia.<br />
A Sabesp apóia<br />
A Sabesp não apóia<br />
Projetos e ou ativi<strong>da</strong>des <strong>em</strong> ci<strong>da</strong>des opera<strong>da</strong>s pela<br />
Companhia<br />
Projetos e ou ativi<strong>da</strong>des <strong>em</strong> municípios prospectados pela<br />
companhia<br />
Projetos e ou ativi<strong>da</strong>des <strong>em</strong> municípios e ou regiões com<br />
vulnerabili<strong>da</strong>de social<br />
Esgotamento de recursos naturais<br />
prazos para execução, no primeiro s<strong>em</strong>estre<br />
de 2010 foram concluídos os trabalhos<br />
resultando na revitalização do espaço urbano e<br />
Projetos ou programas apoiados por <strong>em</strong>presas concorrentes, com exceção dos<br />
casos de comprovado interesse <strong>da</strong> comunicação institucional ou do setor de<br />
saneamento.<br />
Equipes esportivas profissionais e atletas individualmente<br />
Projeto e ou ativi<strong>da</strong>de que coloque <strong>em</strong> risco o meio ambiente<br />
A gestão <strong>da</strong> energia é feita de forma corporativa<br />
propiciando melhor quali<strong>da</strong>de de vi<strong>da</strong> para a<br />
comuni<strong>da</strong>de do entorno.<br />
Projetos na região do ER Butantã Fig.4.7<br />
Projeto Ano Descrição Parceiro<br />
Fórum com 2005 Os fóruns são reuniões realiza<strong>da</strong>s com a socie<strong>da</strong>de local e t<strong>em</strong> a finali<strong>da</strong>de de Subprefeitura, Secretarias<br />
lideranças de a levantar d<strong>em</strong>an<strong>da</strong>s e informar às comuni<strong>da</strong>des sobre o an<strong>da</strong>mento dos trabalhos Municipais e Estaduais, Lideranças<br />
bairro 2010 solicitados. Conselho gestor/União de Moradores/Soc.Amigos de Bairros<br />
Enti<strong>da</strong>des Sociais e ONG,s.<br />
Gincana<br />
Escola<br />
Ci<strong>da</strong>dã<br />
Jorna<strong>da</strong> <strong>da</strong><br />
Ci<strong>da</strong><strong>da</strong>nia<br />
Feira <strong>da</strong><br />
Saúde<br />
E <strong>da</strong><br />
Ci<strong>da</strong><strong>da</strong>nia<br />
Vira<strong>da</strong><br />
Cultural<br />
Mostra<br />
Cultural<br />
Carnaval<br />
PAC<br />
Programa de<br />
Urbanização<br />
de<br />
Paraisópolis<br />
Campanha<br />
do Agasalho<br />
Programa<br />
Córrego<br />
Limpo<br />
Programa<br />
Ação Família<br />
S<strong>em</strong>ana <strong>da</strong><br />
água<br />
S<strong>em</strong>ana do<br />
meio<br />
ambiente<br />
Vira<strong>da</strong> Social<br />
Paraisópolis<br />
Jorna<strong>da</strong> <strong>da</strong><br />
Saúde Infantil<br />
Projeto<br />
Fábrica<br />
Verde<br />
2006<br />
a<br />
2009<br />
2007<br />
2010<br />
2003<br />
a<br />
2010<br />
2007<br />
a<br />
2010<br />
2005<br />
a<br />
2010<br />
2003<br />
a<br />
2010<br />
2007<br />
A<br />
2010<br />
2007<br />
a<br />
2010<br />
2005<br />
a<br />
2010<br />
2005<br />
a<br />
2010<br />
2009<br />
e<br />
2010<br />
2008<br />
a<br />
2010<br />
2008<br />
2009<br />
A Base Comunitária <strong>da</strong> Polícia Militar do Morumbi promove um dia para ativi<strong>da</strong>des<br />
infantis, com shows, brincadeiras apresentações circenses, distribuição de lanches<br />
e brinquedos. Público estimado de 1500 pessoas. O ER Butantã contribuiu com<br />
distribuição de copos de água e do Almanaque <strong>da</strong> Água.<br />
Evento onde é prestado serviços de saúde e <strong>em</strong>issão de documentos.<br />
ER Butantã: apresentação do ciclo de saneamento (maquete), distribuição de<br />
folhetos, palestra sobre uso racional <strong>da</strong> água, atendimentos na Uni<strong>da</strong>de Móvel,<br />
exibição de filmes infantis educativos e distribuição de água.<br />
Realiza<strong>da</strong> no CEU Butantã, onde é feito atendimento de serviços de saúde como<br />
aferição de pressão arterial, exames de sangue, oftalmológicos, odontológicos,<br />
pediatras e geriatras e <strong>em</strong>issão de documentos. Em 2.009 foram aproxima<strong>da</strong>mente<br />
15.000 atendimentos.ER Butantã: apresentação do ciclo de saneamento (maquete),<br />
distribuição de folhetos, palestra sobre uso racional <strong>da</strong> água, atendimentos na<br />
Uni<strong>da</strong>de Móvel, exibição de filmes infantis educativos e distribuição de água.<br />
Shows, exposições e desfiles de artistas <strong>da</strong> região do Butantã<br />
O ER Butantã participa com o fornecimento de copos de água <strong>em</strong> eventos fechados<br />
e distribuição de água.<br />
<strong>Saneamento</strong> básico como solução ambiental e melhoria <strong>da</strong> quali<strong>da</strong>de de vi<strong>da</strong> <strong>da</strong><br />
população - regularização de ligação de água e esgoto <strong>em</strong> núcleos de baixa ren<strong>da</strong>.<br />
O ER Butantã participa com colaboradores envolvidos interag<strong>em</strong> na etapa de<br />
concepção, planejamento, sensibilização <strong>da</strong> população e execução <strong>da</strong> obra.<br />
Campanha promovi<strong>da</strong> anualmente para arreca<strong>da</strong>r agasalho que são distribuídos<br />
para enti<strong>da</strong>des assistenciais e comuni<strong>da</strong>des carentes.<br />
O ER Butantã participa promovendo almoços, rifas e festas com o objetivo de<br />
arreca<strong>da</strong>r fundos para a compra de cobertores.<br />
Programa <strong>em</strong> conjunto com a PMSP para mu<strong>da</strong>r a atual situação de degra<strong>da</strong>ção<br />
dos córregos <strong>da</strong> capital, as ações prevê<strong>em</strong> obras, a sensibilização e<br />
conscientização <strong>da</strong> população para evitar o despejo de lixo nos corpos d água.<br />
O ER Butantã participa com a sensibilização <strong>da</strong> comuni<strong>da</strong>de do entorno dos<br />
córregos com palestras educativas, visitas aos córregos para diss<strong>em</strong>inação de<br />
noções ambientais.<br />
O Centro de Referencia Ação Família (CRAF) faz atendimento às famílias<br />
residentes <strong>em</strong> áreas de alta vulnerabili<strong>da</strong>de social, <strong>da</strong>ndo assistência médica,<br />
educacional, cursos profissionalizantes para geração de ren<strong>da</strong> entre outros.<br />
O ER Butantã participa ministrando palestras do Uso Racional <strong>da</strong> Água, oferecendo<br />
Cursos de instalações hidráulicas, pesquisa de vazamento e educação ambiental.<br />
Eventos com a finali<strong>da</strong>de de ressaltar a importância vital <strong>da</strong> água para o ser<br />
humano.<br />
Eventos com o objetivo de promover boas práticas de sustentabili<strong>da</strong>de para a<br />
melhoria <strong>da</strong> quali<strong>da</strong>de de vi<strong>da</strong> <strong>em</strong> nossa região.<br />
Ações conjuntas, basea<strong>da</strong>s no conceito <strong>da</strong> inclusão social como instrumento de<br />
melhoria <strong>da</strong> quali<strong>da</strong>de de vi<strong>da</strong> e na redução dos índices de vulnerabili<strong>da</strong>de social.O<br />
ER Butantã promove a regularização de ligações de água.<br />
Evento de orientação e atendimentos na área de saúde a crianças de zero a doze<br />
anos <strong>da</strong>s regiões carentes do Butantã.<br />
O ER Butantã promove a exibição de filmes educativos sobre a importância <strong>da</strong> água<br />
e sobre as doenças de veiculação hídrica.<br />
Promoção de cursos profissionalizantes de jardinag<strong>em</strong> e paisagismo para jovens<br />
residentes <strong>em</strong> núcleos de baixa ren<strong>da</strong>.<br />
O ER Butantã <strong>em</strong> conjunto com equipe PURA MOM promove palestra sobre uso<br />
racional <strong>da</strong> água nas diversas ativi<strong>da</strong>des do grupo desde a preparação do solo até<br />
a manutenção <strong>da</strong>s plantas adultas.<br />
Polícia Militar do Estado de<br />
São Paulo e Conseg Morumbi<br />
E Conseg Portal do<br />
Morumbi<br />
Rotary Club, Associação<br />
Comercial de São Paulo e<br />
Subprefeitura do Butantã<br />
Prefeitura Municipal de São<br />
Paulo, Secretaria Municipal de<br />
Cultura<br />
Secretarias Municipais <strong>da</strong><br />
Habitação/Educação<br />
Assistência Social<br />
Governo do Estado de São<br />
Paulo<br />
PMSP e Governo do Estado<br />
de São Paulo<br />
Secretaria Municipal de<br />
Assistência e<br />
Desenvolvimento Social<br />
Secretarias Municipais e<br />
Estaduais de Educação<br />
Governo do Estado de São<br />
Paulo, Prefeitura <strong>da</strong> Ci<strong>da</strong>de<br />
de São Paulo, Socie<strong>da</strong>de Civil<br />
Rotary Club de São Paulo e<br />
Secretaria<br />
Educação<br />
Secretaria Municipal do<br />
Trabalho e<br />
Viveiro de plantas<br />
Da USP<br />
30
Informações e Conhecimento<br />
5 - Informações e Conhecimento<br />
5.1 Informações <strong>da</strong> organização<br />
a) Identifica<strong>da</strong>s as necessi<strong>da</strong>des e tratamento<br />
<strong>da</strong>s informações<br />
A identificação <strong>da</strong>s necessi<strong>da</strong>des de informação é<br />
realiza<strong>da</strong> por meio <strong>da</strong>s diretrizes corporativas<br />
desde 2000. Com a criação <strong>da</strong> área de TI<br />
gerencia<strong>da</strong> pelo MOA17 essas informações são<br />
coleta<strong>da</strong>s, trata<strong>da</strong>s, acompanha<strong>da</strong>s e<br />
disponibiliza<strong>da</strong>s com rigorosa observância às<br />
diretrizes corporativas e aos valores éticos de<br />
forma a subsidiar a toma<strong>da</strong> de decisões <strong>em</strong> todos<br />
os níveis e áreas. (Fig.5.1).<br />
Os sist<strong>em</strong>as de informação do ER Butantã são<br />
utilizados como apoio às operações diárias, às<br />
toma<strong>da</strong>s de decisões, monitoramento dos<br />
processos e composição dos indicadores de<br />
des<strong>em</strong>penho que subsidiam o Ciclo do<br />
Planejamento (2.1).<br />
Esses sist<strong>em</strong>as se baseiam <strong>em</strong> informações<br />
gera<strong>da</strong>s pelos principais processos e estratégias,<br />
b<strong>em</strong> como <strong>em</strong> <strong>da</strong>dos fun<strong>da</strong>mentais a respeito <strong>da</strong>s<br />
partes interessa<strong>da</strong>s, como informações<br />
financeiras do mercado, dos clientes, <strong>da</strong>s<br />
pessoas, dos processos, dos produtos e serviços<br />
<strong>da</strong> organização.<br />
As operações diárias do ER Butantã são<br />
apoia<strong>da</strong>s por informações corporativas,<br />
gerencia<strong>da</strong>s pela CI (Superintendência de<br />
Tecnologia <strong>da</strong> Informação), por meio dos<br />
sist<strong>em</strong>as corporativos e locais Fig.5.3 e Fig.5.4.<br />
As informações necessárias para auxiliar os<br />
processos principais do negócio e de apoio<br />
são defini<strong>da</strong>s com base nas necessi<strong>da</strong>des<br />
dos usuários, que se reún<strong>em</strong> <strong>em</strong> fóruns<br />
específicos compostos por representantes<br />
<strong>da</strong>s diversas UNs e converti<strong>da</strong>s <strong>em</strong><br />
melhorias nos respectivos sist<strong>em</strong>as de<br />
informação.<br />
Ex<strong>em</strong>plo desta prática é o sist<strong>em</strong>a CSI, que <strong>em</strong><br />
2008 no Dia do Comprometimento de Metas na<br />
MO, foi sugerido ao presidente <strong>da</strong> <strong>em</strong>presa, pelo<br />
gerente do ER Butantã, maior agili<strong>da</strong>de no<br />
sist<strong>em</strong>a.<br />
Desde então, o CSI v<strong>em</strong> passando por<br />
modificações para facilitar a navegação e a<br />
interação do usuário, evoluindo <strong>em</strong> 2009 para o<br />
CSI WEB onde o ER Butantã foi o piloto <strong>da</strong><br />
implantação <strong>em</strong> parceria com a CI, avaliando as<br />
alterações do sist<strong>em</strong>a, propondo melhorias até<br />
sua implantação definitiva <strong>em</strong> to<strong>da</strong> a Sabesp.<br />
Para o atendimento <strong>da</strong>s necessi<strong>da</strong>des específicas<br />
de informações de apoio e para o<br />
acompanhamento <strong>da</strong>s ações do ER Butantã, os<br />
<strong>da</strong>dos corporativos são tratados pelo MOA17, por<br />
meio dos sist<strong>em</strong>as informatizados locais, que<br />
disponibilizam esses <strong>da</strong>dos consoli<strong>da</strong>dos e<br />
modelados graficamente, facilitando a análise de<br />
des<strong>em</strong>penho, tendências e a definição de ações<br />
corretivas de eventuais desvios encontrados.<br />
As novas necessi<strong>da</strong>des de informações são<br />
consoli<strong>da</strong><strong>da</strong>s e traduzi<strong>da</strong>s <strong>em</strong> melhorias dos<br />
sist<strong>em</strong>as locais (Fig.5.3).<br />
As informações dos canais de comunicação -<br />
Jornal Mural, Portal Sabesp/MO e MO Informa e a<br />
Reunião Estrutura<strong>da</strong> Fig.1.4, por não<br />
ser<strong>em</strong> informatizados, estão sob a<br />
responsabili<strong>da</strong>de <strong>da</strong> Célula de Comunicação MO,<br />
que observa as diretrizes <strong>da</strong> Sabesp e <strong>da</strong> UN, e<br />
direciona o processo de maneira estratégica,<br />
auxiliando no alcance dos principais objetivos <strong>da</strong><br />
organização.<br />
Neste mesmo cenário, cabe destaque a reunião<br />
estrutura<strong>da</strong>, na qual são discutidos mensalmente,<br />
além <strong>da</strong> pauta fixa, os indicadores do ER Butantã<br />
e assuntos pertinentes aos processos, ou os de<br />
interesse <strong>da</strong> força de trabalho.<br />
Destaca-se também o papel do Agente de<br />
Informação do ER Butantã, coordenado pela<br />
Célula de Comunicação, que desde 2001 capta e<br />
diss<strong>em</strong>ina informações aos d<strong>em</strong>ais <strong>em</strong>pregados,<br />
e promove uma via de comunicação de mão<br />
dupla, sugerindo assuntos e d<strong>em</strong>an<strong>da</strong>s a ser<strong>em</strong><br />
abor<strong>da</strong><strong>da</strong>s pela Célula de Comunicação, de<br />
acordo com a Política de Comunicação, além de<br />
atualizar s<strong>em</strong>analmente o Jornal Mural de acordo<br />
com os padrões estabelecidos.<br />
Na MO, foi desenvolvido o PO-TI0018, baseado<br />
na Metodologia para Projeto de Sist<strong>em</strong>as – MPS,<br />
com o objetivo de padronizar e orientar a<br />
identificação de necessi<strong>da</strong>des de coleta,<br />
tratamento e disponibilização de informações no<br />
âmbito <strong>da</strong> MO, onde constam to<strong>da</strong>s as etapas<br />
necessárias para o desenvolvimento de novos<br />
sist<strong>em</strong>as, controles de manutenção dos sist<strong>em</strong>as<br />
existentes e avaliação <strong>da</strong> satisfação do usuário.<br />
Os principais sist<strong>em</strong>as de informação<br />
corporativos e locais sua relação com as<br />
perspectivas do planejamento estão<br />
apresentados na Fig. 5.3 e 5.4.<br />
Identificação <strong>da</strong>s Necessi<strong>da</strong>des de Informações Fig.5.1<br />
Fonte de<br />
Identificação<br />
Ciclo do<br />
Planejamento<br />
Fórum do dia do<br />
Envolvimento<br />
Fóruns Internos<br />
Grupo de<br />
Projetos<br />
Grupo de<br />
Trabalho<br />
RAD<br />
Reuniões<br />
Objetivo e orig<strong>em</strong> <strong>da</strong> necessi<strong>da</strong>de<br />
No Ciclo de Planejamento, de acordo com as<br />
estratégias e os indicadores globais que<br />
compõ<strong>em</strong> o mapa estratégico, <strong>em</strong> alinhamento<br />
com a Missão, Visão, Política e Diretrizes<br />
Institucionais.<br />
Sist<strong>em</strong>a para coleta de contribuições de to<strong>da</strong><br />
força de trabalho para o Planejamento <strong>da</strong> MO.<br />
Nas reuniões periódicas sobre determinado<br />
sist<strong>em</strong>a (Fórum do Sigao, do CSI entre outros)<br />
ou processos (Fórum Comercial, Fórum de TI,<br />
Fórum Administrativo, entre outros).<br />
Na utilização dos sist<strong>em</strong>as de informação, pelos<br />
usuários <strong>da</strong>s diversas áreas <strong>da</strong> MO, pois estes<br />
subsidiam a toma<strong>da</strong> de decisão nos processos<br />
principal e de apoio.<br />
Nas reuniões dos grupos de trabalho com<br />
representantes de todos os departamentos <strong>da</strong><br />
MO para desenvolvimento de projetos ou<br />
melhoria nos processos.<br />
Nas reuniões de Análise de Des<strong>em</strong>penho para<br />
acompanhamento dos processos, indicadores,<br />
metas e planos de ação, utilizando o sist<strong>em</strong>a<br />
MAESTRO<br />
Nas reuniões departamentais, estrutura<strong>da</strong>s, de<br />
trabalho, entre outras ocorr<strong>em</strong> necessi<strong>da</strong>des<br />
individuais ou coletivas de informações<br />
registra<strong>da</strong>s através <strong>da</strong>s atas de reuniões.<br />
31
Financeira<br />
Cliente e<br />
Socie<strong>da</strong>de<br />
Processos<br />
Aprendizado e<br />
Crescimento<br />
Informações e Conhecimento<br />
Tratamento <strong>da</strong>s <strong>da</strong>s necessi<strong>da</strong>des identifica<strong>da</strong>s. Fig.5.2<br />
Fonte de identificação conforme F 5.1.1.<br />
Solicitação <strong>da</strong> informação<br />
O MOA17 analisa as d<strong>em</strong>an<strong>da</strong>s de<br />
informações.<br />
Sim<br />
A d<strong>em</strong>an<strong>da</strong> de<br />
informação deve ser<br />
informatiza<strong>da</strong><br />
Não<br />
Alteração de sist<strong>em</strong>a existente ou<br />
desenvolvimento de um novo sist<strong>em</strong>a<br />
conforme PO-TI00...<br />
Sist<strong>em</strong>a existente alterado ou novo<br />
sist<strong>em</strong>a criado, homologados e<br />
aprovados.<br />
Devolve a<br />
informação para<br />
a fonte de<br />
identificação.<br />
A d<strong>em</strong>an<strong>da</strong><br />
deve ser<br />
encaminha<strong>da</strong><br />
p/ área<br />
responsável.<br />
No ambiente Sabesp as informações são<br />
consoli<strong>da</strong><strong>da</strong>s e diss<strong>em</strong>ina<strong>da</strong>s por meio de<br />
diversos processos de TI, que atuam no sentido<br />
de oferecer apoio à decisão, melhoria no fluxo de<br />
<strong>da</strong>dos e dos processos e redução dos custos,<br />
contribuindo para o atendimento <strong>da</strong>s partes<br />
interessa<strong>da</strong>s propiciando a alavancag<strong>em</strong> do<br />
negócio (Fig.5.5). Esta atuação permite respostas<br />
rápi<strong>da</strong>s e eficientes, e uma gestão eficaz <strong>da</strong>s<br />
informações. A coleta, o tratamento, o<br />
armazenamento e a disponibilização <strong>da</strong><br />
tecnologia <strong>da</strong> informação atend<strong>em</strong> às diretrizes<br />
<strong>da</strong> Lei Sarbanes-Oxley, por meio de controles<br />
internos que prim<strong>em</strong> pela transparência, eqüi<strong>da</strong>de<br />
e responsabili<strong>da</strong>de corporativa (1.1a) gerando<br />
valor junto ao mercado acionista.<br />
b) Disponibilização <strong>da</strong>s informações<br />
Para tornar disponíveis as informações <strong>em</strong> todos<br />
os níveis hierárquicos, a MO desenvolveu uma<br />
estrutura para os sist<strong>em</strong>as de informação onde<br />
to<strong>da</strong>s as plantas operacionais e administrativas<br />
estão interliga<strong>da</strong>s por meio de rede de<br />
computadores com acesso a intranet, aos<br />
sist<strong>em</strong>as de informação (corporativos e locais), a<br />
internet e ao correio eletrônico.<br />
O ER Butantã é integrado a essa infra-estrutura.<br />
Ampliando o número de colaboradores com<br />
acesso às informações disponibiliza<strong>da</strong>s na<br />
intranet e correio eletrônico, entre 2008 e 2009, o<br />
ER Butantã com a colaboração do MOA.17,<br />
aumentou os acessos e passou de 70% para<br />
100% <strong>da</strong> força de trabalho.<br />
O site <strong>da</strong> <strong>SABESP</strong> t<strong>em</strong> uma interface com<br />
sist<strong>em</strong>as listados na Fig.5.4 e Fig.5.5, oferecendo<br />
informações e serviços colocando-os a disposição<br />
de qualquer equipamento conectado a internet no<br />
mundo, abrangendo diversos públicos externos<br />
como: clientes, fornecedores, acionistas, entre<br />
outros.<br />
A Fig.5.7 apresenta os principais serviços<br />
disponibilizados no site <strong>da</strong> Sabesp.<br />
Em 2009, o site Sabesp foi r<strong>em</strong>odelado e, de<br />
forma inovadora, disponibilizou para força de<br />
trabalho o novo design antes de se colocar na<br />
web.<br />
Esta ação permitiu que a força de trabalho<br />
Sabesp, participasse do processo de modelag<strong>em</strong><br />
do site por meio de críticas e sugestões quanto a<br />
acessibili<strong>da</strong>de e visual <strong>da</strong> página <strong>da</strong> internet.<br />
A avaliação <strong>da</strong> satisfação dos usuários <strong>da</strong>s<br />
informações esta representa<strong>da</strong> na Fig.5.6.<br />
Avaliação dos serviços de informação Fig. 5.6<br />
Canais de<br />
informação<br />
Agencia Virtual<br />
Comunicação<br />
interna<br />
Agencia de<br />
Atendimento<br />
Forma de avaliação<br />
Pesquisa realiza<strong>da</strong> após o<br />
atendimento on line<br />
Pesquisa de<br />
Comunicação (2008)<br />
Fale com a Sabesp (2004<br />
a 2007) e Pesquisa de<br />
pós-atendimento (2008)<br />
Parte<br />
interessa<strong>da</strong><br />
Cliente<br />
Força de<br />
trabalho<br />
Cliente<br />
Principais Sist<strong>em</strong>as Desenvolvidos pela MO e Utilizados no ER Butantã Fig.5.3<br />
Sist<strong>em</strong>as<br />
Locais<br />
(desde)<br />
Descrição e finali<strong>da</strong>de<br />
Ex<strong>em</strong>plos de melhoria<br />
MAESTRO<br />
(2005)<br />
SCORPION<br />
(2005)<br />
PESQUISA DE<br />
CLIMA (2003)<br />
Outros sist<strong>em</strong>as<br />
locais<br />
Gerenciamento do des<strong>em</strong>penho <strong>da</strong>s metas e<br />
resultados dos OEs, macroações, ações<br />
estratégicas, auxiliando na toma<strong>da</strong> de decisões.<br />
Gerenciamento dos itens de controle definidos<br />
para os processos de distribuição de água,<br />
serviço ao cliente e medição e faturamento.<br />
Coleta, gerenciamento e apuração <strong>da</strong> pesquisa<br />
de clima <strong>da</strong> FT, permitindo um rápido<br />
levantamento do clima organizacional de acordo<br />
com os padrões de mercado<br />
Em 2009, readequação gráfica do status dos<br />
indicadores desdobrados por ER Butantã com<br />
visão geral por Departamento.<br />
Em 2008, visualização dos pontos de controle por<br />
setor de abastecimento permitindo a comparação<br />
entre VD e VU.<br />
Em 2008, readequação do sist<strong>em</strong>a para utilização<br />
<strong>em</strong> to<strong>da</strong> a Diretoria Metropolitana, implantação<br />
dos módulos de tabulação de <strong>da</strong>dos online e<br />
gerenciamento <strong>da</strong> pesquisa.<br />
Acompanhamento Núcleo de Baixa Ren<strong>da</strong>, DESENVOLVERH, SUBMARINO, SUMMER , SISTEL,<br />
CIG Informações Gerenciais, MO RECONHECE VOCÊ, NetMOMO e Prever<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
32
Financeira<br />
Cliente e<br />
Socie<strong>da</strong>de<br />
Processos<br />
Aprendizado e<br />
Crescimento<br />
Informações e Conhecimento<br />
Principais Sist<strong>em</strong>as Corporativos Sabesp utilizados no ER Butantã Fig.5.4<br />
Sist<strong>em</strong>as<br />
Corporativos<br />
(desde)<br />
Descrição e finali<strong>da</strong>de<br />
Ex<strong>em</strong>plos de melhoria<br />
CSI (1995)<br />
SACE (1998)<br />
SIGES (2007)<br />
SIGNOS (2004)<br />
Q-MATIC (2001)<br />
INTRANET (1999)<br />
Outros sist<strong>em</strong>as<br />
locais<br />
Acatamento de solicitação de serviços dos<br />
clientes e de gerenciamento <strong>da</strong>s<br />
informações ca<strong>da</strong>strais, comerciais e<br />
financeiras.<br />
Apuração do consumo, permitindo atender<br />
solicitações de alterações ca<strong>da</strong>strais e<br />
acatar outras solicitações ou reclamações,<br />
que são transferi<strong>da</strong>s para o CSI.<br />
Acompanhamento <strong>da</strong> execução dos serviços<br />
operacionais oriundos do SIGAO utilizando<br />
equipamentos móveis (PDAs).<br />
Acompanhamento de Informações<br />
ca<strong>da</strong>strais, comerciais e de manutenção dos<br />
sist<strong>em</strong>as de água e esgotos.<br />
Sist<strong>em</strong>a de gerenciamento de senhas e<br />
t<strong>em</strong>po de espera e atendimento.<br />
Possibilita o acesso a outros sist<strong>em</strong>as<br />
corporativos, relatórios gerenciais, políticas<br />
institucionais e deliberações de diretoria e<br />
principais informações <strong>da</strong> Sabesp<br />
Em 2009, migração para plataforma WEB o que<br />
permitiu uma melhor navegabili<strong>da</strong>de descartando a<br />
necessi<strong>da</strong>de de software especifico para acesso ao<br />
sist<strong>em</strong>a. (piloto no ER Butantã)<br />
Em 2009, alteração para plataforma WEB o que<br />
permitiu uma melhor navegabili<strong>da</strong>de descartando a<br />
necessi<strong>da</strong>de de software especifico para acesso ao<br />
sist<strong>em</strong>a.<br />
Implantação <strong>da</strong> consulta de detalhes ca<strong>da</strong>strais<br />
(over-lays) no PDA, evitando deslocamento <strong>da</strong><br />
equipa a sede para realização deste tipo de consulta<br />
Integração <strong>da</strong> rede <strong>da</strong>dos dedica<strong>da</strong> com corporativa,<br />
atualização <strong>da</strong> versão <strong>da</strong> base de <strong>da</strong>dos para<br />
ORACLE 10 e aquisição de novo servidor especifico<br />
propiciando aumento na performance deste sist<strong>em</strong>a.<br />
Identificado a necessi<strong>da</strong>de de readequação dos<br />
controles relativos ao atendimento ao cliente <strong>em</strong><br />
2009 e <strong>em</strong> 2010 implantou piloto no ER Butantã de<br />
uma nova versão do sist<strong>em</strong>a.<br />
Em 2009, implantação do Portal Corporativo,<br />
facilitando a busca por informações<br />
AMB, ANTARES, CORREIO ELETRÔNICO, GFF, FDA, FIN, GEDOC, Gerencial Web, PPIM,<br />
PROTONET, SAGRES, SGE SGH SGL( Pregão eletrônico),SGM, SIGAO, SGO, SISJUR, SISTEMA<br />
IMPRENSA<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
Tecnologia <strong>da</strong> informação como fator de integração Fig.5.5<br />
Sist<strong>em</strong>a Facili<strong>da</strong>de Benefício Parte interessa<strong>da</strong><br />
SIGES<br />
Agili<strong>da</strong>de, Melhoria no fluxo do processo,<br />
Transmissão de <strong>da</strong>dos e informações via PDA<br />
Acionista, Fornecedor e<br />
otimização do quadro de pessoal e<br />
sobre a execução do serviço<br />
Força de Trabalho<br />
Preservação do meio ambiente.<br />
SACE Contas <strong>em</strong>iti<strong>da</strong>s na hora Agili<strong>da</strong>de e Transparência Cliente<br />
Terminais de<br />
autoatendimento<br />
Consulta de contas e <strong>em</strong>issão de 2ª via Agili<strong>da</strong>de Cliente<br />
Pregão<br />
eletrônico<br />
SCORPION<br />
MAESTRO<br />
Igual<strong>da</strong>de de competição entre todos, com<br />
possibili<strong>da</strong>de de apresentação de propostas a<br />
distância. Participação on line <strong>em</strong> to<strong>da</strong> sessão<br />
pública com definição mais rápi<strong>da</strong> do vencedor.<br />
Consulta e gerenciamento dos pontos de<br />
controle dos processos distribuição de água,<br />
serviço ao cliente e medição e faturamento.<br />
Painel estratégico com informações sobre o<br />
an<strong>da</strong>mento do Planejamento MO<br />
Transparência, Agili<strong>da</strong>de e Redução de<br />
custos<br />
Agili<strong>da</strong>de e quali<strong>da</strong>de <strong>da</strong>s informações<br />
Agili<strong>da</strong>de e transparências nas<br />
informações<br />
Acionista e Fornecedor<br />
Acionista e Cliente<br />
Acionista, Força de<br />
trabalho e Cliente<br />
Serviços disponibilizados no site <strong>da</strong> Sabesp Fig.5.7<br />
Serviços Fonte de Dados O que faz Partes Interessa<strong>da</strong>s<br />
Agência Virtual<br />
Sist<strong>em</strong>as CSI e SIGAO<br />
Disponibiliza informações e acata<br />
solicitações comerciais e operacionais<br />
Clientes<br />
Pregão Eletrônico Sist<strong>em</strong>a SGL Licitações eletrônicas Fornecedores e Parceiros<br />
Investidores<br />
FI – Superintendência de Captação de Informações financeiras para os<br />
Recursos e Relação com os Investidores<br />
investidores<br />
Acionistas<br />
Comunicação/<br />
Disponibiliza informações, tais como<br />
PC – Superintendência de Comunicação<br />
Imprensa<br />
manutenção na rede, falta d’água, etc<br />
Clientes e Socie<strong>da</strong>de<br />
Disponibilização <strong>da</strong>dos sobre: Programa<br />
Grandes Clientes, Clientes<br />
de Uso Racional <strong>da</strong> Água (PURA),<br />
Soluções<br />
Potenciais, Socie<strong>da</strong>de,<br />
CM – Superintendência de Marketing Programa de Recebimento de Esgotos<br />
Ambientais<br />
Poder Concedente e<br />
Não Domésticos (PREND), Água de<br />
Empresas de <strong>Saneamento</strong>.<br />
Reuso e Contrato de Fidelização<br />
c) Integri<strong>da</strong>de, atualização e confidenciali<strong>da</strong>de<br />
<strong>da</strong>s informações.<br />
A atualização dos <strong>da</strong>dos é feita on line por meio<br />
de sist<strong>em</strong>as corporativos via rede, alocados nos<br />
servidores localizados no espaço físico <strong>da</strong> CI, sob<br />
sua responsabili<strong>da</strong>de. Os sist<strong>em</strong>as <strong>da</strong> MO estão<br />
alocados no Datacenter Leopoldina sob<br />
responsabili<strong>da</strong>de do MOA17. A proteção e a<br />
confidenciali<strong>da</strong>de <strong>da</strong>s informações do ER Butantã<br />
são garanti<strong>da</strong>s pelas ferramentas:<br />
Firewall - barreira de proteção, que controla o<br />
tráfego de <strong>da</strong>dos entre os computadores e a<br />
Internet, cujo objetivo é permitir somente a<br />
transmissão e a recepção de <strong>da</strong>dos autorizados;<br />
a Websense - possibilita a restrição de acesso a<br />
sites de internet, permitindo o bloqueio a<br />
conteúdos não autorizados, desde 2007.<br />
Os microcomputadores do ER Butantã estão<br />
subordinados ao servidor de domínio que se<br />
encontra sob responsabili<strong>da</strong>de do MOA17,<br />
33
Informações e Conhecimento<br />
podendo somente ser utilizados por <strong>em</strong>pregados<br />
ca<strong>da</strong>strados neste servidor. Esta ação garante a<br />
integri<strong>da</strong>de, a segurança <strong>da</strong>s informações, a<br />
confidenciali<strong>da</strong>de e uma melhor gestão do parque<br />
de microcomputadores, pois somente o MOA17,<br />
ou pessoas autoriza<strong>da</strong>s por ela, possui o perfil de<br />
administração desses equipamentos, diminuindo,<br />
a ocorrência de invasões, erros de configuração<br />
ou a instalação de programas que roubam<br />
informações (Trojans e Spywares).<br />
Com a obrigatorie<strong>da</strong>de de login de acesso desde<br />
2007, é possível limitar o horário de utilização,<br />
b<strong>em</strong> como <strong>em</strong> quais equipamentos será permiti<strong>da</strong><br />
esta utilização para qualquer <strong>em</strong>pregado ou<br />
prestador de serviço, caso se faça necessário.<br />
Para a liberação de recursos de TI (login de<br />
acesso, conta de e-mail, acesso à internet e<br />
acesso r<strong>em</strong>oto a rede <strong>da</strong> <strong>em</strong>presa) é necessário<br />
o preenchimento de um termo de<br />
responsabili<strong>da</strong>de para ca<strong>da</strong> recurso com<br />
aprovação <strong>da</strong> gerência, o qual é arquivado no<br />
prontuário do <strong>em</strong>pregado no MOA13. Esta prática<br />
está aderente ao Código de Ética e Conduta <strong>da</strong><br />
Sabesp e à Política de Segurança <strong>da</strong>s<br />
Informações, e alinha<strong>da</strong> aos requisitos <strong>da</strong> Lei<br />
Sarbanes-Oxley.<br />
A integri<strong>da</strong>de <strong>da</strong>s informações é garanti<strong>da</strong> por<br />
meio do Datacenter <strong>da</strong> MO - um parque de<br />
servidores e equipamentos de telecomunicações<br />
(<strong>da</strong>dos/voz) que possui uma infra-estrutura de<br />
contingência elétrica composta por nobreaks<br />
apoiados por um gerador, que garant<strong>em</strong> o pleno<br />
funcionamento destes equipamentos, <strong>em</strong> caso de<br />
interrupção do fornecimento de energia,<br />
garantindo a disponibili<strong>da</strong>de <strong>da</strong>s informações 24<br />
horas, 7 dias por s<strong>em</strong>ana. Compl<strong>em</strong>entando este<br />
processo, o procedimento de backup - PO-TI0005<br />
garante a recuperação destas informações caso<br />
seja necessário.<br />
A garantia <strong>da</strong> disponibili<strong>da</strong>de dos sist<strong>em</strong>as de<br />
informação está descrita no PO-TI0005, que<br />
cont<strong>em</strong>pla backups desde 2004, dos servidores,<br />
para preservação dos <strong>da</strong>dos gerados pelos<br />
aplicativos existentes nestes servidores e também<br />
o pronto restabelecimento de qualquer sist<strong>em</strong>a<br />
que porventura venha a apresentar probl<strong>em</strong>as.<br />
As fitas de gravação ficam armazena<strong>da</strong>s <strong>em</strong> cofre<br />
na área de segurança patrimonial, com acesso<br />
restrito ao MOA17, e a periodici<strong>da</strong>de de<br />
armazenamento ocorre de acordo com o tipo de<br />
backup: diários, s<strong>em</strong>anais, mensais, ou anuais.<br />
Os recursos de contingência utilizados para<br />
assegurar a continui<strong>da</strong>de dos sist<strong>em</strong>as mediante<br />
panes ou desastres são:<br />
- Nobreaks e gerador com parti<strong>da</strong>s automáticas,<br />
que beneficiam os usuários que trabalham <strong>em</strong><br />
escalas de revezamento e finais de s<strong>em</strong>ana, <strong>em</strong><br />
caso de panes elétricas;<br />
- Espelhamento dos servidores de autenticação e<br />
teste mensal de simulação de desastre, para<br />
permitir que o sist<strong>em</strong>a seja desativado para<br />
restauração do mesmo por meio <strong>da</strong> cópia de<br />
segurança existente.<br />
- Testes de recuperação, nos quais<br />
periodicamente são feitas simulações de<br />
desastre, quando são deleta<strong>da</strong>s informações, que<br />
posteriormente são recupera<strong>da</strong>s por meio de<br />
backup. Esta ação visa verificar se o processo de<br />
backup está funcionando conforme planejado.<br />
A Fig.5.8 descreve a forma de garantir a<br />
integri<strong>da</strong>de e a atualização dos principais veículos<br />
de comunicação utilizados no ER Butantã.<br />
Integri<strong>da</strong>de e atualização dos veículos de comunicação Fig.5.8<br />
Veículo Integri<strong>da</strong>de Atualização<br />
Todo o material é<br />
Agentes de informação<br />
colocado na linguag<strong>em</strong> e<br />
atualizam s<strong>em</strong>analmente<br />
no padrão visual pela<br />
os arquivos no Mural de<br />
Célula de Comunicação,<br />
sua área.<br />
que publica<br />
Mural<br />
O controle é feito por meio<br />
s<strong>em</strong>analmente os<br />
de auditorias internas<br />
arquivos no portal na<br />
específicas e também nas<br />
extensão PDF.<br />
auditorias do modelo de<br />
Material arquivado na<br />
gestão.<br />
Célula de Comunicação.<br />
MO<br />
Informa<br />
Intranet<br />
Reunião<br />
Estrutura<strong>da</strong><br />
Os boletins são<br />
arquivados na Célula de<br />
Comunicação.<br />
A integri<strong>da</strong>de é garanti<strong>da</strong><br />
pelos mesmos critérios<br />
dos sist<strong>em</strong>as<br />
informatizados (MOA17).<br />
A informação é<br />
padroniza<strong>da</strong> por meio de<br />
pauta fixa elabora<strong>da</strong> pela<br />
Célula de Comunicação e<br />
envia<strong>da</strong> para as áreas.<br />
As pautas ficam<br />
arquiva<strong>da</strong>s na Célula de<br />
Comunicação<br />
A atualização é feita<br />
diariamente pela Célula de<br />
Comunicação de acordo<br />
com pauta do dia.<br />
A atualização <strong>da</strong> página<br />
central é feita pela Célula<br />
de Comunicação, que t<strong>em</strong><br />
um profissional específico<br />
para tal tarefa.<br />
As notícias internas são<br />
atualiza<strong>da</strong>s por um<br />
representante de ca<strong>da</strong><br />
departamento, e são<br />
libera<strong>da</strong>s após aprovação<br />
<strong>da</strong> Célula de<br />
Comunicação.<br />
As pautas são elabora<strong>da</strong>s<br />
(atualiza<strong>da</strong>s de acordo<br />
com os assuntos<br />
importantes do mês) e<br />
envia<strong>da</strong>s para as áreas<br />
pela Célula de<br />
Comunicação<br />
5.2 Ativos intangíveis e Conhecimento<br />
Organizacional<br />
a) Identificação dos ativos intangíveis<br />
O ER Butantã entende que seus ativos<br />
intangíveis são constituídos pelo conjunto dos<br />
conhecimentos, competências e características<br />
<strong>da</strong> gestão de seus processos, que agregam valor<br />
ao negócio e geram um diferencial competitivo no<br />
cumprimento de suas metas. A identificação dos<br />
ativos intangíveis é feita no dia-a-dia, pela força<br />
de trabalho e lideranças. Decorre do ciclo de<br />
aprendizado e considera os seguintes fatores:<br />
Análise dos requisitos dos clientes,<br />
colaboradores e d<strong>em</strong>ais partes<br />
interessa<strong>da</strong>s;<br />
Conhecimento compartilhado;<br />
Necessi<strong>da</strong>des de aquisição de novas<br />
tecnologias;<br />
Parcerias;<br />
Comprometimento <strong>em</strong> ações<br />
socioambientais;<br />
Conhecimento dos profissionais.<br />
Os principais ativos intangíveis identificados para<br />
o ER Butantã estão relacionados na Fig.5.9.<br />
34
Informações e Conhecimento<br />
Ativos que<br />
agregam valor ao<br />
negócio<br />
Relacionamento<br />
com os clientes<br />
Marca Sabesp<br />
Integrantes do<br />
Comitê de Per<strong>da</strong>s,<br />
<strong>da</strong>s Centrais de<br />
Controle e GPs de<br />
Per<strong>da</strong>s<br />
Auditores /<br />
Avaliadores<br />
Internos<br />
Lideranças do ER<br />
Butantã<br />
Comprometimento<br />
<strong>da</strong> força de<br />
trabalho<br />
Orgulho <strong>da</strong> força<br />
de trabalho<br />
Softwares e<br />
sist<strong>em</strong>as<br />
desenvolvidos<br />
com mão-de-obra<br />
própria<br />
(SCORPION,<br />
MAESTRO,<br />
SUMMER<br />
Butantã)<br />
Conhecimentos <strong>da</strong><br />
força de trabalho<br />
Know how<br />
operacional e<br />
tecnológico<br />
Grupo de ativos<br />
relacionado<br />
Mercado<br />
Humanos<br />
Infra-estrutura<br />
Intelectuais<br />
Ativos que compõ<strong>em</strong> o capital intelectual do ER Butantã Fig.5.9<br />
Desenvolvimento e valorização<br />
Visitas as Lideranças comunitárias (1.2a),<br />
reuniões/encontros com a comuni<strong>da</strong>de (4.2b), Uni<strong>da</strong>de<br />
Móvel de Atendimento (Fig.3.5), Agência virtual<br />
(Fig.3.5), ações de responsabili<strong>da</strong>de social e uso<br />
racional <strong>da</strong> água (Fig.4.4), tratamento dos resultados<br />
<strong>da</strong>s pesquisas pós-serviço e pesquisas de satisfação<br />
(Fig.3.3), Política tarifária<br />
Campanhas Institucionais (3.1c), - Encontro com as<br />
Comuni<strong>da</strong>des e lideranças e participação <strong>em</strong> eventos<br />
(4.2)<br />
Treinamentos na ferramenta MASP (6.2b), treinamentos<br />
e estágios previstos no projeto de cooperação<br />
internacional com o Japão – JICA (7.1d), Programas de<br />
Capacitação e Desenvolvimento (6.2b), subsídios <strong>da</strong><br />
UES <strong>em</strong> cursos técnicos e pós-graduação (6.2b)<br />
Treinamentos voltados ao SG e ao SIS, técnicas de<br />
auditorias, participação <strong>em</strong> banca examinadora de<br />
prêmios como PPQG e PNQ, Programa Parceria<br />
Sustentável<br />
PI, Road Map, Coaching (1.2c), Avaliação por<br />
Competência, PAT (6.2b)<br />
Participação <strong>em</strong> grupos de projetos (1.2a)<br />
Indicação para representar a MO <strong>em</strong> eventos como<br />
s<strong>em</strong>inários, missão internacional (S<strong>em</strong>inário e Bench<br />
ABES)<br />
Melhoria contínua dos sist<strong>em</strong>as informatizados locais<br />
(5.1a), Programa MASP Per<strong>da</strong>s (7.1d), diss<strong>em</strong>inação e<br />
adequação de novas tecnologias, benchmarking reverso<br />
Conforme<br />
GP Gestão do Conhecimento (5.b)<br />
Centro de Treinamento Operacional (6.2b), participação<br />
<strong>em</strong> Encontros Técnicos, Congressos e Simpósios,<br />
Universi<strong>da</strong>de Empresarial (UES), parceria com a JICA<br />
(7.1d), visitas e S<strong>em</strong>inários de Benchmarking, Missão de<br />
Benchmarking Internacional <strong>da</strong> ABES, Comuni<strong>da</strong>des<br />
Virtuais (Fig.5.10).<br />
Armazenamento e proteção<br />
Gestão <strong>da</strong> pesquisa de satisfação dos<br />
clientes (rol comum e grandes<br />
consumidores (Fig.3.3), gestão <strong>da</strong><br />
pesquisa pós-serviço (Fig.3.3), gestão<br />
<strong>da</strong>s manifestações dos clientes (3.2b),<br />
código de ética e conduta (1.1b).<br />
Gestão de per<strong>da</strong>s (7.1d), Código de<br />
Ética e Conduta (1.1b), programa de<br />
identi<strong>da</strong>de corporativa (3.1c),<br />
adequação <strong>da</strong>s práticas aos requisitos<br />
<strong>da</strong> SOX (1.1a), ações na Bovespa e<br />
NYSE (1.1a), Certificações ISO e<br />
OHSAS (7.1d), reconhecimento <strong>em</strong><br />
prêmios (P4), manutenção <strong>da</strong> quali<strong>da</strong>de<br />
dos produtos e serviços (7.1c)<br />
Matriz de capacitação e<br />
desenvolvimento (6.2b), gestão do<br />
clima organizacional (6.3c), Programa<br />
de Quali<strong>da</strong>de de Vi<strong>da</strong> (6.3d), gestão<br />
de SSO, SAC (6.1).<br />
SAC, Gestão participativa, SG (1.2a)<br />
Dia do Compromisso (2.2c), Banco do<br />
Conhecimento Corporativo (Fig.5.10)<br />
Políticas de Segurança <strong>da</strong> Informação<br />
(5.1c), rede de <strong>da</strong>dos, Procedimentos<br />
de back up (5.1c), SIS, Plano de<br />
Desenvolvimento de Software (5.1a)<br />
Banco do Conhecimento Corporativo<br />
(Fig.5.10), procedimentos e auditorias,<br />
Portal do Conhecimento do<br />
SCORPION (Fig.5.3), ações<br />
corretivas e preventivas (7.1d),<br />
sist<strong>em</strong>as corporativos, como Gedoc<br />
(Fig.5.4), publicação de artigos <strong>em</strong><br />
veículos especializados<br />
b) Desenvolvimento e Proteção de Ativos<br />
Intangíveis<br />
O ER Butantã desenvolve e protege seus ativos<br />
intangíveis conforme Fig. 5.9, que representam<br />
valor agregado ao negócio e caracterizam<br />
diferencial competitivo.<br />
c) Compartilhamento e Retenção do<br />
Conhecimento<br />
O compartilhamento e a retenção do<br />
conhecimento ocorr<strong>em</strong> por meio de práticas<br />
virtuais e/ou presenciais, cria<strong>da</strong>s a partir de 2007.<br />
Essas práticas integram o Programa Institucional<br />
de Gestão do Conhecimento, coordenado pela<br />
Superintendência de RH e Quali<strong>da</strong>de – CR, e<br />
impl<strong>em</strong>entado nas Uni<strong>da</strong>des de Negócio por meio<br />
do Grupo Gestão do Conhecimento de ca<strong>da</strong><br />
diretoria. A MO é representa<strong>da</strong> neste Grupo por<br />
profissional <strong>da</strong> área de RH. Os representantes,<br />
individualmente, têm a responsabili<strong>da</strong>de de<br />
conciliar os interesses de sua Uni<strong>da</strong>de de<br />
Negócio com o Programa Institucional de Gestão<br />
do Conhecimento, estabelecendo o que fazer, <strong>em</strong><br />
que prazo e com qual objetivo. Até 2007, a<br />
Sabesp possuía formas de compartilhamento e<br />
retenção do conhecimento, algumas <strong>da</strong>s quais<br />
migraram para o Programa Institucional de GC,<br />
como é o caso do Banco do Conhecimento. A<br />
inovação veio com as práticas virtuais e<br />
principalmente o Banco de Especiali<strong>da</strong>des, que<br />
possibilitam maior agili<strong>da</strong>de no compartilhamento,<br />
menor custo e maior abrangência.<br />
Para utilização <strong>da</strong>s ferramentas de<br />
compartilhamento e retenção do conhecimento, o<br />
primeiro passo é realizar o Mapeamento<br />
do Conhecimento, uma prática de gestão do<br />
35
Informações e Conhecimento<br />
conhecimento para identificação, organização e<br />
disponibilização do conhecimento relevante <strong>da</strong>s<br />
uni<strong>da</strong>des <strong>da</strong> <strong>em</strong>presa. A responsabili<strong>da</strong>de por sua<br />
aplicação é dos gerentes/líderes, auxiliados pela<br />
Célula <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong>de e RH. Após a identificação, o<br />
gerente/gestor identifica as melhores formas de<br />
compartilhar e reter os conhecimentos críticos, de<br />
acordo com as características de seus processos,<br />
divulga para sua equipe e acompanha a aplicação<br />
<strong>da</strong>s ferramentas. To<strong>da</strong>s as práticas do Programa<br />
de Gestão do Conhecimento estão disponíveis no<br />
Portal Sabesp, Universi<strong>da</strong>de Empresarial, Gestão<br />
do Conhecimento. A Fig.5.10 apresenta as<br />
práticas para compartilhamento e retenção do<br />
conhecimento utiliza<strong>da</strong>s pelo ER Butantã.<br />
Além destas práticas, o ER Butantã conta, desde<br />
2006, com um instrumento corporativo valioso<br />
para retenção e compartilhamento do<br />
conhecimento que é o sist<strong>em</strong>a Gedoc. No módulo<br />
DocNix são criados os procedimentos que<br />
registram os conhecimentos adquiridos pela<br />
experiência dos profissionais. Esses<br />
conhecimentos são compartilhados via consulta<br />
aos procedimentos por qualquer <strong>em</strong>pregado.<br />
Dentro do sist<strong>em</strong>a também há a possibili<strong>da</strong>de de<br />
sugestões de melhoria para os processos de<br />
trabalho, garantindo a troca de experiência entre<br />
os profissionais e a melhoria contínua dos<br />
processos.<br />
Práticas de Compartilhamento e Retenção do Conhecimento Utiliza<strong>da</strong>s no ER Butantã Fig.5.10<br />
Prática Público Alvo Forma de Retenção - Compartilhamento<br />
Banco do<br />
Conhecimento<br />
Banco de<br />
Especiali<strong>da</strong>des<br />
(2008)<br />
Blog Corporativo<br />
(2007)<br />
Comuni<strong>da</strong>de Virtual<br />
(2007)<br />
Wiki Sabesp (2008)<br />
Técnicos,<br />
universitários,<br />
graduandos e pósgraduandos<br />
(retenção e<br />
compartilhamento)<br />
Todos os<br />
profissionais ativos,<br />
pré-aposentados e<br />
aposentados<br />
(retenção)<br />
Todos os<br />
profissionais ativos<br />
(compartilhamento)<br />
Armazena e organiza os conhecimentos obtidos ou produzidos pelos <strong>em</strong>pregados a partir <strong>da</strong><br />
realização de eventos e cursos externos, subsidiados ou não pela <strong>em</strong>presa. Todo o material é<br />
organizado e classificado por t<strong>em</strong>a de interesse, reunindo: ·Trabalhos Acadêmicos: trabalhos<br />
de conclusão de curso de Pós-Graduação / MBA como, monografias, TCC, dissertações e<br />
teses, dos <strong>em</strong>pregados que receberam subsídio <strong>da</strong> <strong>em</strong>presa;<br />
·Eventos externos: apresentações de trabalhos realiza<strong>da</strong>s <strong>em</strong> Congressos, S<strong>em</strong>inários e<br />
eventos técnicos, subsidiados ou não pela <strong>em</strong>presa;·Multiplicar Conhecimento: relato dos<br />
conhecimentos adquiridos por <strong>em</strong>pregados <strong>da</strong> Sabesp <strong>em</strong> eventos externos e viagens<br />
nacionais ou internacionais<br />
Proporciona a inclusão, alteração e pesquisa por especiali<strong>da</strong>de para:·Reaproveitar o<br />
conhecimento profissional desenvolvido na Sabesp;<br />
·Reter o conhecimento dos aposentados;<br />
·Oferecer oportuni<strong>da</strong>des de participação <strong>em</strong> ações de Quali<strong>da</strong>de de Vi<strong>da</strong>, Lazer e B<strong>em</strong> Estar;<br />
· Proporcionar oportuni<strong>da</strong>des de trabalho pós-aposentadoria, na própria Sabesp, como<br />
consultores contratados, docentes, especialistas, b<strong>em</strong> como oferecer estes serviços a outras<br />
instituições de relacionamento ou interesses comuns<br />
Destina-se a uma uni<strong>da</strong>de ou grupo de trabalho com a finali<strong>da</strong>de de compartilhar<br />
conhecimento por meio <strong>da</strong> publicação, com periodici<strong>da</strong>de defini<strong>da</strong>, geralmente diária, de<br />
opiniões sobre assuntos diversos ou sobre t<strong>em</strong>as de interesse <strong>da</strong> comuni<strong>da</strong>de a que<br />
pertence. Somente pod<strong>em</strong> ser veiculados conteúdos pertinentes à Sabesp, captando e<br />
diss<strong>em</strong>inando conhecimento relevante ao negócio, que possa agregar valor à organização.<br />
Ferramenta para troca de idéias, experiências, práticas e opiniões, por profissionais que<br />
possuam objetivos, interesses e preocupações comuns, com foco na solução de probl<strong>em</strong>as<br />
ou simplesmente na divulgação e compartilhamento de conhecimentos. Possibilita conectar<br />
profissionais, incentivando a troca de experiências, o compartilhamento de práticas de<br />
sucesso e lições aprendi<strong>da</strong>s. O que antes ficava restrito como conhecimento de uma pessoa<br />
ou de um grupo restrito passa a integrar um conjunto de conhecimentos <strong>da</strong> <strong>em</strong>presa como um<br />
todo. Os acessos pod<strong>em</strong> ser feitos mediante ca<strong>da</strong>stro, <strong>em</strong> horários e dias diferentes, porém a<br />
seqüência de idéias é preserva<strong>da</strong> assim como o registro <strong>da</strong>s mensagens posta<strong>da</strong>s.<br />
Uma enciclopédia escrita a várias mãos, exclusiva sobre os conhecimentos relativos ao<br />
negócio Sabesp. Consiste num sist<strong>em</strong>a online onde qualquer <strong>em</strong>pregado pode ca<strong>da</strong>strar<br />
termos e conceituá-los. Essa conceituação pode ser compl<strong>em</strong>enta<strong>da</strong>, altera<strong>da</strong> e até corrigi<strong>da</strong>,<br />
seja pelo próprio <strong>em</strong>pregado autor do termo ou por qualquer outro <strong>em</strong>pregado que também<br />
tenha contribuições a agregar.<br />
36
Pessoas<br />
6 PESSOAS<br />
6.1 Sist<strong>em</strong>as de Trabalho<br />
a) Organização do Trabalho<br />
A organização de trabalho <strong>da</strong> MO foi estabeleci<strong>da</strong><br />
com base nas diretrizes de recursos humanos <strong>da</strong><br />
Sabesp adota<strong>da</strong>s desde 1998 e t<strong>em</strong> foco na<br />
valorização <strong>da</strong>s pessoas, conforme Política<br />
Institucional de Recursos Humanos (017).<br />
Constam como diretrizes na Política Institucional<br />
017:<br />
Comprometimento <strong>da</strong>s lideranças com o<br />
desenvolvimento e a melhoria contínua<br />
dos recursos humanos;<br />
Valorização do ser humano;<br />
Desenvolvimento e impl<strong>em</strong>entação de<br />
estruturas orgânicas de trabalho (células,<br />
times, grupos projetos), visando à<br />
organização por processos;<br />
Impl<strong>em</strong>entação de novos critérios no<br />
gerenciamento de carreiras;<br />
Potencialização e a aplicação <strong>da</strong> Política<br />
Institucional de Quali<strong>da</strong>de.<br />
Desde sua criação <strong>em</strong> 2001, o ER Butantã adota<br />
a organização de trabalho basea<strong>da</strong> na estrutura<br />
formal (P11), que segue o modelo institucional<br />
definido pela Sabesp, que abrange todos os<br />
níveis <strong>da</strong> organização e é classifica<strong>da</strong> por<br />
categorias. Participa ain<strong>da</strong> <strong>da</strong> estrutura informal,<br />
de modelo corporativo, por meio <strong>da</strong> atuação de<br />
seus <strong>em</strong>pregados <strong>em</strong> Grupos de Projetos – GPs<br />
<strong>da</strong> MO cujas atribuições estão descritas no PO-<br />
QA0075 (Grupo de Projetos).<br />
Em 2002, com a contratação de consultoria<br />
externa especializa<strong>da</strong>, a CR, <strong>em</strong> parceria com as<br />
d<strong>em</strong>ais uni<strong>da</strong>des <strong>da</strong> Companhia, reestruturou o<br />
antigo Plano de Cargos e Salários, denominado<br />
Plano de Maturi<strong>da</strong>de Profissional. Alinhado às<br />
práticas do mercado, foi implantado o Sist<strong>em</strong>a de<br />
Gestão por Competências, que t<strong>em</strong> como<br />
princípio a avaliação <strong>da</strong>s competências<br />
individuais dos colaboradores, que são as<br />
genéricas, específicas e gerenciais (Fig.6.4).<br />
Cabe destaque a multi-funcionali<strong>da</strong>de que<br />
incentiva os <strong>em</strong>pregados do ER Butantã <strong>em</strong><br />
adquirir novos conhecimentos e executar<br />
trabalhos diversificados, contribuindo para o<br />
desenvolvimento <strong>da</strong> visão sistêmica de processo<br />
e agili<strong>da</strong>de no atendimento a clientes.<br />
A partir de 2004, os GPs na MO, passaram a ser<br />
constituídos por representantes<br />
interdepartamentais tendo como objetivo<br />
promover a melhoria contínua dos processos,<br />
estimular os <strong>em</strong>pregados à cultura de inovação,<br />
desenvolvimento tecnológico, melhoria <strong>da</strong><br />
comunicação e trabalho <strong>em</strong> equipe, tendo como<br />
foco principal a busca <strong>da</strong> excelência. Em abril de<br />
2010, foi implantado o novo plano de cargos e<br />
salários que readequou a estrutura de cargos,<br />
proporcionando maior flexibili<strong>da</strong>de e mobili<strong>da</strong>de<br />
aos <strong>em</strong>pregados, maior autonomia e agili<strong>da</strong>de no<br />
desenvolvimento dos processos, promover a<br />
visão sistêmica e colaboração no aprendizado<br />
organizacional.<br />
Para ca<strong>da</strong> um dos cargos, <strong>em</strong> to<strong>da</strong>s as<br />
categorias, estão estabelecidos os requisitos<br />
básicos de formação e experiência, as<br />
competências requeri<strong>da</strong>s e o grau de autonomia<br />
para definir, gerir e melhorar os processos <strong>da</strong><br />
organização (Fig.6.1).<br />
Os veículos de informação para promoção de<br />
uma comunicação eficaz, entre as pessoas e<br />
equipes, estão apresentados na Fig.1.4.<br />
B) Seleção<br />
A Sabesp sendo uma <strong>em</strong>presa <strong>da</strong> administração<br />
indireta do Estado de São Paulo, e<br />
concessionária de serviços públicos, está<br />
obriga<strong>da</strong> a realizar Concurso Público para<br />
contratação de seus <strong>em</strong>pregados, estagiários e<br />
aprendizes de acordo com suas necessi<strong>da</strong>des,<br />
pelo regime <strong>da</strong> CLT. Para estimular a inclusão de<br />
minorias é reservado à pessoa portadora de<br />
necessi<strong>da</strong>des especiais o percentual de 5% <strong>da</strong>s<br />
vagas por mo<strong>da</strong>li<strong>da</strong>de, de acordo com a<br />
legislação vigente. Como prática de igual<strong>da</strong>de, a<br />
MO realiza seleções internas priorizando o<br />
aproveitamento do capital intelectual próprio<br />
reconhecendo e valorizando os talentos, nas<br />
quais todos os <strong>em</strong>pregados pod<strong>em</strong> concorrer<br />
desde que aten<strong>da</strong>m aos pré-requisitos do cargo,<br />
independent<strong>em</strong>ente de crença, raça, i<strong>da</strong>de e<br />
sexo. A abertura de seleção interna é prerrogativa<br />
gerencial e segue algumas etapas pré-defini<strong>da</strong>s,<br />
entre elas a aplicação do PI (pesquisa<br />
organizacional que permite avaliar as<br />
necessi<strong>da</strong>des motivadoras e os comportamentos<br />
de ca<strong>da</strong> indivíduo), para verificar o gap entre o<br />
perfil do candi<strong>da</strong>to e as exigências do cargo.<br />
Depois de encerrado o processo seletivo, é feito<br />
um ranking do des<strong>em</strong>penho individual dos<br />
candi<strong>da</strong>tos e é realiza<strong>da</strong> uma entrevista<br />
devolutiva, com os participantes que a<br />
solicitar<strong>em</strong>, para informar sobre o seu<br />
des<strong>em</strong>penho nas avaliações e identificar<br />
oportuni<strong>da</strong>des para o seu desenvolvimento<br />
profissional e pessoal.<br />
O controle é realizado pelo MOA13, por meio do<br />
cumprimento <strong>da</strong>s etapas <strong>da</strong> seleção interna,<br />
planeja<strong>da</strong>s de acordo com a necessi<strong>da</strong>de <strong>da</strong> área<br />
requisitante.<br />
Em resposta às expectativas <strong>da</strong> força de trabalho,<br />
a MO implantou <strong>em</strong> 2004 o BITE – Banco de<br />
Interesse de Transferência do Empregado, um<br />
banco de <strong>da</strong>dos informatizado com o objetivo de<br />
propiciar maior transparência e agili<strong>da</strong>de ao<br />
processo de movimentação, mapeamento dos<br />
ca<strong>da</strong>stros para possíveis transferências,<br />
permitindo a conciliação entre as necessi<strong>da</strong>des<br />
<strong>da</strong> <strong>em</strong>presa e o interesse do <strong>em</strong>pregado. Em<br />
2005, a prática foi considera<strong>da</strong> ex<strong>em</strong>plar e foi<br />
incorpora<strong>da</strong> pela Diretoria M, passando a se<br />
chamar BOT - Banco de Oportuni<strong>da</strong>des de<br />
Transferência.<br />
Em 2006, a prática foi considera<strong>da</strong> ex<strong>em</strong>plar pela<br />
Sabesp e incorpora<strong>da</strong> pela CR, passando a se<br />
chamar BO – Banco de Oportuni<strong>da</strong>des.<br />
37
Estagiário e<br />
aprendiz<br />
Técnica e<br />
Administrativa<br />
Universitário<br />
Função de<br />
Encarregado<br />
Função<br />
Gerencial<br />
Propor<br />
Aprovar<br />
Definir<br />
Gerir<br />
Melhorar<br />
Pessoas<br />
Nível de responsabili<strong>da</strong>de por cargo Fig.6.1<br />
Categorias<br />
Características<br />
Garantir os resultados <strong>da</strong> área sob sua responsabili<strong>da</strong>de, viabilizando, acompanhando e administrando<br />
os recursos materiais, financeiros e humanos, necessários ao alcance de metas estabeleci<strong>da</strong>s. Gerenciar<br />
os recursos humanos, identificando necessi<strong>da</strong>des e desenvolvendo novas competências, viabilizando o<br />
crescimento profissional aderente aos objetivos e resultados <strong>da</strong> área sob sua responsabili<strong>da</strong>de.<br />
Participar, elaborar, impl<strong>em</strong>entar e acompanhar o cumprimento do PE, PT e PO <strong>da</strong> Empresa e <strong>da</strong> área<br />
sob sua responsabili<strong>da</strong>de. Representar a Sabesp junto a órgãos públicos, imprensa, clientes e<br />
fornecedores.<br />
Liderar ou executar as ativi<strong>da</strong>des operacionais de sua área de atuação, distribuindo, acompanhando e<br />
controlando as tarefas <strong>da</strong> sua equipe de trabalho, de acordo com orientações recebi<strong>da</strong>s, assegurando o<br />
cumprimento dos resultados, atentando para o cumprimento <strong>da</strong>s diretrizes, dos padrões operacionais,<br />
procedimentos de segurança. Utilização e conservação adequa<strong>da</strong> dos equipamentos, ferramentas,<br />
uniformes, EPIs, entre outros. Orientar e direcionar sua equipe para o atendimento de prazos<br />
estabelecidos. Otimizar a utilização dos recursos humanos e materiais.<br />
Representa<strong>da</strong> pelo cargo Analista de Relações com Clientes e suas principais atribuições são: atuar na<br />
realização de serviços de natureza administrativa, tais como: estudos estatísticos, relatórios técnicos e<br />
gerenciais, avaliação e acompanhamento de custos operacionais, previsão e realização econômicofinanceira<br />
e outros necessários ao desenvolvimento <strong>da</strong>s ativi<strong>da</strong>des de sua área de atuação. Analisar o<br />
des<strong>em</strong>penho dos serviços comerciais, verificando o des<strong>em</strong>penho, visando subsidiar os ajustes<br />
necessários nos processos de trabalho que envolva relações com os clientes.<br />
Representa<strong>da</strong> pelo cargo Técnico <strong>em</strong> Serviços a Clientes e suas principais atribuições são: atuar nos<br />
serviços de atendimento aos clientes registrando suas solicitações; orientar e solucionar dúvi<strong>da</strong>s do<br />
cliente; executar serviços de apuração de consumo, ven<strong>da</strong>s; inspecionar imóveis <strong>em</strong> geral, executar<br />
levantamento ca<strong>da</strong>stral; levantar informações sobre a situação do saneamento básico e condições sócioeconômicas<br />
de populações carentes, subsidiando estudos técnicos e a implantação de redes de água e<br />
esgotos; contatar lideranças comunitárias e órgãos externos e dirigir veículo para realização <strong>da</strong>s<br />
ativi<strong>da</strong>des do cargo.<br />
Troca de conhecimentos entre o estu<strong>da</strong>nte e o ER Butantã pela contratação de:<br />
- Estagiários: de nível técnico e superior, contratados através de concurso público por um período<br />
máximo de estágio de um ano, podendo ser prorrogado por mais um ano, possibilitando a oportuni<strong>da</strong>de<br />
do aprendizado prático <strong>em</strong> áreas ou ativi<strong>da</strong>des relaciona<strong>da</strong>s com a sua formação escolar.<br />
- Aprendizes: <strong>em</strong> cumprimento à Lei 10.097/2000, desde 2006. A Sabesp aderiu ao programa Menor<br />
Aprendiz, no qual é responsável pela qualificação prática do Aprendiz para a sua atuação no apoio as<br />
ativi<strong>da</strong>des do ER Butantã. O período de formação profissional compreende a fase escolar, na qual o<br />
Aprendiz recebe formação no SENAI, e o estágio supervisionado com o objetivo de compl<strong>em</strong>entar o<br />
processo de aprendizag<strong>em</strong> <strong>em</strong> ativi<strong>da</strong>des administrativas ou técnicas.<br />
O <strong>em</strong>pregado com interesse <strong>em</strong> se transferir se<br />
inscreve e insere suas informações funcionais,<br />
automaticamente o sist<strong>em</strong>a informa o gerente e o<br />
MOA13, via e-mail, a respeito <strong>da</strong> inscrição do<br />
<strong>em</strong>pregado no BO. A partir <strong>da</strong>í, o gerente t<strong>em</strong> um<br />
prazo de trinta dias para <strong>em</strong>itir o parecer a<br />
respeito e, após esta etapa, o RH faz as<br />
conciliações de interesse e, se houver<br />
oportuni<strong>da</strong>de, é realiza<strong>da</strong> a transferência.<br />
Também <strong>em</strong> 2006, a Sabesp instituiu a<br />
contratação de aprendizes atendendo ao Decreto<br />
Federal nº 5.598 de 1º de dez<strong>em</strong>bro de 2005,<br />
assegurando aos jovens maiores de quatorze<br />
anos formação técnica compatível com seu<br />
desenvolvimento.<br />
No processo de integração dos recém<br />
contratados (<strong>em</strong>pregados, estagiários e<br />
aprendizes) são abor<strong>da</strong>dos t<strong>em</strong>as visando o<br />
conhecimento dos processos principais e a<br />
identi<strong>da</strong>de <strong>da</strong> Sabesp e <strong>da</strong> MO, além <strong>da</strong><br />
programação de visitas técnicas <strong>em</strong> ETAs e<br />
ETEs. Como refinamento <strong>da</strong> prática, no Fórum de<br />
RH composto por gestores de Recursos<br />
Humanos <strong>da</strong> Diretoria Metropolitana – M<br />
estabeleceu uma nova proposta para integração<br />
para os recém contratados <strong>em</strong> 2009, com a<br />
inclusão de t<strong>em</strong>as como: Segurança e Saúde<br />
Ocupacional, Serviço Social, Código de Ética e<br />
Conduta e visitas técnicas ao show-room e a<br />
Central de Atendimento Telefônico <strong>da</strong> Sabesp.<br />
Além <strong>da</strong>s práticas corporativas, o ER Butantã<br />
adota a integração técnica realiza<strong>da</strong> no local de<br />
trabalho por profissionais <strong>da</strong> uni<strong>da</strong>de que<br />
receb<strong>em</strong> o novo integrante e promov<strong>em</strong> o<br />
repasse dos procedimentos e ativi<strong>da</strong>des<br />
específicas de sua área de atuação (treinamentos<br />
on the job).<br />
C) Avaliação de Des<strong>em</strong>penho<br />
A avaliação do des<strong>em</strong>penho considera o alcance<br />
de metas e a promoção <strong>da</strong> cultura <strong>da</strong> excelência<br />
atrela<strong>da</strong> à missão, visão, diretrizes e metas do ER<br />
Butantã. Individualmente, tal avaliação é realiza<strong>da</strong><br />
por meio do Sist<strong>em</strong>a de Avaliação por<br />
Competências (SAC) (Fig. 6.2 e 6.3), que<br />
considera as competências genéricas, específicas<br />
e gerenciais Fig. 6.4. Desde 2003, os<br />
<strong>em</strong>pregados são avaliados por meio do SAC de<br />
maneira participativa, que começa por uma autoavaliação<br />
do <strong>em</strong>pregado, <strong>em</strong> segui<strong>da</strong> é realiza<strong>da</strong><br />
uma avaliação pelo gerente e posteriormente a<br />
reunião de consenso, onde é verificado o<br />
conhecimento e aptidão que o <strong>em</strong>pregado<br />
apresenta <strong>em</strong> relação às ativi<strong>da</strong>des que realiza e<br />
38
Pessoas<br />
às competências pré-estabeleci<strong>da</strong>s, b<strong>em</strong> como o<br />
levantamento de suas aspirações para<br />
desenvolvimento de novas ativi<strong>da</strong>des.<br />
Para suprir as lacunas identifica<strong>da</strong>s durante a<br />
avaliação, são firmados compromissos de<br />
desenvolvimento individuais por competência,<br />
visando desenvolver, aprimorar e/ou elevar o<br />
des<strong>em</strong>penho do <strong>em</strong>pregado aos níveis<br />
necessários para o cumprimento <strong>da</strong>s metas, de<br />
acordo com a Fig.6.4. Como refinamento <strong>da</strong><br />
prática, <strong>em</strong> 2007, a periodici<strong>da</strong>de <strong>da</strong> Avaliação<br />
por Competências passou de bianual para anual,<br />
permitindo aos gerentes/gestores avaliar a força<br />
de trabalho <strong>em</strong> período menor, proporcionando o<br />
desenvolvimento <strong>da</strong>s competências de acordo<br />
com as exigências do mercado. O controle do<br />
cumprimento <strong>da</strong> avaliação por competência<br />
é realizado por ca<strong>da</strong> gerente/gestor, pelo SAC,<br />
quando se verifica se a avaliação foi inicia<strong>da</strong> pelo<br />
Sist<strong>em</strong>a de Avaliação de Competências Fig. 6 2<br />
<strong>em</strong>pregado, se o gerente avaliou o <strong>em</strong>pregado e<br />
se a avaliação foi finaliza<strong>da</strong> após reunião de<br />
consenso. Os estagiários também são avaliados<br />
por meio do formulário Ficha de Avaliação de<br />
Des<strong>em</strong>penho dos Estagiários – FADE,<br />
preenchido por seu superior. Os aprendizes são<br />
avaliados nas reuniões entre os tutores e os<br />
coordenadores do SENAI.<br />
Outros mecanismos de avaliação para as equipes<br />
são realizados por meio do acompanhamento <strong>da</strong>s<br />
metas operacionais que são estabeleci<strong>da</strong>s no<br />
Plano de Metas <strong>da</strong> MO e do ER Butantã,<br />
conforme descrito na Fig.6.5.<br />
d) R<strong>em</strong>uneração e Reconhecimento<br />
Como instrumento de incentivo, a Sabesp utiliza<br />
desde 1996 a Participação nos Lucros e<br />
Resultados (PLR) atrelados ao alcance de metas<br />
globais de negocio (companhia) e setoriais<br />
(uni<strong>da</strong>des de negócio) relativas a produtos<br />
e processos. Como melhoria a partir de 2008,<br />
a avaliação corporativa do des<strong>em</strong>penho<br />
transformou-se de PLR para Programa de<br />
Etapas Avaliação de Competências Fig. 6.3<br />
Competências alinha<strong>da</strong>s as Estratégias Organizacionais Fig.6.4<br />
Competências<br />
Genéricas Específicas Gerenciais<br />
São aquelas necessárias <strong>em</strong><br />
qualquer área ou processos<br />
<strong>da</strong> organização coerentes<br />
com a Missão, Visão e<br />
Planejamento Estratégico<br />
Visão Sistêmica<br />
Administração de Custo<br />
Quali<strong>da</strong>de<br />
Foco no Cliente<br />
Flexibili<strong>da</strong>de<br />
Trabalho <strong>em</strong> Equipe<br />
São aquelas relaciona<strong>da</strong>s aos Sist<strong>em</strong>as Organizacionais, de acordo<br />
com as áreas e com as ativi<strong>da</strong>des que executam<br />
Acompanhamento e Controle Inovação<br />
Agente de Mu<strong>da</strong>nça<br />
Negociação<br />
Agili<strong>da</strong>de<br />
Planejamento<br />
Agressivi<strong>da</strong>de Profissional Quali<strong>da</strong>de Técnica<br />
Atendimento aos Clientes Relacionamento Interpessoal<br />
Capaci<strong>da</strong>de Analítica Visão de Negócio<br />
Comunicação<br />
Visão Econômico Financeira<br />
Iniciativa<br />
Visão Estratégica<br />
São aquelas que estão<br />
diretamente relaciona<strong>da</strong>s a<br />
função de gestão.<br />
Gestão de Projetos<br />
Gestão de Resultados<br />
Gestão de Mu<strong>da</strong>nças<br />
Gestão de Informação<br />
Gestão de Pessoas<br />
Mecanismos de Avaliação de Equipes Fig.6.5<br />
Principais Mecanismos<br />
Descrição<br />
Prêmio de Eficiência Evento que pr<strong>em</strong>ia e reconhe as equip<strong>em</strong> envolvi<strong>da</strong>s com relação ao atingimento de metas de<br />
Operacional M<br />
resultados do Programa de Per<strong>da</strong>s.<br />
Campanha Segurança Nota Programa de inspeção para avaliar aspectos de Segurança e Saúde Ocupacional nas áreas e<br />
10<br />
equipes de serviços operacionais<br />
Participação dos ERs PNQS Possibilita a avaliação do Modelo de Excelência de Gestão ®<br />
Auditorias SIS<br />
Avalia o comprometimento <strong>da</strong> equipe na certificação e recertificações no Sist<strong>em</strong>a Integrado Sabesp.<br />
Avalia o controle contábil dos processos com interface no faturamento (ca<strong>da</strong>stro, reforma e<br />
Auditoria SOX<br />
cancelamento de contas, apuração de consumo).<br />
Reuniões de Análise de Análise de des<strong>em</strong>penho e tendência dos indicados <strong>da</strong>s áreas visando ao atingimento de metas e<br />
Des<strong>em</strong>penho<br />
resultados com propostas de melhoria.<br />
Internos: participação <strong>em</strong> GPs voltados a cultura <strong>da</strong> excelência (Critérios, Parceria Sustentável,<br />
Participação <strong>em</strong> Programas Voluntariado, Auditor SIS, Avaliador)<br />
de Quali<strong>da</strong>de<br />
Externos: participação <strong>em</strong> bancas examinadores <strong>da</strong> Rede <strong>Nacional</strong> de Quali<strong>da</strong>de (PNQ, PPQG,<br />
Prêmio de Quali<strong>da</strong>de <strong>da</strong> Polícia Militar, PNGS).<br />
39
Pessoas<br />
Participação nos Resultados (PPR), onde o<br />
Presidente apresenta o Comprometimento de<br />
Metas visando estimular o des<strong>em</strong>penho de ca<strong>da</strong><br />
UN de acordo com os resultados obtidos relativos<br />
aos indicadores de des<strong>em</strong>penho operacional e<br />
financeiro. A porcentag<strong>em</strong> referente à PPR é<br />
calcula<strong>da</strong> de acordo com o cumprimento de ca<strong>da</strong><br />
meta e sua respectiva importância na composição<br />
deste incentivo. O Plano de R<strong>em</strong>uneração por<br />
Competências, integrante <strong>da</strong> prática Gestão de<br />
RH por Competências, foi implantado <strong>em</strong> 2002<br />
com o objetivo de adequar a política de<br />
r<strong>em</strong>uneração à nova reali<strong>da</strong>de <strong>da</strong> <strong>em</strong>presa, além<br />
de estimular o auto-desenvolvimento dos<br />
<strong>em</strong>pregados. O plano permite o reconhecimento<br />
através do crescimento na carreira profissional<br />
para <strong>em</strong>pregados com elevado índice de<br />
pontuação no ciclo de avaliação.<br />
Outra forma de reconhecimento são as seleções<br />
internas, descritas <strong>em</strong> 6.1b, que cont<strong>em</strong>plam<br />
mu<strong>da</strong>nças de área e designações de funções.<br />
O Prêmio Vi<strong>da</strong>, que desde 2001 homenageia os<br />
<strong>em</strong>pregados que completam 10, 15, 20 e 25 anos<br />
ou mais de trabalho dedicado à Sabesp, é um<br />
evento com<strong>em</strong>orativo externo, que reconhece o<br />
esforço e a dedicação <strong>da</strong> FT e conta com a<br />
participação <strong>da</strong> alta direção Sabesp.<br />
O ER Butantã promove a divulgação dos elogios<br />
aos <strong>em</strong>pregados, equipes ou uni<strong>da</strong>des, recebidos<br />
<strong>da</strong>s diversas partes interessa<strong>da</strong>s, nas reuniões<br />
estrutura<strong>da</strong>s, no boletim eletrônico MO Informa e<br />
no Mural MO, representando uma ação de<br />
reconhecimento e valorização.<br />
A força de trabalho do ER Butantã também é<br />
reconheci<strong>da</strong> e valoriza<strong>da</strong> por meio de indicações<br />
para participação <strong>em</strong> grupos de projeto,<br />
congressos, workshops, s<strong>em</strong>inários, cursos de<br />
informática, missões de benchmarking nacionais<br />
e internacionais. Na Pesquisa de Clima<br />
2008/2009 <strong>da</strong> MO, a percepção dos <strong>em</strong>pregados<br />
identificou a ausência de uma metodologia local<br />
de valorização individual. No segundo s<strong>em</strong>estre<br />
de 2009, por meio de GP Reconhecimento na UN<br />
criou-se o Programa “MO Reconhece você”,<br />
implantado <strong>em</strong> 2.010, que visa reconhecer e<br />
valorizar o <strong>em</strong>pregado que contribuiu com idéias<br />
e/ou projeto de melhoria ou inovação para MO,<br />
com prêmios do 1º ao 3º colocado. A força de<br />
trabalho do ER Butantã (até maio 2010)<br />
apresentou 12 sugestões que estão <strong>em</strong> processo<br />
de avaliação no Comitê MO.<br />
6.2 Capacitação e Desenvolvimento<br />
a) Identificação <strong>da</strong>s necessi<strong>da</strong>des de<br />
capacitação e desenvolvimento<br />
A capacitação e o desenvolvimento <strong>da</strong> força de<br />
trabalho do ER Butantã estão orientados para a<br />
obtenção de resultados, cujas entra<strong>da</strong>s são as<br />
ações de desenvolvimento e metas defini<strong>da</strong>s no<br />
BSC (2.2.a), a gestão do clima organizacional e a<br />
cultura <strong>da</strong> excelência. As necessi<strong>da</strong>des de<br />
capacitação e desenvolvimento são identifica<strong>da</strong>s<br />
de acordo com a Fig.6.6.<br />
As necessi<strong>da</strong>des dos <strong>em</strong>pregados são<br />
compatibiliza<strong>da</strong>s com as d<strong>em</strong>an<strong>da</strong>s estratégicas<br />
e operacionais por meio <strong>da</strong> avaliação por<br />
competências, permitindo a ca<strong>da</strong> <strong>em</strong>pregado <strong>em</strong><br />
conjunto com sua gerência identificar tais<br />
necessi<strong>da</strong>des. Os treinamentos com foco <strong>em</strong><br />
SSO são priorizados para os <strong>em</strong>pregados<br />
envolvidos <strong>em</strong> ativi<strong>da</strong>des operacionais conforme<br />
PE-RH0051. Outras formas de conciliação com<br />
as necessi<strong>da</strong>des <strong>da</strong> <strong>em</strong>presa são os subsídios<br />
para cursos técnicos (70%), de pós-graduação e<br />
MBA (50%), de acordo com as competências de<br />
ca<strong>da</strong> interessado. Para o desenvolvimento dos<br />
líderes, desde 2007, é utilizado o método Sessão<br />
“A”, que consiste numa reunião entre o avaliado e<br />
superior imediato, e supervisiona<strong>da</strong> por um<br />
Analista PI. Esta reunião visa estabelecer um<br />
plano de desenvolvimento customizado para<br />
gerentes e encarregado.<br />
Durante a reunião são discutidos os pontos de<br />
divergência dos comportamentos desejáveis e<br />
não desejáveis para a função do líder avaliado e<br />
são estabelecidos três aspectos comportamentais<br />
prioritários para ser<strong>em</strong> desenvolvidos. A partir <strong>da</strong>s<br />
necessi<strong>da</strong>des aponta<strong>da</strong>s pela avaliação por<br />
competências e pelo método Sessão “A”, é<br />
elaborado um Plano de Desenvolvimento <strong>da</strong>s<br />
Lideranças com as d<strong>em</strong>an<strong>da</strong>s comuns, que foram<br />
dividi<strong>da</strong>s <strong>em</strong>: Liderar para Transformar, Melhorar<br />
as Relações Humanas, Ampliar Horizontes,<br />
Pensar e Agir estrategicamente e Atuar <strong>em</strong><br />
ambiente competitivo.<br />
b) Definição dos programas de capacitação e<br />
desenvolvimento<br />
Depois de identifica<strong>da</strong>s as necessi<strong>da</strong>des (6.2.a),<br />
desde 2003, o gerente do ER Butantã encaminha<br />
ao RH a indicação nominal dos <strong>em</strong>pregados que<br />
dev<strong>em</strong> participar de ca<strong>da</strong> treinamento.<br />
São envia<strong>da</strong>s as análises, a previsão de<br />
realização e o índice de priori<strong>da</strong>de constituindo a<br />
Matriz de Capacitação analisa<strong>da</strong> pelo RH e<br />
consoli<strong>da</strong><strong>da</strong> para apresentação ao CQG. A verba<br />
destina<strong>da</strong> à capacitação e desenvolvimento é<br />
disponibiliza<strong>da</strong> anualmente de forma institucional<br />
para as UNs e sua gestão é de responsabili<strong>da</strong>de<br />
dos RHs descentralizados. O RH elabora o Plano<br />
Anual de Treinamento - PAT, definindo as ações<br />
de treinamento, prevendo prazo e custo para a<br />
realização de acordo com os recursos existentes.<br />
A partir de 2008, a gestão <strong>da</strong> Matriz de<br />
Capacitação e do PAT passou a ser informatiza<strong>da</strong><br />
pelo sist<strong>em</strong>a DesenvolveRH e o<br />
acompanhamento pelo sist<strong>em</strong>a ANTARES.<br />
(Fig.5.4). Cabe ao gerente do ER Butantã e/ou ao<br />
RH avaliar qual <strong>da</strong>s ferramentas disponíveis,<br />
descritas na Fig.6.7, é a mais indica<strong>da</strong> para<br />
capacitar ou desenvolver ca<strong>da</strong> <strong>em</strong>pregado.<br />
Para realização de cursos in company, o ER<br />
Butantã utiliza o Centro de Aprendizado e<br />
Aperfeiçoamento Leopoldina – CAAL <strong>da</strong> MO, uma<br />
estrutura volta<strong>da</strong> à capacitação e ao<br />
desenvolvimento <strong>da</strong> força de trabalho, onde são<br />
40
Identificação de necessi<strong>da</strong>des de Capaci<strong>da</strong>de e Desenvolvimento Fig.6.6<br />
Entra<strong>da</strong>s Descrição Freqüência<br />
Planejamento<br />
Por meio <strong>da</strong> definição <strong>da</strong>s ações e metas previstas no BSC, a liderança <strong>da</strong> uni<strong>da</strong>de <strong>em</strong><br />
conjunto com os coordenadores dos planos de ação, levanta as necessi<strong>da</strong>des de Anual<br />
capacitação e desenvolvimento para a realização <strong>da</strong>s mesmas.<br />
Desde 2003, os <strong>em</strong>pregados são avaliados bienalmente por meio do Sist<strong>em</strong>a de Avaliação<br />
Avaliação por<br />
por Competências de maneira participativa. A partir de 2007, <strong>em</strong> consonância com o<br />
Competências<br />
Sist<strong>em</strong>a Integrado Sabesp a periodici<strong>da</strong>de <strong>da</strong> avaliação passou a ser anual. (6.1.c)<br />
Anual<br />
Programa Institucional<br />
de Treinamento <strong>em</strong> SSO<br />
Pesquisa de Clima<br />
Implantação de Nova<br />
Tecnologia<br />
Cultura <strong>da</strong> Excelência<br />
Cont<strong>em</strong>pla cursos voltados à Segurança e Saúde Ocupacional.<br />
Por meio do levantamento de ações de melhoria realizado entre as lideranças e suas<br />
equipes a partir dos resultados <strong>da</strong> pesquisa, pod<strong>em</strong> ser detecta<strong>da</strong>s ações de treinamento<br />
e desenvolvimento.<br />
A implantação de nova tecnologia (sist<strong>em</strong>as de informação, máquinas ou equipamentos)<br />
pode gerar necessi<strong>da</strong>des de capacitação e treinamento para a utilização <strong>da</strong> mesma.<br />
Capacitação e aprimoramento dos <strong>em</strong>pregados <strong>em</strong> t<strong>em</strong>as e competências relacionados à<br />
Cultura <strong>da</strong> Excelência, incentivo ao capital intelectual por meio de participação de prêmios<br />
e avaliações externas.<br />
De acordo<br />
com o PE-<br />
RH0051<br />
Bienal<br />
Na<br />
implantação<br />
Sessão “A” Plano de desenvolvimento para lideranças baseado na metodologia PI. Bienal<br />
Atualizações de novas As mu<strong>da</strong>nças nas leis e as atualizações do mercado pod<strong>em</strong> gerar necessi<strong>da</strong>des de Sob<br />
tendências capacitação e treinamento para a utilização <strong>da</strong>s mesmas.<br />
d<strong>em</strong>an<strong>da</strong><br />
Anual<br />
realizados treinamentos, palestras e eventos<br />
voltados ao planejamento e à cultura <strong>da</strong><br />
excelência. Outra instalação disponível na<br />
Leopoldina é o Centro de Treinamento<br />
Operacional, criado <strong>em</strong> 2005, com estrutura para<br />
cursos operacionais na ativi<strong>da</strong>de de saneamento,<br />
diss<strong>em</strong>inando as melhores técnicas e utilizando<br />
modelos pe<strong>da</strong>gógicos práticos que facilitam o<br />
aprendizado.<br />
O objetivo é melhorar continuamente a quali<strong>da</strong>de<br />
dos serviços executados e propiciar aos<br />
<strong>em</strong>pregados formação técnica e adequa<strong>da</strong>,<br />
utilizando-se materiais e procedimentos<br />
operacionais.<br />
Cabe destaque também a participação de<br />
<strong>em</strong>pregados <strong>em</strong> cursos e eventos internacionais<br />
por meio de acordos de cooperação, b<strong>em</strong> como,<br />
visitas técnicas cuja finali<strong>da</strong>de, além do<br />
desenvolvimento pessoal e profissional, busca<br />
novos conhecimentos e tecnologias relativos ao<br />
setor de saneamento. Como melhoria <strong>da</strong> prática<br />
de Capacitação e Desenvolvimento <strong>da</strong> MO,<br />
destacamos que de forma inovadora <strong>em</strong> 2010<br />
foi impl<strong>em</strong>entado o Agente de RH decorrente do<br />
aprendizado que v<strong>em</strong> a ser um facilitador dos<br />
processos relativos aos recursos humanos junto<br />
às respectivas uni<strong>da</strong>des.<br />
C) Avaliação de Programas de Capacitação e<br />
Desenvolvimento<br />
Atualmente os programas de capacitação são<br />
avaliados <strong>em</strong> relação à sua utili<strong>da</strong>de na execução<br />
do trabalho e à sua eficácia no apoio à realização<br />
<strong>da</strong>s estratégias <strong>da</strong> organização, através de dois<br />
tipos de avaliação: Reação (FR-OP0031) e<br />
Eficácia (FR-OP0041). Desde 2001, a avaliação<br />
de reação é aplica<strong>da</strong> ao término dos eventos, a<br />
fim de avaliar o conteúdo programático, as<br />
técnicas utiliza<strong>da</strong>s, a duração do evento e o<br />
des<strong>em</strong>penho do(s) instrutor(es).<br />
As avaliações dos treinandos são tabula<strong>da</strong>s e<br />
seus resultados são disponibilizados para os<br />
responsáveis pelo evento, sendo toma<strong>da</strong>s ações<br />
corretivas, caso haja algum ponto crítico.<br />
Desde 2005, foi implanta<strong>da</strong> nas uni<strong>da</strong>des com<br />
certificação ISO 9001 a avaliação de eficácia<br />
dos treinamentos, aplica<strong>da</strong> após o período<br />
<strong>da</strong> realização <strong>da</strong> ativi<strong>da</strong>de, que visa medir a<br />
aplicabili<strong>da</strong>de do conhecimento adquirido na<br />
execução do trabalho, sendo que, <strong>em</strong> 2006, a<br />
prática foi estendi<strong>da</strong> às d<strong>em</strong>ais áreas.<br />
A eficácia é verifica<strong>da</strong> <strong>em</strong> ca<strong>da</strong> ciclo do Sist<strong>em</strong>a<br />
de Avaliação por Competências, onde fica<br />
d<strong>em</strong>onstra<strong>da</strong> a evolução dos <strong>em</strong>pregados nas<br />
competências genéricas, específicas e gerenciais.<br />
Ferramentas para Capacitação e Desenvolvimento Fig. 6.7<br />
Descrição Descrição Público alvo / Tipo de d<strong>em</strong>an<strong>da</strong><br />
Disponibilizados pela UES via e-learnig. Em 2009, por<br />
Cursos virtuais<br />
indicação <strong>da</strong> UES o ER Butantã foi objeto de pesquisa <strong>em</strong> To<strong>da</strong>s as categorias / Desenvolvimento <strong>da</strong>s competências<br />
gestão do auto desenvolvimento, d<strong>em</strong>onstrando uma forma de genéricas, específicas e gerenciais.<br />
reconhecimento do uso <strong>da</strong> ferramenta.<br />
Cursos<br />
presenciais<br />
subsidiados<br />
Cursos abertos<br />
e in company<br />
Disponibilizados pela UES, cont<strong>em</strong>plam pós-graduação,<br />
extensão universitária, capacitação e qualificação, técnicoprofissionalizante<br />
e d<strong>em</strong>an<strong>da</strong>s específicas.<br />
Cursos existentes no mercado ou contratados pela Sabesp, de<br />
acordo com d<strong>em</strong>an<strong>da</strong>s identifica<strong>da</strong>s na Matriz de Capacitação.<br />
Categoria técnico-administrativa e universitária /<br />
Desenvolvimento <strong>da</strong>s competências genéricas, específicas<br />
e gerenciais.<br />
To<strong>da</strong>s as categorias / Desenvolvimento <strong>da</strong>s competências<br />
genéricas, específicas e gerenciais ou volta<strong>da</strong>s para<br />
atualização, aperfeiçoamento ou reciclag<strong>em</strong> de<br />
conhecimentos, ferramentas e práticas.<br />
To<strong>da</strong>s as categorias / Desenvolvimento <strong>da</strong>s competências<br />
genéricas, específicas e gerenciais.<br />
Cursos<br />
operacionais<br />
Cursos para o aprimoramento dos principais processos do ER<br />
Butantã.<br />
Eventos Participação <strong>em</strong> congressos, s<strong>em</strong>inários, feiras e workshops. Categoria universitária e técnica / Desenvolvimento técnico<br />
Livros e vídeos<br />
Desde 2004, é utilizado o sist<strong>em</strong>a para <strong>em</strong>préstimo de livros e To<strong>da</strong>s as categorias / Desenvolvimento <strong>da</strong>s competências<br />
filmes com reservas on-line<br />
genéricas, específicas e gerenciais.<br />
On the job Desenvolvido <strong>em</strong> serviço por profissionais internos <strong>da</strong> MO<br />
To<strong>da</strong>s as categorias / Desenvolvimento <strong>da</strong>s competências<br />
específicas.<br />
41
Pessoas<br />
Pod<strong>em</strong>os citar também a prática <strong>da</strong> Sessão A<br />
para as lideranças <strong>da</strong> UN.<br />
Identificação perigos e riscos Fig. 6.8<br />
Perigo ou Ação Preventiva /<br />
Público Alvo<br />
risco<br />
Normativa<br />
Treinamento <strong>em</strong> Credenciados a<br />
Acidentes com<br />
Direção Defensiva a dirigir veículos e<br />
veículos<br />
ca<strong>da</strong> 5 anos equipamentos<br />
Ergonomia<br />
Agentes físicos,<br />
químicos e<br />
biológicos<br />
Elaboração de laudos<br />
ergonômicos por<br />
<strong>em</strong>presa contrata<strong>da</strong><br />
Palestra sobre<br />
ergonomia por<br />
<strong>em</strong>presa contrata<strong>da</strong><br />
Elaboração de laudos<br />
físico-químicos por<br />
<strong>em</strong>presa contrata<strong>da</strong><br />
Todos os<br />
<strong>em</strong>pregados<br />
Todos os<br />
<strong>em</strong>pregados<br />
Empregados<br />
expostos a riscos<br />
conforme PPRA<br />
6.3 Quali<strong>da</strong>de de Vi<strong>da</strong><br />
a) Identificação dos perigos e tratamento aos<br />
riscos relacionados à saúde ocupacional,<br />
segurança e ergonomia<br />
O ER Butantã identifica e trata os perigos e os<br />
riscos relacionados à saúde, segurança e<br />
ergonomia conforme Fig. 6.8 e as práticas que<br />
tratam os perigos e riscos identificados estão<br />
apresenta<strong>da</strong>s na Fig. 6.9. Em 2006 o ER Butantã,<br />
<strong>em</strong> conjunto com as d<strong>em</strong>ais áreas <strong>da</strong> MO e <strong>da</strong><br />
Sabesp, implantou a política de segurança<br />
(extrato do PE-RH0001). Os <strong>em</strong>pregados,<br />
independent<strong>em</strong>ente do cargo são responsáveis<br />
pela segurança e b<strong>em</strong> estar de todos e dev<strong>em</strong><br />
prevenir acidentes do trabalho, observar e<br />
cumprir os procedimentos internos. To<strong>da</strong><br />
legislação de segurança, higiene e saúde do<br />
trabalho dev<strong>em</strong> ser cumpri<strong>da</strong>s.<br />
Todos os processos, incluindo contratos de obras<br />
e serviços dev<strong>em</strong> garantir condições adequa<strong>da</strong>s<br />
de segurança e higiene do trabalho, eliminando,<br />
neutralizando ou atenuando os riscos presentes,<br />
e o padrão de des<strong>em</strong>penho relacionado<br />
à segurança, higiene e saúde do trabalho,<br />
que é aprimorado permanent<strong>em</strong>ente na busca <strong>da</strong><br />
excelência <strong>da</strong> função. Focando a internalização<br />
destes princípios, a política de SSO é divulga<strong>da</strong> à<br />
força de trabalho por meio <strong>da</strong>s reuniões<br />
estrutura<strong>da</strong>s e pelos veículos de comunicação<br />
(Fig.1.4 e Fig.1.9).<br />
O Programa de Quali<strong>da</strong>de de Vi<strong>da</strong> - Viver Feliz<br />
t<strong>em</strong> como foco a promoção <strong>da</strong> vi<strong>da</strong> saudável e do<br />
b<strong>em</strong>-estar por meio de mu<strong>da</strong>nça cultural do estilo<br />
de vi<strong>da</strong>. Em 2007 teve o início como parte deste<br />
programa a eliminação do uso do tabaco na<br />
<strong>em</strong>presa e, conseqüent<strong>em</strong>ente, a obtenção do<br />
selo "Ambiente Livre do Tabaco".<br />
Em 2008, além de promover melhor quali<strong>da</strong>de de<br />
vi<strong>da</strong> por meio de hábitos saudáveis adquiridos<br />
pelo tratamento adequado aos <strong>em</strong>pregados e<br />
controle do tabagismo, o programa passou a<br />
atender as diretrizes do selo Ambiente Livre do<br />
Tabaco, minimizando, assim, os riscos de<br />
doenças causa<strong>da</strong>s pelo fumo, como os<br />
respiratórios e os ataques cardíacos, e trazendo<br />
b<strong>em</strong>-estar no ambiente de trabalho.<br />
b) Programas de Pessoal e Benefícios<br />
A definição de políticas e programas de pessoal é<br />
uma prática corporativa sob responsabili<strong>da</strong>de <strong>da</strong><br />
CR. Os benefícios oferecidos pela Sabesp aos<br />
seus trabalhadores são definidos de acordo com<br />
os requisitos legais, sendo que a Sabesp,<br />
anualmente durante as negociações do dissídio<br />
coletivo, negocia e analisa junto às enti<strong>da</strong>des<br />
sindicais representantes dos trabalhadores, as<br />
d<strong>em</strong>an<strong>da</strong>s de alterações ou modificações dos<br />
detalhes referentes à ca<strong>da</strong> beneficio. Os<br />
principais benefícios oferecidos a força de<br />
trabalho estão apresenta<strong>da</strong>s na Fig.6.10.<br />
c) Avaliação <strong>da</strong> satisfação <strong>da</strong>s pessoas e<br />
promoção de ações de melhoria<br />
Para discutir os fatores que afetam a satisfação e<br />
a motivação <strong>da</strong>s pessoas na Sabesp, <strong>em</strong> 2001,<br />
foi criado pela CR um grupo de trabalho com<br />
representantes de to<strong>da</strong>s as UNs, com a finali<strong>da</strong>de<br />
de estruturar a primeira pesquisa de clima com<br />
aplicação institucional, tendo como referência os<br />
Critérios do Great Place to Work ® .<br />
Os fatores identificados foram: credibili<strong>da</strong>de,<br />
respeito, imparciali<strong>da</strong>de, orgulho e camara<strong>da</strong>g<strong>em</strong>.<br />
A partir de 2003, o grupo decidiu adotar como<br />
referência os Critérios de Excelência,<br />
acrescentando o fator “motivação”.<br />
Em 2004, a MO realizou a pesquisa de clima online<br />
via web, visando garantir agili<strong>da</strong>de,<br />
credibili<strong>da</strong>de e confidenciali<strong>da</strong>de do processo.<br />
Em 2005, ocorreu o refinamento <strong>da</strong> prática<br />
corporativa, passando a ser bienal para to<strong>da</strong> a<br />
força de trabalho, sendo que nos anos de<br />
intervalo a pesquisa ocorre por amostrag<strong>em</strong> para<br />
garantir a manutenção do indicador.<br />
Tratamento de Riscos e Perigos ligados a Saúde e Segurança Ocupacional Fig. 6.9<br />
Prática Descrição Responsável<br />
Em conjunto com o SESMT, a CIPA elabora o mapa de riscos de ca<strong>da</strong> área, que serv<strong>em</strong> de subsídio<br />
Presidente de<br />
na elaboração do PPRA, e são fixados <strong>em</strong> locais de fácil visualização para os <strong>em</strong>pregados e<br />
CIPA<br />
visitantes.<br />
Elaboração dos<br />
mapas de risco<br />
(PE-RH0050)<br />
Inspeções <strong>da</strong> CIPA<br />
(PE-RH0050)<br />
PPRA<br />
(PO-RH0019)<br />
PCMSO<br />
(PO-RH0020)<br />
Relatório padrão de<br />
inspeção de segurança<br />
SIPAT<br />
Verificação <strong>da</strong>s condições ambientais de segurança nos locais de trabalho e solicitação de<br />
regularização dos riscos encontrados.<br />
Levantamento preliminar de risco, reconhecimento dos riscos, avaliação; impl<strong>em</strong>entação de medi<strong>da</strong>s<br />
de controle (planos de ação), monitoramento dos riscos (avaliação quantitativa) e balanço anual.<br />
Realização de exames médicos (admissionais, periódicos, d<strong>em</strong>issionais, de retorno ao trabalho, de<br />
mu<strong>da</strong>nça de função e compl<strong>em</strong>entares); análise conjunta com o PPRA para a definição de ações a<br />
ser<strong>em</strong> impl<strong>em</strong>enta<strong>da</strong>s, decorrentes dos diagnósticos identificados através dos exames realizados;<br />
execução dos planos de ação; <strong>em</strong>issão de relatório anual.<br />
Inspeções nos locais de trabalho por meio do FR-OP0138 e elaboração <strong>em</strong> conjunto com os<br />
gerentes/gestores <strong>da</strong>s áreas de planos de ação para regularizar as situações de risco constata<strong>da</strong>s.<br />
Realiza<strong>da</strong> para estimular a conscientização e o envolvimento de to<strong>da</strong> a força de trabalho com as<br />
questões relaciona<strong>da</strong>s à segurança.<br />
Presidente de<br />
CIPA<br />
SESMT<br />
SESMT<br />
SESMT<br />
SESMT / CIPA<br />
42
Pessoas<br />
A partir de 2006, com o objetivo de obter um<br />
melhor entendimento dos fatores críticos<br />
detectados, a MO realizou reuniões de grupos<br />
focais por departamento com representantes <strong>da</strong>s<br />
categorias profissionais, discutindo as questões<br />
que tenham resultado igual ou inferior a 50%,<br />
buscando junto aos <strong>em</strong>pregados propostas de<br />
melhoria para o clima organizacional.<br />
Em 2007, a pesquisa de clima corporativa foi<br />
atualiza<strong>da</strong> de acordo com as novas diretrizes<br />
estratégicas, com a inclusão de questões sobre<br />
governança corporativa e soluções ambientais.<br />
No ER Butantã, o tratamento dos resultados <strong>da</strong><br />
pesquisa de clima é realizado por meio <strong>da</strong> análise<br />
<strong>da</strong>s questões com índice inferior a 50%. Para<br />
estas questões são realiza<strong>da</strong>s propostas de<br />
ações de melhorias com a participação <strong>da</strong> força<br />
de trabalho. Estas ações são acompanha<strong>da</strong>s por<br />
planos de ação e monitora<strong>da</strong>s nas RADs (1.3),<br />
com objetivo de elevar a satisfação dos<br />
<strong>em</strong>pregados. A verificação <strong>da</strong> eficácia <strong>da</strong>s ações<br />
é constata<strong>da</strong> no próximo resultado <strong>da</strong> pesquisa.<br />
d) Quali<strong>da</strong>de de vi<strong>da</strong> <strong>da</strong>s pessoas fora do<br />
ambiente de trabalho<br />
Visando o desenvolvimento do lazer e<br />
entretenimento dos <strong>em</strong>pregados a Sabesp<br />
proporciona por meio <strong>da</strong> Associação Sabesp,<br />
ativi<strong>da</strong>des esportivas, sociais e culturais. Com as<br />
ativi<strong>da</strong>des culturais, busca valorizar os talentos<br />
existentes no quadro associativo no campo <strong>da</strong><br />
música, literatura, pintura e outras artes, por meio<br />
de concursos e patrocínios. As ativi<strong>da</strong>des sociais<br />
abrang<strong>em</strong> a realização de eventos <strong>em</strong> <strong>da</strong>tas<br />
com<strong>em</strong>orativas e com relação às ativi<strong>da</strong>des<br />
esportivas, são promovidos eventos, como a<br />
Olimpía<strong>da</strong> Sabesp, jogos e torneios regionais<br />
com várias mo<strong>da</strong>li<strong>da</strong>des de práticas esportivas.<br />
Para o desenvolvimento dessas ativi<strong>da</strong>des, a<br />
Sabesp disponibiliza cerca de 200 áreas de lazer<br />
distribuí<strong>da</strong>s por todo o Estado representando<br />
complexos esportivos adequados para todos os<br />
tipos de esportes, além de quatro colônias de<br />
férias e um Clube de Campo para os seus<br />
<strong>em</strong>pregados e dependentes. Com a finali<strong>da</strong>de de<br />
integrar os <strong>em</strong>pregados e incentivar a prática<br />
esportiva, a MO disponibiliza grêmios para uso<br />
dos <strong>em</strong>pregados nas uni<strong>da</strong>des: Leopoldina<br />
(Sede), Cotia, Taboão <strong>da</strong> Serra, Osasco e<br />
Barueri. Estes grêmios disponibilizam a utilização<br />
de campos de futebol, quadras de tênis, quadras<br />
poliesportivas, espaço de convivência com<br />
televisão, karaokê, salão de beleza, locadora de<br />
vídeo, lanchonete, entre outros.<br />
Visando valorizar a força de trabalho e promover<br />
a quali<strong>da</strong>de de vi<strong>da</strong> por meio de programas que<br />
estimul<strong>em</strong> a participação <strong>da</strong> família do<br />
<strong>em</strong>pregado, a MO iniciou <strong>em</strong> 2004 o projeto “Um<br />
dia na Sabesp”, voltado para os filhos dos<br />
<strong>em</strong>pregados com i<strong>da</strong>de entre sete a quinze anos;<br />
o programa ocorre anualmente e promove um dia<br />
diferente nas instalações <strong>da</strong> Sabesp, com o<br />
objetivo de apresentar a esse público as<br />
principais ativi<strong>da</strong>des <strong>da</strong> <strong>em</strong>presa e reforçar nos<br />
pais o orgulho de trabalhar na Sabesp. O<br />
programa cont<strong>em</strong>pla visitas à ETA, às instalações<br />
do PURA (Fig.4.4), além de ativi<strong>da</strong>des lúdicas.<br />
Com o mesmo foco, a MO realiza o Mural<br />
Especial do Dia <strong>da</strong>s Crianças, que é uma edição<br />
especial do Jornal Mural realiza<strong>da</strong> na s<strong>em</strong>ana do<br />
Dia <strong>da</strong> Criança, onde são expostas fotos de filhos<br />
de <strong>em</strong>pregados <strong>da</strong> uni<strong>da</strong>de.<br />
Outro projeto que cabe destaque é o programa<br />
Família Sabesp vai ao Cin<strong>em</strong>a criado pela PC<br />
para divulgar os apoios culturais <strong>da</strong> Sabesp<br />
usando o público interno como multiplicador.<br />
Além de reforçar a imag<strong>em</strong> <strong>da</strong> Sabesp como uma<br />
<strong>em</strong>presa que investe <strong>em</strong> cultura, funciona como<br />
uma excelente forma de valorizar os <strong>em</strong>pregados,<br />
proporcionando-lhes a oportuni<strong>da</strong>de de participar<br />
de diversas pré-estréias de filmes patrocinados<br />
pela Empresa nos melhores cin<strong>em</strong>as de São<br />
Paulo. Os participantes são escolhidos por meio<br />
de gincanas culturais ou <strong>em</strong>presarias e os<br />
ingressos são sorteados entre os ganhadores.<br />
O ER Butantã, desde 2007, estimula a força de<br />
trabalho e seus familiares com o intuito de<br />
garantir a saúde e o b<strong>em</strong> estar, <strong>em</strong> participar de<br />
campanhas de vacinação entre as quais: duplaadulto<br />
e H1N1 entre outras.<br />
Principais benefícios Fig.6.10<br />
Descrição Sabesp CPFL Copasa<br />
Auxílio Creche X X X<br />
Auxílio Creche Especial (Dependentes Legais com necessi<strong>da</strong>des especiais s<strong>em</strong> faixa etária) X x X<br />
Compl<strong>em</strong>ento Auxílio Doença/Acidente Trabalho X X X<br />
Gratificação Dirigir Veículo X X<br />
Parcerias com Ensino Infantil. Fun<strong>da</strong>mental, Médio, Facul<strong>da</strong>de, Universi<strong>da</strong>de, Institutos<br />
inclusive para dependentes.<br />
X X X<br />
Parceria com Escolas de idiomas X X X<br />
Programa de Participação nos Resultados X X X<br />
Vale Alimentação (Cesta Básica) X X X<br />
Vale Card Farmácia X X<br />
Vale Card Supermercado X X<br />
Vale Refeição Almoço X X X<br />
Vale Refeição café<br />
X<br />
Associação Sabesp CPFL Copasa<br />
Cartão de Crédito Desconto <strong>em</strong> Folha<br />
X<br />
Desconto <strong>em</strong> compra de Carro 0 Km – GM/Ford<br />
X<br />
Seguro de Vi<strong>da</strong> / Auxílio Funeral X X<br />
Sabesprev CPFL Copasa<br />
Assistência Médica X X X<br />
Assistência Odontológica X X X<br />
Previdência Priva<strong>da</strong><br />
X<br />
Supl<strong>em</strong>entação Aposentadoria X X X<br />
Cecres CPFL Copasa<br />
Aplicação com ren<strong>da</strong> superior a poupança<br />
X<br />
Empréstimo com juros reduzidos<br />
X<br />
43
Execução de Serviços Comerciais ¹<br />
Atendimento ao Cliente ¹<br />
Processos<br />
Processos<br />
7. Processos<br />
7.1 Processos principais do negócio e<br />
processos de apoio<br />
a) Requisitos dos processos principais e de<br />
apoio<br />
Os requisitos aplicáveis aos processos principais<br />
e de apoio são determinados desde 1996,<br />
considerando-se o atendimento às exigências<br />
legais aplicáveis como, por ex<strong>em</strong>plo, a Portaria<br />
518 MO, Resolução CONAMA 357, Resolução<br />
SS65, Decreto Estadual 8468, Leis 8.078/90,<br />
8.666/93, 4.771/65, 6.938/81, 9.605/98, Sarbanes<br />
Oxley, NRs, CLT, entre outras, e desde 2002 a<br />
MO passou a utilizar também as pesquisas de<br />
satisfação junto aos clientes (Fig.3.3). Os<br />
requisitos de des<strong>em</strong>penho dos processos<br />
principais do negócio, b<strong>em</strong> como os indicadores<br />
correlacionados estão apresentados na Fig.7.1 e<br />
os requisitos relativos aos processos de apoio e<br />
os indicadores de des<strong>em</strong>penho estão descritos na<br />
Fig.7.2. Visando ao aprimoramento contínuo de<br />
seus processos, a Empresa <strong>em</strong> 2005 impl<strong>em</strong>entou<br />
Ativi<strong>da</strong>des e Processos Principais do ER Butantã Fig. 7.1<br />
melhorias e definiu o Sist<strong>em</strong>a Integrado <strong>da</strong><br />
Sabesp – SIS, capaz de atender as necessi<strong>da</strong>des<br />
<strong>da</strong>s suas partes interessa<strong>da</strong>s. No atual estágio,<br />
engloba a Política <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong>de (conforme<br />
requisitos <strong>da</strong> Norma ISO 9001:2000) e a Política<br />
de Segurança e Saúde do Trabalho (conforme<br />
requisitos <strong>da</strong> Norma OHSAS 18001).<br />
Os processos de atendimento e serviços ao<br />
cliente do ER Butantã são avaliados pela ISO e<br />
SOX periodicamente, por meio de auditoiras<br />
interna e externa, visando garantir a<br />
transparencia de seu des<strong>em</strong>penho <strong>em</strong> função de<br />
sua representativi<strong>da</strong>de <strong>em</strong> faturamento no<br />
contexto <strong>da</strong> Sabesp. Cabe ressaltar que nas<br />
auditorias realiza<strong>da</strong>s <strong>em</strong> 2009 não foram<br />
aponta<strong>da</strong>s não-conformi<strong>da</strong>des.<br />
O SIS é aplicado para to<strong>da</strong> a Empresa, nos<br />
processos: água, esgoto e serviços ao cliente. A<br />
MO, b<strong>em</strong> como o ER Butantã, t<strong>em</strong> seus<br />
processos definidos no SIS e segue os requisitos<br />
e critérios estabelecidos no Manual <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong>de<br />
para a gestão de seus processos.<br />
Descrição<br />
Requisito<br />
de<br />
Des<strong>em</strong>penho<br />
Indicadores<br />
de<br />
Des<strong>em</strong>penho<br />
Método<br />
de<br />
Controle<br />
Atendimento ao cliente: No ER Butantã, o atendimento ocorre pessoalmente na<br />
Agência Comercial que, de acordo com o Procedimento de Relações com os<br />
Clientes, PO-MR0054, acata todo o tipo de manifestação, por meio <strong>da</strong> Solicitação<br />
de serviços, SS. De acordo com o tipo de manifestação, é prontamente atendi<strong>da</strong>,<br />
visando proporcionar agili<strong>da</strong>de no atendimento pessoal, ou encaminha<strong>da</strong> à área<br />
responsável pelo processo (3.2a). No atendimento comercial são identifica<strong>da</strong>s as<br />
oportuni<strong>da</strong>des de ven<strong>da</strong>s de novas ligações de água e esgoto (OE C-3). Outra<br />
forma de atendimento do ER Butantã para acatamento de serviços e orientações<br />
aos clientes ocorre por meio do TACE, que mensalmente visita os imóveis durante<br />
o processo de apuração de consumo. Análise de contas: Ativi<strong>da</strong>de de análise dos<br />
pedidos de revisão de conta referente à alta de consumo, possível erro de leitura<br />
ou cobrança de serviços, que são verificados interna ou externamente.<br />
Execução de serviços comerciais: A partir do processo Atendimento ao Cliente,<br />
as solicitações dos serviços – SS origina<strong>da</strong>s são programa<strong>da</strong>s no sist<strong>em</strong>a CSI-<br />
WEB (Fig.5.4) de acordo com os prazos de execução ou agen<strong>da</strong>mentos. Em<br />
segui<strong>da</strong>, as SSs são distribuí<strong>da</strong>s para as equipes que executam as vistorias e<br />
retornam com informações para finalização <strong>da</strong> SS no sist<strong>em</strong>a. Como melhoria<br />
deste processo, <strong>em</strong> janeiro de 2008 foi implantado o SIGES (Fig.5.4), uma<br />
ferramenta com a finali<strong>da</strong>de de otimizar o processo de execução de serviços<br />
comerciais, que permite a finalização <strong>da</strong> SS contribuindo na confiabili<strong>da</strong>de e<br />
agili<strong>da</strong>de <strong>da</strong> informação. Os principais serviços comerciais originados dos<br />
processos de atendimento ao cliente e de d<strong>em</strong>an<strong>da</strong>s internas são:<br />
- Vistorias ca<strong>da</strong>strais<br />
A partir <strong>da</strong>s vistorias é realiza<strong>da</strong> a manutenção e atualização <strong>da</strong>s informações<br />
ca<strong>da</strong>strais, nos sist<strong>em</strong>as (Fig.5.4) CSI e SIGNOS, sobre o tipo de imóvel,<br />
economias, tipo de cobrança e localização para o faturamento correto e atualização<br />
cartográfica sist<strong>em</strong>atiza<strong>da</strong>.<br />
- Informação do tipo de ligação a ser concedi<strong>da</strong><br />
O serviço informar tipo de ligação é utilizado para orientar e aprovar uma<br />
solicitação de nova ligação de água ou esgoto, que após sua efetivação passa a<br />
fazer parte do rol de clientes.<br />
- Exames prediais<br />
Um serviço oferecido ao cliente para verificar as instalações hidráulicas do imóvel<br />
com objetivo de auxiliar na identificação <strong>da</strong> causa <strong>da</strong> alta de consumo.<br />
- Teste de Corante<br />
Serviço realizado para identificar a situação do esgotamento do imóvel. A vistoria é<br />
realiza<strong>da</strong> por meio de son<strong>da</strong>g<strong>em</strong> nos pontos de esgotamento do imóvel verificando<br />
se o mesmo está conectado a rede de esgoto <strong>da</strong> Sabesp. Caso seja constatado a<br />
não conexão é realizado parceria com Vigilância Sanitária para atuação no imóvel<br />
(OE C-3).<br />
- PPC: O ER Butantã atua junto às comuni<strong>da</strong>des por meio de visitas a seus<br />
representantes, levantando necessi<strong>da</strong>des e atendendo d<strong>em</strong>an<strong>da</strong>s locais (Fig.3.8)<br />
Desde 2005, atua na ven<strong>da</strong> de ligações e <strong>em</strong> 2007, foram defini<strong>da</strong>s metas por ER<br />
Butantã (OE C-3), por meio de regularização de ligações de água <strong>em</strong> núcleos de<br />
baixa ren<strong>da</strong>, com a finali<strong>da</strong>de de reduzir per<strong>da</strong>s de água.<br />
Agili<strong>da</strong>de<br />
Quali<strong>da</strong>de<br />
Quali<strong>da</strong>de<br />
Prazo<br />
T<strong>em</strong>po de<br />
atendimento<br />
Clientes por<br />
atendente<br />
Atender /<br />
responder as<br />
manifestaçõe<br />
s no prazo /<br />
PROTONET<br />
Cumprimento<br />
de prazo -<br />
ITL / Vistoria<br />
para<br />
aprovação<br />
Atendimento<br />
Reclamações<br />
no Prazo -<br />
EP / Alta<br />
Consumo<br />
Q-MATIC<br />
CSI<br />
Pesquisa<br />
Pósserviço<br />
MPC<br />
CSI<br />
Protonet<br />
SGH<br />
Net MOMO<br />
SIGNOS<br />
SIGES<br />
Sist<strong>em</strong>a de<br />
Acompanhamento<br />
de Núcleos<br />
de Baixa<br />
Ren<strong>da</strong><br />
44
Apuração de Consumo<br />
Processos<br />
Apuração de consumo e entrega <strong>da</strong> conta:<br />
A apuração de consumo é realiza<strong>da</strong> pela sist<strong>em</strong>ática TACE, implanta<strong>da</strong> <strong>em</strong> 1998.<br />
Na apuração de consumo, é verifica<strong>da</strong> a medição dos hidrômetros, indícios de<br />
irregulari<strong>da</strong>des na ligação, acertos e atualizações ca<strong>da</strong>strais. A <strong>em</strong>issão e entrega<br />
<strong>da</strong> conta ao cliente é realiza<strong>da</strong> no ato <strong>da</strong> apuração do consumo.<br />
Gestão de Hidrômetros:<br />
Acompanhamento do des<strong>em</strong>penho do parque de hidrômetros instalados por meio<br />
de trocas corretivas e preventivas.<br />
O sist<strong>em</strong>a SGH (Fig.5.4), implantado <strong>em</strong> 2006, proporcionou um refinamento na<br />
análise de trocas, permitindo gestão estratégica e proativa, visando à eficiência<br />
operacional na recuperação volumétrica (OE PI-4) e financeira.<br />
Gestão de Per<strong>da</strong>s:<br />
O monitoramento <strong>da</strong> apuração de consumo foi implantado <strong>em</strong> 2006, com objetivo<br />
de analisar o Volume Utilizado – VU por meio do sist<strong>em</strong>a SCORPION (Fig.5.3),<br />
baseado na metodologia MASPP, para a análise e toma<strong>da</strong> de ações com o objetivo<br />
de reduzir per<strong>da</strong>s (OE PI-4). Em 2009, como melhoria <strong>da</strong> prática o CCC foi<br />
incorporado pelo Grupo de Projeto de Per<strong>da</strong>s, integrando as análises do ER<br />
Butantã e Pólo de Manutenção.<br />
Quali<strong>da</strong>de<br />
Confiabili<strong>da</strong>de<br />
Índice de<br />
contas pela<br />
média<br />
Índice de erro<br />
de leitura<br />
Volume diário<br />
por ligação -<br />
VU<br />
Valor Faturado<br />
por ligação<br />
Volume<br />
Faturado por<br />
ligação<br />
SACE<br />
CSI<br />
SCORPIO<br />
N<br />
SGH<br />
Portal MP<br />
¹ Processo certificado ISO 9001:2000<br />
Processos de<br />
apoio<br />
Descrição<br />
Conjunto de processos interrelacionados<br />
que impl<strong>em</strong>entam as<br />
Financeiro e<br />
Contábil 1 realizações financeiras <strong>da</strong> MO, por<br />
meio dos sist<strong>em</strong>as corporativos de<br />
pagamentos.<br />
Gerenciamento <strong>da</strong> cobrança de<br />
créditos vencidos, por meio dos<br />
Receita, Crédito e processos de concessão de crédito<br />
Cobrança 1 (parcelamento de débitos), cobrança<br />
administrativa e judicial de clientes do<br />
rol-comum e grandes consumidores.<br />
Movimentação 1<br />
Administração de<br />
pessoal e Folha de<br />
pagamento 1<br />
Alocação dos recursos humanos de<br />
acordo com as necessi<strong>da</strong>des<br />
Gerenciamento <strong>da</strong>s ativi<strong>da</strong>des de<br />
folha de pagamento, elaboração de<br />
documentos e atendimento às<br />
d<strong>em</strong>an<strong>da</strong>s <strong>da</strong> força de trabalho.<br />
Processos de Apoio Fig. 7.2<br />
Requisitos de<br />
des<strong>em</strong>penho<br />
Atendimento à<br />
legislação<br />
Gerenciamento de<br />
receita<br />
Recuperação de<br />
créditos<br />
Prazo<br />
Atendimento à<br />
legislação<br />
Prazo<br />
Indicadores de<br />
Des<strong>em</strong>penho<br />
Incidência de<br />
Atraso no<br />
Pagamento a<br />
Fornecedores<br />
(gestão local)<br />
Índice de Evasão<br />
de Receita do Rol<br />
Comum e Grandes<br />
Consumidores<br />
(gestão local)<br />
Movimentações<br />
Efetua<strong>da</strong>s fora dos<br />
Critérios<br />
Estabelecidos<br />
(gestão local)<br />
Pagamentos<br />
Retroativos<br />
Realizados no mês<br />
(gestão local)<br />
Método de<br />
Controle<br />
GFF<br />
SGO<br />
CSI<br />
Antares<br />
Movimenta RH<br />
Antares<br />
Área<br />
MOF<br />
MOF<br />
MOA-13<br />
MOA-13<br />
Capacitação e<br />
desenvolvimento 1<br />
Estruturação de<br />
SSO 2<br />
Back up 1<br />
Contratação e<br />
Logística 1<br />
Comunicação 1<br />
Gerenciamento do desenvolvimento e<br />
capacitação <strong>da</strong> força de trabalho<br />
Gerenciamento e prevenção de riscos<br />
referentes à saúde e segurança,<br />
garantindo a integri<strong>da</strong>de física e<br />
ambiental para a força de trabalho.<br />
Realização de backup de informações<br />
devido à necessi<strong>da</strong>de de preservação<br />
de <strong>da</strong>dos essenciais à <strong>em</strong>presa e<br />
necessi<strong>da</strong>de de restauração de cópias<br />
de segurança.<br />
Realização de contratações de obras,<br />
serviços, materiais e equipamentos<br />
necessários para o fornecimento de<br />
água e a coleta de esgotos.<br />
Conjunto de práticas e ferramentas de<br />
comunicação interna e externa,<br />
orienta<strong>da</strong>s por uma Política<br />
Institucional, que apóiam os<br />
processos <strong>da</strong> MO.<br />
Prazo<br />
Atendimento à<br />
legislação<br />
Confiabili<strong>da</strong>de<br />
Agili<strong>da</strong>de<br />
Confiabili<strong>da</strong>de<br />
Agili<strong>da</strong>de<br />
Transparência<br />
Transparência<br />
Agili<strong>da</strong>de<br />
Responsabili<strong>da</strong>de<br />
Proativi<strong>da</strong>de<br />
Índice de<br />
Capacitação <strong>da</strong><br />
Força de Trabalho<br />
(gestão local)<br />
Freqüência de<br />
Acidentes de<br />
Trabalho<br />
Gravi<strong>da</strong>de de<br />
Acidentes de<br />
Trabalho<br />
Índice de Sucesso<br />
de Back up<br />
(gestão local)<br />
T<strong>em</strong>po Médio de<br />
Contratação<br />
Giro de Estoque<br />
(gestão local)<br />
Reclamações<br />
Recebi<strong>da</strong>s <strong>da</strong><br />
Imprensa<br />
Atendi<strong>da</strong>s no Prazo<br />
Satisfação dos<br />
Empregados com a<br />
Comunicação<br />
(gestão local)<br />
Extrajudicial 1 órgãos externos e/ou processos Confiabili<strong>da</strong>de<br />
Conjunto de práticas liga<strong>da</strong>s ao Transparência<br />
Judicial e atendimento às d<strong>em</strong>an<strong>da</strong>s judiciais, Responsabili<strong>da</strong>de<br />
Sabesp.<br />
Prazo<br />
¹ Processo certificado ISO 9001:2000; ²Processo certificado ISO 9001:2000 e OHSAS 18001:1999<br />
Dossiês Abertos<br />
por mês<br />
(gestão local)<br />
Antares<br />
Antares<br />
Brighstor<br />
Arcserve for<br />
Windows<br />
Relatórios<br />
SGL<br />
Sist<strong>em</strong>a<br />
Imprensa<br />
Relatórios e<br />
resultados de<br />
pesquisas<br />
SGJ<br />
MOA<br />
MOA-13<br />
MOA-13<br />
MOA-17<br />
MOA-16<br />
MO/CO<br />
M<br />
MO<br />
45
FAP<br />
SACE<br />
GEDOC<br />
Processos<br />
b) Projeção dos processos principais e de<br />
apoio<br />
O planejamento dos processos principais e de<br />
apoio considera os requisitos dos clientes e as<br />
exigências legais aplicáveis, traduzindo as<br />
necessi<strong>da</strong>des dos clientes e <strong>da</strong> comuni<strong>da</strong>de<br />
(P6.2). As ativi<strong>da</strong>des de planejamento e revisões<br />
são realiza<strong>da</strong>s, de modo a manter a integri<strong>da</strong>de<br />
do sist<strong>em</strong>a de gestão <strong>da</strong> quali<strong>da</strong>de (SIS), sob a<br />
responsabili<strong>da</strong>de <strong>da</strong> Alta Administração <strong>da</strong><br />
Sabesp e desenvolvi<strong>da</strong>s pelas uni<strong>da</strong>des de<br />
negócio e superintendências.<br />
Em 2009 foi desenvolvi<strong>da</strong> na MO a prática de<br />
gestão “Mapeamento, análise e otimização de<br />
processos”, (Reinventando a MO) que se<br />
configurou como o instrumento utilizado para o<br />
mapeamento dos processos e para ser utiliza<strong>da</strong><br />
a partir do estabelecimento ou revisão <strong>da</strong>s<br />
estratégias <strong>da</strong> UN. Para o desenvolvimento <strong>da</strong><br />
prática há o envolvimento dos gerentes e<br />
encarregados dos ER´s com o “dono do processo<br />
definido” que conduz o mapeamento.<br />
O ER Butantã participa na melhoria dos<br />
processos por meio de sugestões apresenta<strong>da</strong>s<br />
no Sist<strong>em</strong>a Gedoc, adequação dos processos<br />
principais e de apoio atendendo as exigências <strong>da</strong><br />
ISO e OSHAS e <strong>em</strong><br />
reuniões do Gerente do ER Butantã com a Alta<br />
Administração, onde pod<strong>em</strong>os citar 2 adequações<br />
ocorri<strong>da</strong>s na <strong>em</strong>presa:<br />
- mu<strong>da</strong>nça do CSI para a plataforma WEB;<br />
- aprimoramento do Tot<strong>em</strong> com a disponibilização<br />
<strong>da</strong> agencia virtual;<br />
O ER Butantã foi escolhido como piloto dos<br />
projetos “Reclamação Zero”, “Gerenciador<br />
Eletrônico” e “Vídeo Atendimento” <strong>em</strong> virtude <strong>da</strong><br />
participação do gerente do ER Butantã no Projeto<br />
Gestão <strong>da</strong>s Manifestações, implantado na<br />
Sabesp desde 2008, cuja finali<strong>da</strong>de é o<br />
aprimoramento no processo de atendimento a<br />
cliente.<br />
c) Atendimento dos requisitos aplicáveis<br />
Desde 2002, o tratamento <strong>da</strong>s eventuais não<br />
conformi<strong>da</strong>des identifica<strong>da</strong>s ocorria por meio <strong>da</strong><br />
impl<strong>em</strong>entação de planos de ação. Á parir de<br />
2006, com a certificação do SIS, passamos a<br />
atender a ao requisito 8.5.2 <strong>da</strong> NBR/ISO<br />
9001:2008, que estabelece ações de correção e<br />
define ações para eliminar as causas <strong>da</strong>s nãoconformi<strong>da</strong>des<br />
reais, de forma a evitar a sua<br />
reincidência, incluindo aquelas de SST. Esta<br />
prática está descrita no PE-QA0003, disponível<br />
no Sist<strong>em</strong>a Gedoc (Fig.5.4), e para análise são<br />
utiliza<strong>da</strong>s ferramentas como DocAction, diagrama<br />
de Pareto, análise de causa-efeito, planos de<br />
ação, gráficos de controle, entre outros.<br />
Os processos do ER Butantã são gerenciados<br />
para atender aos requisitos aplicáveis utilizando<br />
controles apresentados nas Fig. 7.1 e 7.2,<br />
parâmetros de des<strong>em</strong>penho definidos no<br />
planejamento MO e requisitos definidos nos<br />
processos certificados ISO 9001:2008 no Sist<strong>em</strong>a<br />
Integrado Sabesp, requisitos contratuais, Sist<strong>em</strong>a<br />
de Quali<strong>da</strong>de de Gestão <strong>da</strong> MO com foco no<br />
MEG®, requisitos <strong>da</strong>s partes interessa<strong>da</strong>s liga<strong>da</strong>s<br />
ao processo que são entra<strong>da</strong>s para os<br />
indicadores de processos.<br />
As auditorias internas e externas do Sist<strong>em</strong>a<br />
Integrado Sabesp para os processos de<br />
atendimento ao cliente e execução de serviços<br />
comerciais, permit<strong>em</strong> a identificação do<br />
cumprimento dos requisitos <strong>da</strong> ISO 9001, desde<br />
2006. O não atendimento a um requisito é tratado<br />
por meio de ação corretiva registra<strong>da</strong> GeDoc<br />
módulo DocAction estabelecendo a disposição<br />
para correção do desvios do processo quando<br />
pertinente, análise de causa utilizando Ishikawa,<br />
estabelecendo-se planos de ação, prazos para<br />
realização e avaliação de eficácia. Outro tipo de<br />
ocorrência nos apontamentos dessas auditorias<br />
ou no monitoramento dos processos são as<br />
ações preventivas que visam a melhoria contínua<br />
dos processos certificados e o atendimento a<br />
requisitos do cliente identificados nas pesquisas<br />
apresenta<strong>da</strong>s <strong>em</strong> 3.2.<br />
Uma <strong>da</strong>s formas de controle é o atendimento as<br />
normas as quais a Sabesp é certifica<strong>da</strong> que utiliza<br />
<strong>em</strong> conjunto a ferramentas descritas <strong>em</strong> 5.1a<br />
para garantir que apenas as versões mais atuais<br />
de ca<strong>da</strong> documentos estejam disponíveis nos<br />
locais de trabalho e todos os envolvidos nas<br />
práticas e processos alterados são comunicados<br />
on-line, b<strong>em</strong> como são alertados <strong>da</strong> mesma<br />
maneira quando algum documento está próximo<br />
ao período de revisão (aprendizado <strong>da</strong>s práticas e<br />
processos); a Fig.7.3 apresenta outras<br />
ferramentas de auto-gerenciamento aplica<strong>da</strong>s:<br />
Ex<strong>em</strong>plos de Ferramentas de auto-gerenciamento<br />
Fig.7.3<br />
Processos<br />
Ferramenta<br />
Descrição Relacionados<br />
Benefícios<br />
Sist<strong>em</strong>a corporativo<br />
de gerenciamento de<br />
documentos ligados<br />
os SIS (Sist<strong>em</strong>a<br />
Integrado Sabesp).<br />
Sist<strong>em</strong>a que permite<br />
o bloqueio <strong>da</strong> fatura<br />
entregue ao cliente,<br />
conforme código de<br />
alta de consumo<br />
Controle físico e<br />
financeiro do<br />
imobilizado técnico<br />
<strong>da</strong> companhia,<br />
envolvendo todos os<br />
seus bens móveis e<br />
imóveis. Possui<br />
consultas disponíveis<br />
<strong>em</strong> ambiente web,<br />
onde os bens<br />
patrimoniais de ca<strong>da</strong><br />
uni<strong>da</strong>de <strong>da</strong> Sabesp<br />
pod<strong>em</strong> ser<br />
visualizados.<br />
Todos<br />
Serviços<br />
ao cliente<br />
Todos<br />
Garante a<br />
utilização s<strong>em</strong>pre<br />
<strong>da</strong> última versão de<br />
qualquer<br />
documento, b<strong>em</strong><br />
como <strong>em</strong>ite avisos<br />
diários de <strong>da</strong>tas<br />
limites para revisão<br />
e/ou revali<strong>da</strong>ção.<br />
Imag<strong>em</strong> <strong>da</strong> Sabesp<br />
preserva<strong>da</strong> e não<br />
gera insatisfação<br />
por conta <strong>em</strong>iti<strong>da</strong><br />
erroneamente.<br />
Integração ao<br />
sist<strong>em</strong>a contábil<br />
gerando<br />
lançamentos<br />
contábeis<br />
decorrentes <strong>da</strong><br />
correção,<br />
depreciação e<br />
imobilização dos<br />
Bens Patrimoniais.<br />
46
Processos<br />
A Fig.7.4 d<strong>em</strong>onstra o papel do sist<strong>em</strong>a SACE<br />
utilizado para autogerenciamento do bloqueio <strong>da</strong><br />
fatura:<br />
d) Análise e melhoria dos processos<br />
principais e de apoio<br />
A definição dos processos principais e de apoio<br />
<strong>da</strong> Sabesp ocorreu desde sua fun<strong>da</strong>ção <strong>em</strong> 1973,<br />
visando atender as necessi<strong>da</strong>des e expectativas<br />
dos clientes e d<strong>em</strong>ais partes interessa<strong>da</strong>s. Em<br />
1996, com a criação do Comitê de Redesenho,<br />
por meio de equipes multifuncionais com<br />
representantes de to<strong>da</strong>s as uni<strong>da</strong>des <strong>da</strong> Sabesp,<br />
foram redesenhados e implantados os atuais<br />
processos principais e de apoio, nos quais a MO<br />
atua.<br />
A partir de 2001, como resultado do processo de<br />
redesenho, foram criados os ERs (P1) e seus<br />
respectivos processos, alinhados às estratégias<br />
<strong>da</strong> <strong>em</strong>presa e às expectativas e necessi<strong>da</strong>des<br />
dos clientes. Em 2005 ocorreu outro refinamento<br />
nos processos principais e de apoio, que foram<br />
ajustados às exigências <strong>da</strong> ISO e OHSAS,<br />
garantindo o aprimoramento, o gerenciamento, a<br />
uniformi<strong>da</strong>de e a otimização desses processos.<br />
Os processos principais e de apoio estão<br />
apresentados respectivamente na Fig.7.1 e<br />
Fig.7.2, e são disponibilizados no sist<strong>em</strong>a Gedoc<br />
(Fig.5.4). Desde 2006, a análise e identificação<br />
de melhorias nos processos principais ocorr<strong>em</strong><br />
nas RADs (1.3b), que propõe ações preventivas<br />
ou corretivas, de acordo com os procedimentos<br />
<strong>em</strong>presarial PE-QA0004 e PE-QA0003. Estas<br />
ações buscam eliminar as causas <strong>da</strong>s nãoconformi<strong>da</strong>des<br />
potenciais.<br />
As melhorias ou inovações nos processos<br />
principais e de apoio ocorr<strong>em</strong> também a partir <strong>da</strong>s<br />
análises dos relatórios de avaliação PNQS e dos<br />
resultados dos benchmarking realizados,<br />
verificando se há oportuni<strong>da</strong>des de alteração nas<br />
ativi<strong>da</strong>des dos seus processos principais, nos<br />
indicadores de resultados ou nos procedimentos.<br />
A incorporação de melhorias aos processos<br />
principais e de apoio também ocorr<strong>em</strong> no PE<br />
(2.1) que analisa os requisitos dos clientes e as<br />
d<strong>em</strong>ais partes interessa<strong>da</strong>s; nos fóruns do MOM<br />
(Fig.1.9) e dos departamentos comerciais <strong>da</strong> M.<br />
As melhorias impl<strong>em</strong>enta<strong>da</strong>s nos últimos anos<br />
nos processos principais e de apoio estão<br />
representa<strong>da</strong>s na Fig.7.5.<br />
Como ex<strong>em</strong>plo de formas de obtenção de<br />
informações para melhoria, o ER Butantã<br />
participou <strong>em</strong> 2 importantes momentos:<br />
Em 2007 a Sabesp firmou acordo de<br />
cooperação técnica com a JICA com o<br />
objetivo de troca de conhecimentos<br />
técnicos, onde o ER Butantã foi<br />
designado área piloto (Fig.4.2).<br />
Em 2008 foi criado o Grupo de Projeto<br />
Morumbi com o objetivo de otimizar as<br />
ações volta<strong>da</strong>s à minimização <strong>da</strong>s per<strong>da</strong>s<br />
no sist<strong>em</strong>a de abastecimento, cuja<br />
coordenação e execução de ativi<strong>da</strong>des<br />
era de responsabili<strong>da</strong>de do ER Butantã.<br />
Com o sucesso alcançado, <strong>em</strong> 2009 a<br />
prática foi difundi<strong>da</strong> <strong>em</strong> to<strong>da</strong> a MO com o<br />
surgimento de novos grupos e<br />
consequent<strong>em</strong>ente contando com a<br />
participação dos d<strong>em</strong>ais ER ´s .<br />
Como ex<strong>em</strong>plo de aproveitamento do potencial<br />
de idéias criativas, a Sabesp <strong>em</strong> 2008,<br />
impl<strong>em</strong>entou de forma Coorporativa o 1º Prêmio<br />
Sabesp de Criativi<strong>da</strong>de com o objetivo de<br />
incentivar a geração de idéias e sugestões<br />
inovadoras para implantação de ações que<br />
produzam resultados e estimul<strong>em</strong> uma cultura<br />
organizacional que valorize o pensamento<br />
criativo.<br />
A avaliação foi realiza<strong>da</strong> por uma comissão<br />
técnica que julgou a viabili<strong>da</strong>de e originali<strong>da</strong>de<br />
dos trabalhos nas categorias de aprimoramento,<br />
novos produtos, tecnologia e ambiente de<br />
trabalho. Representando a MO obtiv<strong>em</strong>os dois<br />
trabalhos pr<strong>em</strong>iados que foram: Projeto de forma<br />
pré-estrutura<strong>da</strong> com o objetivo de diminuição de<br />
riscos de acidentes <strong>em</strong> obras de manutenção e o<br />
Projeto de comunicação utilizando os<br />
reservatórios para instalação de equipamentos de<br />
comunicação.<br />
7.2 Processos relativos a fornecedores<br />
a) Necessi<strong>da</strong>des e expectativas dos<br />
fornecedores<br />
As necessi<strong>da</strong>des e expectativas dos fornecedores<br />
são levanta<strong>da</strong>s durante a análise de cenários<br />
para o planejamento <strong>da</strong> uni<strong>da</strong>de; até 2008 esta<br />
captação de informações ocorria por meio do<br />
Encontro com os Fornecedores, no qual as<br />
<strong>em</strong>presas preenchiam um formulário com<br />
d<strong>em</strong>an<strong>da</strong>s e sugestões de melhoria que era<br />
compilado pelo MOA16 e utilizado como entra<strong>da</strong><br />
no processo de planejamento.<br />
Como refinamento, a partir de 2009, a MO passou<br />
a trazer para a análise de cenários, vídeos com<br />
entrevistas de alguns dos principais fornecedores,<br />
relatando suas necessi<strong>da</strong>des e expectativas para<br />
o próximo ciclo, além de utilizar também as<br />
necessi<strong>da</strong>des aponta<strong>da</strong>s no Encontro com<br />
Fornecedores <strong>da</strong> diretoria M.<br />
O principal canal de comunicação com as<br />
<strong>em</strong>presas é por meio do site www.sabesp.com.br<br />
onde são divulga<strong>da</strong>s to<strong>da</strong>s as informações<br />
necessárias para que os mesmos particip<strong>em</strong> dos<br />
diversos processos licitatórios.<br />
Além desse, t<strong>em</strong>os também outros canais<br />
conforme Fig.7.6.<br />
47
Processo de Apoio<br />
Processo Principal<br />
Processos<br />
Ex<strong>em</strong>plos de Melhorias e Inovações nos Processos Principais do Negócio e Processos de Apoio Fig.7.5<br />
Processo Ano Inovações ou melhorias<br />
2009<br />
Implantação do Tot<strong>em</strong> com acesso a Agencia Virtual <strong>em</strong> locais externos<br />
Aplicação <strong>da</strong> pesquisa pós-atendimento na agencia.<br />
Nova Era <strong>da</strong>s relações com clientes, que consiste na alteração dos procedimentos<br />
Atendimento aos 2008<br />
comerciais visando maior flexibilização nas negociações com os clientes.<br />
clientes<br />
Implantação do Auto-atendimento.<br />
2007 Instalação novo Tot<strong>em</strong> para <strong>em</strong>issão de 2ºvia de conta.<br />
Segregação de função para reforma de conta – melhoria na segurança<br />
Execução de<br />
Serviços<br />
Comerciais<br />
Apuração de<br />
consumo<br />
Capacitação e<br />
Desenvolvimento<br />
Comunicação<br />
Movimentação /<br />
Adm Pessoal e<br />
Folha de Pagto/<br />
Estruturação de<br />
SSO<br />
2010 Flexibili<strong>da</strong>de na navegação do Signos (Fig.5.4)<br />
Extensão <strong>da</strong> execução dos serviços de Vistorias e Exame Predial por mão de obra<br />
terceiriza<strong>da</strong>.<br />
2009<br />
Refinamento na distribuição de tarefas por setores fiscais cont<strong>em</strong>plando mão-de-obra<br />
terceiriza<strong>da</strong><br />
2008<br />
Implantação do SIGES na execução dos serviços comerciais (Fig.5.4)<br />
Distribuição de tarefas por setores fiscais para os técnicos externos.<br />
2007<br />
Acompanhamento <strong>da</strong>s regularizações de núcleos de baixa ren<strong>da</strong> por sist<strong>em</strong>a<br />
Vistorias de ligações inativas, por meio do micro coletor, utilizando a mão-de-obra TACE<br />
2009 Impl<strong>em</strong>entação do SACE Web<br />
2008<br />
Alteração do layout <strong>da</strong> conta, permitindo uma melhoria <strong>da</strong> quali<strong>da</strong>de <strong>da</strong> impressão e<br />
eliminação do fator poluente ribbon (Fig.4.2)<br />
Acompanhamento do retorno de VU <strong>da</strong>s ações impl<strong>em</strong>enta<strong>da</strong>s pelo CCC<br />
2007 Implantação medição eletrônica por meio do Sist<strong>em</strong>a CSI<br />
Implantação de apuração de consumo informatiza<strong>da</strong> <strong>em</strong> Santana de Parnaíba<br />
2007 Informatização <strong>da</strong> matriz de capacitação, objetivando maior agili<strong>da</strong>de e controle.<br />
2005<br />
Criação do procedimento de treinamento, para sist<strong>em</strong>atizar a forma de tratamento <strong>da</strong>s<br />
necessi<strong>da</strong>des de capacitação<br />
2006 Realização de pesquisa qualitativa para avaliação do processo comunicação<br />
2005<br />
Novo layout, modernização <strong>da</strong> identi<strong>da</strong>de visual e alteração do nome do boletim diário para<br />
MO Informa.<br />
2007 Terceirização <strong>da</strong> entrega de vale transportes, aumentando a segurança dos <strong>em</strong>pregados.<br />
2006<br />
Certificação ISO 9001:2000 e OHSAS 18001:1999, melhorando o controle e monitoramento<br />
dos processos.<br />
Backup 2007 Certificação ISO 9001:2000, aumentando o escopo <strong>da</strong> MO no SIS<br />
Financeiro e<br />
Contábil<br />
2007<br />
2005<br />
Estabelecimento <strong>da</strong> política de antecipação de pagamentos que consiste <strong>em</strong> pagamentos<br />
antecipados, mediante desconto, utilizando-se uma taxa pré- fixa<strong>da</strong> (média pratica<strong>da</strong> pelas<br />
Instituições Financeiras para desconto de duplicatas – Fonte BACEN), divulga<strong>da</strong><br />
no primeiro dia útil do mês, com vigência para o mês <strong>em</strong> curso. A impl<strong>em</strong>entação é inicia<strong>da</strong><br />
pelo fornecedor junto ao Departamento de Planejamento e Execução Financeira e<br />
continua<strong>da</strong> pelo MOF11<br />
Ampliação do escopo <strong>da</strong> certificação ISO 9001 para o processo fundo rotativo<br />
Implantação do sist<strong>em</strong>a gerenciador de fundos financeiros (GFF)<br />
Canais de<br />
Relacionamento<br />
www.sabesp.com.br<br />
(2000)<br />
Encontro com<br />
Fornecedores<br />
(2001)<br />
Reuniões de<br />
avaliação <strong>da</strong>s<br />
contrata<strong>da</strong>s (1993)<br />
Responsável<br />
CI/CS<br />
M/MOA<br />
Administradores<br />
de contrato<br />
Canais de Relacionamento com os Fornecedores Fig.7.6<br />
Necessi<strong>da</strong>des e<br />
Informações<br />
expectativas dos<br />
veicula<strong>da</strong>s<br />
fornecedores<br />
Normas técnicas,<br />
procedimentos<br />
internos, editais,<br />
programas e<br />
aplicativos.<br />
Missão, visão,<br />
valores, código de<br />
ética e conduta,<br />
metas, indicadores,<br />
sugestões e<br />
críticas.<br />
Acompanhamento<br />
e controle do<br />
desenvolvimento<br />
do contrato<br />
Divulgação rápi<strong>da</strong> e<br />
precisa a todos os<br />
fornecedores do<br />
seguimento<br />
Estreitamento do contato<br />
entre os fornecedores e os<br />
responsáveis <strong>da</strong> Sabesp<br />
Estreitamento de contato<br />
Melhorias<br />
Site ca<strong>da</strong> vez mais informativo, ágil e<br />
simples de entendimento facilitando o<br />
fornecedor na sua participação dos<br />
processos na Sabesp. Confiabili<strong>da</strong>de,<br />
transparência.<br />
Encontro a nível de diretoria “M”<br />
tornando as informações e diretrizes<br />
mais uniformes a todos os contratados<br />
O administrador de contrato t<strong>em</strong> maior<br />
controle sobre todo o an<strong>da</strong>mento do<br />
contrato e pode corrigir eventuais<br />
desvios.<br />
b) Seleção de fornecedores<br />
Os fornecedores do ER Butantã são divididos <strong>em</strong><br />
internos e externos, conforme Fig.7.7. Os<br />
fornecedores internos são as áreas <strong>da</strong> MO<br />
responsáveis por suprir os produtos e serviços<br />
necessários para subsidiar os processos do ER<br />
Butantã. Os fornecedores externos do ER Butantã<br />
são selecionados pela MO que realiza esta<br />
seleção alinha<strong>da</strong> às diretrizes <strong>da</strong> corporação e<br />
<strong>em</strong> consonância com a Lei Federal de Licitações<br />
e Contratos nº 8.666/93, atualiza<strong>da</strong> pelas Leis nº<br />
8.883/94, 9.032/95, 9.648/98 e 9.854/99, e<br />
segmenta seus fornecedores externos <strong>em</strong> dois<br />
grupos: materiais/equipamentos e prestadores de<br />
48
Processos<br />
serviços, os quais compõ<strong>em</strong> o Ca<strong>da</strong>stro Geral de<br />
Fornecedores <strong>da</strong> Sabesp, sob responsabili<strong>da</strong>de<br />
<strong>da</strong> CS, Superintendência de Suprimentos e<br />
Contratações Estratégicas.<br />
Para selecionar as <strong>em</strong>presas que faz<strong>em</strong> parte do<br />
Ca<strong>da</strong>stro Geral de Fornecedores, a Sabesp<br />
possui critérios de avaliação que levam <strong>em</strong> conta<br />
os requisitos legais, tributários, trabalhistas,<br />
jurídicos e fiscais que habilitam a <strong>em</strong>presa a<br />
receber o CRC – Certificado de Registro<br />
Ca<strong>da</strong>stral. Este certificado t<strong>em</strong> vali<strong>da</strong>de de um<br />
ano, quando serão reavaliados os requisitos<br />
exigidos.<br />
De posse desse certificado, as <strong>em</strong>presas pod<strong>em</strong><br />
participar <strong>da</strong>s licitações publica<strong>da</strong>s pela<br />
Sabesp e é it<strong>em</strong> obrigatório nos Pregões<br />
Eletrônicos on line, conforme Lei Federal nº<br />
10.520/02 que institui a nova mo<strong>da</strong>li<strong>da</strong>de de<br />
licitação. Os materiais/equipamentos são<br />
classificados de acordo com suas especificações<br />
e seu grau de importância para o negócio <strong>da</strong><br />
Sabesp.<br />
Para auxiliar no desenvolvimento <strong>da</strong> mão-de-obra<br />
contrata<strong>da</strong>, a MO possui <strong>em</strong> sua sede um Centro<br />
de Treinamento Operacional onde, a partir de<br />
dez/06, foi iniciado o processo inovador de<br />
certificação profissional para o TACE (profissional<br />
que executa a leitura e entrega de contas), por<br />
meio <strong>da</strong> parceria com o SENAI e a ABES. O<br />
processo de certificação consiste na realização<br />
de exames teóricos e práticos que avaliam a<br />
quali<strong>da</strong>de do conhecimento e destreza do<br />
profissional e o habilita a exercer a profissão de<br />
forma regulamenta<strong>da</strong>.<br />
Outra forma de obtenção ao incentivo do<br />
desenvolvimento dos fornecedores é a FENASAN<br />
- Feira <strong>Nacional</strong> de <strong>Saneamento</strong> e Meio Ambiente<br />
que é reconheci<strong>da</strong> como uma <strong>da</strong>s mais<br />
importantes feiras do setor de saneamento<br />
realiza<strong>da</strong>s no Brasil e no exterior, na qual as<br />
<strong>em</strong>presas expositoras, dentre elas os<br />
fornecedores <strong>da</strong> MO, ministram palestras<br />
técnicas.<br />
Desde 1996, o principal instrumento de<br />
conscientização dos fornecedores decorre do<br />
processo que antecede as contratações, que os<br />
direciona a incorporação de conceitos de<br />
responsabili<strong>da</strong>de socioambiental.<br />
Na licitação, sua exigibili<strong>da</strong>de ou dispensa é<br />
desenvolvi<strong>da</strong> com base <strong>em</strong> procedimentos legais<br />
que exig<strong>em</strong> do fornecedor o conhecimento e<br />
d<strong>em</strong>onstração de diversos requisitos, dentre<br />
os quais a regulari<strong>da</strong>de junto ao recolhimento<br />
de tributos e a não adoção de trabalho infantil.<br />
A partir de 2006, o código de ética e<br />
conduta Sabesp passou a explicitar no<br />
seu processo de contratação a abolição de<br />
trabalho infantil e forçado nos serviços<br />
realizados.<br />
O controle é realizado durante a vigência do<br />
contrato, com o uso <strong>da</strong>s seguintes ferramentas:<br />
Entrega mensal <strong>da</strong> lista de <strong>em</strong>pregados<br />
registrados <strong>da</strong> <strong>em</strong>presa prestadora de<br />
serviços que d<strong>em</strong>onstra a inexistência do<br />
trabalho infantil;<br />
Processo de fiscalização, in loco, no qual<br />
um <strong>em</strong>pregado <strong>da</strong> MO visita a realização<br />
dos serviços e checa a ausência de<br />
trabalho infantil.<br />
Com objetivo de permitir ao ER Butantã<br />
autonomia e agili<strong>da</strong>de na aquisição de produtos<br />
não disponíveis <strong>em</strong> estoque e serviços de<br />
pequeno porte, necessários a continui<strong>da</strong>de de<br />
suas ativi<strong>da</strong>des, foi instituído <strong>em</strong> 2008 pela<br />
Sabesp, o sist<strong>em</strong>a de compra por meio do cartão<br />
corporativo. Este sist<strong>em</strong>a permite ao ER, dentro<br />
de um limite mensal pré-definido, selecionar<br />
fornecedores locais, desde que aten<strong>da</strong>m aos<br />
requisitos legais.<br />
c) Atendimento aos requisitos <strong>da</strong> organização<br />
Para atendimento aos requisitos de fornecimento<br />
e quali<strong>da</strong>de técnica, a seleção ocorre por meio de<br />
exigências para a <strong>em</strong>issão do ACT - Atestado de<br />
Conformi<strong>da</strong>de Técnica, cujos critérios avaliam se<br />
o know-how do fornecedor atende plenamente às<br />
necessi<strong>da</strong>des (P6.2).<br />
Especificamente para as <strong>em</strong>presas prestadoras<br />
de serviços, estas dev<strong>em</strong> apresentar um atestado<br />
de habili<strong>da</strong>de técnica relativo ao objeto a ser<br />
contratado, comprovando a prestação do<br />
respectivo serviço.<br />
O acompanhamento periódico dos indicadores<br />
relacionados a ca<strong>da</strong> tipo de fornecedor é a forma<br />
utiliza<strong>da</strong> pelo ER Butantã para verificar se os<br />
requisitos de des<strong>em</strong>penho exigidos estão sendo<br />
atendidos. A Fig.7.7 apresenta os fornecedores<br />
do ER Butantã, seus respectivos requisitos de<br />
des<strong>em</strong>penho e indicadores relacionados.<br />
Desde 2003, para avaliar o des<strong>em</strong>penho do<br />
fornecedor externo, o ER Butantã dispõe do FAC<br />
(Formulário de Avaliação <strong>da</strong> Contrata<strong>da</strong>), que<br />
permite que ca<strong>da</strong> administrador de contrato<br />
analise os trabalhos <strong>da</strong> contrata<strong>da</strong> e os serviços<br />
prestados <strong>em</strong> relação à quali<strong>da</strong>de, prazo e<br />
organização, <strong>em</strong> conformi<strong>da</strong>de com as<br />
especificações técnicas dos instrumentos de<br />
contratação.<br />
O monitoramento <strong>da</strong> ativi<strong>da</strong>de desenvolvi<strong>da</strong> pela<br />
contrata<strong>da</strong> de apuração de consumo ocorre<br />
quando do recebimento <strong>da</strong>s tarefas onde são<br />
verifica<strong>da</strong>s os cumprimentos exigidos <strong>em</strong> contrato<br />
e eventuais não-conformi<strong>da</strong>des são trata<strong>da</strong>s<br />
pontualmente.<br />
O ER Butantã acompanha e monitora o<br />
des<strong>em</strong>penho dos fornecedores internos por meio<br />
do Sist<strong>em</strong>a Maestro (Fig.5.3) e eventuais não<br />
conformi<strong>da</strong>des são identifica<strong>da</strong>s nas RAD´s e<br />
trata<strong>da</strong>s <strong>em</strong> reuniões específicas.<br />
Em 2009, para os fornecedores externos cabe o<br />
destaque, na gestão participativa manti<strong>da</strong><br />
com a <strong>em</strong>presa de apuração de consumo,<br />
onde são realizados acompanhamentos<br />
<strong>da</strong>s ativi<strong>da</strong>des e estabeleci<strong>da</strong>s medi<strong>da</strong>s<br />
de correção no intuito <strong>da</strong> melhoria deste<br />
processo.<br />
49
Fornecedor<br />
Externo<br />
Apuração de<br />
Consumo<br />
MOO<br />
Fornecedor Interno<br />
MOE<br />
Processos<br />
Fornecedor<br />
Fornecedores Internos e Externos do ER Butantã Fig.7.7<br />
Descrição<br />
Os serviços e produtos prestados pelo MOE para o ER Butantã estão<br />
divididos nos seguintes processos:<br />
Distribuição 2 : O gerenciamento do processo distribuição desenvolvendo ações<br />
que visam a operação, otimização e ampliação, ocorre por meio do COD que<br />
acompanha 24 horas as condições hidráulicas dos sist<strong>em</strong>as de distribuição, a<br />
análise e atendimento de reclamações de falta d’água e os eventos de<br />
manutenção.<br />
Monitoramento <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong>de 2 : Oriundo do processo de distribuição e <strong>da</strong><br />
produção de água potável é responsável pelo monitoramento <strong>da</strong> quali<strong>da</strong>de <strong>da</strong><br />
água nas redes e sist<strong>em</strong>as produtores, desde o manancial até a entrega ao<br />
cliente.<br />
Exec. de Serviço Operacional 2 : Oriundo do processo de distribuição, os<br />
probl<strong>em</strong>as operacionais são lançados no sist<strong>em</strong>a SIGAO (Fig.5.4), de modo que<br />
as ocorrências de interrupção do abastecimento sejam disponibiliza<strong>da</strong>s para<br />
pronta informação aos clientes. A operação r<strong>em</strong>ota é compl<strong>em</strong>enta<strong>da</strong> por<br />
operações de campo realiza<strong>da</strong>s por equipes volantes que atuam 24 horas. As<br />
para<strong>da</strong>s programa<strong>da</strong>s para manutenção do sist<strong>em</strong>a ou eventos de contingências<br />
que afet<strong>em</strong> o abastecimento <strong>em</strong> maior escala são comunica<strong>da</strong>s aos clientes de<br />
acordo com o CEO.<br />
Estudos e Projetos¹:Realização de estudos e projetos referentes a<br />
prolongamento de água e esgoto, pedido de estudo de soleira, regularização de<br />
abastecimento de água, solicitação de diretrizes de água e esgoto, solicitação de<br />
dimensionamento de LA e LE.<br />
Coleta¹: O gerenciamento do sist<strong>em</strong>a de coleta e afastamento de esgoto<br />
desenvolve ações que visam a operação, otimização e ampliação priorizando<br />
ações para a otimização <strong>da</strong> operação de esgoto. Determina as ações<br />
necessárias para promover a diminuição dos lançamentos de esgoto que não<br />
estão sendo encaminhados para tratamento.<br />
Requisitos de<br />
Des<strong>em</strong>penho<br />
Quanti<strong>da</strong>de<br />
Prazo<br />
Confiabili<strong>da</strong>de<br />
Quali<strong>da</strong>de<br />
Indicadores de<br />
Des<strong>em</strong>penho<br />
Índice de<br />
reclamações de<br />
falta d’água –<br />
IRFA<br />
Índice de<br />
reclamações <strong>da</strong><br />
quali<strong>da</strong>de <strong>da</strong><br />
água – IRQA<br />
Índice de<br />
Extravasamento<br />
de Esgoto – IEE<br />
Os serviços e produtos prestados pelo MOO para o ER Butantã estão<br />
divididos nos seguintes processos:<br />
Execução Serviço Comercial¹: fornecedor de maior interface com o ER<br />
Butantã, pois possui a continui<strong>da</strong>de do processo de execução de serviços<br />
comerciais. Os principais serviços executados são:<br />
- ligações de água e ligações de esgoto, que depois de efetiva<strong>da</strong>s, são<br />
considera<strong>da</strong>s como novos clientes no ca<strong>da</strong>stro <strong>da</strong> Sabesp;<br />
- troca de hidrômetros (corretiva e preventiva);<br />
- redes de água e de esgoto.<br />
Execução Serviço de Manutenção 2 : t<strong>em</strong> por objetivo a execução de serviços<br />
de manutenção <strong>em</strong> redes de água e esgoto, b<strong>em</strong> como componentes dos<br />
sist<strong>em</strong>as, permitindo assim que as redes possam ser opera<strong>da</strong>s s<strong>em</strong><br />
interrupções no processo. As divisões de Adução e Eletromecânica são<br />
responsáveis pela manutenção <strong>da</strong>s EEAs, EEEs, boosters, ventosas,<br />
reservatórios e redes acima de 400 mm.<br />
Na apuração de consumo, (Fig.7.1) por meio do TACE, realiza:<br />
- medição dos hidrômetros;<br />
- irregulari<strong>da</strong>des na ligação;<br />
- atualizações ca<strong>da</strong>strais;<br />
- acatamento de serviços comerciais;<br />
- <strong>em</strong>issão e entrega <strong>da</strong> conta ao cliente.<br />
¹ Processo certificado ISO 9001:2000; ²Processo certificado ISO 9001:2000 e OHSAS 18001:1999<br />
Quali<strong>da</strong>de<br />
Prazo<br />
Confiabili<strong>da</strong>de<br />
Quali<strong>da</strong>de<br />
Confiabili<strong>da</strong>de<br />
Prazo<br />
Pronto<br />
Atendimento<br />
Crescimento de<br />
LA<br />
Crescimento de<br />
LE<br />
Contas por<br />
média<br />
Volume por<br />
ligação por dia<br />
Valor Faturado<br />
por ligação<br />
d) Envolvimento dos fornecedores com os<br />
valores organizacionais<br />
O envolvimento e comprometimento dos<br />
fornecedores ocorr<strong>em</strong> por meio <strong>da</strong>s práticas<br />
corporativas e cláusulas contratuais. A Sabesp<br />
utiliza o PE-RH0003 - Segurança, Medicina e<br />
Meio Ambiente do Trabalho <strong>em</strong> Obras e Serviços<br />
Contratados para fiscalizar as <strong>em</strong>presas<br />
contrata<strong>da</strong>s para execução de obras e serviços.<br />
Para garantir o comprometimento dos<br />
prestadores de serviços/obras com a SSO, a área<br />
de Segurança do Trabalho, vincula<strong>da</strong> ao<br />
MOA13, se reúne periodicamente com os<br />
profissionais de segurança <strong>da</strong> contrata<strong>da</strong> a fim de<br />
diss<strong>em</strong>inar as diretrizes básicas de segurança e<br />
medicina do trabalho e cobrar medi<strong>da</strong>s corretivas<br />
<strong>em</strong> caso de irregulari<strong>da</strong>des.<br />
Para auxiliar no desenvolvimento <strong>da</strong> mão-de-obra<br />
contrata<strong>da</strong> exist<strong>em</strong> 2 programas: o PPC, criado<br />
<strong>em</strong> 2008, (Programa de Parceria Sustentável)<br />
que é baseado nos fun<strong>da</strong>mentos e critérios de<br />
excelência e busca estabelecer parceria para<br />
desenvolvimento dos fornecedores por meio do<br />
aprimoramento <strong>da</strong> gestão, auxiliando na<br />
sustentabili<strong>da</strong>de <strong>em</strong>presarial <strong>da</strong>s organizações<br />
inseri<strong>da</strong>s no programa e melhorando a cadeia dos<br />
serviços de distribuição de água, coleta de esgoto<br />
e serviço ao cliente e o Programa TACE-<br />
Integrando, criado <strong>em</strong> 2006, com o objetivo de<br />
promover o treinamento dos TACES (prestadores<br />
de serviço que realizam a leitura e entrega de<br />
contas nos imóveis) ao dia-a-dia <strong>da</strong> MO. O<br />
programa possui 3 fases: 1) workshop com todos<br />
prestadores de serviços <strong>da</strong>s contrata<strong>da</strong>s e<br />
50 50
Processos<br />
gerentes <strong>da</strong> MO, repassando a missão, visão,<br />
metas, resultados <strong>da</strong> pesquisa de satisfação dos<br />
clientes e objetivos <strong>da</strong> quali<strong>da</strong>de <strong>da</strong> gestão, como<br />
impl<strong>em</strong>entação do MASPP, ISO e OHSAS. 2)<br />
treinamento de reciclag<strong>em</strong> técnica, esclarecendo<br />
dúvi<strong>da</strong>s e reforçando pontos de melhorias,<br />
acompanhado de uma integração com os<br />
gerentes <strong>da</strong> MO. 3) Integração no dia-dia com a<br />
realização de reuniões nas instalações dos ERs<br />
para conhecer e entender os processos internos.<br />
Além disso, a MO possui <strong>em</strong> sua sede um Centro<br />
de Treinamento Operacional (6.2b) onde, a partir<br />
de dez/06, foi iniciado um processo inovador de<br />
certificação profissional para esta profissão, por<br />
meio <strong>da</strong> parceria com o SENAI e a ABES.<br />
O processo de certificação consiste na realização<br />
de exames teóricos e práticos que avaliam a<br />
quali<strong>da</strong>de do conhecimento e destreza do<br />
profissional e o habilita a exercer a profissão de<br />
forma regulamenta<strong>da</strong>. A verificação <strong>da</strong> eficácia do<br />
processo é realiza<strong>da</strong> pelo controle dos<br />
apontamentos diários dos códigos de leitura (CL),<br />
por ca<strong>da</strong> ER.<br />
Desde 2005, a MO promove o Encontro com os<br />
Fornecedores, baseado no PO-QA0073,<br />
coordenado pelo MOA, que visa estimular o<br />
comprometimento com as estratégias e metas <strong>da</strong><br />
MO e incentivar a melhoria do des<strong>em</strong>penho e <strong>da</strong><br />
quali<strong>da</strong>de dos serviços e/ou fornecimento. Os<br />
participantes são selecionados a partir dos<br />
seguintes critérios: relevância para os processos<br />
e des<strong>em</strong>bolso (valor <strong>da</strong> aquisição/contrato). O<br />
objetivo do encontro é diss<strong>em</strong>inar para nossos<br />
parceiros os valores organizacionais e metas. A<br />
partir de 2009, como aperfeiçoamento <strong>da</strong> prática ,<br />
foi incorpora<strong>da</strong> a M que realiza evento com todos<br />
os fornecedores <strong>da</strong> região metropolitana de São<br />
Paulo.<br />
7.3 Processos econômico-financeiros<br />
a) Requisitos de des<strong>em</strong>penho econômicofinanceiro<br />
e impacto na sustentabili<strong>da</strong>de do<br />
Negócio<br />
Desde 1995, no Planejamento Estratégico<br />
Corporativo (Fig.2.2), do qual participam a alta<br />
administração <strong>da</strong> Sabesp, representando os<br />
acionistas e os superintendentes <strong>da</strong>s Uns, são<br />
estabeleci<strong>da</strong>s as diretrizes <strong>em</strong>presariais, os<br />
objetivos estratégicos e as metas <strong>em</strong>presariais,<br />
que visam assegurar a sustentabili<strong>da</strong>de do<br />
negócio. São definidos também os requisitos de<br />
des<strong>em</strong>penho econômico-financeiro <strong>da</strong> Sabesp e<br />
<strong>da</strong>s Uns e os indicadores associados. Na MO<br />
estes requisitos de des<strong>em</strong>penho são analisados<br />
no planejamento operacional, na etapa de análise<br />
de cenários.<br />
Em 2008 a Sabesp iniciou a implantação do<br />
GVA ® – Gestão do Valor Agregado, como<br />
essência do seu modelo de gestão <strong>em</strong>presarial. O<br />
GVA ® é um dos modelos mais inovadores de<br />
gestão e a Sabesp é a primeira socie<strong>da</strong>de de<br />
economia mista a adotá-lo. O principal objetivo do<br />
GVA ® é a geração de valor de forma permanente,<br />
extraindo o melhor resultado a partir dos recursos<br />
e ativos disponíveis na <strong>em</strong>presa, possibilitando o<br />
cumprimento <strong>da</strong> missão social e ambiental <strong>da</strong><br />
Sabesp. Desde 2009 a MO utiliza as métricas do<br />
GVA ® <strong>em</strong> seu planejamento operacional. O<br />
principal requisito de des<strong>em</strong>penho econômico<br />
financeiro é a Geração de Valor, medi<strong>da</strong> pelos<br />
indicadores CVA e CFROGI.<br />
No planejamento foram identificados os principais<br />
aspectos que pod<strong>em</strong> gerar impacto na<br />
sustentabili<strong>da</strong>de econômica <strong>da</strong> MO:<br />
Contratos de convênio: a manutenção e<br />
ampliação do mercado existente é fator<br />
fun<strong>da</strong>mental para a sustentabili<strong>da</strong>de do negócio.<br />
As Diretorias M e R, desde 2008, são<br />
responsáveis pela manutenção dos contratos de<br />
convênio. A MO é responsável pela elaboração<br />
do plano de investimentos, relatório de bens e<br />
direitos, avaliação econômico-financeira dos<br />
municípios, definição de metas e indicadores e a<br />
negociação com as prefeituras.<br />
Preço (tarifa): Desde 2009, a definição <strong>da</strong>s<br />
tarifas dos serviços de água e esgoto é uma <strong>da</strong>s<br />
atribuições <strong>da</strong> ARSESP. O reajuste autorizado<br />
para os consumidores <strong>da</strong> Sabesp ocorre<br />
anualmente no mês de set<strong>em</strong>bro, utilizando-se<br />
como fonte de <strong>da</strong>dos para o cálculo de reajuste<br />
tarifário as informações oficiais <strong>da</strong> <strong>SABESP</strong>, <strong>em</strong><br />
especial as D<strong>em</strong>onstrações Financeiras<br />
publica<strong>da</strong>s periodicamente. O índice de reajuste é<br />
publicado com 30 dias de antecedência, conforme<br />
determina a Lei Federal 11.445/07, que<br />
estabelece as diretrizes nacionais para a<br />
prestação dos serviços de saneamento básico.<br />
Per<strong>da</strong> de faturamento: Desde 2004 a MO têm<br />
<strong>da</strong>do destaque ao programa de redução de<br />
per<strong>da</strong>s <strong>em</strong> seu planejamento, com objetivos<br />
estratégicos ou macroações volta<strong>da</strong>s para ações<br />
de redução do VD e de aumento do VU. O ER<br />
Butantã atua fort<strong>em</strong>ente para o aumento de VU,<br />
realizando ações comerciais de troca de<br />
hidrômetros, reativações de ligações inativas,<br />
acatamento de ligações novas de água e<br />
regularização <strong>em</strong> Núcleos de Baixa Ren<strong>da</strong>.<br />
Evasão de receitas: O ER Butantã desenvolve<br />
ativi<strong>da</strong>de para combate à evasão de receitas<br />
realizando acordos de parcelamento junto aos<br />
clientes, conforme os procedimentos comerciais<br />
<strong>da</strong> Diretoria M e os operacionais <strong>da</strong> MOF12.<br />
Riscos de operações financeiras: as aplicações<br />
financeiras e captações de recursos são<br />
gerencia<strong>da</strong>s pelas superintendências FF e FI, que<br />
atuam de maneira a garantir benefícios para a<br />
organização. O MOF11 realiza mensalmente a<br />
previsão para o fluxo de caixa. Esta prática é<br />
controla<strong>da</strong> corporativamente pela FF, que gera o<br />
ranking <strong>da</strong>s UNs para oferecer um abrangente<br />
instrumento de análise e controle financeiro,<br />
assegurando a aplicação dos recursos no curto e<br />
médio prazos. A <strong>em</strong>presa cumpre o Decreto<br />
Estadual 43.060/98, que estabelece<br />
obrigatorie<strong>da</strong>de de utilização do Banco Nossa<br />
Caixa S.A. para aplicação dos recursos. Essas<br />
51
Processos<br />
aplicações são <strong>em</strong> Fundo de Investimento - FIF<br />
Sabesp, lastreado <strong>em</strong> títulos públicos federais. Os<br />
recursos captados no exterior ficam aplicados <strong>em</strong><br />
fundos de investimentos no Banco do Brasil,<br />
conforme resolução do Banco Central, até o<br />
momento do des<strong>em</strong>bolso para pagamento dos<br />
financiamentos vigentes.<br />
Os aspectos que pod<strong>em</strong> gerar impacto na<br />
sustentabili<strong>da</strong>de do negócio também são<br />
analisados e discutidos, mensalmente, nas<br />
reuniões de diretoria, e no Conselho de<br />
Administração. Ain<strong>da</strong> faz parte <strong>da</strong> pauta dessas<br />
reuniões o valor <strong>da</strong>s ações negocia<strong>da</strong>s na<br />
Bovespa (Novo Mercado) e na bolsa de NYSE.<br />
A uni<strong>da</strong>de FT coordena, elabora e administra os<br />
parâmetros econômico-financeiros, apresentando<br />
mensalmente o acompanhamento do Gerencial<br />
Web, desde 2008. A MO presta informações de<br />
cunho gerencial, para que as áreas corporativas<br />
des<strong>em</strong>penh<strong>em</strong> suas funções, muni<strong>da</strong>s de base<br />
sóli<strong>da</strong> e confiável para toma<strong>da</strong> de decisões.<br />
Essas informações, relativas à arreca<strong>da</strong>ção,<br />
despesas e investimentos (realizados no mês,<br />
acumulado e aprovado para o ano) são geri<strong>da</strong>s<br />
mensalmente pela MO/Controladoria. As<br />
Controladorias <strong>da</strong>s Diretorias coletam e compilam<br />
as informações de suas respectivas UNs e<br />
superintendências, com o intuito de manter o<br />
equilíbrio do plano orçamentário e prevenir<br />
necessi<strong>da</strong>des extras de recursos.<br />
O monitoramento realizado pela Diretoria<br />
Colegia<strong>da</strong> destas informações auxilia no<br />
estabelecimento de objetivos e na toma<strong>da</strong> de<br />
decisões, cujo impacto negativo pode acarretar<br />
per<strong>da</strong> <strong>da</strong> capaci<strong>da</strong>de de captação de recursos<br />
financeiros e diminuição de r<strong>em</strong>uneração aos<br />
acionistas.<br />
Na Fig.7.9 são apresentados os principais<br />
indicadores e os métodos de gestão utilizados<br />
para administração dos parâmetros econômicofinanceiros<br />
Sabesp.<br />
Parâmetros Econômico-Financeiros e Principais<br />
Indicadores Sabesp Fig. 7.9<br />
Parâmetros Indicadores Âmbito<br />
Método de<br />
gestão<br />
Endivi<strong>da</strong>mento<br />
total sobre ativo<br />
total<br />
Estrutura<br />
Liquidez<br />
Ativi<strong>da</strong>de<br />
Rentabili<strong>da</strong>de<br />
Dívi<strong>da</strong><br />
externa/dívi<strong>da</strong> total<br />
Divi<strong>da</strong> total /<br />
EBTIDA<br />
Liquidez corrente<br />
Prazo médio de<br />
recebimento<br />
Marg<strong>em</strong><br />
operacional<br />
Marg<strong>em</strong> EBTIDA<br />
EBTIDA<br />
Giro do Ativo<br />
Retorno sobre<br />
patrimônio líquido<br />
Marg<strong>em</strong> financeira<br />
CFROGI<br />
Sabesp<br />
MO<br />
Reuniões do<br />
Conselho de<br />
Administraçã<br />
o e <strong>da</strong><br />
Diretoria<br />
Colegia<strong>da</strong><br />
Reuniões de<br />
Análise de<br />
Des<strong>em</strong>penho<br />
<strong>da</strong> MO<br />
b) Garantia dos recursos financeiros para<br />
atender as necessi<strong>da</strong>des operacionais<br />
Os recursos financeiros necessários para atender<br />
as necessi<strong>da</strong>des operacionais são gerados por<br />
meio do faturamento de serviços de distribuição<br />
de água e coleta de esgotos. Para assegurar<br />
estes recursos, a Diretoria F, através de FT, faz a<br />
gestão do fluxo de caixa <strong>da</strong> Sabesp, garantindo o<br />
equilíbrio financeiro para as ativi<strong>da</strong>des<br />
operacionais. Na eventual que<strong>da</strong> de receita, a<br />
corporação, através <strong>da</strong> Diretoria F orienta as<br />
d<strong>em</strong>ais diretorias para o equacionamento <strong>da</strong>s<br />
despesas e investimentos, de forma a equilibrar o<br />
fluxo de caixa.<br />
Cabe a MO maximizar seus resultados, elevando<br />
sua marg<strong>em</strong> operacional e assim contribuir com<br />
equilíbrio financeiro <strong>da</strong> Companhia. A<br />
maximização de resultados é foca<strong>da</strong> <strong>em</strong> três<br />
direcionadores: acréscimo de receita, redução de<br />
despesas e otimização dos investimentos. Para<br />
aumentar o faturamento, o ER Butantã<br />
operacionaliza as ações cabíveis dentro de suas<br />
ativi<strong>da</strong>des, tais como recuperação de ligações<br />
inativas, combate à fraude, programa de redução<br />
de per<strong>da</strong>s (8.2 e 8.5), realização de ligações para<br />
otimizar as redes de água e esgotos (8.2 e 8.5),<br />
regularização de ligações clandestinas (3.1.a).<br />
Para aumentar a arreca<strong>da</strong>ção, o MOF controla a<br />
evasão de receitas por meio <strong>da</strong>s ativi<strong>da</strong>des de<br />
cobrança administrativa e judicial por meio de<br />
contratos de risco (Fig.7.2), ou seja, a<br />
r<strong>em</strong>uneração do fornecedor se dá de maneira<br />
proporcional ao sucesso na recuperação do<br />
crédito. A eficiência <strong>da</strong> cobrança é medi<strong>da</strong> pela<br />
arreca<strong>da</strong>ção líqui<strong>da</strong> (8.1), dias de faturamento<br />
comprometidos com contas a receber (8.1) e<br />
índice de evasão de receita (8.1).<br />
O controle de despesas ocorre com base no<br />
SGO, onde a Controladoria <strong>da</strong> MO supervisiona a<br />
realização <strong>da</strong>s despesas orça<strong>da</strong>s para o ano<br />
vigente (8.1). Este procedimento visa oferecer<br />
informações gerenciais para a toma<strong>da</strong> de<br />
decisões por parte dos gestores, b<strong>em</strong> como<br />
possibilitar a comparação e avaliação do<br />
des<strong>em</strong>penho com outras UNs utilizando o<br />
Sist<strong>em</strong>a Gerencial WEB e o AcomPluri – banco<br />
de <strong>da</strong>dos do sist<strong>em</strong>a financeiro, contendo o<br />
faturamento, arreca<strong>da</strong>ção e despesas. Em 2009<br />
foi cria<strong>da</strong> a célula de despesas como refinamento<br />
<strong>da</strong> prática de garantia de recursos financeiros.<br />
Esta célula agilizou a utilização dos recursos<br />
disponíveis no orçamento e necessários ao<br />
atendimento <strong>da</strong>s d<strong>em</strong>an<strong>da</strong>s operacionais,<br />
quebrando barreiras internas e evitando<br />
burocracias.<br />
A definição <strong>da</strong> estratégia no que concerne a<br />
melhor captação e aplicação dos recursos<br />
financeiros <strong>da</strong> <strong>em</strong>presa compete à Diretoria<br />
Colegia<strong>da</strong>, conforme PI002 – Política Institucional<br />
Gestão Econômico Financeira.<br />
c) Definição de recursos financeiros e<br />
avaliação dos investimentos<br />
52
Aprovação<br />
Consoli<strong>da</strong>ção<br />
Montag<strong>em</strong><br />
Planejamento<br />
Processos<br />
O orçamento de investimentos <strong>da</strong> MO é definido<br />
considerando a PI0012 (Política institucional de<br />
Investimentos) <strong>da</strong> Sabesp, com o objetivo de<br />
atender as d<strong>em</strong>an<strong>da</strong>s e metas propostas pela<br />
Alta Administração <strong>da</strong> Sabesp e pelo<br />
Planejamento Operacional <strong>da</strong> MO, prevendo os<br />
valores para o próximo qüinqüênio. O PPI é a<br />
ferramenta utiliza<strong>da</strong> para distribuição desta<br />
previsão. Em 2002 foi introduzido o sist<strong>em</strong>a<br />
PPIM, que é utilizado para o levantamento <strong>da</strong>s<br />
necessi<strong>da</strong>des de investimentos, controle do<br />
previsto/realizado, avaliação e definição de<br />
priori<strong>da</strong>des. A Alta Administração <strong>da</strong> Sabesp<br />
determina o limite anual de investimentos,<br />
procurando o equilíbrio entre o atendimento às<br />
necessi<strong>da</strong>des de ca<strong>da</strong> UN e o não<br />
comprometimento do fluxo de caixa geral <strong>da</strong><br />
<strong>em</strong>presa. Quando necessário, a MO readequa<br />
seus investimentos dentro do limite determinado<br />
pela Alta Administração, fazendo a priorização<br />
<strong>da</strong>s ações de acordo com os objetivos<br />
estratégicos <strong>da</strong> <strong>em</strong>presa, metas de governo e <strong>da</strong><br />
UN e viabili<strong>da</strong>de econömica-financeira-social.<br />
O Plano de Investimento <strong>da</strong> MO, desdobrado do<br />
PPI, é gerenciado pelo MOI com apoio dos<br />
sist<strong>em</strong>as corporativos SGO, SGE e FDA<br />
(Fig.5.4). O gerenciamento consiste nas<br />
liberações orçamentárias que suportarão os<br />
instrumentos de contratação dos investimentos,<br />
b<strong>em</strong> como acompanhamento dos des<strong>em</strong>bolsos<br />
previstos e <strong>da</strong>s respectivas medições do<br />
realizado. O MOI efetiva as liberações e faz o<br />
acompanhamento <strong>da</strong>s realizações orçamentárias<br />
dos recursos de investimentos (8.1) através do<br />
SGO e PPIM, administrando seus cronogramas e<br />
ajustes, buscando a eficácia do des<strong>em</strong>penho<br />
orçamentário, com base no plano de investimento<br />
aprovado pela Alta Administração.<br />
A avaliação dos investimentos é feita por meio <strong>da</strong><br />
análise de viabili<strong>da</strong>de econômico-financeira dos<br />
municípios e <strong>da</strong>s necessi<strong>da</strong>des <strong>da</strong>s partes<br />
interessa<strong>da</strong>s. Para investimentos de pequeno<br />
porte (pequenos prolongamentos de rede) é<br />
utilizado o fator K, que define os percentuais de<br />
participação nos custos <strong>da</strong> Sabesp e do cliente.<br />
Os critérios utilizados para a captação de<br />
recursos são apresentados na Fig.7.10.<br />
Critérios Utilizados para Captação de Recursos<br />
Fig.7.10<br />
Taxa de<br />
juros<br />
Carência<br />
Contra<br />
Parti<strong>da</strong><br />
Prazo para<br />
amortização<br />
Dev<strong>em</strong> ser reduzi<strong>da</strong>s para que a <strong>em</strong>presa<br />
tenha condições de promover os<br />
investimentos continuamente. As taxas<br />
obti<strong>da</strong>s têm variado entre 1,5% no JBIC e<br />
5,5% no BID, 6,0% na CEF e BNDES.<br />
São negociados prazos de carência entre<br />
4 a 7 anos para pagamento, permitindo o<br />
término <strong>da</strong>s obras e geração de receitas<br />
A Sabesp participa com 10% nos<br />
financiamentos <strong>da</strong> CEF e BNDES e 50%<br />
nos financiamentos do JBIC, BID e BIRD.<br />
Essa condição permite que a <strong>em</strong>presa<br />
amplie seus investimentos.<br />
Os financiamentos obtidos possu<strong>em</strong><br />
prazos para amortização que variam de 18<br />
a 25 anos.<br />
d) Elaboração e gerenciamento do orçamento<br />
O papel do ER Butantã dentro <strong>da</strong> elaboração do<br />
orçamento esta descrito na Fig.7.8, seguindo o<br />
orçamento elaborado corporativamente pela MO<br />
que considera o planejamento <strong>da</strong>s receitas,<br />
despesas e investimentos a ser<strong>em</strong> realizados nos<br />
próximos cinco anos, com revisão anual,<br />
direcionando e limitando os gastos <strong>em</strong> função do<br />
planejamento <strong>em</strong>presarial e atendendo às metas<br />
de governo e d<strong>em</strong>ais partes interessa<strong>da</strong>s.<br />
A elaboração do orçamento é uma ativi<strong>da</strong>de<br />
multidepartamental, coordena<strong>da</strong> pela<br />
Controladoria e realiza<strong>da</strong> anualmente conforme<br />
descrito na Fig.7.12.<br />
Elaboração Orçamento Fig.7.12<br />
Etapa Principais entra<strong>da</strong>s Saí<strong>da</strong><br />
Histórico orçamentário<br />
Plano Plurianual de<br />
Investimentos<br />
Planejamento<br />
Estratégico<br />
Projeções <strong>da</strong>s outras<br />
UNs (referencial<br />
comparativo)<br />
Diretrizes Orçamentárias<br />
<strong>da</strong> MO<br />
Necessi<strong>da</strong>des Locais<br />
Propostas orçamentárias<br />
dos Departamentos<br />
Índices de crescimento<br />
vegetativo, evasão de<br />
receitas, marg<strong>em</strong><br />
operacional e<br />
rentabili<strong>da</strong>de<br />
Necessi<strong>da</strong>des <strong>da</strong>s Partes<br />
Interessa<strong>da</strong>s: Socie<strong>da</strong>de<br />
e Poder Concedente<br />
Propostas orçamentárias<br />
<strong>da</strong>s Uni<strong>da</strong>des de<br />
Negócio<br />
Diretrizes<br />
Orçamentárias Controladoria<br />
Proposta de<br />
receitas,<br />
despesas e<br />
investimentos<br />
departamentais<br />
Orçamento<br />
consoli<strong>da</strong>do<br />
Orçamento<br />
aprovado<br />
Responsabili<strong>da</strong>de<br />
Departamentos<br />
<strong>da</strong> MO<br />
Departamento<br />
Financeiro<br />
<strong>da</strong> MO (MOF)<br />
Diretoria<br />
Financeira <strong>da</strong><br />
Sabesp<br />
Papel <strong>da</strong> Estrutura Organizacional na Definição dos<br />
Níveis Esperados de Des<strong>em</strong>penho Econômico-<br />
Financeiro Fig.7.8<br />
Ass<strong>em</strong>bléia Geral<br />
dos acionistas<br />
Conselho de<br />
Administração<br />
(eleitos pela<br />
ass<strong>em</strong>bléia geral dos<br />
acionistas)<br />
Diretoria<br />
MO<br />
ER Butantã<br />
Instância máxima <strong>da</strong> decisão, com<br />
poderes para decidir todos os negócios<br />
relativos ao objeto <strong>da</strong> Companhia e<br />
tomar as resoluções que julgar<br />
convenientes à sua defesa e<br />
desenvolvimento. Compete à ass<strong>em</strong>bléia<br />
geral, dentre outros, eleger ou destituir os<br />
conselheiros de administração e fiscal.<br />
Aprova anualmente o orçamento,<br />
definindo os níveis de fluxo de caixa<br />
operacional, a rentabili<strong>da</strong>de espera<strong>da</strong>, a<br />
marg<strong>em</strong> operacional.<br />
Aprova o orçamento anual e monitora o<br />
des<strong>em</strong>penho econômico financeiro pelo<br />
gerencial Web e relatório do GVA.<br />
Elabora o orçamento anual de forma a<br />
assegurar a sustentabili<strong>da</strong>de do negócio<br />
por meio <strong>da</strong>s metas estabeleci<strong>da</strong>s no<br />
planejamento operacional.<br />
Subsidiar a MO na elaboração do<br />
orçamento anual de forma a assegurar a<br />
sustentabili<strong>da</strong>de do negócio por meio <strong>da</strong>s<br />
metas estabeleci<strong>da</strong>s no planejamento<br />
operacional.<br />
53
Processos<br />
Desde 2001, o plano de ven<strong>da</strong>s (Fig.7.11) é feito<br />
por ATC, onde o ER Butantã projeta o<br />
crescimento anual de ligações de água e ligações<br />
de esgoto, estabelece metas para volume<br />
medido, com base no crescimento vegetativo e<br />
ações estabeleci<strong>da</strong>s no Planejamento (2.1). Após<br />
esta etapa, o MOF, juntamente com a<br />
Controladoria, estabelece o orçamento de<br />
arreca<strong>da</strong>ção tomando por base o índice de<br />
evasão do ano anterior e ações estabeleci<strong>da</strong>s no<br />
Planejamento. O orçamento de despesas é<br />
baseado nas necessi<strong>da</strong>des <strong>da</strong> UN <strong>em</strong> relação às<br />
despesas com materiais e serviços de<br />
manutenção e operação dos sist<strong>em</strong>as, energia<br />
elétrica, além de outros gastos gerais. O<br />
Orçamento de Investimentos é baseado nas<br />
necessi<strong>da</strong>des levanta<strong>da</strong>s no PIR e <strong>em</strong> reuniões<br />
com prefeitos, secretários municipais, vereadores,<br />
participação <strong>em</strong> comitê de bacias, entre outras<br />
d<strong>em</strong>an<strong>da</strong>s.<br />
Ao receber as propostas orçamentárias, a<br />
Controladoria consoli<strong>da</strong> e verifica os limites<br />
orçamentários e metas estabeleci<strong>da</strong>s (Índice de<br />
Rentabili<strong>da</strong>de e Marg<strong>em</strong> Operacional, dentre<br />
outros) e submete à Alta Administração <strong>da</strong><br />
Sabesp, adotando o Sist<strong>em</strong>a SGO (Fig.5.4) para<br />
aprovação e impl<strong>em</strong>entação. Cabe a MO<br />
gerenciar esses recursos para que as metas<br />
econômico-financeiras sejam atingi<strong>da</strong>s <strong>em</strong> sua<br />
área de atuação, de modo a garantir a<br />
sustentabili<strong>da</strong>de, liquidez e rentabili<strong>da</strong>de<br />
planeja<strong>da</strong>s pela Diretoria Econômico-Financeira<br />
<strong>da</strong> Sabesp.<br />
O acompanhamento do orçamento é feito mês a<br />
mês pela Controladoria <strong>da</strong> MO, que analisa<br />
receitas, despesas e investimentos, comparando<br />
o previsto e realizado no período e o realizado no<br />
período anterior.<br />
O MOF acompanha mensalmente o orçamento de<br />
despesas, de acordo com o Plano de Contas <strong>da</strong><br />
Sabesp, e elabora o fluxo de caixa de despesa.<br />
O acompanhamento é feito através do sist<strong>em</strong>a<br />
SGO comparando o previsto com o realizado.<br />
A partir de 2008 decorrente <strong>da</strong> avaliação <strong>da</strong><br />
prática de elaboração e acompanhamento<br />
do plano de ven<strong>da</strong>s, foram impl<strong>em</strong>enta<strong>da</strong>s<br />
melhorias na metodologia de elaboração<br />
e simulação de cenários de curto médio<br />
e longo prazo, por meio <strong>da</strong> ferramenta<br />
Prever (Fig.5.3), desenvolvi<strong>da</strong> pelos analistas<br />
dos ER´s que acompanha e propõe<br />
medi<strong>da</strong>s corretivas e preventivas na gestão de<br />
ven<strong>da</strong>s de ligações de água e esgoto<br />
b<strong>em</strong> como ações para aumento de volume<br />
medido e faturamento que são metas<br />
corporativas.<br />
Orçamento de Ven<strong>da</strong>s – Fig.7.11<br />
54
Resultados<br />
8.1 RESULTADOS ECONÔMICO-FINANCEIROS<br />
Nível<br />
Nº GRMD Sentido<br />
Fator de<br />
Referencial<br />
Avaliação Nome do Indicador Un. 2007 2008 2009 RPI Comparativo<br />
I<br />
T D Empresa Resultado<br />
ATIVIDADE<br />
Indicador de água não<br />
O<br />
IFn02<br />
8.1.1<br />
% 45 44 41 Corsan 49<br />
faturado por volume<br />
Índice de des<strong>em</strong>penho<br />
O 8.1.2 IFn01 % 843 730 658 Corsan 135<br />
financeiro<br />
Despesas totais com<br />
Sanepar<br />
O 8.1.3 IFn03 R$/ m3 0,27 0,34 0,38<br />
1,4<br />
serviços por m3<br />
Londrina<br />
Dias de faturamento<br />
Cagece<br />
O 8.1.4 IFn07 comprometidos com dias 133 136 154<br />
86<br />
MTN<br />
contas a receber<br />
Índice de evasão de<br />
O 8.1.5 IFn15 % 9 1 (*) 4 ER Embu 6<br />
receita<br />
Índice de inadimplência<br />
ER<br />
G 8.1.6 % 21 18 16<br />
18<br />
por período<br />
Barueri<br />
8.1.2 - Desde 2007 os des<strong>em</strong>bolsos <strong>em</strong> relação a despesas aumentaram <strong>em</strong> virtude <strong>da</strong> atuação nos Projeto de Gestão<br />
de Per<strong>da</strong>s:Vila Sonia, Morumbi , Record e Projeto Eficaz.<br />
8.1.3 - Correlacionado ao indicador 8.1.2.<br />
8.1.4 - Por uma questão estratégia de responsabili<strong>da</strong>de social, a Sabesp não efetua corte e supressão <strong>em</strong> núcleos de<br />
baixa ren<strong>da</strong>. Para o ER t<strong>em</strong>os <strong>em</strong> particular o Programa de Urbanização do Complexo Paraisopolis, Jaguaré, Jaqueline<br />
e São R<strong>em</strong>o além de não ter<strong>em</strong> sido excluí<strong>da</strong>s as baixas de crédito do estoque de contas a rceber pois esta prática só<br />
acontece na MO.<br />
8.1.5 - O indicador IFn15 é acompanhado no ER Butantã no sist<strong>em</strong>a de informações gerenciais. Em 2008 ocorreu acordo<br />
entre as enti<strong>da</strong>des públicas com a Sabesp visando a quitação dos débitos, salientando que a PMSP era o nosso maior<br />
devedor.<br />
RENTABILIDADE<br />
S 8.1.7 IFn05 Marg<strong>em</strong> líqui<strong>da</strong> - MO % 32 34 34 Corsan 31<br />
Retorno do Investimento<br />
G 8.1.8 (Ativo) com base Caixa % 7 7 8 MN 5<br />
(CFROGI) - MO<br />
CVA - Valor Adicionado R$<br />
G 8.1.9 <br />
<strong>em</strong> Caixa - MO milhões -56,8 -55,7 - <br />
MN -140,7<br />
45,3 2,1<br />
Os indicadores d<strong>em</strong>onstrados acima são <strong>da</strong> MO, por não estar<strong>em</strong> estratificados por ER com exceção do 8.1.10<br />
8.1.7 - Seu bom des<strong>em</strong>penho é reflexo do crescimento nos volumes faturados, resultado <strong>da</strong>s diversas ações comerciais<br />
nos OEs <strong>da</strong> perspectiva Clientes, b<strong>em</strong> como <strong>da</strong>s ações do Programa de Per<strong>da</strong>s (8.5.72). Para este indicador a MO é líder<br />
do setor de atuação (<strong>Nacional</strong>: 20,8% e Região Sudeste: 28,3% - Fonte: SNIS 2006/Indicador I023).<br />
8.1.8 e 8.1.9 - Estes são os dois principais indicadores para a gestão econômico-financeiro <strong>da</strong> UN. A alavancag<strong>em</strong> do<br />
crescimento deste indicador deve-se principalmente ao crescimento dos volumes de ven<strong>da</strong>s, resultado <strong>da</strong>s diversas<br />
ações comerciais, de combate a per<strong>da</strong>s, gestão no imobilizado técnico e ações no contas a receber. O RPI é o ∆ CVA de<br />
2,1, ou seja, uma variação positiva de R$ 2,1 milhões.<br />
LIQUIDEZ<br />
G 8.1.10 Arreca<strong>da</strong>ção<br />
líqui<strong>da</strong> por metro<br />
R$/ m3 2,09 2,10 2,27 MS 2,10<br />
cúbico - MO<br />
Índice de liquidez<br />
G 8.1.11 % 0,46 0,41 0,41 Copasa 1,48<br />
geral - MO<br />
Os indicadores d<strong>em</strong>onstrados acima são <strong>da</strong> MO, por não estar<strong>em</strong> estratificados por ER.<br />
8.1.10 - Considera os valores arreca<strong>da</strong>dos no ano deduzidos de COFINS, PASEP e despesas com contrato de risco de<br />
cobrança. Seu bom des<strong>em</strong>penho é reflexo do faturamento e <strong>da</strong>s ações do processo de cobrança. Os valores foram<br />
atualizados a preço de dez/09 pelo IPCA.<br />
8.1.11 - Indica a quanti<strong>da</strong>de de ativo circulante e realizável a longo prazo para ca<strong>da</strong> R$ 1,00 de dívi<strong>da</strong> total. A MO t<strong>em</strong><br />
contribuído de forma significativa para esta boa performance (8.1.16). Vide texto "Grupo Estrutura".<br />
ESTRUTURA<br />
G 8.1.12 Execução<br />
orçamentária <strong>da</strong><br />
arreca<strong>da</strong>ção - MO<br />
G 8.1.13 Execução<br />
orçamentária <strong>da</strong>s<br />
S 8.1.14 IFn06 <br />
G 8.1.15 <br />
G 8.1.16 <br />
despesas - MO<br />
Nível de<br />
investimento - MO<br />
Nível de<br />
endivi<strong>da</strong>mento - MO<br />
Participação na<br />
arreca<strong>da</strong>ção líqui<strong>da</strong><br />
<strong>da</strong> Sabesp - MO<br />
-1 1 1 1 MN 1<br />
-1 1 1 1 MN 1<br />
% 7 8 8<br />
Foz do<br />
Brasil<br />
% 91 111 105 Copasa 86<br />
% 10 10 11 MN 11<br />
14<br />
55
Resultados<br />
Participação nas<br />
despesa<br />
G 8.1.17 <br />
% 5 5 5 MN 6<br />
operacionais <strong>da</strong><br />
Sabesp - MO<br />
Participação no<br />
resultado<br />
G 8.1.18 <br />
% 14 14 17 MN 16<br />
operacional <strong>da</strong><br />
Sabesp - M0<br />
O grupo de indicadores de estrutura são apresentados de acordo com a participação <strong>da</strong> MO <strong>em</strong> relação a Sabesp.<br />
O nível de endivi<strong>da</strong>mento indica a participação de capital de terceiros para ca<strong>da</strong> R$ 1,00 de capital próprio. Apesar <strong>da</strong><br />
crise de crédito, <strong>em</strong> 2009 a Sabesp foi capaz de captar R$ 1 lilhão, junto ao BID e BNDES, para financiar seu plano de<br />
investimentos e R$ 900 milhões para rolag<strong>em</strong> de dívi<strong>da</strong>. Muito <strong>em</strong>bora o ano tenha sido marcado pela piora <strong>da</strong> avaliação<br />
de risco de inúmeras <strong>em</strong>presas, a Sabesp teve sua solidez econômico-financeira reconheci<strong>da</strong>. A agência de<br />
classificação de risco, Stan<strong>da</strong>rd & Poors - S & P melhorou a avaliação <strong>da</strong> Companhia na avaliação global de "BB-" para<br />
"BB" e na escala Brasil de "brA+" para "brAA-". Com isto o custo de capital de terceiros é b<strong>em</strong> inferior ao custo de<br />
capital próprio, tornando assim interessante a captação de recursos de terceiros. Isto evidencia e ratifica o excelente<br />
des<strong>em</strong>penho <strong>da</strong> companhia no trato de suas finanças.<br />
Os indicadores relativos à liquidez e endivi<strong>da</strong>mento são gerenciados exclusivamente pelas áreas corporativas <strong>da</strong><br />
Sabesp, uma vez que o passivo <strong>da</strong> Sabesp não é aberto por UN. Este indicador d<strong>em</strong>onstra a evolução <strong>da</strong> contribuição<br />
<strong>da</strong> MO para a Sabesp.<br />
8.2 RESULTADOS RELATIVOS AOS CLIENTES E AO MERCADO<br />
Nível<br />
I<br />
Nº GRMD Sentido<br />
Fator de<br />
Avaliação Nome do Indicador Un. 2007 2008 2009 RPI<br />
Referencial<br />
Comparativo<br />
T D Empresa Resultado<br />
ATENDIMENTO DE ÁGUA<br />
O 8.2.1 ICm05<br />
Índice de atendimento<br />
urbano com fornecimento<br />
de água potável<br />
% 100 100 100 Copasa 97<br />
S 8.2.2 ICm08<br />
Índice de atendimento<br />
total com fornecimento de<br />
água potável<br />
% 100 100 100 Copasa 85<br />
Crescimento de ligações<br />
ER.<br />
G 8.2.3 % 3 5 6<br />
de água<br />
Barueri<br />
5<br />
D<strong>em</strong>onstra a universalização dos serviços públicos de saneamento a fim de propiciar a melhoria <strong>da</strong> quali<strong>da</strong>de de vi<strong>da</strong> <strong>da</strong><br />
população e o cumprimento <strong>da</strong> missão <strong>da</strong> Sabesp. A evolução do número de ligações ativas de água. O resultado<br />
positivo deve-se à evolução <strong>da</strong> execução de novas ligações e a gestão <strong>da</strong> cobrança adminstrativa, s<strong>em</strong> a necessi<strong>da</strong>de<br />
de supressão <strong>da</strong> ligação.<br />
ATENDIMENTO DE ESGOTO<br />
O 8.2.4 ICm06<br />
Índice de atendimento<br />
urbano com coleta esgoto<br />
% 97 97 97 Copasa 82<br />
Índice de tratamento de<br />
Foz do<br />
O 8.2.5 ICm07 % 70 75 75<br />
esgoto gerado<br />
Brasil<br />
89<br />
S 8.2.6 ICm09<br />
Índice de atendimento<br />
total com coleta de esgoto<br />
% 97 97 97 Copasa 75<br />
Crescimento de ligações<br />
ER.<br />
G 8.2.7 % 1 4 8<br />
de esgoto<br />
Barueri<br />
5<br />
A MO v<strong>em</strong> aplicando recursos (próprios/financiados) para a otimização do sist<strong>em</strong>a de coleta, no sentido de cumprir os<br />
objetivos e metas do PE relacionados à elevação do percentual de coleta e tratamento de esgoto <strong>em</strong> seus municípios<br />
operados, cujo prazo para universalização dos serviços de esgoto está previsto para 2018. Ex<strong>em</strong>plos de ações como o<br />
Projeto Tietê , Programa Corrêgo Limpo , Programa de Elimininação de Lançamentos e Extravasamento (CATAPORA),<br />
Urbanização de Favelas (Ex: Paraisópolis/Jaguaré) , Contratos de Varredura (vistoria de ligações para factibili<strong>da</strong>de e/ou<br />
alteração de TL), Ligações oriun<strong>da</strong>s de PRE's (prolongamentos de rede coletora de esgotos) e Ligações do Crescimento<br />
Vegetativo (ligações avulsas), contribu<strong>em</strong> significativamente para a elevação do número de ligações de esgoto na MO.<br />
FATURAMENTO<br />
G 8.2.8<br />
Participação do ER Butantã<br />
ER.<br />
% 19 20 20<br />
no Faturamento <strong>da</strong> MO<br />
Barueri<br />
11<br />
Atualmente o ER Butantã participa com 26% no faturamento <strong>da</strong> MO (maior representativi<strong>da</strong>de).<br />
FIDELIZAÇÃO<br />
Fideli<strong>da</strong>de dos Clientes<br />
ER<br />
G 8.2.9 Un. 100.203 101.966 102.993<br />
(com mais de 5 anos)<br />
Barueri<br />
73.351<br />
G 8.2.10<br />
Representativi<strong>da</strong>de <strong>da</strong><br />
ER<br />
Fidelização <strong>em</strong> relação ao % 90 90 90<br />
Barueri<br />
volume por ligação<br />
85<br />
IMAGEM<br />
Imag<strong>em</strong> pública <strong>da</strong><br />
2.005 2.009<br />
O 8.2.11 ICm03 %<br />
organização - MO<br />
62 69<br />
MS 74<br />
O 8.2.12<br />
Imag<strong>em</strong> priva<strong>da</strong> <strong>da</strong><br />
ICm03 <br />
organização - MO<br />
% 59 73 MS 65<br />
56
Resultados<br />
O 8.2.13<br />
Índice de conhecimento dos<br />
ICm04 serviços e produtos - MO<br />
% 79 73 99 Elektro 79<br />
G 8.2.14<br />
Inserções positivas na Mídia<br />
<br />
- MO<br />
% 52 57 69 MS 69<br />
8.2.11 a 8.2.14 - Os indicadores d<strong>em</strong>onstrados são <strong>da</strong> MO, por não se apresentar<strong>em</strong> estratificados por ER.<br />
A Pesquisa de Imag<strong>em</strong> está desm<strong>em</strong>bra<strong>da</strong> <strong>em</strong> imag<strong>em</strong> pública e priva<strong>da</strong>.<br />
Pesquisa de Imag<strong>em</strong> t<strong>em</strong> periodici<strong>da</strong>de Quadrienal. Foi impl<strong>em</strong>enta<strong>da</strong> <strong>em</strong> 2005, antes disso a imag<strong>em</strong> era avalia<strong>da</strong> por<br />
meio <strong>da</strong> pesquisa de satisfação.<br />
Trata-se <strong>da</strong> abor<strong>da</strong>g<strong>em</strong> <strong>da</strong><strong>da</strong> pela imprensa (de forma espontânea) aos serviços <strong>da</strong> Sabesp diante de assuntos como<br />
obras, Projeto Tietê, tratamento de esgotos, falta de água, além do resultado do trabalho feito pelas áreas de<br />
comunicação no que diz respeito à assessoria de imprensa.<br />
PESQUISA DE SATISFAÇÃO<br />
O 8.2.15 ICm02 Índice de Satisfação - MO % 72 80 72 78 MS 76<br />
G 8.2.16<br />
Índice Satisfação com o<br />
<br />
Atendimento - MO<br />
% 64 77 85 MS 79<br />
G 8.2.17 Índice Pós Serviço - MO % 81 87 90 MS 87<br />
G 8.2.18 Índice Insatisfação - MO % 10 5 14 MS 9<br />
Índice Satisfação com o<br />
Técnico de Atendimento<br />
G 8.2.19 <br />
Comercial Externo (TACE)<br />
% 81 82 92 MS 93<br />
- MO<br />
G 8.2.20 Índice Pós Atendimento % X 42 90<br />
ER<br />
Barueri<br />
90<br />
Índice Satisfação com o<br />
ER<br />
G 8.2.21 % X 52 90<br />
Atendimento na Agência<br />
Barueri<br />
84<br />
8.2.15 a 8.2.19 - Os indicadores d<strong>em</strong>onstrados são <strong>da</strong> MO, por não estar estratificado por ER.<br />
8.2.15 - A Pesquisa de Satisfação dos Clientes foi aplica<strong>da</strong> entre dez/09 a fev/10, período marcado por um volume de<br />
chuvas acima <strong>da</strong>s médias históricas, ocasionando aumento elevado nos serviços de manutenção <strong>em</strong> relação ao mesmo<br />
período <strong>em</strong> anos anteriores, b<strong>em</strong> como outros fatores ocorridos no mesmo período, tais como:<br />
Rompimento de Adutora de grande porte; Intermitência do abastecimento <strong>em</strong> virtude <strong>da</strong> falta de energia elétrica;<br />
Inun<strong>da</strong>ção <strong>da</strong> Estação de Tratamento de Água Baixo Cotia.<br />
8.2.20 e 8.2.21 Os resultados apresentados são dos clientes atendidos pelo ER Butantã e d<strong>em</strong>onstram uma gestão<br />
eficiente dos processos pertinentes <strong>da</strong> área.<br />
RECLAMAÇÕES<br />
Diminuir a quanti<strong>da</strong>de de<br />
ER<br />
G 8.2.22 Média 1.456 1.790 504<br />
Reclamações<br />
Barueri<br />
507<br />
G 8.2.23<br />
Serviços de Alta de<br />
ER<br />
Consumo/Exame Predial % 65 69 71<br />
Barueri<br />
Realizado no Prazo<br />
82<br />
G 8.2.24 <br />
G 8.2.25 <br />
Reclamações <strong>da</strong><br />
OUVIDORIA<br />
Reclamações JEC<br />
(Juizado Especial Civil)<br />
O 8.2.26 ICm01 Incidência de reclamações<br />
O 8.2.27 ICm10 Respostas as reclamações<br />
Manifestações Atendi<strong>da</strong>s<br />
G 8.2.28 <br />
no Prazo - PROTONET<br />
T<strong>em</strong>po<br />
<strong>em</strong> Dias<br />
6 6 6<br />
quant. 8 10 3<br />
reclam.<br />
p/<br />
ligação<br />
h/<br />
reclam<br />
ER<br />
Barueri<br />
ER<br />
Barueri<br />
6<br />
65<br />
0,1 0,1 0,2 EPAL 0,2<br />
51,84 49,28 56,64<br />
% X 85 89 98<br />
Foz do<br />
Brasil<br />
ER<br />
Barueri<br />
8.2.23 - Representam os serviços críticos solictados pelo cliente atendidos no prazo.<br />
8.2.27 - Houveram intermitências nos contratos de manutenção do sist<strong>em</strong>a de distribuição e coleta (Diretoriia M).<br />
8.3 RESULTADOS RELATIVOS Á SOCIEDADE<br />
Nível<br />
Nº GRMD Sentido<br />
Fator de<br />
Referencial<br />
Avaliação Nome do Indicador Un. 2007 2008 2009 RPI Comparativo<br />
I<br />
T D Empresa Resultado<br />
ÉTICA<br />
S 8.3.1 ISc05<br />
Incidência de Processos<br />
Administrativos Julgados<br />
Procedentes<br />
% 0 0 5 ML 0<br />
Ocorrências<br />
ano p/<br />
1000<br />
1,2 1,2 0,9<br />
Incidência de Processos<br />
O 8.3.2 ISc07 Judiciais Recebidos<br />
Julgados Procedentes - MO<br />
habitantes<br />
SANÇÕES E IMPACTOS<br />
Sanções e indenizações -<br />
O 8.3.3 ISc02 % 0,1 0,1 0,1 Copasa 0,1<br />
MO<br />
22,03<br />
78<br />
57
Resultados<br />
Mitigação de impactos -<br />
O 8.3.4 ISc04 <br />
MO<br />
% 54 61 66 Copasa 86<br />
mg/L de<br />
G 8.3.5 Despoluição de Córregos<br />
102 55 23 MN 24<br />
DBO<br />
Informações <strong>da</strong> MO. Considerando ITEC, despoluição de córregos, consumo de água, resíduos sólidos, consumo de<br />
combustível e índice de per<strong>da</strong>s.<br />
8.3.5 - Oriundo do Programa Córrego Limpo (4.1a), este indicador d<strong>em</strong>onstra o grau de r<strong>em</strong>oção de DBO do corpo<br />
d'água após a r<strong>em</strong>oção dos esgotos, melhorando a quali<strong>da</strong>de de vi<strong>da</strong> do entorno e recuperando o meio ambiente.<br />
RESPONSABILIDADE SOCIAL<br />
Índice de<br />
G 8.3.6 ISc08 Comprometimento de % 2 2 2 Copasa 1<br />
Ren<strong>da</strong> familiar<br />
G 8.3.7 Responsabili<strong>da</strong>de<br />
social tarifa<br />
CIRE - consumo de<br />
G 8.3.8 energia elétrica nas<br />
instalações físicas<br />
CIRA - consumo de<br />
G 8.3.9 água nas instalações<br />
físicas<br />
O 8.3.10<br />
Tratamento do esgoto<br />
ISc09 <br />
gerado<br />
G 8.3.11<br />
Ligações de água <strong>em</strong><br />
<br />
núcleos de baixa ren<strong>da</strong><br />
Ligações de esgoto <strong>em</strong><br />
G 8.3.12 núcleos de baixakl<br />
ren<strong>da</strong><br />
% 5 8 16<br />
KW-ano/<br />
<strong>em</strong>pregado<br />
m³-mês/<br />
<strong>em</strong>pregado<br />
1.411 1.112 1.244<br />
1 1 1<br />
% 70 75 75<br />
Qte. 692 2.789 5.194 5.603<br />
Qte. 357 1.371 3.858 2.000<br />
G 8.3.13 Palestras do PPC Qte. 8 17 31<br />
Horas despendi<strong>da</strong>s<br />
G 8.3.14 <br />
com serviço voluntário<br />
Nível<br />
I<br />
Nº GRMD Sentido<br />
Qte. 60 60 232<br />
sob<br />
d<strong>em</strong>an<strong>da</strong><br />
ER<br />
Pirajussara<br />
ER<br />
Taboão<br />
<strong>da</strong> Serra<br />
ER<br />
Taboão<br />
<strong>da</strong> Serra<br />
Foz do<br />
Brasil<br />
ER<br />
Barueri<br />
ER<br />
Barueri<br />
ER<br />
Pirajus -<br />
sara<br />
ER<br />
Taboão<br />
<strong>da</strong> Serra<br />
5<br />
1.314<br />
8.4 RESULTADOS RELATIVOS AS PESSOAS<br />
Fator de<br />
Referencial<br />
Avaliação Nome do Indicador Uni<strong>da</strong>-de 2007 2008 2009 RPI Comparativo<br />
T D Empresa Resultado<br />
PESQUISA<br />
O 8.4.1 IPe04<br />
Índice de Satisfação<br />
<br />
dos Empregados<br />
G 8.4.2<br />
Índice de Satisfação<br />
com Programas de<br />
Incentivos - PLR<br />
G 8.4.3<br />
Índice de Satisfação<br />
com Benefícios<br />
Recebidos<br />
O 8.4.4 IPe09<br />
Comprometimento <strong>da</strong><br />
força de Trabalho com<br />
as Diretrizes<br />
% 91 95 96 100 Volvo 93<br />
% 73 77 82<br />
% 77 80 82<br />
ER<br />
Barueri<br />
ER<br />
Barueri<br />
1<br />
89<br />
730<br />
179<br />
25<br />
180<br />
81<br />
91<br />
% 80 89 89 Cagece 91<br />
S 8.4.5 IPe12 Índice de absenteísmo % 5 4 2 EPAL 3<br />
S 8.4.6 IPe03 <br />
CAPACITAÇÃO<br />
Índice <strong>da</strong> Capacitação<br />
Anual <strong>da</strong> Força de<br />
Trabalho<br />
Índice do Cumprimento do<br />
O 8.4.7 IPe03a <br />
Plano de Capacitação<br />
S 8.4.8 IPe03b <br />
Índice <strong>da</strong> Eficácia do<br />
Treinamento<br />
Índice de produtivi<strong>da</strong>de <strong>da</strong><br />
O 8.4.9 IPe01 <br />
força de trabalho<br />
Índice de Satisfação com<br />
G 8.4.10 as Ativi<strong>da</strong>des<br />
Desenvolvi<strong>da</strong>s<br />
h. ano/<br />
<strong>em</strong>pregado<br />
12,8 29,1 54,7 ML 42,0<br />
% 32 73 100 ML 88<br />
% 97 99 100<br />
lig/<br />
<strong>em</strong>pregado<br />
5.996 5.558 5.633<br />
% 73 63 79<br />
AES<br />
Eletropaulo<br />
100<br />
ER<br />
Barueri 3.695<br />
ER<br />
Barueri<br />
76<br />
58
Resultados<br />
lig./<br />
Índice Produtivi<strong>da</strong>de de<br />
O 8.4.11 IPe11 <strong>em</strong>pregado<br />
2.764 2.821 2.886 MO<br />
Pessoal Total (equivalente)<br />
1.253<br />
8.4.10 - O ER Butantã aplica a multifuncionali<strong>da</strong>de desde 2008, quando foi detectado a necessi<strong>da</strong>de pelos <strong>em</strong>pregados<br />
por meio de braimstorming.<br />
SAÚDE E SEGURANÇA<br />
Índice de frequência de<br />
O 8.4.12 IPe05 <br />
acidentes<br />
Índice de Satisfação com<br />
G 8.4.13 a Segurança no Ambiente<br />
de Trabalho<br />
Coeficiente de gravi<strong>da</strong>de<br />
O 8.4.14 IPe06 <br />
de acidentes<br />
Acidente<br />
X milhão/<br />
hora<br />
0 0 0<br />
% 73 77 86<br />
Dias X<br />
milhão/<br />
hora<br />
0 0 0<br />
ER<br />
Barueri<br />
ER<br />
Barueri<br />
ER<br />
Barueri<br />
A Sabesp t<strong>em</strong> <strong>em</strong> seu Sist<strong>em</strong>a Integrado Normativo a OHSAS 18001 que trata dos aspectos relacionados a saúde e<br />
segurança ocupacional. Mesmo não tendo processos no escopo <strong>da</strong> norma o ER Butantã por meio <strong>da</strong> Gestão e <strong>da</strong><br />
CIPA, promovendo ações de conscientização junto a força de trabalho.<br />
CRIATIVIDADE<br />
Criativi<strong>da</strong>de do sist<strong>em</strong>a<br />
O 8.4.15 IPe02 <br />
de trabalho - MO<br />
sugest<br />
ão<br />
implan<br />
ta<strong>da</strong>/e<br />
mpreg<br />
ado<br />
0<br />
100<br />
0,1 0,1 0,1 ML 0,7<br />
Indicador não segmentado por área, Trata-se de sugestões apresenta<strong>da</strong>s e incorpora<strong>da</strong>s ao planejamento <strong>da</strong> uni<strong>da</strong>de de<br />
negócio.<br />
8.5 RESULTADOS RELATIVOS AOS PROCESSOS PRINCIPAIS DO NEGÓCIO E DOS PROCESSOS DE APOIO<br />
Nível<br />
Nº GRMD Sentido<br />
Fator de<br />
Referencial<br />
Avaliação Nome do Indicador Un. 2007 2008 2009 RPI Comparativo<br />
I<br />
T D Empresa Resultado<br />
MONITORAMENTO DA QUALIDADE DA ÁGUA<br />
Índice de Conformi<strong>da</strong>de<br />
<strong>da</strong> Qtd. De Amostras para<br />
O 8.5.1 ISp01 <br />
aferição <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong>de<br />
% 106 103 102 MN 127<br />
Distribuí<strong>da</strong> - MO<br />
Índice <strong>da</strong>s Análises de<br />
Aferição <strong>da</strong> Qtd. Da Água<br />
O 8.5.2 ISp02 Quali<strong>da</strong>de Distribuí<strong>da</strong><br />
% 0,6 0,9 0,9 ML 0,7<br />
Fora do Padrão - MO<br />
O 8.5.3 ISp08<br />
Índice de Reclamações<br />
sobre a Quali<strong>da</strong>de <strong>da</strong><br />
Água - MO<br />
% 0,90 0,60 1,00 Copasa 0,2<br />
O 8.5.4 ISp15<br />
Indicador <strong>da</strong>s Análises<br />
de Cloro Residual Fora<br />
do Padrão - MO<br />
% 0,1 0,4 0,1 MN 0,1<br />
O 8.5.5 ISp16<br />
Incidência <strong>da</strong>s Análises<br />
de Turbidez Fora do<br />
Padrão - MO<br />
% 0,8 1,1 0,7 MN 0,9<br />
O 8.5.6 ISp17<br />
Incidência <strong>da</strong>s Análises<br />
de Colifirmes Totais<br />
Fora do Padrão - MO<br />
% 1,4 1,8 1,4 MN 1,7<br />
Incidência <strong>da</strong>s Análises<br />
fora do Padrão <strong>da</strong><br />
S 8.5.7 ISp18 <br />
Quali<strong>da</strong>de <strong>da</strong> Água<br />
% 451 400 373 MN 127<br />
Trata<strong>da</strong> - MO<br />
Incidência <strong>da</strong>s Análises<br />
for do Padrão para<br />
O 8.5.8 ISp20 <br />
Aferição <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong>de<br />
% 94 96 94 Copasa 99<br />
<strong>da</strong> Água Trata<strong>da</strong> - MO<br />
Para o grupo de indicadores monitoramento <strong>da</strong> quali<strong>da</strong>de de água, a gestão é realiza<strong>da</strong> pelo MOEC.<br />
SERVIÇO AO CLIENTE E ATENDIMENTO<br />
T<strong>em</strong>po Médio de h/<br />
O 8.5.9 ISp04 532,08 102,48 98,88<br />
Execução de Água ligação<br />
MS 187<br />
O 8.5.10 ISp06<br />
Quali<strong>da</strong>de do serviço<br />
h/<br />
prestado<br />
ligação 419,5 119,3 94,4 ER.<br />
Barueri<br />
ligação de esgoto<br />
197,0<br />
0<br />
59
Resultados<br />
O 8.5.11 ISp10<br />
Quali<strong>da</strong>de de serviço<br />
prestado - prazo de<br />
execução<br />
T<strong>em</strong>po de atendimento<br />
G 8.5.12 (t<strong>em</strong>po de espera +<br />
t<strong>em</strong>po <strong>em</strong> mesa)<br />
G 8.5.13<br />
Pronto atendimento de<br />
<br />
clientes na triag<strong>em</strong><br />
PERDAS<br />
G 8.5.14<br />
Índice de crescimento<br />
de volume pós troca de<br />
hidrômetro.<br />
G 8.5.15<br />
Volume medido (água/<br />
<br />
G 8.5.16 <br />
esgoto) por ligação<br />
Valor faturado (água/<br />
esgoto) por ligação<br />
G 8.5.17 Valor faturado no ano<br />
O 8.5.18 ISp14 <br />
Indicador de Per<strong>da</strong>s<br />
Totais de Água por<br />
Ligação<br />
h<br />
33,82 29,19 27,8<br />
00:26:2<br />
7<br />
00:15:1<br />
2<br />
00:14:<br />
24<br />
% 40 76 76<br />
% 19 16 22<br />
m3/<br />
lig.<br />
R$/<br />
lig.<br />
R$/<br />
1000<br />
L/lig/<br />
dia<br />
25 27 27<br />
59 66 67<br />
ER.<br />
Barueri<br />
ER.<br />
Barueri<br />
ER.<br />
Barueri<br />
ER.<br />
Barueri<br />
ER.<br />
Barueri<br />
ER.<br />
Barueri<br />
141.4<br />
31 160.551 173.108 179.035 ER<br />
Barueri<br />
733,<br />
06<br />
673,05 575,26<br />
ER<br />
Barueri<br />
34,0<br />
00:18:01<br />
32<br />
19<br />
20<br />
55<br />
95.667<br />
506,78<br />
8.5.14 - Em 2008 foi disponibilizado no sist<strong>em</strong>a NET MOMO, o módulo de acompanhamento de performance <strong>da</strong>s trocas,<br />
o que permitiu melhor gestão do parque de hidrômetros<br />
DISTRIBUIÇÃO<br />
h/<br />
serviço<br />
executado<br />
O 8.5.19 ISp09<br />
Incidência de<br />
Reclamações sobre Falta % 8 8 12 ML 9<br />
de Água (IRFA) - MO<br />
Quanti<strong>da</strong>de de ligações<br />
ER<br />
G 8.5.20 Qte. 2.879 5.500 7.502 7.403<br />
novas de água<br />
Barueri<br />
4.922<br />
O 8.5.21 ISp11<br />
Quali<strong>da</strong>de de serviço<br />
prestado - continui<strong>da</strong>de % 98 98 100 Copasa 100<br />
de fornecimento<br />
COLETA<br />
Incidência de Serviços/<br />
Extravazamentos de<br />
O 8.5.22 ISp13 <br />
Esgotos Sanitários - IEE - 1.000<br />
7 6 5 ML 6<br />
MO<br />
Lig<br />
Índice de tratamento de<br />
Foz do<br />
O 8.5.23 ICm07 % 70 75 75<br />
esgoto gerado<br />
Brasil<br />
89<br />
Quanti<strong>da</strong>de de ligações<br />
ER<br />
G 8.5.24 Qte. 634 3.540 7.477 5.585<br />
novas de esgoto<br />
Barueri<br />
2.514<br />
G 8.5.25<br />
Índice Eficiência de<br />
Despoluição de Córregos % 0 40 50 MS 42<br />
(IEDC) - MO<br />
FINANCEIRO<br />
O 8.5.26 IPa01<br />
Eficiência do processo<br />
<br />
contas a pagar<br />
% 0 0 0 Sanepar 0<br />
O Processo Contas a Pagar possui certificação ISO 9001:2000.<br />
APURAÇÃO DE CONSUMO e MEDIÇÃO<br />
Índice de<br />
ER<br />
O 8.5.27 IPa03 <br />
% 100 100 100<br />
Macromedição<br />
Barueri<br />
100<br />
O 8.5.28 IPa02 Índice de Hidrometração % 100 100 100 Sanepar 100<br />
S 8.5.29 IPa05 Índice de Reparos Pró Ativos % 9 10 14<br />
S 8.5.30 IPa08 <br />
O 8.5.31 IPe05 <br />
Coeficiente de gravi<strong>da</strong>de de<br />
O 8.5.32 IPe06 <br />
acidentes<br />
COMUNICAÇÃO<br />
G 8.5.33<br />
Satisfação dos Empregados<br />
<br />
com a Comunicação - MO<br />
ER<br />
Barueri<br />
Índice de Avaliação do<br />
% 80 92 92 MO 85<br />
Sist<strong>em</strong>a de Gestão<br />
RECURSOS HUMANOS<br />
Acident<br />
AES<br />
Índice de frequência de e X<br />
0 0 0 Eletropaulo<br />
0<br />
acidentes milhão/<br />
hora<br />
Dias X<br />
milhão/<br />
hora<br />
0 0 0<br />
AES<br />
Eletropaulo<br />
16<br />
% 77 77 78 MS 81<br />
4<br />
60
Resultados<br />
INFORMAÇÕES<br />
O 8.5.34 IPa09<br />
Sist<strong>em</strong>a de trabalho<br />
satisfação dos usuários com<br />
as informações<br />
G 8.5.35<br />
Participação <strong>da</strong> força de<br />
trabalho na reunião<br />
estrutura<strong>da</strong><br />
% 87 87 91 Cagece 88<br />
% 79 80 81<br />
ER<br />
Taboão<br />
8.6 RESULTADOS RELATIVOS AOS FORNECEDORES<br />
Nível<br />
Nº GRMD Sentido<br />
Fator de<br />
Referencial<br />
Avaliação Nome do Indicador Un. 2007 2008 2009 RPI Comparativo<br />
I<br />
T D Empresa Resultado<br />
O 8.6.1 IFr01<br />
Índice de Atraso nas<br />
Entregas dos<br />
Fornecedores - MO<br />
% 0 0 0 Copasa 2<br />
O 8.6.2 IFr02<br />
Índice de Insumos<br />
Químicos entregues Fora<br />
de Especificação<br />
% 6 5 6 Copasa 0<br />
S 8.6.3 IFr02a<br />
Índice de Insumos Não<br />
ER.<br />
Químicos entregues Fora % 0 0 0<br />
Barueri<br />
de Especificação<br />
0<br />
80<br />
O 8.6.4 IFr07<br />
Índice de Performance<br />
<br />
dos prestadores de<br />
serviços (FAC)<br />
Índice de pronto<br />
G 8.6.5 atendimento - MOO<br />
% 86 91 98 100<br />
% 88 89 92<br />
G 8.6.6 Índice de acerto de leitura % 100 100 100<br />
Legen<strong>da</strong><br />
O<br />
S<br />
G<br />
<br />
<br />
~meta<br />
<br />
<br />
<br />
△<br />
Resultados que expressam Indicadores Obrigatórios do GRMD<br />
Resultados que expressam Indicadores Sugeridos do GRMD<br />
Resultados que expressam e med<strong>em</strong> os indicadores de Gestão<br />
Tendência favorável ou Des<strong>em</strong>penho superior ou similar ao<br />
referencial<br />
Tendência ou Des<strong>em</strong>penho desfavorável ao referencial<br />
Tendência aceitável quando estiver dentro de níveis planejados<br />
Simbologia de melhor sentido do Indicador<br />
Simbologia de melhor sentido do Indicador<br />
Indicador avaliado dentro <strong>da</strong> faixa de controle<br />
Variação<br />
ER.<br />
Barueri<br />
ER.<br />
Barueri<br />
ER.<br />
Barueri<br />
97<br />
91<br />
100<br />
61
A<br />
B<br />
C<br />
BES: Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental<br />
ABNT: Associação Brasileira de Normas Técnicas<br />
ABTD: Associação Brasileira de Treinamento e Desenvolvimento<br />
AESBE: Associação <strong>da</strong>s Empresas de <strong>Saneamento</strong> Básico Estaduais<br />
Alta administração: presidente e diretores <strong>da</strong> Sabesp<br />
Alta direção: superintendente e departamentos <strong>da</strong> MO<br />
AMB: Aplicativo para Administrar e Controlar os Materiais na Sabesp<br />
ANEFAC: Associação <strong>Nacional</strong> dos Executivos de Finanças, Administração e Contabili<strong>da</strong>de<br />
ANTARES: Aplicativo para Administrar e Controlar os Recursos Humanos na Sabesp<br />
AQ: Agente <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong>de<br />
ARSESP: Agencia Reguladora de <strong>Saneamento</strong> e Energia do Estado de São Paulo<br />
ATC: Atendimento Comercial<br />
ACEN: Banco Central do Brasil<br />
ID: Banco Interamericano de Desenvolvimento<br />
BO: Banco de Oportuni<strong>da</strong>des<br />
Booster: Uni<strong>da</strong>de de bombeamento de água móvel<br />
BOVESPA: Bolsa de Valores do Estado de São Paulo<br />
Brainstorming: "T<strong>em</strong>pestade Cerebral" - exercício <strong>em</strong> grupo usado para estimular a discussão sobre<br />
um determinado assunto, promovendo a criação de idéias inovadoras sobre determinado assunto ou<br />
área-probl<strong>em</strong>a com a finali<strong>da</strong>de de sist<strong>em</strong>atizar as idéias.<br />
Brainwriting: Processo de grupo, s<strong>em</strong>elhante ao brainstorming, mas que assenta na comunicação<br />
escrita. Apresenta a vantag<strong>em</strong> de proporcionar um ambiente mais calmo e ordenado e a eliminação <strong>da</strong><br />
dificul<strong>da</strong>de <strong>em</strong> verbalizar as idéias rapi<strong>da</strong>mente.<br />
BSC: Balanced Score Card<br />
AAL: Centro de Aprendizado e Aperfeiçoamento Leopoldina<br />
CCC: Centro de Controle de Consumo<br />
CEF: Caixa Econômica Federal<br />
CEL: Sist<strong>em</strong>a de Controle de Energia Elétrica<br />
CEO: Comunicação de Eventos Operacionais<br />
CEU: Centro de Educação Unifica<strong>da</strong><br />
CEP: Controle Estatístico de Processos<br />
CETESB: Companhia de Tecnologia Ambiental de São Paulo<br />
CF: Constituição Federal<br />
CFROGI: Cash Flow Return On Gross Invsetiment - Retorno Sobre a Base de Ativos <strong>em</strong> Base Caixa.<br />
Fluxo de Caixa Operacional Sobre a Base de Ativos<br />
CI: Superintendência de Tecnologia <strong>da</strong> Informação<br />
CIPA: Comissão Interna de Prevenção a Acidentes<br />
CIRA: Comissão Interna de Redução de Água<br />
CIRE: Comissão Interna de Redução de Energia Elétrica<br />
CIs: Comunicações Internas<br />
CJ: Superintendência Jurídica
D<br />
CLT: Consoli<strong>da</strong>ção <strong>da</strong>s Leis Trabalhistas<br />
CM: Superintendência de Marketing<br />
COD: Centro de Controle <strong>da</strong> Distribuição<br />
COSO: Committee of Sponsoring Organizations of the Treadway Commission - enti<strong>da</strong>de s<strong>em</strong> fins<br />
lucrativos, patrocina<strong>da</strong> por cinco <strong>da</strong>s maiores associações profissionais <strong>da</strong>s áreas Contábil, Auditoria<br />
e Finanças dedica<strong>da</strong> à melhoria dos relatórios financeiros através <strong>da</strong> ética, efetivi<strong>da</strong>de dos controles<br />
internos e governança corporativa<br />
CP: Superintendência de Gestão Patrimonial<br />
CQ: Célula <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong>de<br />
CQG: Comitê <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong>de <strong>da</strong> Gestão<br />
CR: Superintendência de Recursos Humanos e Quali<strong>da</strong>de<br />
CS: Superintendência de Suprimentos e Contratações Estratégicas<br />
CSI: Sist<strong>em</strong>a de Informações Comerciais<br />
CSQ: Depto de Qualificação e Inspeção de Materiais<br />
CVA: Valor Adicionado <strong>em</strong> Base Caixa<br />
CVM: Comissão de Valores Mobiliários<br />
BO: D<strong>em</strong>an<strong>da</strong> Bioquímica de Oxigênio<br />
DD: Deliberação de Diretoria<br />
Depto(s): Departamento(s)<br />
DesenvolveRH: Sist<strong>em</strong>a de Gestão e Capacitação de Ativos Humanos <strong>da</strong> MO<br />
DFD: Diagrama de Fluxo de Dados<br />
Diretoria F: Diretoria Econômico-Financeira e de Relações com Investidores<br />
Diretoria M: Diretoria Metropolitana de Distribuição (atente aos municípios <strong>da</strong> RMSP)<br />
Diretoria R: Diretoria de Sist<strong>em</strong>as Regionais (atende aos municípios do Litoral e Interior de São<br />
Paulo)<br />
DOE: Diário Oficial do Estado<br />
DocAction: Módulo do Gedoc para gestão dos Planos de Ação<br />
DocAudit: Módulo do Gedoc para gestão <strong>da</strong>s auditorias<br />
DMC: Distrito de medição e controle<br />
DSI-EP: Documento do Sist<strong>em</strong>a Integrado - Empresarial<br />
E<br />
BITDA: Laji<strong>da</strong> - Lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização<br />
EEA: Estação Elevatória de Água<br />
EEE: Estação Elevatória de Esgotos<br />
EIA/RIMA: Estudo de Impacto Ambiental/Relatório de Impacto Ambiental<br />
END: Efluentes não-domésticos<br />
EPC: Equipamento de proteção coletiva<br />
EPI: Equipamento de proteção individual<br />
ER: Escritório Regional<br />
ERP: Enterprise Resource Planning, pacote de ferramentas que integra todos os departamentos de<br />
uma <strong>em</strong>presa<br />
ETA: Estação de Tratamento de Água
F<br />
G<br />
I<br />
J<br />
L<br />
M<br />
ETE: Estação de Tratamento de Esgotos<br />
AC: Formulário de Avaliação <strong>da</strong> Contrata<strong>da</strong><br />
FAC-MAT: Formulário de Avaliação <strong>da</strong> Contrata<strong>da</strong> – Fornecedora de Materiais<br />
FC: Superintendência de Contabili<strong>da</strong>de<br />
FCS: Fatores Críticos de Sucesso<br />
FF: Superintendência de Finanças<br />
FGTS: Fundo de Garantia por T<strong>em</strong>po de Serviço<br />
FI: Superintendência de Captação de Recursos e Relação com Investidores<br />
FNQ: Fun<strong>da</strong>ção <strong>Nacional</strong> <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong>de<br />
FOFA: Forças, Oportuni<strong>da</strong>des, Fraquezas e Ameaças<br />
FT: Força de Trabalho<br />
eDoc: Sist<strong>em</strong>a de Gerenciamento de Documentos na Sabesp<br />
GFF: Sist<strong>em</strong>a de Gestão de Fundos Financeiros<br />
GHE: Grupo Homogêneo de Exposição<br />
GP: Grupo de Projeto<br />
GPS: Sist<strong>em</strong>a de Posicionamento Georeferenciável<br />
GQ: Grupo <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong>de<br />
GVA: Gestão do Valor Agregado<br />
BGC: Instituto Brasileiro de Governança Corporativa<br />
IBGE: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística<br />
IC: Informações Comparativas<br />
INPI: Instituto <strong>Nacional</strong> de Proteção Intelectual<br />
IT: Instrução de Trabalho<br />
ICA: Agência de Cooperação Internacional do Japão<br />
A: Ligação de Água<br />
LE: Ligação de Esgotos<br />
Ligações inativas: ligação cujo ca<strong>da</strong>stro indica que houve supressão do fornecimento de água<br />
: Diretoria Metropolitana<br />
MA: Uni<strong>da</strong>de de Produção de Água<br />
MAESTRO: Monitoramento <strong>da</strong> Aplicação de Estratégias On Line<br />
MASP: Método de Análise e Solução de Probl<strong>em</strong>as<br />
MASPP: Método de Análise e Solução de Probl<strong>em</strong>as aplicado a Per<strong>da</strong>s<br />
MASPS: Método de Análise e Solução de Probl<strong>em</strong>as aplicado ao SIGNOS<br />
MC: Uni<strong>da</strong>de de Negócio Centro<br />
ME: Superintendência de Gestão de Empreendimentos<br />
MER: Modelo de Enti<strong>da</strong>de de Relacionamento<br />
ML: Uni<strong>da</strong>de de Negócio Leste<br />
MN: Uni<strong>da</strong>de de Negócio Norte<br />
MND: Método Não-Destrutivo<br />
MO: Uni<strong>da</strong>de de Negócio Oeste
N<br />
O<br />
P<br />
MOA: Departamento Administrativo<br />
MOA13: Departamento Administrativo/Recursos Humanos<br />
MOA17: Departamento Administrativo/Tecnologia <strong>da</strong> Informação<br />
MOE: Departamento de Engenharia de Operação<br />
MOEC: Divisão de Controle Sanitário<br />
MOED2: Setor de Sist<strong>em</strong>as Isolados<br />
MOED3: Setor de Ca<strong>da</strong>stro Técnico<br />
MOEE: Divisão de Operação de Esgotos<br />
MOEG: Divisão de Operação de Água<br />
MOET: Divisão de Controle de Per<strong>da</strong>s<br />
MOF: Departamento Econômico-Financeiro<br />
MOGC: Divisão de Grandes Consumidores<br />
MOI: Departamento de Planejamento Integrado<br />
MOM: Departamento Comercial e Marketing<br />
MOMO: Divisão de Controle de Consumo<br />
MOO: Departamento de Serviços<br />
MOOA: Divisão de Adução<br />
MOOM: Divisão Eletromecânica<br />
MP: Superintendência de Planejamento e Apoio<br />
MPC: Departamento de Gestão <strong>da</strong>s Relações com Clientes<br />
MPS: Metodologia para Projeto de Sist<strong>em</strong>as<br />
MS: Uni<strong>da</strong>de de Negócio Sul<br />
MT: Uni<strong>da</strong>de de Tratamento de Esgotos<br />
C: Não conformi<strong>da</strong>de<br />
NCP: Não conformi<strong>da</strong>de potencial<br />
NCR: Não conformi<strong>da</strong>de real<br />
NetMOMO: Sist<strong>em</strong>a de acompanhamento de ca<strong>da</strong>stro comercial<br />
NR: Norma Reguladora<br />
NTS: Norma Técnica Sabesp<br />
NYSE: New York Stock Exchange – Bolsa de Ações de Nova Iorque<br />
E(s): Objetivo(s) Estratégico(s)<br />
ONG: Organização não governamental<br />
OM: Oportuni<strong>da</strong>de de Melhoria<br />
A: Superintendência de Auditoria<br />
PAE: Plano de Atendimento de Emergência<br />
PAT: Plano Anual de Treinamento<br />
PC: Superintendência de Comunicação<br />
PCMSO: Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional<br />
PDA: Personal Digital Assistants<br />
PDCA: ciclo de Planejamento, Execução, Controle e Atuação Corretiva<br />
PDT: Programa de Despoluição do Rio Tietê
Q<br />
R<br />
S<br />
PE: Planejamento Estratégico<br />
PE-XXnnnn: Procedimento Empresarial, acrescido <strong>da</strong> sigla do macroprocesso correspondente e de<br />
numeração automática <strong>em</strong>iti<strong>da</strong> pelo sist<strong>em</strong>a Gedoc.<br />
PI: Predictive Index – Índice de Previsibili<strong>da</strong>de – ferramenta que identifica comportamentos voltados<br />
ao trabalho<br />
PIR: Plano Integrado Regional<br />
PLR: Participação nos Lucros e Resultados<br />
PM: Pólo de Manutenção<br />
PMSP: Prefeitura do Município de São Paulo<br />
PMTS: Prefeitura do Município de Taboão <strong>da</strong> Serra<br />
PNQ: Prêmio <strong>Nacional</strong> <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong>de<br />
PNQS: Prêmio <strong>Nacional</strong> <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong>de <strong>em</strong> <strong>Saneamento</strong><br />
PO: Planejamento Operacional<br />
PO-XXnnnn: Procedimento Operacional, acrescido <strong>da</strong> sigla do macroprocesso correspondente e de<br />
numeração automática <strong>em</strong>iti<strong>da</strong> pelo sist<strong>em</strong>a Gedoc<br />
PPC: Programa de Participação Comunitária<br />
PPI: Plano Plurianual de Investimentos<br />
PPIM: Programa Plurianual de Investimentos Metropolitano<br />
PPM: Padronização dos Procedimentos de Manutenção<br />
PPQG: Prêmio Paulista de Quali<strong>da</strong>de <strong>da</strong> Gestão<br />
PPRA: Programa de Prevenção de Riscos Ambientais<br />
PREND: Programa de Recebimento de Efluentes Não-Domésticos<br />
PRO: Performance Requir<strong>em</strong>ent Options – opções requeri<strong>da</strong>s para a função<br />
PROTONET: Sist<strong>em</strong>a de acompanhamento de solicitação de serviço e monitoramento de<br />
reclamações e prazos<br />
PROSANEAR: Programa <strong>Saneamento</strong> Integrado<br />
PROSSIGA: Sist<strong>em</strong>a gerenciador de contrato de segurança<br />
PT: Planejamento Tático<br />
PURA: Programa de Uso Racional <strong>da</strong> Água<br />
-Matic: Sist<strong>em</strong>a de gerenciamento e senhas e t<strong>em</strong>po de espera e atendimento<br />
A: Relatório de Avaliação<br />
RAD: Reunião de Análise do Des<strong>em</strong>penho<br />
RC: Referencial comparativo<br />
Real Pluri: Relatório Econômico-financeiro Plurianual<br />
RMSP: Região Metropolitana de São Paulo<br />
AC: Sist<strong>em</strong>a de Avaliação por Competências<br />
SACE: Sist<strong>em</strong>a de Apuração de Consumo<br />
SAM: Sist<strong>em</strong>a Adutor Metropolitano
T<br />
SARBANES-OXLEY: lei norte-americana, aprova<strong>da</strong> <strong>em</strong> 30/07/02, aplicável às <strong>em</strong>presas S/A, que<br />
visa <strong>da</strong>r transparência na divulgação de informações, assegurar a prestação de contas e tratar de<br />
forma justa e imparcial as partes interessa<strong>da</strong>s<br />
SCOA: Sist<strong>em</strong>a de Controle Operacional de Abastecimento<br />
SCORPION: Sist<strong>em</strong>a de Controle de Operação, Resolução de Probl<strong>em</strong>a e Informações On Line<br />
SCS: Sist<strong>em</strong>a de Controle de Serviço<br />
SDCA: Stan<strong>da</strong>rd (comparar com o padrão), Do (executar), Check (checar) e Action (agir)<br />
SEADE: Fun<strong>da</strong>ção Sist<strong>em</strong>a Estadual de Análise de Dados<br />
SEC: Securities and Exchange Commission<br />
SENAI: Serviço <strong>Nacional</strong> de Aprendizag<strong>em</strong> Industrial<br />
SEP: Sist<strong>em</strong>a Elétrico de Potência<br />
SESMT: Serviço Especializado de Segurança e Medicina do Trabalho<br />
SIGAO: Sist<strong>em</strong>a de Gerenciamento do Atendimento Operacional<br />
SG: Sist<strong>em</strong>a de Gestão MO<br />
SGH: Sist<strong>em</strong>a de Gestão de Hidrometria<br />
SGO: Sist<strong>em</strong>a de Gestão Orçamentária<br />
SIGES: Sist<strong>em</strong>a de Gestão de Serviços de Campo<br />
SIGNOS: Sist<strong>em</strong>a de Informações Geográficas no <strong>Saneamento</strong><br />
SGL: Sist<strong>em</strong>a de Gestão de Licitação<br />
Sinta<strong>em</strong>a: Sindicato dos Trabalhadores <strong>em</strong> Água, Esgotos e Meio Ambiente<br />
SIPAT: S<strong>em</strong>ana Interna de Prevenção de Acidentes de Trabalho<br />
SIS: Sist<strong>em</strong>a Integrado Sabesp<br />
SISJUR: Sist<strong>em</strong>a Jurídico<br />
SME: Sugestão de melhoria<br />
SMS: Sist<strong>em</strong>a de Medicina e Saúde<br />
SOE: Sist<strong>em</strong>a de Organização Empresarial<br />
SOMPS: Sist<strong>em</strong>a de Operacionalização <strong>da</strong> Metodologia para Projeto de Sist<strong>em</strong>as, utilizado para<br />
especificação e acompanhamento dos projetos corporativos<br />
SS: Solicitação de Serviço<br />
SSA: Sabesp Soluções Ambientais<br />
SSO: Segurança e Saúde Ocupacional<br />
SUMMER: Sist<strong>em</strong>a de acompanhamento de ações do clima organizacional<br />
SWOT Análise: Ferramenta utiliza<strong>da</strong> para fazer análise <strong>da</strong>s forças, fraquezas, oportuni<strong>da</strong>des e<br />
ameaças, sendo usado como base para gestão e planejamento estratégico de uma corporação ou<br />
<strong>em</strong>presa.<br />
A: Superintendência de Gestão Ambiental<br />
TACE: Técnico de Atendimento Comercial Externo<br />
TG: Superintendência de Gestão de Projetos Especiais<br />
TI: Tecnologia <strong>da</strong> Informação<br />
TL: Tipo de Ligação<br />
TM: Superintendência de Manutenção Estratégica
U<br />
V<br />
TVV: Assessoria para Desenvolvimento Tecnológico<br />
ES: Universi<strong>da</strong>de Empresarial Sabesp<br />
UGB: Uni<strong>da</strong>des Gerenciais Básicas<br />
UMA: Uni<strong>da</strong>de de Medição de Água<br />
UN(s): Uni<strong>da</strong>de(s) de Negócio<br />
D: Volume Disponibilizado<br />
Visual Frota: Sist<strong>em</strong>a de Gestão de Frotas<br />
VOIP: Tráfego de Voz pela rede de <strong>da</strong>dos<br />
VRP: Válvula Redutora de Pressão<br />
VU: Volume Utilizado
Folha de Diagnóstico de Gestão - PNQS 2010 Nível II - 500 pontos<br />
Organização:<br />
Data: 23/7/2010<br />
Escritório Regional Butantã - MOMU<br />
Critério<br />
It<strong>em</strong><br />
Enfoque<br />
Percentual<br />
Aplicação Aprendizado Integração Resultante<br />
Pontuação<br />
Máxima<br />
Pontuação<br />
Obti<strong>da</strong><br />
1.1 100 100 80 100 90 15 13,5<br />
1<br />
1.2 100 100 100 100 100 15 15<br />
1.3 100 100 100 100 100 20 20<br />
Subtotal 100 100 93,33 100 96,67 50 48,5<br />
2.1 100 100 100 100 100 20 20<br />
2 2.2 100 100 100 100 100 20 20<br />
Subtotal 100 100 100 100 100 40 40<br />
3.1 100 100 80 100 90 10 9<br />
3 3.2 100 100 100 100 100 20 20<br />
Subtotal 100 100 90 100 95 30 29<br />
4.1 100 100 80 100 90 15 13,5<br />
4 4.2 100 100 100 100 100 15 15<br />
Subtotal 100 100 90 100 95 30 28,5<br />
5.1 100 100 100 100 100 15 15<br />
5 5.2 100 100 100 100 100 10 10<br />
Subtotal 100 100 100 100 100 25 25<br />
6.1 100 100 100 100 100 15 15<br />
6<br />
6.2 100 100 100 100 100 15 15<br />
6.3 100 100 100 100 100 10 10<br />
Subtotal 100 100 100 100 100 40 40<br />
7.1 100 100 100 100 100 30 30<br />
7<br />
7.2 100 100 80 100 90 15 13,5<br />
7.3 100 100 80 100 90 10 9<br />
Subtotal 100 100 86,67 100 93,33 55 52,5<br />
1-7 Total 270 263,5<br />
8<br />
Relevância Tendência Nível Atual<br />
Resultante<br />
8.1 100 80 80 80 50 40<br />
8.2 100 80 80 80 50 40<br />
8.3 100 80 80 80 30 24<br />
8.4 100 80 80 80 30 24<br />
8.5 100 80 80 80 50 40<br />
8.6 100 80 80 80 20 16<br />
Subtotal 100 80 80 80 230 184<br />
Total 500 447,5