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SABESP - Prêmio Nacional da Qualidade em Saneamento

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Valores<br />

Visão<br />

Missão<br />

Perfil <strong>da</strong> Organização<br />

Perfil<br />

P1. Descrição <strong>da</strong> organização<br />

a) Instituição, propósitos e porte<br />

O Escritório Regional Butantã, denominado ER<br />

Butantã neste relatório, é uma uni<strong>da</strong>de<br />

organizacional <strong>da</strong> Sabesp, localiza<strong>da</strong><br />

estrategicamente no município de São Paulo,<br />

atuando de forma descentraliza<strong>da</strong>, com<br />

autonomia de gestão regional e controle de<br />

des<strong>em</strong>penho, não tendo autonomia para decidir<br />

sobre questões corporativas como renovação de<br />

contratos, política tarifária, novos produtos e<br />

serviços e captação de recursos, contratação de<br />

pessoas, entre outros. Com o objetivo de estreitar<br />

o relacionamento com os clientes o ER Butantã<br />

foi criado <strong>em</strong> 2001 a partir <strong>da</strong> descentralização<br />

dos processos comerciais. O ER Butantã alinhou<br />

sua missão e visão as diretrizes <strong>da</strong> Alta<br />

Administração Sabesp e Alta Direção <strong>da</strong> Uni<strong>da</strong>de<br />

de Negócio Oeste conforme descrito na figura P1.<br />

A Sabesp, Companhia de <strong>Saneamento</strong> Básico do<br />

Estado de São Paulo, cria<strong>da</strong> <strong>em</strong> 1973, a partir <strong>da</strong><br />

fusão <strong>da</strong>s seis <strong>em</strong>presas que operavam o sist<strong>em</strong>a<br />

de saneamento no Estado, é uma <strong>em</strong>presa de<br />

economia mista, de capital aberto, que t<strong>em</strong> como<br />

principal acionista o Governo do Estado de São<br />

Paulo, que hoje detém 50,3% <strong>da</strong>s ações <strong>da</strong><br />

<strong>em</strong>presa. Foi a primeira <strong>em</strong>presa de economia<br />

mista do Brasil a ter suas ações negocia<strong>da</strong>s no<br />

Novo Mercado <strong>da</strong> Bovespa (23,8%), nível mais<br />

elevado de governança corporativa. Além disso, a<br />

Sabesp t<strong>em</strong> suas ações negocia<strong>da</strong>s na Bolsa de<br />

Valores de Nova Iorque (25,9%), o que significa a<br />

adoção de práticas de transparência e divulgação<br />

de informações atualiza<strong>da</strong>s, atendendo aos<br />

requisitos <strong>da</strong> lei Sarbanes-Oxley.<br />

P1<br />

Sabesp<br />

Prestar serviços de<br />

saneamento, contribuindo<br />

para a melhoria <strong>da</strong><br />

quali<strong>da</strong>de de vi<strong>da</strong> e do meio<br />

ambiente.<br />

Em 2018<br />

Ser reconheci<strong>da</strong> como<br />

Empresa que universalizou<br />

os serviços de saneamento<br />

<strong>em</strong> sua área de atuação,<br />

com foco no cliente, de<br />

forma sustentável e<br />

competitiva, com excelência<br />

<strong>em</strong> soluções ambientais.<br />

MO / ER Butantã<br />

“Prestar serviços de<br />

saneamento, contribuindo para<br />

a melhoria <strong>da</strong> quali<strong>da</strong>de de<br />

vi<strong>da</strong> e do meio ambiente na<br />

área de atuação <strong>da</strong> Uni<strong>da</strong>de<br />

de Negócio.”<br />

Em 2018...<br />

Ser reconheci<strong>da</strong> como<br />

Uni<strong>da</strong>de de Negócio que<br />

universalizou os serviços de<br />

saneamento com foco no<br />

cliente, de forma sustentável e<br />

competitiva, com excelência<br />

<strong>em</strong> soluções ambientais, <strong>em</strong><br />

sua área de atuação”<br />

Respeito à socie<strong>da</strong>de e ao cliente<br />

Respeito ao meio ambiente<br />

Respeito às pessoas<br />

Integri<strong>da</strong>de<br />

Competência<br />

Ci<strong>da</strong><strong>da</strong>nia<br />

Em 1996, a Sabesp iniciou seu processo de<br />

reestruturação, com o objetivo de modernizar e<br />

descentralizar suas ativi<strong>da</strong>des, mu<strong>da</strong>ndo o foco<br />

de <strong>em</strong>presa de obras, para <strong>em</strong>presa prestadora<br />

de serviços. A partir deste processo, foram<br />

cria<strong>da</strong>s 16 Uni<strong>da</strong>des de Negócio, com autonomia<br />

regional, defini<strong>da</strong>s com base nas bacias<br />

hidrográficas e vincula<strong>da</strong>s a uma Alta<br />

Administração. A Uni<strong>da</strong>de de Negócio Oeste MO,<br />

é uma dessas uni<strong>da</strong>des, organiza<strong>da</strong> <strong>em</strong> seis<br />

departamentos, conforme apresentado na P12.<br />

Sua missão e visão estão apresenta<strong>da</strong>s na P1. A<br />

MO concentra sob o Departamento Comercial e<br />

Marketing, MOM, a responsabili<strong>da</strong>de pela gestão<br />

de sete Escritórios Regionais, constituídos <strong>em</strong><br />

2001, como resultado do processo de redesenho,<br />

alinhados às estratégias <strong>da</strong> <strong>em</strong>presa e às<br />

expectativas e necessi<strong>da</strong>des dos clientes. Por<br />

meio <strong>da</strong> DD 0212 de 21/08/2001 definiu o<br />

mercado de atuação dos ER´s, considerando os<br />

municípios limítrofes. Deste modo, o ER Butantã<br />

sediado na Rua Alvarenga, 1.169 – São Paulo-<br />

SP, t<strong>em</strong> como principal líder Cláudio Vieira de<br />

Oliveira desde 2006 responsável por atender a<br />

região Oeste do município de São Paulo, a sede<br />

do ER, responsável pelos processos de<br />

atendimento ao cliente, execução de serviços<br />

comerciais a clientes e ativi<strong>da</strong>de de apuração de<br />

consumo do processo de faturamento do Rol<br />

Comum <strong>em</strong> sua área de atuação.<br />

Com uma população aproxima<strong>da</strong> de 520.790,<br />

totalizando 122.128 ligações, com faturamento,<br />

<strong>em</strong> 2009 de R$ 15.719.279 representando<br />

26,14% do faturamento <strong>da</strong> MO. O ER Butantã,<br />

cujo porte está apresentado na P2, t<strong>em</strong> como<br />

pr<strong>em</strong>issas a excelência no atendimento ao<br />

cliente, a otimização <strong>da</strong> receita e a melhoria <strong>da</strong><br />

rentabili<strong>da</strong>de, por meio <strong>da</strong> integração dos<br />

processos relacionados ao cliente, orienta<strong>da</strong> por<br />

diretrizes corporativas e políticas institucionais,<br />

alinha<strong>da</strong>s à missão, visão P1 e estratégia <strong>da</strong> MO.<br />

O relacionamento entre o ER Butantã e o MOM<br />

ocorre por meio de reuniões mensais e, no caso<br />

de d<strong>em</strong>an<strong>da</strong>s urgentes, o tratamento é pontual. O<br />

MOM é o canal de relacionamento do ER com a<br />

MO, levando, de forma sist<strong>em</strong>atiza<strong>da</strong>, as<br />

d<strong>em</strong>an<strong>da</strong>s do ER Butantã. O relacionamento<br />

entre e a Alta Administração <strong>da</strong> Sabesp ocorre<br />

por meio <strong>da</strong> Diretoria M, a qual a MO é vincula<strong>da</strong><br />

e leva as d<strong>em</strong>an<strong>da</strong>s às reuniões do Conselho de<br />

Administração <strong>da</strong> <strong>em</strong>presa. Cabe ao ER Butantã<br />

a atuação direta no relacionamento com os<br />

clientes e d<strong>em</strong>ais partes interessa<strong>da</strong>s, de acordo<br />

com a autonomia descrita no manual de<br />

autori<strong>da</strong>de, normas e procedimentos.<br />

Principais processos e ativi<strong>da</strong>des do ER<br />

Processos Descrição sucinta Serviços<br />

O atendimento é realizado na agência e nos d<strong>em</strong>ais canais de acesso<br />

Atendimento ao<br />

Informações presta<strong>da</strong>s, reclamações trata<strong>da</strong>s e<br />

disponibilizados ao cliente e encaminha<strong>da</strong>s para as respectivas áreas<br />

Cliente<br />

solicitações de serviços acatados<br />

responsáveis.<br />

Execução de<br />

serviços comerciais<br />

P3<br />

Apuração de<br />

Consumo<br />

Execução dos serviços de campo solicitados pelo cliente e de d<strong>em</strong>an<strong>da</strong>s<br />

internas.<br />

Apurar o consumo de água do imóvel, por meio do TACE (Técnico <strong>em</strong><br />

Atendimento Comercial Externo) no Rol Comum.<br />

Vistorias ca<strong>da</strong>strais, vistorias de orientação e<br />

aprovação <strong>da</strong>s ligações e vistorias nas instalações<br />

hidráulicas dos imóveis.<br />

Emissão e entrega de conta<br />

I


Perfil <strong>da</strong> Organização<br />

MAPA DE PROCESSOS DO NEGÓCIO DO MOMU<br />

P4<br />

Informações Objeto INFORMAR<br />

Ligações (qtd) 122.128<br />

Economias (domicílios) 182.261<br />

Água Extensão de redes (km) 1.749<br />

Volume de distribuição (m 3 ) 7.130.749<br />

Cobertura de Abastecimento (%) 100%<br />

Ligações (qtd) 100.502<br />

Economias (domicílios) 152.616<br />

Esgotos Extensão de redes (km) 1.207<br />

Cobertura de Coleta (%) 97%<br />

Cobertura de Tratamento (%) 75%<br />

Extensão <strong>da</strong> Área (km 2 )<br />

73,2 Km²<br />

População Atendi<strong>da</strong> (água) 520.790<br />

Município<br />

População Atendi<strong>da</strong> (esgoto) 506.166<br />

de São<br />

Paulo<br />

Índice de Crescimento<br />

-0,48%<br />

Vegetativo (%)<br />

Ren<strong>da</strong> per capta (R$) R$ 2.764,00<br />

P2 – Referência Mai/10<br />

b) Serviços ou produtos e processos<br />

Os principais processos e serviços do ER Butantã<br />

estão descritos na P3. O ER Butantã promove<br />

processos de comercialização de ligações de<br />

água e/ou esgotos, acatando as solicitações,<br />

orientando ao cliente, aprovando as<br />

especificações técnicas do cavalete e/ou caixa de<br />

inspeção, e encaminhando tais solicitações<br />

aprova<strong>da</strong>s para execução <strong>da</strong>s ligações às redes<br />

de distribuição de água e/ou coleta de esgotos. A<br />

execução é realiza<strong>da</strong> por fornecedor interno, o<br />

Departamento de Serviços - MOO.<br />

O mapa do negócio do ER Butantã, que<br />

representa a inter-relação dos processos<br />

principais, dos processos de apoio, clientes e<br />

fornecedores está apresentado na P4.<br />

Para a gestão do seu negócio, o ER Butantã<br />

utiliza como ferramentas, os sist<strong>em</strong>as<br />

informatizados: CSI-WEB - Sist<strong>em</strong>a Comercial<br />

corporativo que gerencia to<strong>da</strong>s as informações<br />

ca<strong>da</strong>strais e comerciais dos clientes; e SACE -<br />

Sist<strong>em</strong>a de Atendimento Comercial Externo,<br />

de apuração de consumo utilizado pelo TACE,<br />

que permit<strong>em</strong> atender às solicitações de<br />

alterações ca<strong>da</strong>strais e acatar manifestações<br />

junto ao cliente, possibilitando transmiti-las ao<br />

CSI-WEB. Alguns dos principais equipamentos e<br />

tecnologias <strong>em</strong>pregados no ER Butantã, visando<br />

melhorar a eficiência no atendimento e a<br />

prestação dos serviços, estão apresentados na<br />

P5 e P6.1, respectivamente.<br />

Equipamento - Ref. Maio / 10<br />

Quanti<strong>da</strong>de<br />

Hidrômetros instalados 122.128<br />

Veículos de passageiros e utilitários 6<br />

Parque de informática 30<br />

Palm 7<br />

P5<br />

Tecnologia<br />

Agência Móvel<br />

de Atendimento<br />

SACE (Sist<strong>em</strong>a<br />

de Atendimento<br />

Comercial<br />

Externo)<br />

SIGES<br />

SIGNOS<br />

SCORPION<br />

CSI<br />

Q MATIC<br />

SGH (Sist<strong>em</strong>a<br />

de Gestão de<br />

Hidrômetros)<br />

SCS (Sist<strong>em</strong>a<br />

de Controle de<br />

Serviços)<br />

INTRANET<br />

NetMOMO<br />

NOTES<br />

TOTENS<br />

Uni<strong>da</strong>de Móvel<br />

de Aferição de<br />

Hidrômetro<br />

Benefício<br />

Atende às comuni<strong>da</strong>des evitando o<br />

deslocamento dos clientes às agências<br />

Permite a <strong>em</strong>issão de conta no endereço do<br />

cliente e automatiza o armazenamento <strong>da</strong>s<br />

informações de consumo e d<strong>em</strong>ais<br />

manifestações..<br />

Agiliza a tramitação de informações na<br />

execução dos processos operacionais<br />

Otimiza o controle digital do ca<strong>da</strong>stro<br />

operacional e comercial<br />

Disponibiliza <strong>da</strong>dos comerciais e<br />

operacionais, voltado para controle de per<strong>da</strong>s<br />

Gerencia as informações ca<strong>da</strong>strais e<br />

comerciais dos clientes<br />

Gerencia o t<strong>em</strong>po de espera e atendimento<br />

b<strong>em</strong> como a quanti<strong>da</strong>de de clientes atendidos<br />

Possibilita a gestão do parque de<br />

hidrômetros.<br />

Possibilita a gestão de execução <strong>da</strong>s trocas<br />

de hidrômetros.<br />

Portal institucional que possibilita o acesso a<br />

outros sist<strong>em</strong>as corporativos<br />

Possibilita a gestão <strong>da</strong>s principais<br />

informações comerciais do ER Butantã.<br />

Agiliza a troca de informações e a<br />

comunicação entre as áreas<br />

Agiliza a prestação do serviço de<br />

atendimento ao cliente.<br />

Permite a execução do serviço de aferição na<br />

presença do cliente<br />

P6.1<br />

c) Sócios, Mantenedores ou Instituidores.<br />

II


Perfil <strong>da</strong> Organização<br />

A Sabesp é uma <strong>em</strong>presa de economia mista, de<br />

capital aberto, cujo principal acionista é o<br />

Governo do Estado de São Paulo, com 50,3%<br />

<strong>da</strong>s ações. Foi a primeira <strong>em</strong>presa de economia<br />

mista do Brasil a ter ações negocia<strong>da</strong>s no Novo<br />

Mercado <strong>da</strong> Bovespa (27,1%), o nível mais<br />

elevado de governança corporativa. Ain<strong>da</strong>, t<strong>em</strong><br />

22,6% de suas ações negocia<strong>da</strong>s na Bolsa de<br />

Valores de Nova Iorque, o que implica adoção de<br />

práticas de transparência e divulgação de<br />

informações atualiza<strong>da</strong>s para atendimento <strong>da</strong> lei<br />

Sarbanes-Oxley.As necessi<strong>da</strong>des dos Sócios,<br />

Mantenedores ou Instituidores são identifica<strong>da</strong>s<br />

corporativamente e são transforma<strong>da</strong>s <strong>em</strong><br />

requisitos conforme tabela P6.2.<br />

d) Força de trabalho<br />

A força de trabalho é constituí<strong>da</strong> por <strong>em</strong>pregados<br />

e a força de aprendizado é composta por<br />

aprendizes e estagiários. O vínculo dos<br />

<strong>em</strong>pregados é regido pela CLT e representados<br />

pelo sindicato Sinta<strong>em</strong>a e por sindicatos de<br />

outras categorias profissionais. Sua composição<br />

está apresenta<strong>da</strong> na P7. As necessi<strong>da</strong>des de<br />

valorização, reconhecimento e r<strong>em</strong>uneração,<br />

identifica<strong>da</strong>s no Planejamento Estratégico se<br />

traduz<strong>em</strong> nos requisitos de atendimento <strong>da</strong>s<br />

metas de satisfação dos <strong>em</strong>pregados OE-AC9,<br />

conforme tabela P6.2. O ER Butantã é atendido<br />

por prestadores de serviços nas áreas de<br />

limpeza, segurança patrimonial e apuração de<br />

consumo, não são considerados parte <strong>da</strong> força de<br />

trabalho, pois a supervisão dos seus serviços é<br />

realiza<strong>da</strong> diretamente pelos responsáveis <strong>da</strong>s<br />

<strong>em</strong>presas contrata<strong>da</strong>s. Para garantir a segurança<br />

dos <strong>em</strong>pregados <strong>da</strong>s contrata<strong>da</strong>s, a MO exige os<br />

mesmos requisitos especiais de saúde e<br />

segurança, conforme procedimento PE-RH0003 -<br />

Segurança, Medicina e Meio Ambiente do<br />

Trabalho <strong>em</strong> Obras e Serviços de Contratados. O<br />

ER Butantã realiza a fiscalização direta do<br />

contrato de apuração de consumo, pois esta<br />

ativi<strong>da</strong>de é relaciona<strong>da</strong> diretamente ao seu<br />

processo principal. Os contratos limpeza e<br />

segurança patrimonial são administrados pelo<br />

Departamento Administrativo <strong>da</strong> MO.<br />

Força de Trabalho<br />

Categoria<br />

Gerente 1<br />

Analista 3<br />

Encarregado / Monitor 2<br />

Técnicos 23<br />

Agentes/Auxiliares 2<br />

Estagiários 6<br />

Aprendiz 1<br />

Total 38<br />

Escolari<strong>da</strong>de<br />

Ensino Fun<strong>da</strong>mental 2<br />

Ensino Médio 26<br />

Superior 1<br />

Superior - cursando 6<br />

Pós/Mest/Dout 3<br />

P7<br />

e) Clientes e mercados<br />

A MO define como clientes-alvo os clientes atuais<br />

e clientes potenciais. De acordo com a Política<br />

Institucional de Marketing que considera as<br />

características de consumo, os clientes são<br />

segmentados <strong>em</strong>: Rol Grandes Consumidores,<br />

atendido exclusivamente pela Divisão de Grandes<br />

Consumidores (MOGC) e Rol Comum atendidos<br />

pelos ERs. Os clientes de ca<strong>da</strong> Rol são<br />

classificados por categoria de uso do imóvel:<br />

residencial, comercial, industrial ou enti<strong>da</strong>de<br />

pública, e por tipo de tarifa. O mercado de<br />

atuação do ER Butantã, seguindo as diretrizes <strong>da</strong><br />

MO, são os clientes-alvo do rol comum no<br />

município de São Paulo na área de atuação do<br />

ER Butantã, que estão classificados conforme P8.<br />

A sub estratificação por tarifas apresenta<strong>da</strong><br />

conforme P8 segue requisitos legais.<br />

O ER Butantã segue as diretrizes <strong>da</strong> gestão<br />

comercial MO que optou por tratar,<br />

estrategicamente, os clientes considerando a<br />

segmentação por Rol, tendo <strong>em</strong> vista ações pela<br />

universalização do saneamento.As principais<br />

necessi<strong>da</strong>des para os clientes-alvo são<br />

identifica<strong>da</strong>s durante o atendimento de suas<br />

manifestações e nas pesquisas de satisfação,<br />

onde são avaliados os atributos dos clientes<br />

traduzidos posteriormente <strong>em</strong> requisitos de<br />

des<strong>em</strong>penho dos processos como quali<strong>da</strong>de,<br />

prazo, agili<strong>da</strong>de e confiabili<strong>da</strong>de, conforme tabela<br />

P6.2.<br />

f) Insumos e fornecedores<br />

Os fornecedores do ER Butantã são divididos <strong>em</strong><br />

internos - áreas <strong>da</strong> MO responsáveis por suprir os<br />

produtos e serviços necessários aos processos<br />

de atendimento <strong>da</strong>s manifestações de seus<br />

clientes; e externos, representados pelas<br />

<strong>em</strong>presas contrata<strong>da</strong>s, para fornecer produtos e<br />

serviços relacionados aos processos principais.<br />

A P9 apresenta os tipos de fornecedores e os<br />

produtos e serviços oferecidos para o ER<br />

Butantã.D<strong>em</strong>ais serviços e produtos, como<br />

fornecimento de energia elétrica, segurança<br />

patrimonial, limpeza, correios, materiais de<br />

escritório, entre outros, estão sob a<br />

responsabili<strong>da</strong>de <strong>da</strong> MO.<br />

Contratações de obras, serviços e a aquisição de<br />

materiais e equipamentos são viabilizados pelo<br />

processo de apoio de contratação e logística (P4),<br />

e segu<strong>em</strong> a Lei Federal 8666/93 - atualiza<strong>da</strong> pela<br />

Lei de Licitações 9648/98 -, que regulamenta as<br />

negociações entre Sabesp e fornecedores.<br />

As Uni<strong>da</strong>des de Negócio faz<strong>em</strong> licitações<br />

descentraliza<strong>da</strong>s, com observância a esta<br />

legislação e dispõe de ferramentas que facilitam o<br />

relacionamento com os licitantes: cotação<br />

eletrônica, pregão eletrônico, consulta e ven<strong>da</strong> de<br />

editais e convite aos fornecedores via internet. As<br />

necessi<strong>da</strong>des dos fornecedores são identifica<strong>da</strong>s<br />

no Planejamento Estratégico e são transforma<strong>da</strong>s<br />

<strong>em</strong> requisitos conforme tabela P6.2.<br />

g) Socie<strong>da</strong>de<br />

A área de atuação do ER Butantã t<strong>em</strong><br />

características diferencia<strong>da</strong>s, conforme<br />

apresentado na P.2<br />

III


Perfil <strong>da</strong> Organização<br />

Necessi<strong>da</strong>des e Requisitos <strong>da</strong>s Partes Interessa<strong>da</strong>s<br />

Parte Interessa<strong>da</strong> Necessi<strong>da</strong>de Requisito Indicador Meta<br />

Acionista<br />

Crescimento sustentável com geração de lucro<br />

Valor faturado<br />

Rentabili<strong>da</strong>de do ativo<br />

e distribuição de dividendos<br />

CVA<br />

2,1 milhão<br />

Força de Trabalho<br />

Valorização<br />

Índice de Satisfação dos<br />

R<strong>em</strong>uneração<br />

Satisfação <strong>da</strong> Força de Trabalho<br />

<strong>em</strong>pregados<br />

Satisfação <strong>em</strong> trabalhar na <strong>em</strong>presa<br />

100<br />

Clientes (Rol<br />

comum)<br />

Quali<strong>da</strong>de<br />

Regulari<strong>da</strong>de<br />

Agili<strong>da</strong>de e Quali<strong>da</strong>de no atendimento<br />

Satisfação dos Clientes com os<br />

Produtos e Serviços<br />

Índice de Satisfação<br />

Clientes Rol Comum (%)<br />

74<br />

P6.2<br />

Fornecedores<br />

internos<br />

Fornecedores<br />

externos<br />

Socie<strong>da</strong>de e poder<br />

concedente<br />

Disponibili<strong>da</strong>de de coleta e tratamento LNE 5.585<br />

MOE - Distribuição de água visando à<br />

operação, otimização e ampliação do sist<strong>em</strong>a<br />

LNA 7.403<br />

Manutenção e ampliação <strong>da</strong> base<br />

de abastecimento. Monitoramento <strong>da</strong> quali<strong>da</strong>de<br />

de clientes<br />

<strong>da</strong> água. Coleta de Esgoto e Estudos e<br />

LNE 5.585<br />

Projetos<br />

MOO - Execução de redes, ligações de água,<br />

ligações de esgoto e troca de hidrômetros e<br />

Serviços de Manutenção.<br />

Leitura do hidrômetro e entrega <strong>da</strong> conta e<br />

acertos ca<strong>da</strong>strais<br />

Tarifa diferencia<strong>da</strong><br />

Tratamento de Esgoto<br />

Educação Ambiental<br />

Acatamento de serviços<br />

operacionais<br />

Pagamentos no prazo<br />

Planejamento<br />

Cumprimento <strong>da</strong> d<strong>em</strong>an<strong>da</strong> de<br />

serviços<br />

Execução do Programa de<br />

Regularizações de Núcleos de<br />

Baixa Ren<strong>da</strong><br />

Incr<strong>em</strong>ento do ITEC - ìndice de<br />

tratamento de esgoto coletado<br />

Envolvimento de <strong>em</strong>pregados,<br />

clientes e socie<strong>da</strong>de <strong>em</strong><br />

ativi<strong>da</strong>des de educação ambiental<br />

Manifestações atendi<strong>da</strong>s<br />

no prazo (Protonet) 98%<br />

FAC - Avaliação de<br />

fornecedor<br />

Ligações <strong>em</strong> Núcleos de<br />

Baixa Ren<strong>da</strong><br />

100%<br />

5.603<br />

LNE 5.585<br />

Palestras do PPC -<br />

Programa de Participação<br />

Comunitária<br />

Sob d<strong>em</strong>an<strong>da</strong><br />

Categoria de<br />

Uso<br />

Tipo de Tarifa<br />

Atuação do ER Butantã – Rol Comum<br />

Ligações ER Butantã<br />

Faturamento<br />

Água Esgoto MO ER Butantã %<br />

Normal 93.320 81.716 41.478.539,00 10.296.664,00 25,00%<br />

Residencial Social 18.528 9.895 1.227.507,00 987.191,00 80,42%<br />

Favela 6 1 28.634,00 199,00 0,69%<br />

Comercial<br />

Normal 9.142 7.945 7.074.024,00 2.140.614,00 30,26%<br />

Assistencial 66 60 110.135,00 52.931,00 48,06%<br />

Industrial Normal 812 683 1.918.089,00 351.480,00 18,32%<br />

Pública Normal 254 202 8.296.070,00 1.890.200,00 22,78%<br />

Total 122.128 100.502 60.132.998,00 15.719.279,00 26,14%<br />

P7<br />

Força de Trabalho<br />

Categoria<br />

Gerente 1<br />

Analista 3<br />

Encarregado / Monitor 2<br />

Técnicos 23<br />

Agentes/Auxiliares 2<br />

Estagiários 6<br />

Aprendiz 1<br />

Total 38<br />

Escolari<strong>da</strong>de<br />

Ensino Fun<strong>da</strong>mental 2<br />

Ensino Médio 26<br />

Superior 1<br />

Superior - cursando 6<br />

Pós/Mest/Dout 3<br />

P8 ref. Mai/10<br />

A região que foi rota para bandeirantes e jesuítas<br />

no passado, hoje é corta<strong>da</strong> por importantes eixos<br />

rodoviários que ligam o norte ao sul do país, e<br />

interligam os pontos <strong>da</strong> região oeste do estado.<br />

Com uma área total de 73,2 km², corresponde a<br />

3,75% <strong>da</strong> área total do município de São Paulo e<br />

comporta uma população estima<strong>da</strong> <strong>em</strong> 520.790<br />

habitantes. O atendimento realizado pelo ER<br />

Butantã é responsável pelo maior faturamento <strong>da</strong><br />

MO (26,14%), devido a existência de grande<br />

quanti<strong>da</strong>de de imóveis com ativi<strong>da</strong>des comerciais<br />

Interno<br />

Externo<br />

Fornecedor<br />

MOE<br />

MOO<br />

Empresa de<br />

Apuração de<br />

Consumo<br />

Serviços/Produto<br />

Distribuição de água<br />

visando à operação,<br />

otimização e ampliação do<br />

sist<strong>em</strong>a de abastecimento.<br />

Monitoramento <strong>da</strong> quali<strong>da</strong>de<br />

<strong>da</strong> água. Coleta de Esgoto e<br />

Estudos e Projetos<br />

Execução de redes,<br />

ligações de água, ligações<br />

de esgoto e troca de<br />

hidrômetros e Serviços de<br />

Manutenção.<br />

Leitura do hidrômetro e<br />

entrega <strong>da</strong> conta e acertos<br />

ca<strong>da</strong>strais<br />

Valores de<br />

aquisição<br />

(anual) <strong>em</strong><br />

R$ x 1000<br />

1.200,00<br />

6.246,00<br />

1.386,42<br />

P9<br />

e de serviços, e cond omínios verticais, além de<br />

importantes clientes como a Universi<strong>da</strong>de de São<br />

Paulo – USP, e a sede do Governo do Estado.<br />

O contraste social fica evidenciado confrontandose<br />

a aglomeração habitacional de Paraisópolis,<br />

considera<strong>da</strong> a segun<strong>da</strong> maior favela <strong>da</strong> ci<strong>da</strong>de,<br />

situa<strong>da</strong> no centro do bairro do Morumbi, região<br />

reputa<strong>da</strong> como <strong>da</strong>s mais nobres e caras no<br />

espaço urbano <strong>da</strong> ci<strong>da</strong>de de São Paulo. Para<br />

identificar as necessi<strong>da</strong>des dos clientes <strong>em</strong> áreas<br />

de baixa ren<strong>da</strong>, destacamos um representante do<br />

IV


Perfil <strong>da</strong> Organização<br />

Programa de Participação Comunitária, no ER<br />

Butantã, com a finali<strong>da</strong>de de formular ações que<br />

propici<strong>em</strong> a melhoria <strong>da</strong> quali<strong>da</strong>de de vi<strong>da</strong> dessas<br />

populações, como execução de regularizações,<br />

prolongamentos de redes, e ações de<br />

conscientização, sensibilização e educação<br />

ambiental. Com vista a estreitar ca<strong>da</strong> vez mais o<br />

relacionamento entre as comuni<strong>da</strong>des e o poder<br />

concedente, o referido representante do ER<br />

Butantã participa de fóruns promovidos pelas<br />

prefeituras e secretarias dos municípios, com a<br />

finali<strong>da</strong>de de conhecer as principais necessi<strong>da</strong>des<br />

dos munícipes, priorizar ações e retornar<br />

solicitações <strong>da</strong> comuni<strong>da</strong>de. Os processos,<br />

produtos e serviços do ER Butantã não geram<br />

impactos sócio-ambientais de forma direta.<br />

Eventuais impactos dessa natureza pod<strong>em</strong> ser<br />

atribuídos aos fornecedores internos e aos<br />

processos de apoio geridos pela MO. Para evitar<br />

impactos sócio-ambientais, o ER Butantã adota<br />

atitudes preventivas, ou corretivas quando<br />

necessárias, quanto às instalações físicas,<br />

controle de consumos de água e energia elétrica,<br />

e disposição de papéis que possam ser fonte de<br />

riscos internos aos <strong>em</strong>pregados.<br />

O ER Butantã não possui passivos ambientais.<br />

As necessi<strong>da</strong>des <strong>da</strong> socie<strong>da</strong>de são identifica<strong>da</strong>s<br />

no Planejamento Estratégico e são transforma<strong>da</strong>s<br />

<strong>em</strong> requisitos conforme tabela P6.2<br />

h) Parceiros<br />

O ER Butantã considera seus principais parceiros<br />

a Subprefeitura do Butantã e a Polícia Militar.<br />

Mantendo um estreito relacionamento com estas<br />

enti<strong>da</strong>des, são efetuados diversos trabalhos,<br />

dentre eles o Projeto Córrego Limpo, Feiras de<br />

Saúde, Eventos com a Comuni<strong>da</strong>de entre outros,<br />

objetivando gerar ações participativas<br />

direciona<strong>da</strong>s, com a finali<strong>da</strong>de de promover o<br />

fortalecimento <strong>da</strong>s comuni<strong>da</strong>des <strong>em</strong> sua área de<br />

atuação, diss<strong>em</strong>inando valores de ci<strong>da</strong><strong>da</strong>nia,<br />

ambientais e sócio-educativos.<br />

i) Relacionamento com outras partes<br />

interessa<strong>da</strong>s<br />

O ER Butantã considera o Poder Concedente<br />

como parte interessa<strong>da</strong>, estabelecendo um<br />

relacionamento estreito e diferenciado com os<br />

representantes dos poderes Legislativo e<br />

Executivo, por meio de reuniões periódicas entre<br />

a Alta Administração (MO e Escritório Regional) a<br />

essas Autori<strong>da</strong>des. A forma de interação e<br />

comunicação com as partes interessa<strong>da</strong>s está<br />

detalha<strong>da</strong> na fig. 1.2 As necessi<strong>da</strong>des do Poder<br />

Concedente são identifica<strong>da</strong>s no Planejamento<br />

Estratégico e são transforma<strong>da</strong>s <strong>em</strong> requisitos<br />

conforme tabela P6.2.<br />

P2. Concorrência e ambiente competitivo<br />

a) Ambiente competitivo<br />

São considerados concorrentes do ER Butantã,<br />

ain<strong>da</strong> que relativamente <strong>em</strong> pequena escala, as<br />

<strong>em</strong>presas priva<strong>da</strong>s perfuradoras de poços<br />

artesianos e os fornecedoras de água a granel –<br />

caminhões-pipa. O impacto mais significativo <strong>da</strong><br />

atuação dessa concorrência acontece junto aos<br />

clientes do Rol de Grandes Consumidores.<br />

Para minimizar os impactos <strong>da</strong> concorrência, a<br />

Sabesp adota campanhas institucionais de<br />

divulgação <strong>da</strong> quali<strong>da</strong>de <strong>da</strong> água, com o objetivo<br />

de aumentar a percepção <strong>da</strong> confiabili<strong>da</strong>de do<br />

produto. Para manter-se numa posição estável no<br />

setor de saneamento na região <strong>em</strong> que atua, e<br />

maximizar seus resultados, a MO e o ER Butantã<br />

adotou o Modelo de Gestão baseado nos<br />

Fun<strong>da</strong>mentos e Critérios de Excelência e a<br />

Sabesp adotou o Sist<strong>em</strong>a Integrado de Quali<strong>da</strong>de<br />

com foco nas normas ISO 9001 e OHSAS 18001.<br />

A evolução do modelo de gestão adotado<br />

possibilitou que a MO e o ER Butantã foss<strong>em</strong><br />

reconhecidos com prêmios e certificações. P10.<br />

b) Desafios estratégicos<br />

Uma mu<strong>da</strong>nça no cenário do setor que pode vir a<br />

impactar significativamente os negócios <strong>da</strong> MO, e<br />

do ER Butantã por conseqüência, diz respeito ao<br />

estabelecimento de novo marco regulatório.<br />

Em janeiro de 2007 foi promulga<strong>da</strong> a Lei nº.<br />

11.445/07, que estabelece as diretrizes nacionais<br />

para o saneamento básico. Esta lei traz<br />

inovações tais como a exigência de órgãos<br />

reguladores de suas ativi<strong>da</strong>des, que requererá<br />

a<strong>da</strong>ptação, inclusive, ao aspecto jurídico, para a<br />

formatação de novos modelos para a prestação<br />

dos serviços.Em vista deste cenário, os desafios<br />

para a manutenção <strong>da</strong> operação do ER Butantã,<br />

com mesmo nível de eficiência, são:<br />

Renovação dos Contratos com os municípios<br />

operados - d<strong>em</strong>an<strong>da</strong>m ações corporativas e<br />

envolv<strong>em</strong> aspectos políticos que não<br />

depend<strong>em</strong> apenas do bom des<strong>em</strong>penho <strong>da</strong><br />

MO e do ER Butantã;<br />

Adequar os processos ao ambiente regulado;<br />

Atender aos anseios do Município Operado;<br />

Melhorar o nível de satisfação dos clientes;<br />

Reduzir per<strong>da</strong>s (aumento do volume medido);<br />

Universalizar os serviços de saneamento;<br />

Buscar a excelência do des<strong>em</strong>penho, a<br />

participação e o crescimento <strong>da</strong>s pessoas.<br />

P3. Aspectos relevantes<br />

Como <strong>em</strong>presa de interesse e participação pública,<br />

e pela natureza de suas ativi<strong>da</strong>des, a Sabesp está<br />

sujeita às diversos eventos que impactam nos<br />

resultados dos Escritórios Regionais.<br />

Dentre eles:<br />

Possíveis alterações de estrutura<br />

organizacional e de diretrizes <strong>em</strong>presariais<br />

<strong>em</strong> virtude de sucessões de governos com<br />

programas diferenciados;<br />

Limitações <strong>em</strong> processos de aquisição de bens<br />

e serviços;<br />

Redução de tarifas (bônus) ou racionamento de<br />

água <strong>em</strong> virtude de estiag<strong>em</strong>.<br />

Falta ou morosi<strong>da</strong>de na liberação de<br />

investimentos <strong>em</strong> infra-estrutura no País, por<br />

V


Perfil <strong>da</strong> Organização<br />

meio de linhas de financiamento manti<strong>da</strong>s pelo<br />

governo federal, que pod<strong>em</strong> interferir na<br />

gestão <strong>da</strong>s <strong>em</strong>presas de saneamento e <strong>em</strong><br />

seus resultados;<br />

Eventual redução de oferta de energia elétrica,<br />

um dos principais insumos <strong>da</strong> Sabesp e,<br />

Variações de consumos de água provoca<strong>da</strong>s<br />

pelo aumento <strong>da</strong> t<strong>em</strong>peratura.<br />

Cabe destacar alguns aspectos relevantes que<br />

afetam diretamente o des<strong>em</strong>penho dos processos<br />

do ER Butantã, como a interrupção na<br />

distribuição de água e coleta de esgoto e a<br />

descontinui<strong>da</strong>de de contratos. Não exist<strong>em</strong><br />

sanções ou conflitos de qualquer natureza<br />

envolvendo o ER Butantã <strong>em</strong> obrigações de fazer<br />

ou não fazer, com decisão pendente ou transita<strong>da</strong><br />

<strong>em</strong> julgado, impostas nos últimos três anos.<br />

P4. Histórico <strong>da</strong> busca <strong>da</strong> excelência<br />

Em 1996 a Sabesp instituiu o Comitê de<br />

Redesenho Organizacional, com o objetivo de<br />

iniciar o movimento corporativo para o redesenho<br />

dos principais processos <strong>em</strong>presariais.<br />

Esse trabalho consistia <strong>em</strong> melhorar as relações<br />

com clientes e fornecedores e reduzir custos. Os<br />

resultados b<strong>em</strong> como a evolução do SQG com os<br />

reconhecimentos obtidos <strong>da</strong> MO estão descritos<br />

na P10.<br />

P5. Organograma<br />

As figuras P11 e P12 apresentam o organograma<br />

do ER Butantã e MO/Sabesp, respectivamente.<br />

2004<br />

- Sist<strong>em</strong>atização <strong>da</strong>s práticas de benchmarking, calendário de reuniões, Aprendizado global e de Avaliação Interna, com a criação do pool de<br />

Avaliadores Internos MO<br />

- Realização do processo de Planejamento <strong>em</strong> três ciclos: Estratégico, Tático e Operacional<br />

- Criação do "Dia do Compromisso" para diss<strong>em</strong>inação dos resultados do ciclo de planejamento para to<strong>da</strong> a FT<br />

- Avaliação externa com a conquista do PNQS Nível II (425 pontos)<br />

2005<br />

- Impl<strong>em</strong>entação do Projeto MASPP – Método de Análise de Solução de Probl<strong>em</strong>as aplicado às Per<strong>da</strong>s - no processo de produção e distribuição de<br />

água e faturamento<br />

- Inovação no controle e acompanhamento dos indicadores estratégicos com a criação do sist<strong>em</strong>a informatizado MAESTRO, desenvolvido com capital<br />

intelectual interno<br />

- Inovação no Controle de Per<strong>da</strong>s de Água e Faturamento com a criação do SCORPION - Sist<strong>em</strong>a Comercial e Operacional de Redução de Per<strong>da</strong>s e<br />

Informações On Line<br />

- Recertificação dos processos financeiros com ampliação de escopo para Fundo Rotativo<br />

2006<br />

- Reformulação do sist<strong>em</strong>a de trabalho de Núcleos Operacionais e Funcional de Comunicação para Grupos de Projetos<br />

- Implantação do Projeto MASPS – Método de Análise de Solução de Probl<strong>em</strong>as aplicado ao Sist<strong>em</strong>a SIGNOS<br />

- Impl<strong>em</strong>entação corporativa dos sist<strong>em</strong>as de gestão de quali<strong>da</strong>de e estruturação <strong>da</strong> SSO de acordo com as normas ISO e OHSAS<br />

- Melhoria no MAESTRO com a inserção de blog para comentários e fichas de ação corretiva e preventiva<br />

- Avaliação Externa do PPQG Nível III (408 pontos)<br />

- Avaliação Externa do Prêmio Banas com a conquista do Prêmio Gestão Banas<br />

- Avaliação Externa do Prêmio Água e Ci<strong>da</strong>de com a conquista do Troféu Melhor Empresa entre to<strong>da</strong>s as categorias<br />

- Conquista <strong>da</strong> Me<strong>da</strong>lha de melhor prática entre os 10 finalistas do Prêmio Inovação <strong>da</strong> Gestão <strong>em</strong> <strong>Saneamento</strong> – IGS<br />

2007<br />

- Avaliação externa com a conquista do PNQS Nível I - ER Antonio Agú<br />

- Avaliação externa do PPQG Nível III (535,6 pontos)<br />

- Avaliação externa do PNQS Nível III (452 Pontos)<br />

- Pr<strong>em</strong>iação no 5º Benchmarking Ambiental Brasileiro, com o Caso Coletor-Tronco Garcia<br />

- Finalista do Prêmio Inovação <strong>da</strong> Gestão <strong>em</strong> <strong>Saneamento</strong> – IGS<br />

- Aumento de escopo <strong>da</strong> certificação ISO 9001:2000 para os processos citados <strong>em</strong> 7.2.3<br />

- Manutenção <strong>da</strong> certificação OHSAS 18001:1999<br />

2008<br />

- Avaliação externa com a conquista do PNQS Nível I - ER Pirajussara e ER Barueri<br />

- Banas <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong>de<br />

- Quatro cases finalista do Prêmio Inovação <strong>da</strong> Gestão <strong>em</strong> <strong>Saneamento</strong> – IGS<br />

- Conquista <strong>da</strong> Me<strong>da</strong>lha de melhor prática entre os 10 finalistas do Prêmio Inovação <strong>da</strong> Gestão <strong>em</strong> <strong>Saneamento</strong> – IGS<br />

2009<br />

- Avaliação externa com a conquista do PNQS Nível I – ER Butantã e ER Taboão <strong>da</strong> Serra<br />

- Conquista <strong>da</strong> me<strong>da</strong>lha de melhor prática entre os 7 finalistas do Prêmio Inovação <strong>da</strong> Gestão <strong>em</strong> <strong>Saneamento</strong> - IGS<br />

P10<br />

Gerente do ER<br />

Cláudio Vieira Oliveira<br />

Analistas de relações com clientes<br />

Adriana Apareci<strong>da</strong> Scalfo<br />

Alessandra L. de Matos Soares<br />

Marcelo Vasconcelos Ferreira<br />

Encarregado de Serviços Comerciais<br />

Clayton Falcomer Talassi<br />

Encarregado de Serviços<br />

Comerciais<br />

Susane S<strong>em</strong>ensato<br />

Atendimento ao Cliente<br />

Execução de Serviços Comerciais<br />

Apuração de Consumo<br />

Atendimento ao Cliente<br />

Programação e Execução<br />

de Serviços<br />

Gestão de Hidrômetro<br />

Analise de Contas<br />

Ca<strong>da</strong>stro<br />

Gestão de códigos de leitura<br />

VIP PROCON Ouvidoria<br />

P11<br />

Programa de Participação<br />

Comunitária<br />

Centro de Controle de Consumo<br />

VI


P12<br />

ORGANOGRAMA<br />

<strong>SABESP</strong> - MO<br />

Diretoria de<br />

Gestão<br />

Corporativa<br />

C<br />

Diretoria de<br />

Tecnologia<br />

e<br />

Planejament<br />

o<br />

T<br />

C<br />

Diretoria<br />

Metropolitan<br />

a<br />

M<br />

C<br />

Diretoria de<br />

Sist<strong>em</strong>as<br />

Regionais<br />

R<br />

R<br />

C<br />

Diretoria<br />

Econômico-<br />

Financeira<br />

F<br />

C<br />

Superin<br />

tendênc<br />

ia de<br />

Planeja<br />

mento e<br />

Apoio<br />

MP<br />

Superin<br />

tendênc<br />

ia de<br />

Gestão<br />

de<br />

Empree<br />

ndiment<br />

os<br />

ME<br />

C<br />

Uni<strong>da</strong>de<br />

de<br />

Negócio<br />

Produçã<br />

o de<br />

Água<br />

MA<br />

Uni<strong>da</strong>de<br />

de<br />

Negócio<br />

Tratame<br />

nto de<br />

Esgoto<br />

MT<br />

Uni<strong>da</strong>de<br />

de<br />

Negócio<br />

Distribu<br />

ição<br />

Centro<br />

MP<br />

Uni<strong>da</strong>de<br />

de<br />

Negócio<br />

Distribu<br />

ição<br />

Leste<br />

ME<br />

Uni<strong>da</strong>de<br />

de<br />

Negócio<br />

Distribu<br />

ição<br />

Norte<br />

MA<br />

Uni<strong>da</strong>de<br />

de<br />

Negócio<br />

Distribu<br />

ição Sul<br />

MT<br />

UNIDADE<br />

DE<br />

NEGÓCI<br />

O<br />

DISTRIB<br />

UIÇÃO<br />

OESTE<br />

MO<br />

CONTR<br />

OLADO<br />

RIA<br />

MOI/C<br />

COORD.<br />

DA<br />

QUALID<br />

ADE<br />

MO/CQ<br />

PÓLO<br />

DE<br />

COMUN<br />

ICAÇÃO<br />

MO/CO<br />

M<br />

GRAND<br />

ES<br />

CONSU<br />

MIDORE<br />

S<br />

MOGC<br />

SUPERINTENDE<br />

NTE<br />

DEPARTAMENT<br />

O<br />

DIVISÃO<br />

CELULA<br />

FUNCIONAL<br />

SETOR<br />

ER<br />

BUTANTÃ<br />

CLAUDIO<br />

VIEIRA DE<br />

OLIVEIRA<br />

MOMU<br />

MOA<br />

ENGENHAR<br />

IA DA<br />

OPERAÇÃO<br />

MOE<br />

COMERCIA<br />

L E<br />

MARKETIN<br />

G<br />

MOM<br />

SERVIÇOS<br />

MOO<br />

CONTROLE<br />

SANITÁRIO<br />

MOEC<br />

OPERAÇÃO<br />

DE<br />

ESGOTO<br />

MOEE<br />

MOA<br />

OPERAÇÃO<br />

DE ÁGUA<br />

MOEG<br />

CONTROLE<br />

DE PERDAS<br />

MOET<br />

MOA<br />

SISTEMAS<br />

ISOLADOS<br />

MOED2<br />

MOA<br />

CADASTRO<br />

TÉCNICO<br />

MOED3<br />

MOA<br />

CONTROLE<br />

DE<br />

CONSUMO<br />

MOMO<br />

MOA<br />

ER<br />

CARAPICUÍ<br />

BA<br />

MOMA<br />

ER<br />

BARUERI<br />

MOMB<br />

MOA<br />

ER COTIA<br />

MOMI<br />

MOA<br />

ER<br />

TABOÃO<br />

DA SERRA<br />

MOMS<br />

MOA<br />

ER<br />

OSASCO<br />

MOMM1<br />

MOA<br />

ER<br />

PIRAJUSSA<br />

RA<br />

MOMM3<br />

ADUÇÃO<br />

MOOA<br />

MOA<br />

ELETROME<br />

CÂNICA<br />

MOOM<br />

MOA<br />

PM<br />

OSASCO<br />

MOOO<br />

MOA<br />

PM<br />

BUTANTÃ<br />

MOOU<br />

MOA<br />

PM<br />

BARUERI<br />

MOOR1<br />

MOA<br />

PM COTIA<br />

MOOR2<br />

MOA<br />

PM<br />

CARAPICUÍ<br />

BA<br />

MOOR3<br />

PM<br />

TABOÃO<br />

DA SERRA<br />

MOOR4<br />

ADMINISTR<br />

ATIVO<br />

MOA<br />

FINANCEIR<br />

O<br />

MOF<br />

PLANEJAM<br />

ENTO<br />

INTEGRAD<br />

O<br />

MOI<br />

JURÍDICO<br />

MOA11<br />

MOA<br />

SERVIÇOS<br />

GERAIS<br />

MOA<br />

RECURSOS<br />

HUMANOS<br />

MOA13<br />

MOA<br />

SUPRIMEN<br />

TOS E<br />

LICITAÇÕE<br />

S<br />

MOA16<br />

MOA<br />

TECNOLOG<br />

IA DA<br />

INFORMAÇ<br />

ÃO<br />

MOA17<br />

MOA<br />

CONTAS A<br />

PAGAR<br />

MOF11<br />

MOA<br />

RECEITA.<br />

CRÉDITO E<br />

COBRANÇA<br />

MOF12<br />

MOA


Liderança<br />

1 Liderança<br />

1.1 Governança Corporativa<br />

a) Revisão de Valores e Princípios<br />

Organizacionais<br />

A ca<strong>da</strong> ciclo de PE, a missão, a visão e princípios<br />

norteadores <strong>da</strong> Sabesp são analisados e<br />

atualizados, tomando como base as metas do<br />

acionista mantenedor (Governo do Estado) e do<br />

conselho de administração e a análise de<br />

cenários, considerando as necessi<strong>da</strong>des <strong>da</strong>s<br />

partes interessa<strong>da</strong>s, traduzi<strong>da</strong>s <strong>em</strong><br />

direcionadores no BSC <strong>da</strong> <strong>em</strong>presa. Na MO, a<br />

missão, visão e diretrizes foram estabeleci<strong>da</strong>s <strong>em</strong><br />

2001, durante o ciclo de planejamento e a ca<strong>da</strong><br />

ciclo são atualiza<strong>da</strong>s, estando alinha<strong>da</strong>s aos<br />

princípios norteadores <strong>da</strong> Sabesp. Em 2007, por<br />

ex<strong>em</strong>plo, a MO incluiu o conceito de gestão auto<br />

sustentável tanto na Missão como na Visão <strong>da</strong><br />

UN, <strong>em</strong> função <strong>da</strong> inclusão <strong>da</strong> sustentabili<strong>da</strong>de<br />

como uma <strong>da</strong>s principais diretrizes <strong>da</strong><br />

corporação. Desde o ciclo de planejamento 2009,<br />

o ER Butantã alinhou sua Missão e Visão às<br />

diretrizes <strong>da</strong> Alta Administração Sabesp e Alta<br />

Direção <strong>da</strong> Uni<strong>da</strong>de de Negócio Oeste – MO<br />

conforme descrito na figura P1.<br />

Em 2006 foi instituído o Comitê de Ética e<br />

Conduta, instância de natureza consultiva,<br />

deliberativa e educativa, composto por m<strong>em</strong>bros<br />

de diversas áreas <strong>da</strong> Sabesp, com o propósito de<br />

normatizar a utilização do Código de Ética e<br />

Conduta. Este comitê se reúne a ca<strong>da</strong> dois<br />

meses sob coordenação <strong>da</strong> PA. Os principais<br />

objetivos do Comitê são: zelar pela constante<br />

atualização, pertinência e adequação do Código;<br />

deliberar <strong>em</strong> questões de eventuais dúvi<strong>da</strong>s de<br />

interpretação; atuar de maneira confidencial nos<br />

processos de infração ao Código de Ética e<br />

Conduta; e garantir ampla defesa aos envolvidos<br />

nos fatos.<br />

Sua construção e implantação, conduzi<strong>da</strong><br />

corporativamente pela CR, acontec<strong>em</strong> de forma<br />

participativa, por meio de pesquisa na Intranet<br />

com os <strong>em</strong>pregados, entrevistas com diretores e<br />

superintendentes, reuniões do Grupo de<br />

Responsabili<strong>da</strong>de Social corporativo, e encontros<br />

de grupos focais, com base na Missão, Visão,<br />

diretrizes estratégicas, políticas institucionais e o<br />

BSC <strong>da</strong> Sabesp, gerando um documento que<br />

reflete os interess<strong>em</strong> <strong>da</strong>s partes interessa<strong>da</strong>s.<br />

b) Ética<br />

A Sabesp é regi<strong>da</strong> por um conjunto de valores<br />

consoli<strong>da</strong>dos no Código de Ética e Conduta <strong>da</strong><br />

Sabesp, criado <strong>em</strong> 2006, conforme descrito<br />

Fig.1.1.<br />

O tratamento <strong>da</strong>s questões éticas acontece de<br />

forma corporativa. O ER Butantã possui sua<br />

estrutura e sua ativi<strong>da</strong>de nortea<strong>da</strong> por princípios<br />

éticos de conduta incorporados à Missão, Visão e<br />

Valores, conforme P1.<br />

Em 2006, foi impl<strong>em</strong>entado o Código de Ética e<br />

Conduta <strong>da</strong> Sabesp, instituído corporativamente<br />

por meio do PE-AU0003, divulgado e distribuído<br />

para to<strong>da</strong> a FT, mediante termo de recebimento e<br />

de conhecimento do conteúdo, além de ser<br />

disponibilizado na Intranet e à socie<strong>da</strong>de por meio<br />

do site Sabesp www.sabesp.com.br.<br />

Principais Tópicos do Código de Ética e Conduta<br />

Fig. 1.1<br />

Meio<br />

Ambiente<br />

Clientes<br />

Comuni<strong>da</strong>de<br />

Socie<strong>da</strong>de<br />

Dirigentes e<br />

<strong>em</strong>pregados<br />

Fornecedores<br />

Prevenção e<br />

Precaução<br />

Ambiental<br />

Educação<br />

Ambiental<br />

Quali<strong>da</strong>de do<br />

Produto<br />

Quali<strong>da</strong>de do<br />

Atendimento<br />

Canal de Diálogo<br />

Discriminação<br />

Favorecimento<br />

Constrangimento<br />

Moral e Sexual<br />

Desenvolvimento<br />

e Oportuni<strong>da</strong>de<br />

Profissional<br />

Saúde e<br />

Segurança no<br />

trabalho<br />

Relação de<br />

Trabalho<br />

Cadeia Produtiva<br />

Favorecimento<br />

Igual<strong>da</strong>de<br />

Excelência<br />

Ambiental<br />

Atendimento<br />

Imparcial<br />

Direito a<br />

Informação<br />

Desenvolviment<br />

o Social<br />

Direito a<br />

informação<br />

Uso e Proteção<br />

de Bens e<br />

Equipamentos<br />

Apuração de<br />

Irregulari<strong>da</strong>des<br />

Cumprimento<br />

dos<br />

Instrumentos<br />

Normativos<br />

Conflitos de<br />

Interesses<br />

Confidenciali<strong>da</strong><br />

de de<br />

Informações<br />

Cumprimento<br />

de Leis<br />

Confiança<br />

O código orienta as decisões, comportamentos e<br />

atitudes de to<strong>da</strong> a FT, independente do cargo ou<br />

função que ocup<strong>em</strong>, passando a ser um padrão<br />

de trabalho de relacionamento interno e com os<br />

seus públicos de interesse.<br />

Entre as melhorias, <strong>em</strong> 2009 foi elabora<strong>da</strong> uma<br />

cartilha didática com ex<strong>em</strong>plos ilustrativos, a qual<br />

foi distribuí<strong>da</strong> aos <strong>em</strong>pregados, além de estar<br />

disponível no Portal Sabesp. O objetivo é reforçar<br />

a diss<strong>em</strong>inação do código, facilitando também<br />

seu entendimento.<br />

Sob o aspecto pró-ativo, o comportamento ético é<br />

estimulado pela liderança do ER Butantã, por<br />

meio do ex<strong>em</strong>plo e <strong>da</strong> diss<strong>em</strong>inação dos valores<br />

<strong>da</strong> <strong>em</strong>presa. Incentivando a participação de<br />

<strong>em</strong>pregados na rede de excelência como<br />

examinadores externos no PPQG e PNQ.<br />

O Canal de Denúncias é um mecanismo interno<br />

de controle do comportamento ético, que foi<br />

implantado <strong>em</strong> 2006. Via de acesso sigiloso de<br />

informação à Organização, sobre conduta<br />

ofensiva à ética, que agrega inclusive sist<strong>em</strong>a<br />

informatizado corporativo. As denúncias,<br />

investigações e respostas são controla<strong>da</strong>s<br />

sist<strong>em</strong>aticamente, assegurando que to<strong>da</strong><br />

reclamação tenha tratamento uniforme e<br />

transparente. O acesso ao Canal de<br />

Denúncias é sigiloso, sendo disponibilizado<br />

de várias formas a to<strong>da</strong>s as partes<br />

interessa<strong>da</strong>s: telefone (3388.8100); e-mail<br />

1


Liderança<br />

(canaldedenuncia@sabesp.com.br); caixa postal<br />

(61540 – CEP 05424-970) e canais de<br />

relacionamento Fig. 3.8. Apesar <strong>da</strong> maioria <strong>da</strong>s<br />

denúncias ser anônima, na hipótese de<br />

reclamação identifica<strong>da</strong>, é mantido contato e<br />

encaminhado retorno ao denunciante. Na MO, a<br />

área responsável pelo acompanhamento e<br />

encaminhamento <strong>da</strong> denúncias é o MOI. Quanto<br />

as denúncias pertinentes ao ER Butantã, estas<br />

são envia<strong>da</strong>s para o gerente averiguar, elaborar<br />

relatório e aplicar sanções quando procedente,<br />

garantindo o fluxo e transparência <strong>da</strong>s<br />

informações.<br />

Denuncias e Reclamações para as Partes Interessa<strong>da</strong>s<br />

Fig. 1.2<br />

Parte<br />

Interessa<strong>da</strong><br />

Força de<br />

trabalho<br />

Clientes/<br />

Socie<strong>da</strong>de<br />

Acionistas<br />

Fornecedores<br />

Canal<br />

Ouvidoria: site Sabesp e telefone<br />

Canal de Denuncia (via de acesso<br />

sigiloso): telefone, <strong>em</strong>ail ou caixa<br />

postal<br />

Internet: site Sabesp, Ouvidoria<br />

Call Center e Agências de<br />

Atendimento<br />

Relacionamento com Investidores:<br />

site Sabesp e telefone<br />

Ouvidoria: site Sabesp e telefone<br />

c) Riscos Empresariais<br />

A partir de 2002, os riscos <strong>em</strong>presariais<br />

estratégicos são identificados, classificados,<br />

analisados e tratados anualmente no processo de<br />

Planejamento Estratégico corporativo, sob a<br />

coordenação <strong>da</strong> Diretoria Econômico-Financeira e<br />

de Relações com Investidores - F.<br />

O Comitê de Auditoria Sabesp atua no<br />

acompanhamento e identificação de assuntos<br />

críticos, riscos financeiros e potenciais<br />

contingências.O tratamento acontece na etapa de<br />

definição <strong>da</strong>s diretrizes <strong>em</strong>presariais e objetivos<br />

estratégicos, onde para ca<strong>da</strong> risco <strong>em</strong>presarial<br />

são defini<strong>da</strong>s ações específicas.<br />

A partir de 2004, a MO identifica os riscos durante<br />

o ciclo de Planejamento (2.1.d) na fase<br />

de análise de cenários, por meio <strong>da</strong> matriz FOFA,<br />

correlacionando os riscos às ameaças.<br />

Responsável por esta etapa do planejamento, o<br />

CQG utiliza o produto de tal análise na<br />

construção do Mapa Estratégico <strong>da</strong> UN de<br />

maneira a prever na sua estratégia, a forma de<br />

tratar ou mitigar os principais riscos que<br />

ameaçam a sustentabili<strong>da</strong>de <strong>da</strong> organização.<br />

A partir de 2004, a MO identifica os riscos<br />

durante o ciclo de Planejamento (2.1.d) na fase<br />

de análise de cenários, por meio <strong>da</strong> matriz FOFA,<br />

correlacionando os riscos às ameaças.<br />

Responsável por esta etapa do planejamento, o<br />

CQG utiliza o produto de tal análise na<br />

construção do Mapa Estratégico <strong>da</strong> UN de<br />

maneira a prever na sua estratégia, a forma de<br />

tratar ou mitigar os principais riscos que<br />

ameaçam a sustentabili<strong>da</strong>de <strong>da</strong> organização.<br />

d) Comunicação e impl<strong>em</strong>entação de decisões<br />

As decisões do ER Butantã são toma<strong>da</strong>s por<br />

meio de práticas periódicas descritas na Fig. 1.9<br />

e suas interações estão apresenta<strong>da</strong>s na Fig. 1.5.<br />

A pertinência <strong>da</strong> comunicação <strong>da</strong>s decisões às<br />

partes interessa<strong>da</strong>s é defini<strong>da</strong> durante as<br />

reuniões, por meio <strong>da</strong>s ferramentas de<br />

comunicação descrita na F 1.4.<br />

A Reunião Estrutura representa o principal canal<br />

de comunicação <strong>da</strong>s decisões toma<strong>da</strong>s para a<br />

força de trabalho, cria<strong>da</strong> e 2001, constituí<strong>da</strong> por<br />

t<strong>em</strong>as fixos coordenados pelo Pólo de<br />

Comunicação, com o objetivo de comunicar as<br />

principais decisões <strong>da</strong> MO e diss<strong>em</strong>inar as<br />

práticas que envolv<strong>em</strong> a Cultura <strong>da</strong> Excelência.<br />

Como melhoria <strong>em</strong> 2007, de forma inovadora e<br />

pioneira a apresentação <strong>da</strong> pauta fixa passou de<br />

um arquivo de Power-point para um vídeo-jornal,<br />

tornando a reunião mais atrativa e dinâmica e<br />

compartilhando o conhecimento indispensável<br />

sobre diretrizes estratégicas <strong>da</strong> Sabesp e <strong>da</strong> MO,<br />

Código de Ética e Conduta, projetos MO além de<br />

uma pauta local <strong>em</strong> Power-point com os assuntos<br />

pertinentes de ca<strong>da</strong> área (Indicadores, minuto <strong>da</strong><br />

prevenção, ações locais como participação de<br />

eventos e a representativi<strong>da</strong>de do ER Butantã <strong>em</strong><br />

projetos <strong>da</strong> MO).<br />

Principais Riscos Empresariais Fig.1.3<br />

Segmento Risco Tratamento Monitoramento<br />

Financeiro<br />

Faturamento:<br />

Prever e Gestor Fácil<br />

Orçamento de Ven<strong>da</strong>s com as previsões de<br />

Per<strong>da</strong> de faturamento<br />

Sist<strong>em</strong>a SACE<br />

volumes medidos x volumes faturados e<br />

Operacionalização do TACE<br />

CIG (Sist<strong>em</strong>a de Informações<br />

ações para correção de possíveis desvios.<br />

Inadimplência<br />

Gerenciais)<br />

Operacional<br />

Institucional<br />

Saúde e<br />

Segurança<br />

Ocupacional<br />

Escassez de água<br />

Contaminação dos Corpos<br />

d’água<br />

Imag<strong>em</strong><br />

Riscos ergonômicos,<br />

acidentes, exposição a poeira<br />

e ruídos.<br />

Programa de redução de per<strong>da</strong>s para<br />

minimizar impacto sobre o recurso natural<br />

água;<br />

Programa Córrego Limpo que visa a<br />

despoluição e conscientização <strong>da</strong><br />

população do entorno por meio de palestras<br />

de educação ambiental.<br />

Comunicação com as partes interessa<strong>da</strong>s a<br />

respeito <strong>da</strong>s principais ativi<strong>da</strong>des <strong>da</strong><br />

<strong>em</strong>presa<br />

Ações volta<strong>da</strong>s a Saúde e Segurança<br />

Ocupacional conscientizando a Força de<br />

Trabalho por meio <strong>da</strong> CIPA, Reunião<br />

Estrutura<strong>da</strong>,<br />

Acompanhamento <strong>da</strong>s ações<br />

comerciais do ER Butantã<br />

utilizando sist<strong>em</strong>as<br />

informatizados como o<br />

SCORPION.<br />

Atas de reunião<br />

Relatórios do ranking<br />

Procon/VIP, Pesquisas Pós<br />

Atendimento, Pesquisa Pós<br />

Serviço, Pesquisa de<br />

Satisfação do Cliente<br />

Mapa de Risco<br />

PCMSO<br />

2


Liderança<br />

Veículo<br />

Reunião<br />

Estrutura<strong>da</strong><br />

2001<br />

Release<br />

Contínuo<br />

Home Page<br />

1997<br />

Principais Canais de Comunicação Fig.1.4<br />

Parte<br />

Descrição<br />

Frequência Responsável Controle<br />

Interessa<strong>da</strong><br />

Prática estrutura<strong>da</strong> de acordo com o PO-<br />

CO0006 composta por vídeo jornal e pauta local.<br />

Ex<strong>em</strong>plo de melhoria: dinâmica de apresentação<br />

Vídeo Jornal e pauta local, 2007.<br />

Textos elaborados para a divulgação de<br />

informações institucionais e regionais de<br />

interesse <strong>da</strong> população.<br />

Site <strong>da</strong> Sabesp na Internet com informações<br />

sobre balanço <strong>da</strong> <strong>em</strong>presa, editais e licitações,<br />

educação ambiental, história <strong>da</strong> Sabesp, entre<br />

outros t<strong>em</strong>as. Reformulado <strong>em</strong> 2001 e 2006.<br />

Ex<strong>em</strong>plo de melhoria: 2006 criação <strong>da</strong> agencia<br />

virtual para o rol comum 2007 e 2008 ampliação<br />

dos serviços e inserção do rol de grandes<br />

consumidores, 2009 disponibilização de<br />

informações Sabesp para as redes sociais.<br />

Força de<br />

trabalho mensal MO<br />

Socie<strong>da</strong>de<br />

Acionistas,<br />

Fornecedores<br />

, clientes<br />

Quando<br />

necessário<br />

Contínuo<br />

Pólo de<br />

Comunicação<br />

PC<br />

Lista de<br />

distribuição<br />

Sist<strong>em</strong>a<br />

imprensa<br />

Ferramenta de<br />

gestão de<br />

conteúdo para<br />

controlar as<br />

páginas<br />

publica<strong>da</strong>s e a<br />

atualização<br />

Jornal<br />

Ligação<br />

1974<br />

Portal<br />

Sabesp/MO<br />

1996<br />

MO Informa<br />

2003<br />

Jornal<br />

Mural<br />

2001<br />

Veículo institucional de comunicação interna que<br />

abor<strong>da</strong> assuntos como Missão, Visão, Metas<br />

Governamentais, principais programas, entre<br />

outras informações relevantes para os<br />

<strong>em</strong>pregados <strong>da</strong> Sabesp.<br />

Intranet com acesso às informações <strong>da</strong> Sabesp<br />

e <strong>da</strong> MO.<br />

Ex<strong>em</strong>plo de melhoria: <strong>em</strong> 2006 , disponibilização<br />

dos sist<strong>em</strong>as corporativos e locais, <strong>em</strong> 2008<br />

disponibilização <strong>da</strong> lista tefônica <strong>da</strong> MO,<br />

destacando no Portal Comparativo a criação de<br />

fóruns e blogs.<br />

Boletim eletrônico voltado à diss<strong>em</strong>inação dos<br />

principais resultados, projetos e programas <strong>da</strong><br />

MO, além de informações corporativas de<br />

interesse geral.<br />

Jornal <strong>em</strong> forma de painel, com editorias fixas e<br />

padroniza<strong>da</strong>s, instalados <strong>em</strong> to<strong>da</strong>s as uni<strong>da</strong>des<br />

<strong>da</strong> MO <strong>em</strong> locais de grande circulação. Entre as<br />

principais editorias estão Empresa, Na MO, RH<br />

e Seu espaço.<br />

Força de<br />

trabalho Mensal PC<br />

Força de<br />

trabalho<br />

Força de<br />

trabalho e<br />

representantes<br />

dos acionistas<br />

Força de<br />

trabalho<br />

Contínuo<br />

Diário<br />

S<strong>em</strong>anal<br />

Pólo de<br />

Comunicação<br />

Pólo de<br />

Comunicação<br />

Pólo de<br />

Comunicação<br />

e agentes de<br />

informação<br />

Pauta e<br />

cronograma<br />

Controle de<br />

acessos<br />

Boletins<br />

enviados na<br />

<strong>da</strong>ta<br />

Avaliações<br />

internas e<br />

Pauta<br />

Correio<br />

eletrônico<br />

1998<br />

Sist<strong>em</strong>a Notes utilizado para agilizar a troca de<br />

informações e a comunicação entre as áreas.<br />

Ex<strong>em</strong>plo de Melhoria: disponibilização para<br />

100% <strong>da</strong> Força de trabalho do ER Butantã.<br />

Força de<br />

trabalho Contínuo MOA (TI)<br />

Ferramentas<br />

de segurança e<br />

filtrag<strong>em</strong> de<br />

conteúdo.<br />

d) Comunicação e impl<strong>em</strong>entação de decisões<br />

As decisões do ER Butantã são toma<strong>da</strong>s por<br />

meio de práticas periódicas descritas na Fig. 1.9<br />

e suas interações estão apresenta<strong>da</strong>s na Fig. 1.5.<br />

A pertinência <strong>da</strong> comunicação <strong>da</strong>s decisões às<br />

partes interessa<strong>da</strong>s é defini<strong>da</strong> durante as<br />

reuniões, por meio <strong>da</strong>s ferramentas de<br />

comunicação descrita na F 1.4.<br />

A Reunião Estrutura representa o principal canal<br />

de comunicação <strong>da</strong>s decisões toma<strong>da</strong>s para a<br />

força de trabalho, cria<strong>da</strong> e 2001, constituí<strong>da</strong> por<br />

t<strong>em</strong>as fixos coordenados pelo Pólo de<br />

Comunicação, com o objetivo de comunicar as<br />

principais decisões <strong>da</strong> MO e diss<strong>em</strong>inar as<br />

práticas que envolv<strong>em</strong> a Cultura <strong>da</strong> Excelência.<br />

Como melhoria <strong>em</strong> 2007, de forma inovadora e<br />

pioneira a apresentação <strong>da</strong> pauta fixa passou de<br />

um arquivo de Power-point para um vídeo-jornal,<br />

tornando a reunião mais atrativa e dinâmica e<br />

compartilhando o conhecimento indispensável<br />

sobre diretrizes estratégicas <strong>da</strong> Sabesp e <strong>da</strong> MO,<br />

Código de Ética e Conduta, projetos MO além de<br />

uma pauta local <strong>em</strong> Power-point com os<br />

assuntos pertinentes de ca<strong>da</strong> área (Indicadores,<br />

minuto <strong>da</strong> prevenção, ações locais<br />

como participação de eventos e a<br />

representativi<strong>da</strong>de do ER Butantã <strong>em</strong> projetos <strong>da</strong><br />

MO).<br />

Para impl<strong>em</strong>entação <strong>da</strong>s principais decisões, o<br />

ER Butantã utiliza como ferramenta os planos de<br />

ação, atas de reuniões e as ocorrências no<br />

Sist<strong>em</strong>a Gedoc (Fig 5.4.).<br />

O acompanhamento <strong>da</strong>s ações é realizado<br />

nas reuniões subseqüentes, quando são<br />

verificados prazo e eficácia destacando as<br />

ferramentas: Acompanhamento de des<strong>em</strong>penho<br />

de ven<strong>da</strong>s no Prever, Gestor Fácil e Sist<strong>em</strong>a<br />

Maestro.<br />

As d<strong>em</strong>ais partes interessa<strong>da</strong>s, s<strong>em</strong>pre que<br />

pertinente, são comunica<strong>da</strong>s por meio dos canais<br />

adequados (Fig.1.9), de forma a manter e<br />

desenvolver o comprometimento destes nas<br />

ações e objetivos <strong>da</strong> MO.<br />

Os Canais de Comunicação Corporativo Sabesp<br />

são de responsabili<strong>da</strong>de <strong>da</strong> PC e os <strong>da</strong> MO do<br />

Pólo de Comunicação.<br />

3


Liderança<br />

Interação <strong>da</strong> Toma<strong>da</strong> de Decisões Fig.1.5<br />

Reuniões com<br />

Fornecedores<br />

TACE - Funcionários<br />

Contrata<strong>da</strong><br />

Pólo de Manutenção<br />

TACE - Liderança<br />

Contrata<strong>da</strong><br />

Reunião de Análise de<br />

Des<strong>em</strong>penho Local - ER<br />

BUTANTÃ<br />

Reuniões do ER BUTANTÃ<br />

Processo de<br />

Atendimento<br />

Gestão de Per<strong>da</strong>s<br />

Processo de Execução<br />

de Serviços<br />

Fóruns do<br />

Departamento Comercial<br />

Gerentes dos ERs do<br />

MOM<br />

Encarregados de<br />

Atendimento<br />

Representantes do<br />

PPC<br />

Encarregados<br />

de Serviços<br />

Analistas – Avaliação do<br />

VU<br />

e) Prestação de contas <strong>da</strong> direção<br />

A direção do ER Butantã é representa<strong>da</strong> pelo<br />

gerente de divisão que foi designado para a<br />

função por indicação do CQG e referen<strong>da</strong>do pelo<br />

Diretor Metropolitano, recomen<strong>da</strong>ção esta que foi<br />

aprova<strong>da</strong> <strong>em</strong> reunião de Diretoria <strong>da</strong> Sabesp, de<br />

acordo com os níveis de governança descritos na<br />

Fig. 1.6.<br />

passa<strong>da</strong>s informações por e-mail, telefone e<br />

contato pessoal.<br />

Fluxo Toma<strong>da</strong> de Decisão F 1.7<br />

Níveis de Governança F 1.6<br />

O Gerente de Divisão do ER Butantã presta conta<br />

de seus resultados e de suas ações diretamente<br />

ao Departamento Comercial por meio de reuniões<br />

mensais onde leva informações sobre resultados<br />

<strong>da</strong> Análise de Des<strong>em</strong>penho feita no ER Butantã<br />

(cujos indicadores estão correlacionados à<br />

estratégia <strong>da</strong> superintendência), ações, cenários,<br />

assim como outras informações relevantes. Essas<br />

informações são repassa<strong>da</strong>s à Alta Administração<br />

<strong>da</strong> MO <strong>em</strong> suas RAD´s <strong>em</strong> que participa o<br />

superintendente e os departamentos, conforme<br />

Fig. 1.7. Outra forma de prestação de contas são<br />

os relatórios de des<strong>em</strong>penho operacionais,<br />

<strong>em</strong>itidos de forma corporativa e periódica onde o<br />

des<strong>em</strong>penho do ER Butantã pode ser analisado,<br />

como por ex<strong>em</strong>plo o Maestro, Prever e Gestor<br />

Fácil, Relatórios <strong>da</strong> MPC, Scorpion e o Sist<strong>em</strong>a<br />

CIG . Além disso, s<strong>em</strong>pre que necessário, são<br />

O Departamento Comercial presta conta ao<br />

Superintendente que por sua vez, leva as<br />

informações para a Diretoria, seguindo a estrutura<br />

hierárquica e de Governança Corporativa, o que<br />

garante uma atuação coerente e integra<strong>da</strong>.<br />

No ER Butantã, as principais práticas utiliza<strong>da</strong>s<br />

para promover a transparência e prestar contas<br />

às partes interessa<strong>da</strong>s são: Reuniões com o<br />

Departamento Comercial, Programa Córrego<br />

Limpo (reuniões com a comuni<strong>da</strong>de do entorno),<br />

Encontro com a Comuni<strong>da</strong>de, Encontro com os<br />

Municípios Operados, parcerias com as<br />

Subprefeituras, entre outras. Fig.1.9.<br />

A Fig.1.8 apresenta ex<strong>em</strong>plos de evolução e<br />

aprendizado <strong>da</strong>s práticas relativas à Governança<br />

Corporativa.<br />

1.2 Exercício <strong>da</strong> liderança e promoção <strong>da</strong><br />

cultura <strong>da</strong> excelência<br />

a) Exercício <strong>da</strong> liderança e interação com as<br />

partes interessa<strong>da</strong>s<br />

Desde sua criação <strong>em</strong> 2001, o ER Butantã possui<br />

uma estrutura organizacional composta por um<br />

gerente e dois encarregados de serviços<br />

4


Força de trabalho<br />

Liderança<br />

comerciais (P11). Adota o princípio <strong>da</strong> liderança<br />

participativa, buscando interagir com as partes<br />

interessa<strong>da</strong>s, visando a melhoria dos processos e<br />

assegurando que as decisões sejam<br />

compartilha<strong>da</strong>s <strong>em</strong> todos os níveis. A liderança é<br />

exerci<strong>da</strong> com base no manual de autori<strong>da</strong>de <strong>da</strong><br />

Sabesp, manual de descrição de cargos, normas<br />

e procedimentos, DDs, legislação específicas,<br />

diretrizes <strong>da</strong> Alta Administração <strong>da</strong> MO,<br />

orientações e reuniões, que defin<strong>em</strong><br />

responsabili<strong>da</strong>des, competências e atribuições<br />

<strong>da</strong>s diversas funções.<br />

A interação <strong>da</strong> liderança segue a hierarquia<br />

formal <strong>da</strong> organização, alinha<strong>da</strong> a diretriz<br />

estratégica “Pro ativi<strong>da</strong>de nos Relacionamentos<br />

Externos”, conforme práticas elenca<strong>da</strong>s na Fig.<br />

1.9 com o objetivo de buscar seu<br />

comprometimento com os valores e princípios<br />

organizacionais e mobilizá-las para o<br />

cumprimento <strong>da</strong>s estratégias estabeleci<strong>da</strong>s para<br />

o ER Butantã e para a MO. Como forma de<br />

buscar o comprometimento <strong>da</strong> força de trabalho<br />

no alcance <strong>da</strong>s metas, o gerente utiliza-se<br />

<strong>da</strong> Reunião Estrutura<strong>da</strong>, na qual são<br />

apresentados os resultados do ER Butantã,<br />

relacionando a importância <strong>da</strong> ativi<strong>da</strong>de do<br />

funcionário no cumprimento <strong>da</strong>s diretrizes<br />

estratégicas.<br />

A força de trabalho também é incentiva<strong>da</strong> a<br />

participar de grupos de projeto como: GP<br />

de Per<strong>da</strong>s, GP de critérios de<br />

excelência®, participação <strong>em</strong> projetos piloto,<br />

voluntariado e d<strong>em</strong>an<strong>da</strong>s pontuais determina<strong>da</strong>s<br />

pela MO.<br />

Cabe destaque às reuniões com as lideranças<br />

comunitárias que auxiliam o ER Butantã no<br />

cumprimento <strong>da</strong> diretriz de universalização do<br />

saneamento, por meio <strong>da</strong> execução <strong>da</strong>s ligações<br />

de água e esgotos <strong>em</strong> núcleos de baixa ren<strong>da</strong><br />

(Fig. 3.2 e Fig.4.8).<br />

Ex<strong>em</strong>plos <strong>da</strong>s Práticas de Governança Corporativa– Fig 1.8<br />

Prática Refinamento Mecanismo utilizado<br />

Aperfeiçoamento do Código de Ética descrevendo regras de<br />

conduta perante os Acionistas e Fornecedores (2007)<br />

Alinhamento à Estratégia Sabesp e<br />

Avaliação Externa do Sist<strong>em</strong>a de<br />

Gestão Organizacional.<br />

Código de Ética e<br />

Conduta<br />

Governança<br />

Corporativa<br />

Avaliação dos<br />

Controles Internos<br />

Interação com as<br />

partes interessa<strong>da</strong>s<br />

Participação <strong>da</strong> Sabesp na Carteira do ISE <strong>da</strong> BOVESPA (2007)<br />

Atendimento a Legislação de acordo com as exigências <strong>da</strong><br />

Agência Reguladora de <strong>Saneamento</strong> e Energia do Estado de SP<br />

– ARSESP (2007)<br />

Relatório <strong>da</strong> Administração Sabesp que considera<br />

Reconhecimento por meio de Pr<strong>em</strong>iações (2007)<br />

Criação do Comitê de Riscos Sabesp (2008)<br />

Encontros com a Comuni<strong>da</strong>de coordenado pelo gerente do ER<br />

Butantã prestando contas <strong>da</strong>s ações Sabesp (2009)<br />

Incentivo a participação <strong>da</strong> força de trabalho <strong>em</strong> grupos de<br />

projetos <strong>da</strong> MO (Voluntáriado, Critérios de Excelência, Parceria<br />

Sustentável) (2008).<br />

Reconhecimento do ER Butantã por meio <strong>da</strong> Pr<strong>em</strong>iação PNQS<br />

nível 1 (2009) constando no relatório de administração Sabesp.<br />

Realização de auditorias internas e<br />

externas alinha<strong>da</strong>s a SOX.<br />

Análise de des<strong>em</strong>penho do ER<br />

Butantã alinhado as estratégias do<br />

MOM. MO e M contribuindo para a<br />

sustentabili<strong>da</strong>de do negócio e<br />

transparência no relacionamento<br />

com a socie<strong>da</strong>de, pessoas e<br />

acionistas.<br />

Parte<br />

Interes<br />

-sa<strong>da</strong><br />

Prática<br />

Responsável<br />

Continui<strong>da</strong>de (desde)<br />

Forma de Interação e Comunicação com as Partes Interessa<strong>da</strong>s Fig.1.9<br />

Descrição <strong>da</strong> interação e <strong>da</strong> toma<strong>da</strong> de decisão<br />

Comprometimento<br />

com os valores e<br />

princípios<br />

organizacionais<br />

Freqüência<br />

Controle<br />

Reunião no ER Butantã<br />

Encarregados<br />

Gerente<br />

2.006<br />

Fóruns do Departamento<br />

Comercial<br />

Gerentes, Encarregados,<br />

Analistas e Representante<br />

do Programa de<br />

Participação Comunitária<br />

2.006<br />

Reunião de Análise de<br />

Des<strong>em</strong>penho - RAD<br />

Gerente<br />

2.006<br />

- Reunião dos Processos de Atendimento e<br />

Execução de Serviços, realiza<strong>da</strong> com a força de<br />

trabalho e conduzi<strong>da</strong> pelos encarregados, na qual<br />

são trata<strong>da</strong>s as aplicações, orientações e<br />

atualizações dos procedimentos, d<strong>em</strong>an<strong>da</strong>s<br />

internas, decisões de outros fóruns e correção de<br />

rumo dos resultados e melhoria dos processos.<br />

Reuniões realiza<strong>da</strong>s no departamento nas quais<br />

são discutidos e decididos assuntos <strong>em</strong> comum<br />

pertinentes as ativi<strong>da</strong>des desenvolvi<strong>da</strong>s por ca<strong>da</strong><br />

grupo, que se divid<strong>em</strong> <strong>em</strong>: Gerentes, Encarregados<br />

do Processo de Atendimento, Encarregados do<br />

Processo de Execução de Serviços, Analistas e do<br />

Programa de Participação Comunitária.<br />

Reuniões realiza<strong>da</strong>s e conduzi<strong>da</strong>s pelo gerente,<br />

com o objetivo de analisar o des<strong>em</strong>penho do ER<br />

Butantã, o impacto desse des<strong>em</strong>penho nas metas<br />

do MOM e <strong>da</strong> MO e tomar decisões, levando <strong>em</strong><br />

conta as entra<strong>da</strong>s previstas no padrão de trabalho<br />

(1.2.d) e as informações do ambiente interno e<br />

externo.<br />

Relacionando as<br />

ativi<strong>da</strong>des e<br />

resultados<br />

operacionais com<br />

os princípios<br />

organizacionais<br />

para o alcance <strong>da</strong>s<br />

metas<br />

Sob<br />

D<strong>em</strong>an<strong>da</strong><br />

Lista de<br />

Presença e<br />

Ata<br />

Mensal<br />

Lista de<br />

Presença e<br />

Ata<br />

5


Clientes<br />

Socie<strong>da</strong>de<br />

Clientes,<br />

Socie<strong>da</strong>de e<br />

Poder<br />

Concedente<br />

Fornecedores<br />

Liderança<br />

Reunião Estrutura<strong>da</strong><br />

Gerente e Célula de<br />

Comunicação<br />

2001<br />

Reunião com<br />

Fornecedores<br />

Encarregado e<br />

Gerente<br />

2006<br />

Reunião Pólo e ER<br />

Butantã<br />

Reunião com TACE<br />

2006<br />

Visitas as lideranças<br />

comunitárias<br />

Gerente e Representante<br />

do Programa de<br />

Participação Comunitária<br />

2007<br />

Encontro Comunitário<br />

2007<br />

Atendimento de<br />

manifestações informais<br />

2008<br />

Gerente e Encarregados<br />

Reuniões realiza<strong>da</strong>s <strong>em</strong> to<strong>da</strong>s as áreas <strong>da</strong> MO, de<br />

acordo com o PO-CO0006, dividi<strong>da</strong>s <strong>em</strong> duas<br />

partes, sendo a primeira composta por uma pauta<br />

fixa e a segun<strong>da</strong> é reserva<strong>da</strong> para a discussão de<br />

assuntos locais, espaço elogio, espaço <strong>da</strong><br />

segurança, gestão do clima e decisões pertinentes<br />

<strong>da</strong> RAD. Em 2007, de forma inovadora, a pauta fixa<br />

passou a ser apresenta<strong>da</strong> <strong>em</strong> formato de vídeojornal,<br />

conferindo agili<strong>da</strong>de e interativi<strong>da</strong>de.<br />

Reunião com a liderança dos fornecedores diretos<br />

do ER Butantã para comunicar decisões de outros<br />

fóruns, discussão <strong>da</strong>s d<strong>em</strong>an<strong>da</strong>s decorrentes do<br />

processo (procedimentos, sanções), avaliação do<br />

des<strong>em</strong>penho do fornecedor e toma<strong>da</strong> de ações<br />

corretivas e preventivas.<br />

Reunião periódica entre os gestores do Pólo de<br />

Manutenção e ER Butantã, com o objetivo de sanar<br />

os possíveis desvios nos processos relacionados<br />

ao cliente.<br />

Reunião informativa para subsidiar a ativi<strong>da</strong>de de<br />

leitura e entrega de contas (Fig.7.1) para<br />

comunicação <strong>da</strong>s decisões sobre as d<strong>em</strong>an<strong>da</strong>s<br />

decorrentes do processo (procedimentos e<br />

priorizações), orientações e coleta de sugestões de<br />

melhoria.<br />

Visitas <strong>em</strong> caráter proativo com líderes<br />

comunitários <strong>da</strong>s associações ca<strong>da</strong>stra<strong>da</strong>s pelo<br />

PPC e Poder Concedente, que representam o<br />

segmento de clientes do rol comum e potenciais<br />

clientes, para tratar dos interesses e d<strong>em</strong>an<strong>da</strong>s <strong>da</strong><br />

população, conduzi<strong>da</strong>s pelo representante do PPC<br />

e com a participação do gerente do ER Butantã.<br />

Prestação de contas para a comuni<strong>da</strong>de sobre a<br />

ativi<strong>da</strong>de <strong>da</strong> Sabesp <strong>em</strong> comuni<strong>da</strong>des de baixa<br />

ren<strong>da</strong>, neste encontro também são levanta<strong>da</strong>s<br />

necessi<strong>da</strong>des e expectativas. Em 2009 a<br />

responsabili<strong>da</strong>de de executar esta ativi<strong>da</strong>de passou<br />

a ser do ER Butantã.<br />

Consiste na realização de atendimentos<br />

personalizados e visitas <strong>em</strong> campo, para identificar<br />

necessi<strong>da</strong>des e sanar d<strong>em</strong>an<strong>da</strong>s<br />

São apresenta<strong>da</strong>s<br />

durante a reunião<br />

pelo gerente, as<br />

diretrizes,<br />

estratégias <strong>da</strong><br />

Sabesp e <strong>da</strong> MO,<br />

Código de Ética e<br />

Conduta, Missão,<br />

Visão, metas e<br />

resultados no Vídeo<br />

Jornal, com auxílio<br />

de banners<br />

Relacionando as<br />

ativi<strong>da</strong>des e<br />

resultados<br />

operacionais com<br />

os princípios<br />

organizacionais<br />

para o alcance <strong>da</strong>s<br />

metas<br />

Relacionando as<br />

ativi<strong>da</strong>des e<br />

resultados<br />

operacionais com<br />

os princípios<br />

organizacionais<br />

para o alcance <strong>da</strong>s<br />

metas<br />

Respeito a<br />

socie<strong>da</strong>de e ao<br />

cliente<br />

Relacionamento<br />

interpessoal e ética<br />

Mensal<br />

Lista de<br />

Presença e<br />

Ata<br />

Lista de<br />

Presença e<br />

Ata<br />

Sob<br />

D<strong>em</strong>an<strong>da</strong><br />

Lista de<br />

Presença e<br />

Ata<br />

Sob<br />

d<strong>em</strong>an<strong>da</strong><br />

Relatório de<br />

Visita<br />

Bienal<br />

Lista de<br />

Presença e<br />

registro<br />

fotográfico<br />

Sob<br />

d<strong>em</strong>an<strong>da</strong><br />

Registro<br />

fotográfico<br />

b) Comunicação de Valores e Princípios<br />

Os valores e os princípios apresentados na P1<br />

são diss<strong>em</strong>inados interna e externamente para as<br />

partes interessa<strong>da</strong>s, conforme práticas<br />

apresenta<strong>da</strong>s na Fig. 1.9.<br />

Desde 2002 a comunicação dos valores e dos<br />

princípios <strong>da</strong> MO, para a força de trabalho, ocorre<br />

nos eventos denominados “Dia do Envolvimento”<br />

e “Dia do Compromisso” - etapas do<br />

planejamento, referenciados no it<strong>em</strong> 2.2.c.<br />

Para medir o grau de compreensão e absorção<br />

<strong>da</strong> Missão, Visão e Valores, pela força de<br />

trabalho, são utiliza<strong>da</strong>s práticas de Avaliação e<br />

Auditorias Internas, Avaliações dos Prêmios de<br />

Gestão e Pesquisas de Clima Organizacional<br />

(6.2.a), que contêm questões específicas sobre o<br />

t<strong>em</strong>a. Para as situações <strong>em</strong> que são detecta<strong>da</strong>s<br />

falhas no entendimento pela força de trabalho, o<br />

ER Butantã elabora planos de ação sob<br />

coordenação do gerente. Em 2009, na pesquisa<br />

de clima o ER Butantã não apresentou resultados<br />

insatisfatórios sobre o entendimento <strong>da</strong> Missão,<br />

Visão e Valores, devido a utilização <strong>da</strong>s diversas<br />

ferramentas de comunicação interna e de<br />

quali<strong>da</strong>de (Brainstorming) para sensibilizar as<br />

pessoas <strong>da</strong> sua importância na participação <strong>da</strong><br />

cultura <strong>da</strong> excelência.<br />

c) Líderes atuais e potenciais<br />

Desde 2003, anualmente o ER Butantã avalia e<br />

desenvolve seus líderes de acordo com as<br />

competências defini<strong>da</strong>s pela Sabesp por meio do<br />

Sist<strong>em</strong>a de Avaliação de Competência<br />

corporativo, considerando as competências<br />

genéricas e gerenciais conforme Fig. 6.4, b<strong>em</strong><br />

como as diretrizes estabeleci<strong>da</strong>s pela MO.<br />

Em 2004, a MO implantou de forma proativa a<br />

ferramenta PI (Predictive Index),para avaliação<br />

dos líderes, que permite identificar os<br />

comportamentos individuais e oferecer um<br />

desenvolvimento customizado para as lideranças,<br />

visando atender as estratégias organizacionais.<br />

O processo se inicia com a definição do perfil<br />

PRO – Performance Requir<strong>em</strong>ent Options,<br />

utilizado para desenhar as funções <strong>da</strong> alta direção<br />

e determinar os comportamentos necessários<br />

para um des<strong>em</strong>penho de alta performance,<br />

considerando as competências genéricas,<br />

6


Liderança<br />

gerenciais, características específicas de ca<strong>da</strong><br />

sist<strong>em</strong>a organizacional (6.1.a), missão, visão e<br />

valores. Após a aplicação <strong>da</strong> pesquisa PI, o<br />

resultado é mensurado, apresentado e discutido<br />

na forma de um Workshop (2.010), no qual há<br />

uma explicação inicial dos conceitos e <strong>em</strong> segui<strong>da</strong><br />

ca<strong>da</strong> gerente/gestor faz a leitura dos resultados<br />

de sua pesquisa. De forma inovadora no setor de<br />

saneamento, <strong>em</strong> 2007, a<strong>da</strong>ptou o método Road<br />

Map, para estabelecer o plano de<br />

desenvolvimento dos gerentes de departamento,<br />

e no mesmo ano, foi estendido aos d<strong>em</strong>ais<br />

gerentes, com a criação <strong>da</strong> Sessão A de<br />

Autoconhecimento, Autodesenvolvimento e<br />

Aconselhamento, que foi o case vencedor <strong>da</strong><br />

categoria Inovação <strong>da</strong> Gestão <strong>em</strong> <strong>Saneamento</strong> –<br />

IGS - 2008, do PNQS.<br />

A partir de 2007, o ER Butantã adotou a<br />

metodologia PI conforme Fig.1.10 para os<br />

encarregados, analistas e pessoas chaves <strong>da</strong><br />

força de trabalho para mapear e desenvolver<br />

futuros potenciais líderes. O objetivo deste<br />

desenvolvimento é capacitar e estimular as<br />

pessoas para a toma<strong>da</strong> de decisões mesmo na<br />

ausência do principal líder. Em 2010 de forma<br />

inovadora o ER Butantã realizou workshop de<br />

feedback conduzido pelo gerente e o especialista<br />

de PI (Predictive Index), com base num formulário<br />

que resgata os pontos fortes e os gaps<br />

identificados anteriormente, avalia resultados,<br />

indicadores de processos, e termina com os<br />

novos compromissos, inclusive <strong>da</strong> liderança<br />

imediata, para a melhoria na gestão.<br />

d) Padrões de Trabalho<br />

Os principais padrões de trabalho são<br />

estabelecidos por meio dos orientadores<br />

corporativos descritos na Fig.1.11, visando<br />

atender aos processos gerenciais, diretrizes<br />

estratégicas, normas e legislações. Desde 2003,<br />

a MO estabelece procedimentos para as<br />

principais práticas de gestão alinha<strong>da</strong>s ao MEG®.<br />

A partir de 2007, a elaboração e melhoria dos<br />

padrões de trabalho passaram a seguir o PE-<br />

OR0001 – Instrumentos Organizacionais e<br />

Controle, que define a forma e o conteúdo a ser<br />

apresentado, e a considerar também os requisitos<br />

normativos <strong>da</strong> NBR ISO 9001. Os documentos<br />

são inseridos no sist<strong>em</strong>a Gedoc, aprovados pelos<br />

responsáveis e enviados automaticamente às<br />

gerências <strong>da</strong>s áreas que são abrangi<strong>da</strong>s pelo<br />

procedimento.<br />

A consulta a estes documentos pela força de<br />

trabalho pode ser feita por meio digital ou por<br />

meio físico, ficando a critério <strong>da</strong>s gerências.<br />

Quando <strong>da</strong> revisão, que pode ser decorrente do<br />

Aprendizado Organizacional, <strong>da</strong> Avaliação Interna<br />

ou <strong>da</strong>s Auditorias do SIS, o procedimento é<br />

colocado para sugestões de melhoria, que são<br />

avalia<strong>da</strong>s pela área pertinente, vali<strong>da</strong><strong>da</strong>s pelos<br />

responsáveis, altera<strong>da</strong>s no Gedoc e comunica<strong>da</strong>s<br />

aos envolvidos. Cabe destacar que o ER Butantã<br />

não elabora padrões de trabalho ou<br />

procedimentos operacionais, porém participa na<br />

elaboração destes procedimentos na MO, por<br />

meio de representantes do ER Butantã <strong>em</strong> GP´s<br />

<strong>da</strong> UN , tanto na análise, construção e<br />

impl<strong>em</strong>entação de melhorias. A principal<br />

metodologia utiliza<strong>da</strong> para controlar e verificar a<br />

aplicação dos padrões e dos procedimentos são<br />

as Auditorias do Sist<strong>em</strong>a de Gestão MO,<br />

impl<strong>em</strong>enta<strong>da</strong>s desde 2001 com base nos<br />

critérios <strong>da</strong> Fun<strong>da</strong>ção <strong>Nacional</strong> <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong>de -<br />

FNQ e também por meio de auditorias s<strong>em</strong>estrais<br />

do Sist<strong>em</strong>a Integrado Sabesp - SIS, que mantém<br />

as certificações ISO 9001 e OHSAS 18001,<br />

conforme Fig 1.12<br />

As não-conformi<strong>da</strong>des - NC e as Oportuni<strong>da</strong>des<br />

de Melhorias – OM identifica<strong>da</strong>s nas auditorias do<br />

SIS são sist<strong>em</strong>atiza<strong>da</strong>s e disponibiliza<strong>da</strong>s para o<br />

gerente do ER Butantã, através do Gedoc, ele<br />

recebe comunicação via e-mail e faz o<br />

acompanhamento, tomando as decisões cabíveis<br />

<strong>em</strong> sua área de atuação.<br />

Fig. 1.10 – Fluxo Predictive Index<br />

7


Liderança<br />

Tipo<br />

Conceito<br />

Elaboração,<br />

Divulgação<br />

e Revisão<br />

Estabelecimento de políticas e procedimentos - Fig. 1.11<br />

Procedimento<br />

Procedimento<br />

Política Institucional<br />

Empresarial<br />

Operacional<br />

Estabelece parâmetros, Estabelece regras e<br />

Estabelece como executar<br />

orienta a toma<strong>da</strong> de descreve um processo<br />

uma tarefa que necessita<br />

decisões, formaliza através de um ciclo<br />

de controles e verificação<br />

aspectos estratégicos/ lógico de ativi<strong>da</strong>des,<br />

de riscos, sua descrição é<br />

táticos, para a sustentação detalha as Políticas<br />

detalha<strong>da</strong>, de forma<br />

<strong>da</strong> operacionalização <strong>da</strong> Institucionais e/ou<br />

simples e direta.<br />

Função Estratégica. Diretrizes Empresariais.<br />

Organização - PIO<br />

Autori<strong>da</strong>de ou Área<br />

Funcional<br />

UN, através <strong>da</strong> Autori<strong>da</strong>de<br />

Hierárquica<br />

Normas Técnicas<br />

Define e padroniza as<br />

especificações, métodos<br />

de ensaio, características<br />

e processos para<br />

produtos e serviços no<br />

campo <strong>da</strong> Engenharia.<br />

TVV<br />

Principais Métodos de Controle dos Principais Procedimentos Fig.1.12<br />

Método Descrição Freqüência Documento Responsável Continui<strong>da</strong>de Abrangência<br />

Avaliação<br />

interna do<br />

SG<br />

Avaliação<br />

externa do<br />

SG<br />

Auditorias<br />

internas do<br />

SIS<br />

Auditorias<br />

externas do<br />

SIS<br />

Realiza<strong>da</strong>s pelos auditores internos<br />

<strong>da</strong> MO por meio de check list e<br />

questionário padronizados e<br />

<strong>em</strong>issão de RAs.<br />

Visitas às instalações <strong>da</strong> MO<br />

realiza<strong>da</strong>s por enti<strong>da</strong>des externas a<br />

partir <strong>da</strong> inscrição <strong>em</strong> prêmios.<br />

Realiza<strong>da</strong>s pelos auditores internos<br />

<strong>da</strong> Sabesp por meio do DocAudit.<br />

Realiza<strong>da</strong>s por organismo<br />

certificador para verificação <strong>da</strong><br />

aderência dos processos às normas<br />

NBR ISO 9001 e OHSAS 18001.<br />

Anual<br />

Anual<br />

PO-QA0014<br />

Plano de<br />

visita<br />

CQ e<br />

Avaliadores<br />

Internos<br />

CQ e<br />

Gerentes<br />

Desde 2004<br />

Desde 2002<br />

S<strong>em</strong>estral PO-QA0002 CR e CQ Desde 2006<br />

S<strong>em</strong>estral<br />

Plano de<br />

Auditoria<br />

CR Desde 2006<br />

1/3 <strong>da</strong>s áreas<br />

onde ca<strong>da</strong> prática<br />

de gestão está<br />

implanta<strong>da</strong><br />

Amostrag<strong>em</strong><br />

solicita<strong>da</strong> pelo<br />

grupo de<br />

examinadores<br />

30% dos sites<br />

para a ISO 9001 e<br />

100% para a<br />

OHSAS<br />

Amostrag<strong>em</strong><br />

solicita<strong>da</strong> pelo<br />

organismo<br />

certificador<br />

e) Melhoria dos processos gerenciais<br />

Desde 2004, a MO utiliza métodos estruturados<br />

para avaliação e refinamento <strong>da</strong>s práticas, de<br />

acordo com o Aprendizado Global (PO-QA0068)<br />

considerando os Critérios de Excelência (OE AC-<br />

9), a partir dos relatórios <strong>da</strong>s auditorias do SIS<br />

(ISO e OHSAS), requisitos normativos <strong>da</strong><br />

Sarbanes-Oxley (SOX), aspectos legais e<br />

regulatórios do saneamento b<strong>em</strong> como as visitas<br />

do PNQ/PNQS/PPQG e dos resultados dos<br />

benchmarking realizados, verificando se há<br />

oportuni<strong>da</strong>des de alteração na prática de gestão,<br />

nos indicadores de resultados ou nos<br />

procedimentos. É utilizado um check list para<br />

verificação <strong>da</strong>s práticas e as propostas de<br />

melhoria pod<strong>em</strong> gerar OEs, macroações, ações<br />

estratégicas ou planos de ação ligados ao<br />

Planejamento MO.<br />

Em 2007, de forma pioneira na Sabesp, o ER<br />

Butantã Osasco – Antônio Agú, participou do ciclo<br />

PNQS - nível I e foi pr<strong>em</strong>iado com o troféu Quíron<br />

– Bronze. Em 2008, os ERs Barueri e Pirajussara<br />

foram pr<strong>em</strong>iados na mesma categoria <strong>em</strong><br />

decorrência <strong>da</strong> impl<strong>em</strong>entação de melhoria <strong>da</strong>s<br />

práticas de gestão aplica<strong>da</strong>s com base no RA dos<br />

ERs participantes do PNQS no ciclo anterior.<br />

Essas melhorias foram estendi<strong>da</strong>s a todos os ERs<br />

<strong>da</strong> MO.Em 2008 a MO, a partir de benchmarking,<br />

adotou a Agen<strong>da</strong> do Aprendizado, com o objetivo<br />

de realizar uma avaliação proativa <strong>da</strong>s práticas de<br />

gestão, respeitando a freqüência do aprendizado<br />

de ca<strong>da</strong> prática, e compartilhar a responsabili<strong>da</strong>de<br />

pelo sist<strong>em</strong>a de aprendizado. O ER Butantã<br />

participou com representantes na Agen<strong>da</strong> do<br />

Aprendizado com o benchmarking de troca de<br />

hidrômetros na MO. Outras formar de participação<br />

do ER Butantã no processo de aprendizado <strong>da</strong><br />

MO ocorre por meio de to<strong>da</strong>s as<br />

práticas relaciona<strong>da</strong>s aos Clientes e Socie<strong>da</strong>de e<br />

de outras práticas quando pertinentes,<br />

como Reunião Estrutura<strong>da</strong> e RAD e<br />

participação na elaboração de procedimentos na<br />

MO por meio de representantes do ER Butantã<br />

<strong>em</strong> GPs.<br />

Por decisão estratégica <strong>da</strong> UN, participaram e<br />

conquistaram o PNQS nível 1 os ERs Taboão <strong>da</strong><br />

Serra e Butantã comprovando que as práticas<br />

segundo o Modelo de Excelência de Gestão ®<br />

geram resultados para os participantes e<br />

agregam valor para a Sabesp.<br />

Os critérios de seleção <strong>da</strong>s organizações de<br />

referencia, as formas de obtenção e utilização<br />

<strong>da</strong>s informações segu<strong>em</strong> a mesma metodologia<br />

de identificação de referenciais comparativos<br />

apresentados na Fig 1.13.<br />

As informações são utiliza<strong>da</strong>s na análise de<br />

des<strong>em</strong>penho do ER Butantã, nas mu<strong>da</strong>nças no<br />

setor de saneamento como, por ex<strong>em</strong>plo, a<br />

regulamentação do mesmo. Destacamos a<br />

utilização do Portal MPC onde são apresentados<br />

os resultados mensais dos ERs <strong>da</strong> região<br />

metropolitana permitindo monitorar<br />

periodicamente o des<strong>em</strong>penho <strong>em</strong> seus<br />

processos principais.<br />

Ao longo de sua existência o ER Butantã é um<br />

referencial para diversas organizações e áreas <strong>da</strong><br />

<strong>em</strong>presa. Essa prática se comprova por meio de<br />

benchmarkings reversos de <strong>em</strong>presas de<br />

saneamento, ex<strong>em</strong>plos: Copasa (2005), Águas de<br />

Joinville (2007).<br />

8


Liderança<br />

Fig. Fig. 1.13 1.13 – Gestão – Gestão de Informações de Informações<br />

Comparativas<br />

Comparativas<br />

1.3 Análise do des<strong>em</strong>penho <strong>da</strong> organização<br />

a) Identificação de referenciais comparativos<br />

Em 2002, fruto <strong>da</strong> definição estratégica de alinhar<br />

a gestão <strong>da</strong> MO ao Modelo de Excelência <strong>da</strong><br />

Gestão® MEG, a uni<strong>da</strong>de começou a estruturar<br />

uma prática sistêmica de identificação, seleção,<br />

obtenção e uso de informações comparativas,<br />

foram estabelecidos padrões de trabalho para<br />

orientar a definição “o que comparar”, “com qu<strong>em</strong><br />

comparar” e “como obter tais informações”: PO-<br />

QA0070 –Informações comparativas conforme<br />

d<strong>em</strong>onstrado na Fig. 1.13. Durante o Ciclo de<br />

Planejamento, na etapa de Formulação <strong>da</strong>s<br />

Estratégias, o Comitê <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong>de <strong>da</strong> Gestão -<br />

CQG define quais indicadores dev<strong>em</strong> ser<br />

comparados, segundo o seguinte critério: todos<br />

os indicadores estratégicos (ligados aos<br />

Objetivos Estratégicos) e os principais<br />

indicadores de processos (principais e de apoio<br />

<strong>da</strong> MO), que impactam no negócio. Os critérios<br />

são vali<strong>da</strong>dos anualmente pelo CQG durante o<br />

Planejamento Operacional <strong>da</strong> MO, a partir <strong>da</strong><br />

proposição de melhorias realiza<strong>da</strong> pelo GP<br />

Referenciais Comparativos, coordenado pelo MOI.<br />

A partir de 2008, a Sabesp adotou o Plano Anual<br />

de Metas, onde o Presidente Gesner Oliveira<br />

através de vídeo conferência presta contas a<br />

força de trabalho sobre os resultados obtidos no<br />

ciclo anterior e apresenta o compromisso de<br />

metas a curto, médio e longo prazo. As metas<br />

são desdobra<strong>da</strong>s desde <strong>da</strong> alta direção <strong>da</strong><br />

<strong>em</strong>presa até o ER Butantã.<br />

Alinhado as diretrizes corporativas o ER Butantã<br />

considera que os indicadores mais importantes a<br />

ser<strong>em</strong> comparados são os resultados relativos<br />

aos processos a clientes.<br />

O ER Butantã segue o PO-QA0070 para a<br />

identificação <strong>da</strong>s organizações considera<strong>da</strong>s<br />

como referenciais comparativos utilizando os<br />

critérios de pertinência apresentados Fig.1.14<br />

para melhoria dos seus processos.<br />

b) Avaliação de Des<strong>em</strong>penho<br />

A análise de des<strong>em</strong>penho do ER Butantã ocorre<br />

mensalmente, desde 2006, por meio <strong>da</strong> RAD,<br />

conforme PO-QA0018, considerando as entra<strong>da</strong>s<br />

descritas na Fig.1.15. Participam <strong>da</strong> reunião o<br />

gerente, encarregados, analistas e pessoaschave<br />

responsáveis pelas ações que impactam<br />

nos indicadores. Decorrente do aprendizado<br />

organizacional 2009, a MO reavaliou o PO-<br />

QA0018 e adotou novo fluxo de tramitação <strong>da</strong>s<br />

decisões conforme Fig.1.16.<br />

Os participantes <strong>da</strong> reunião analisam o resultado<br />

de todos os indicadores, com ênfase nos que não<br />

estão atingindo a meta ou que estão com<br />

tendência desfavorável. Utilizam as informações<br />

comparativas para avaliação do des<strong>em</strong>penho e<br />

impl<strong>em</strong>entação de melhorias, utilizando planos de<br />

ação para corrigir os principais desvios dos<br />

processos, conforme descrito <strong>em</strong> 7.1d. Para os<br />

indicadores cuja tendência mostra-se<br />

desfavorável, são toma<strong>da</strong>s ações corretivas ou<br />

preventivas de forma a prevenir impactos<br />

indesejáveis nos resultados.<br />

Também são considera<strong>da</strong>s as informações <strong>da</strong>s<br />

partes interessa<strong>da</strong>s apresenta<strong>da</strong>s <strong>em</strong> (1.2.a), além<br />

de orientações <strong>da</strong>s reuniões do MOM, MO e M.<br />

As alterações mais significativas no ambiente<br />

externo pod<strong>em</strong> conduzir a mu<strong>da</strong>nças nos objetivos<br />

Critérios de Seleção <strong>da</strong>s Organizações de Referência Fig. 1.14<br />

Tipo<br />

Critério de pertinência<br />

Formas de obtenção de<br />

informações no ER Butantã<br />

PROCESSOS Principais e de Apoio - Organização que executa ativi<strong>da</strong>de<br />

ou que tenha a mesma característica (clientes, socie<strong>da</strong>de, fornecedores,<br />

acionistas e/ou força de trabalho) ou organização que presta serviços<br />

públicos; ou<br />

Benchmarking, Encontro Técnico,<br />

Sist<strong>em</strong>as Corporativos, artigos<br />

A Similari<strong>da</strong>de<br />

PORTE - Organização com faturamento, arreca<strong>da</strong>ção, despesas acadêmicos, revistas de negócio.<br />

operacionais, número de ligações ou economias e volume faturado e<br />

medido s<strong>em</strong>elhantes; ou<br />

LEGAL - Organização de economia mista, ou com as mesmas<br />

obrigatorie<strong>da</strong>des legais (lei 8666) ou que trabalham sob regime de<br />

concessão.<br />

B Excelência Empresa vencedora do PNQ no máximo dos últimos 3 anos.<br />

C Reconheci<strong>da</strong><br />

Empresa reconheci<strong>da</strong> publicamente <strong>em</strong> prêmio estadual de quali<strong>da</strong>de e/ou<br />

prêmio setorial desde que esteja acima <strong>da</strong> média <strong>da</strong>s vencedoras do<br />

referido prêmio ou ter sido considera<strong>da</strong> finalista ou destaque <strong>em</strong> algum dos<br />

critérios do PNQ do ano anterior ou reconheci<strong>da</strong> por meio de pesquisa de<br />

consultorias e <strong>da</strong> imprensa.<br />

Publicações que constam nos<br />

sites <strong>da</strong> FNQ e na rede nacional<br />

de quali<strong>da</strong>de.<br />

D Ramo de Negócio<br />

Empresa de saneamento, pública ou priva<strong>da</strong> ou de economia mista, no Internet, revistas do setor<br />

âmbito nacional ou internacional.<br />

E Grupo Sabesp Outras uni<strong>da</strong>des <strong>da</strong> Sabesp. Sist<strong>em</strong>as Corporativos<br />

9


Liderança<br />

Reunião de Análise de Des<strong>em</strong>penho ER Butantã Fig.1.15<br />

Entra<strong>da</strong><br />

Saí<strong>da</strong><br />

Acompanhamento <strong>da</strong>s ações<br />

oriun<strong>da</strong>s <strong>da</strong>s reuniões anteriores;<br />

Decisões <strong>da</strong> RAD Global que<br />

impactam na análise dos<br />

indicadores locais;<br />

Avaliação dos indicadores de<br />

des<strong>em</strong>penho de processos e<br />

conformi<strong>da</strong>de de produto (incluir a<br />

avaliação dos fornecedores que<br />

impactam no des<strong>em</strong>penho do<br />

processo);<br />

Avaliação dos indicadores<br />

desdobrados do Planejamento<br />

Operacional;<br />

Realimentação do cliente;<br />

Recomen<strong>da</strong>ções de melhorias<br />

(ex. d<strong>em</strong>an<strong>da</strong> de reunião<br />

estrutura<strong>da</strong> e de outras práticas);<br />

Resultados de auditorias (quando<br />

houver);<br />

Situação <strong>da</strong>s ações corretivas e<br />

preventivas;<br />

Decisões e ações para<br />

melhoria dos<br />

processos e do<br />

produto <strong>em</strong> relação<br />

aos requisitos dos<br />

clientes;<br />

Decisões e ações<br />

para necessi<strong>da</strong>des de<br />

recursos;<br />

Decisões e ações a<br />

ser<strong>em</strong> encaminha<strong>da</strong>s<br />

para a Análise do<br />

Des<strong>em</strong>penho<br />

Departamental,<br />

quando pertinente.<br />

ou metas anteriormente estabeleci<strong>da</strong>s que são<br />

aprova<strong>da</strong>s pelo CQG e, quando necessário,<br />

negocia<strong>da</strong>s com a M. As RADs ocorr<strong>em</strong> de<br />

acordo PO-QA0018, o que permite que sejam<br />

analisa<strong>da</strong>s as relações de causa e efeito entre os<br />

indicadores operacionais e os estratégicos e feita<br />

a avaliação integra<strong>da</strong> dos impactos <strong>da</strong>s variações<br />

ocorri<strong>da</strong>s no des<strong>em</strong>penho por meio de um<br />

simulador, software desenvolvido com mão de<br />

obra própria, para analisar a relação de causa e<br />

efeito, coordenado pela Controladoria <strong>da</strong> MO.<br />

Desde 2005, o ER Butantã utiliza o sist<strong>em</strong>a<br />

Maestro (Fig.5.3) para atualização dos<br />

indicadores de des<strong>em</strong>penho auxiliando na<br />

análise e toma<strong>da</strong> de decisões sobre os processos<br />

locais. São considerados, também o ambiente<br />

competitivo que o saneamento se encontra, onde<br />

o ER Butantã utiliza os referenciais comparativos<br />

e os requisitos <strong>da</strong>s partes interessa<strong>da</strong>s <strong>em</strong> sua<br />

avaliação de des<strong>em</strong>penho. Outras necessi<strong>da</strong>des<br />

pod<strong>em</strong> ser identifica<strong>da</strong>s por meio dos canais de<br />

inter relacionamento com as partes interessa<strong>da</strong>s<br />

(Fig.1.9).<br />

Adequações dos processos de execução de<br />

serviços a clientes e atendimento<br />

Ajustes nos planos de ação locais e os que<br />

t<strong>em</strong> interface com ER Butantã ;<br />

Impl<strong>em</strong>entação de novos planos de ação;<br />

Ações corretivas e preventivas quando<br />

necessário;<br />

Ações específicas nos processos principais e<br />

de apoio ou nas ativi<strong>da</strong>des <strong>da</strong>s áreas;<br />

Mu<strong>da</strong>nça (adequação <strong>da</strong>s) nas metas;<br />

Alterações nos próprios indicadores e nos<br />

seus métodos de cálculo;<br />

Mu<strong>da</strong>nça de rumo, alterando os objetivos<br />

estratégicos; e<br />

Novas diretrizes organizacionais<br />

As decisões <strong>da</strong>s RADs geram ações corretivas,<br />

preventivas e melhorias, quando o des<strong>em</strong>penho<br />

dos indicadores não atinge o resultado planejado<br />

ou apresenta tendência negativa. Essas ações<br />

são acompanha<strong>da</strong>s pelos responsáveis e o<br />

impacto nos resultados é verificado na RAD<br />

subseqüente. As decisões ficam registra<strong>da</strong>s no<br />

blog do sist<strong>em</strong>a MAESTRO. No ER Butantã,<br />

desde 2008, o des<strong>em</strong>penho dos indicadores são<br />

comunicados por meio do Quadro de Resultados<br />

e na Reunião Estrutura<strong>da</strong> quando são enaltecidos<br />

e/ou estimulados os esforços <strong>da</strong> força de trabalho<br />

no alcance <strong>da</strong>s metas e a importância <strong>da</strong><br />

representativi<strong>da</strong>de <strong>da</strong> área de atuação do ER<br />

Butantã para a MO.<br />

Fig. 1.16 – Tramitação decisões MO<br />

c) Acompanhamento <strong>da</strong> impl<strong>em</strong>entação <strong>da</strong>s<br />

decisões<br />

A impl<strong>em</strong>entação <strong>da</strong>s decisões ocorre por meio<br />

de ações associa<strong>da</strong>s às seguintes ativi<strong>da</strong>des:<br />

10


Estratégias e Planos<br />

ESTRATÉGIAS E PLANOS<br />

2.1 Formulação <strong>da</strong>s estratégias<br />

a) Análise do Macroambiente, Setor e Mercado<br />

de Atuação<br />

O planejamento do ER Butantã segue o<br />

desdobramento <strong>em</strong>presarial conforme Fig.2.1<br />

considerando as melhores práticas de mercado,<br />

com base na metodologia do Balanced Scorecard<br />

(BSC).<br />

A partir de 2004, alinha<strong>da</strong> às diretrizes <strong>da</strong> Sabesp<br />

e <strong>da</strong> Diretoria Metropolitana, a MO e o ER<br />

Butantã identifica e analisa as características do<br />

setor de atuação e suas tendências na análise de<br />

cenários com a apresentação de aspectos<br />

relevantes como a disponibili<strong>da</strong>de de água nos<br />

atuais mananciais que garant<strong>em</strong> o abastecimento<br />

aos clientes; a infra-estrutura; a capacitação e<br />

know how nos serviços prestados e executados; o<br />

nível de investimentos realizados nos municípios<br />

operados; a situação dos contratos de concessão<br />

e os riscos potenciais para o negócio (Fig.1.3).<br />

A análise de cenários do ER Butantã é realiza<strong>da</strong><br />

na etapa de formulação <strong>da</strong>s estratégias <strong>da</strong> MO<br />

(Fig. 2.2), <strong>da</strong> qual participam os gerentes e<br />

gestores. Desde 2004, para análise do ambiente<br />

externo e suas tendências, os direcionadores<br />

utilizados são: informações de mercado e<br />

tendências socioeconômicas, aponta<strong>da</strong>s por<br />

institutos como IBGE e SEADE; informações <strong>da</strong>s<br />

pesquisas junto aos clientes; necessi<strong>da</strong>des<br />

levanta<strong>da</strong>s junto às comuni<strong>da</strong>des; nos encontros<br />

com fornecedores; nos encontros com os<br />

prefeitos; programas de governo (municipal,<br />

estadual e federal); Plano Integrado Regional<br />

(PIR) e Programa Plurianual de Investimentos<br />

(PPI).<br />

A partir de 2008, o processo de planejamento<br />

organizacional Sabesp passou a considerar<br />

Estratégico a Alta Administração, Tático a<br />

Diretoria Metropolitana e Operacional a MO. Com<br />

o objetivo de envolver os gestores <strong>da</strong> MO, a<br />

Presidência junto com a Diretoria Metropolitana<br />

realiza uma visita expondo as diretrizes<br />

<strong>em</strong>presarias (ações e metas).<br />

No Planejamento Operacional (Fig.2.3) são<br />

analisados os cenários a partir <strong>da</strong> matriz FOFA e<br />

discutidos e selecionados os Fatores críticos de<br />

sucesso (FCS), tendo como base a missão e<br />

visão MO (Fig.1.2), que para 2010 são: programa<br />

de redução de per<strong>da</strong>s, produto coleta de esgoto,<br />

qualificação técnica / know how, des<strong>em</strong>penho <strong>da</strong>s<br />

contrata<strong>da</strong>s, cumprimento do que foi planejado,<br />

continui<strong>da</strong>de de contratos, e orçamento<br />

compatível com as d<strong>em</strong>an<strong>da</strong>s. Os FCS foram<br />

definidos por meio <strong>da</strong> priorização <strong>da</strong> matriz<br />

(Forças e Fraquezas x Oportuni<strong>da</strong>des e<br />

Ameaças), com a participação de todos os<br />

gerentes e gestores e por votação. A partir desta<br />

análise, as propostas são registra<strong>da</strong>s para que<br />

sejam agrupa<strong>da</strong>s e prioriza<strong>da</strong>s. A análise de<br />

tendências é considera<strong>da</strong> para a visão de futuro<br />

no processo de planejamento, como ex<strong>em</strong>plo<br />

para atendimento ao crescimento regional são<br />

considerados a disponibili<strong>da</strong>de de água e de<br />

redes coletoras de esgoto, b<strong>em</strong> como os<br />

investimentos previstos.<br />

b) Análise do ambiente interno <strong>da</strong> organização<br />

Na análise do ambiente interno, são utilizados<br />

como direcionadores as estratégias institucionais<br />

<strong>da</strong> Sabesp e a avaliação <strong>da</strong>s forças e fraquezas,<br />

que ocorre por meio do diagnóstico <strong>da</strong> gestão,<br />

baseado nas oportuni<strong>da</strong>des de melhoria<br />

identifica<strong>da</strong>s nas auditorias externas<br />

(ISO/OHSAS), avaliações internas e externas<br />

(PPQG/PNQS/PNQ), descritas na Fig.1.12;<br />

resultados do planejamento do ano anterior;<br />

pesquisas de clima organizacional (6.3c);<br />

pesquisas relaciona<strong>da</strong>s a clientes (Fig.3.3);<br />

informações relativas ao des<strong>em</strong>penho <strong>da</strong>s<br />

diversas áreas; <strong>da</strong>dos quanto ao des<strong>em</strong>penho<br />

dos fornecedores (7.2c), conclusões <strong>da</strong>s análises<br />

de des<strong>em</strong>penho dos resultados (1.3b) e análise<br />

dos ativos intangíveis (5.2a). Os participantes<br />

avaliam as forças que pod<strong>em</strong> ser aproveita<strong>da</strong>s e<br />

as fraquezas que dev<strong>em</strong> ser trabalha<strong>da</strong>s,<br />

utilizando-se a matriz FOFA (2.1a).<br />

Desde 2006 o gerente do ER Butantã participa <strong>da</strong><br />

análise e elaboração <strong>da</strong> matriz FOFA e, para<br />

2010 são considera<strong>da</strong>s como competências<br />

essenciais, as seguintes forças <strong>da</strong> matriz FOFA:<br />

Programa de redução de per<strong>da</strong>s, Quali<strong>da</strong>de<br />

técnica / know how, Metodologia GVA, Aplicação<br />

do modelo de gestão – MEG, ferramentas que<br />

direcionam o desenvolvimento dos líderes,<br />

Sist<strong>em</strong>a integrado Sabesp – SIS.Os principais<br />

ativos intangíveis considerados refer<strong>em</strong>-se às<br />

pessoas, cujas competências essenciais agregam<br />

novos conhecimentos para o aperfeiçoamento de<br />

processos, desenvolvimento de novas tecnologias<br />

e inovações e à necessi<strong>da</strong>de de desenvolvimento<br />

ou aprimoramento dos sist<strong>em</strong>as informatizados,<br />

<strong>em</strong> decorrência dos ativos de infraestrutura<br />

(Fig.5.9).<br />

No ER Butantã, cabe destacar o resultado <strong>da</strong>s<br />

pesquisas que avaliam a satisfação do cliente<br />

(Pós-atendimento e Pós-seviço), que geram o<br />

ativo intangível relações com os clientes e<br />

processos de serviços a cliente, tornando o ER<br />

Butantã um referencial comparativo e benchmark<br />

para outras UNs e outras organizações.<br />

11


Estratégias e Planos<br />

Fluxograma do Planejamento Operacional MO 2010<br />

Fluxograma do Ciclo de Planejamento<br />

Diretrizes Estratégicas Sabesp<br />

Diretrizes <strong>da</strong> Diretoria Metropolitana – M<br />

Planejamento Operacional MO<br />

Principais eventos do Planejamento Operacional MO 2010 Fig.2.2<br />

Eventos<br />

Descrição<br />

Aprendizado do Utilização de questionário para avaliação <strong>da</strong> prática do Planejamento Operacional, com impl<strong>em</strong>entação de melhorias<br />

ciclo anterior onde necessário.<br />

Análise de<br />

cenários<br />

Formulação <strong>da</strong>s<br />

estratégias<br />

Vali<strong>da</strong>ção <strong>da</strong>s<br />

estratégias<br />

Dia do<br />

Envolvimento<br />

Desdobramento<br />

<strong>da</strong>s Estratégias<br />

Vali<strong>da</strong>ção do<br />

desdobramento<br />

<strong>da</strong>s estratégias<br />

Dia do<br />

Compromisso<br />

Análise e vali<strong>da</strong>ção <strong>da</strong>s necessi<strong>da</strong>des / requisitos <strong>da</strong>s partes interessa<strong>da</strong>s – RPI por meio de apresentação de vídeos<br />

com entrevistas <strong>da</strong>s partes interessa<strong>da</strong>s (2009): Acionistas, Força de Trabalho, Socie<strong>da</strong>de, Poder Concedente,<br />

Clientes, Fornecedores internos e externos. Ain<strong>da</strong> foram levanta<strong>da</strong>s necessi<strong>da</strong>des a partir <strong>da</strong>s apresentações relativas<br />

à Satisfação dos clientes; D<strong>em</strong>an<strong>da</strong>s <strong>da</strong>s lideranças comunitárias e Pesquisa de clima organizacional.<br />

Análise do macroambiente, setor de atuação e tendências, mercado de atuação e suas tendências: apresentação de<br />

palestras com t<strong>em</strong>as relevantes proferi<strong>da</strong>s por convi<strong>da</strong>dos internos e externos, como por ex<strong>em</strong>plo: Cenários e<br />

tendências <strong>da</strong> Sabesp com relação ao setor de saneamento; Regulação do setor de saneamento; Novos negócios;<br />

Programas estruturantes <strong>da</strong> M e Sabesp; Investimentos para universalização (Obras de Água e Esgoto); Mercado,<br />

clientes e concorrência; Impactos socioambientais do Setor de <strong>Saneamento</strong>; Riscos, governança e ética; Expectativas<br />

de crescimento <strong>da</strong> região Oeste (PIR) ; Setor de <strong>Saneamento</strong> e tendências na região Oeste.<br />

Análise do ambiente interno: Competências essenciais e ativos intangíveis; Satisfação, b<strong>em</strong> estar e motivação dos<br />

<strong>em</strong>pregados; GVA - Como essa metodologia impacta na gestão; Ecoeficiência e sustentabili<strong>da</strong>de; Requisitos <strong>da</strong><br />

Quali<strong>da</strong>de; Resultado <strong>da</strong> Pesquisa de Satisfação e Pós-Serviço; Gestão <strong>da</strong>s manifestações; Fideli<strong>da</strong>de Grandes<br />

consumidores; Estudo de viabili<strong>da</strong>de econômica; Resultados de auditorias internas; Gestão SSO e OHSAS; Resultados<br />

de 2009 – des<strong>em</strong>penho do Planejamento anterior; Des<strong>em</strong>penho de fornecedores externos e internos.<br />

As análises dos ambientes externo e interno e necessi<strong>da</strong>des dos RPIs são realiza<strong>da</strong>s a partir <strong>da</strong> consoli<strong>da</strong>ção dos<br />

questionários específicos preenchidos pelos participantes, quando são realiza<strong>da</strong>s as projeções de cenários pelo GP<br />

Estratégias e Planos e defini<strong>da</strong> a FOFA e FCS a ser<strong>em</strong> vali<strong>da</strong>dos pelo CQG (2009).<br />

Para a definição <strong>da</strong>s estratégias é realizado Workshop com participação do CQG e apoio do GP Estratégias e Planos,<br />

com as seguintes ativi<strong>da</strong>des:<br />

Revisão e vali<strong>da</strong>ção <strong>da</strong> Missão, Valores e Visão de Futuro <strong>da</strong> MO;<br />

Apresentação dos cenários mais prováveis;<br />

Análise e vali<strong>da</strong>ção dos Ativos Intangíveis;<br />

Vali<strong>da</strong>ção e priorização <strong>da</strong> Matriz FOFA e dos FCS;<br />

Definição dos OE - Objetivos Estratégicos e respectivos coordenadores;<br />

Definição dos indicadores estratégicos de des<strong>em</strong>penho e macroações;<br />

Definição dos Referenciais Comparativos;<br />

Definição de metas de curto e longo prazo para o período de 2010 a 2019;<br />

Indicação de recursos orçamentários estimados (contas Investimento e Despesas);<br />

Construção do novo Mapa Estratégico MO 2010.<br />

O MOI, juntamente com o GP Estratégias e Planos, realiza a verificação <strong>da</strong> coerência/alinhamento entre os OEs e MAs,<br />

b<strong>em</strong> como destes com as diretrizes estratégicas <strong>da</strong> Sabesp e <strong>da</strong> Diretoria Metropolitana, além de verificar a causa e<br />

efeito entre os OEs e indicadores, com posterior apresentação ao CQG. Neste mesmo evento, o CQG avalia a<br />

Participação necessi<strong>da</strong>de <strong>da</strong> de força mapeamento/revisão de trabalho por dos meio processos de um aplicativo para atendimento disponível às no estratégias. Portal MO que permite a apresentação de<br />

contribuições on line para a concretização <strong>da</strong>s macroações (2009). As sugestões pod<strong>em</strong> ser individuais, por equipe ou<br />

uni<strong>da</strong>de, ca<strong>da</strong>stra<strong>da</strong>s pelo gerente e posteriormente analisados pelos coordenadores dos OEs<br />

Desdobramento dos OEs e Macroações <strong>em</strong> Planos de ação considerando as contribuições <strong>da</strong> Força de Trabalho<br />

O MOI juntamente com ca<strong>da</strong> coordenador de OE verifica a coerência e o alinhamento dos planos de ação às macroações<br />

e a relação de causa e efeito (2009).<br />

Apresentação dos produtos de todo o processo do Planejamento Operacional MO como: mapa estratégico, indicadores,<br />

metas e o comprometimento <strong>da</strong> força de trabalho, com a devolutiva <strong>da</strong>s sugestões apresenta<strong>da</strong>s no Dia do<br />

Envolvimento.<br />

Planejamento Operacional – MOMU ER Butantã - ER Butantã<br />

Detalhamento do Planejamento Operacional MOMU – ER Butantã Fig.2.3<br />

Dia do<br />

Compromisso<br />

Formulação<br />

<strong>da</strong>s<br />

Estratégias<br />

Desdobramento<br />

<strong>da</strong>s Metas<br />

Apresentação de todo processo de formulação e desdobramento <strong>da</strong>s estratégias, indicadores, metas e, conseqüente,<br />

comprometimento. Devolutiva <strong>da</strong>s sugestões apresenta<strong>da</strong>s no Dia do Envolvimento.<br />

Participantes: Gerentes / Gestores e Força de Trabalho + Estagiários + Aprendizes + Empregados de Empresas contrata<strong>da</strong>s<br />

Aprendizado do ciclo anterior 2009<br />

Participantes: GP Estratégias e Planos<br />

Análise de cenários<br />

Vali<strong>da</strong>ção <strong>da</strong> análise do setor de atuação e tendências<br />

Vali<strong>da</strong>ção do Mapa do Negócio, alinhado ao Modelo <strong>da</strong> Sabesp<br />

Vali<strong>da</strong>ção <strong>da</strong>s necessi<strong>da</strong>des / requisitos <strong>da</strong>s partes interessa<strong>da</strong>s<br />

Vali<strong>da</strong>ção <strong>da</strong> Missão, Valores e Visão de Futuro <strong>da</strong> MO<br />

Vali<strong>da</strong>ção dos Ativos Intangíveis<br />

Construção <strong>da</strong> Matriz FOFA<br />

Análise <strong>da</strong> matriz Oportuni<strong>da</strong>des/Ameaças e Forças/Fraquezas<br />

Participantes: Gerente, Analistas, Encarregados e <strong>em</strong>pregados<br />

Definição <strong>da</strong>s estratégias<br />

Fatores Críticos de Sucesso<br />

Definição dos Coordenadores <strong>da</strong>s metas operacionais<br />

Definição dos Referenciais Comparativos<br />

Vali<strong>da</strong>ção de metas de curto e longo prazo para o período de 2010 a 2019<br />

Participantes: Gerente, Analistas e Encarregados<br />

Desdobramento <strong>da</strong>s Metas <strong>em</strong> Planos de Ação.<br />

Vali<strong>da</strong>ção dos Planos de Ação<br />

Participantes: Gerente, Analistas e Encarregados<br />

12


Estratégias e Planos<br />

c) Avaliação do ambiente e definição <strong>da</strong>s<br />

estratégias<br />

A formulação <strong>da</strong>s estratégias <strong>em</strong>presariais<br />

ocorre no PE <strong>da</strong> Sabesp, sob coordenação <strong>da</strong> PI,<br />

com a participação do presidente, diretores,<br />

assessores e superintendentes para<br />

delineamento <strong>da</strong>s macro-diretrizes e estratégias<br />

de negócio, a partir de diretrizes do acionista<br />

controlador (governo do Estado). Esse material é<br />

a base para que as UNs realiz<strong>em</strong> seu<br />

planejamento. Neste ciclo foram utiliza<strong>da</strong>s<br />

somente as diretrizes <strong>da</strong> Sabesp e <strong>da</strong> Diretoria<br />

Metropolitana de 2009, pois as metas do PE<br />

Sabesp foram defini<strong>da</strong>s até o ano 2018, e<br />

ajusta<strong>da</strong>s até 2019.<br />

Os riscos <strong>em</strong>presariais identificados<br />

corporativamente (1.1c) são apresentados na<br />

análise de cenários, subsidiando a definição dos<br />

OEs e macro ações do Planejamento <strong>da</strong> MO, que<br />

t<strong>em</strong> a finali<strong>da</strong>de de mitigar, reduzir ou eliminar os<br />

riscos <strong>em</strong>presariais apontados.<br />

No Planejamento Operacional do ER Butantã são<br />

analisados os riscos operacionais, tais como<br />

faturamento, escassez de água, imag<strong>em</strong> e outros,<br />

sendo que os encarregados são os responsáveis<br />

para avaliar a necessi<strong>da</strong>de de ações específicas<br />

para minimizar os impactos negativos decorrentes<br />

dos riscos.<br />

O modelo de negócio é avaliado de forma<br />

corporativa desde 1996, a princípio a ca<strong>da</strong> quatro<br />

anos e a partir de 2007 passou a ser a ca<strong>da</strong> ano,<br />

durante o PE Sabesp, quando <strong>da</strong> análise<br />

conjuntural coordena<strong>da</strong> pela área corporativa PI,<br />

apoiado por uma consultoria especializa<strong>da</strong>. Nesta<br />

ocasião é verifica<strong>da</strong> a adequação do modelo de<br />

negócio <strong>da</strong> Sabesp frente às expectativas dos<br />

acionistas, clientes, socie<strong>da</strong>de e poder<br />

concedente. Também cabe ressaltar que o<br />

Estatuto Social <strong>da</strong> Sabesp foi alterado e aprovado<br />

<strong>em</strong> 28/07/2008 com o objetivo de potencializar o<br />

modelo de negócio, podendo a Sabesp atuar <strong>em</strong><br />

“qualquer parte do território nacional ou no<br />

exterior”, e <strong>em</strong> novos produtos e serviços, sendo<br />

que o ER Butantã depende de autorização<br />

corporativa para atuação <strong>em</strong> novos produtos e<br />

serviços. As principais estratégias e objetivos <strong>da</strong><br />

organização estão apresenta<strong>da</strong>s na figura (Fig.<br />

2.2 e Fig.2.3).<br />

2.2 Impl<strong>em</strong>entação <strong>da</strong>s estratégias<br />

a) Definição dos indicadores e impl<strong>em</strong>entação<br />

<strong>da</strong>s estratégias<br />

A definição <strong>da</strong>s metas corporativas é feita a partir<br />

de levantamentos <strong>da</strong>s d<strong>em</strong>an<strong>da</strong>s por<br />

saneamento; avaliação dos resultados setoriais e<br />

globais <strong>da</strong> Sabesp e pr<strong>em</strong>issas <strong>da</strong> macro<br />

alocação de recursos para investimentos.<br />

As metas corporativas de longo prazo para o<br />

período 2010-2019 referentes ao atendimento de<br />

água, coleta e tratamento de esgoto e<br />

des<strong>em</strong>penho <strong>em</strong>presarial são incorpora<strong>da</strong>s e<br />

desdobra<strong>da</strong>s durante o Planejamento<br />

Operacional MO. Com o apoio dos referenciais<br />

comparativos (1.3a), dos requisitos <strong>da</strong>s partes<br />

interessa<strong>da</strong>s (P6.2) e dos resultados <strong>da</strong>s análises<br />

de des<strong>em</strong>penho do ciclo anterior, são propostas<br />

as metas de curto e longo prazo para os OEs<br />

definidos <strong>em</strong> Fig.2.2 e apresentados na Fig.2.5,<br />

sendo posteriormente submetidos à aprovação do<br />

CQG. O mesmo método é utilizado para o<br />

estabelecimento <strong>da</strong>s metas de curto prazo dos<br />

indicadores <strong>da</strong>s ações.<br />

Os indicadores e metas são revistos e definidos a<br />

ca<strong>da</strong> ciclo de Planejamento, a partir <strong>da</strong>s diretrizes<br />

<strong>em</strong>presariais <strong>da</strong> Sabesp e <strong>da</strong> Diretoria<br />

Metropolitana, e após a definição e vali<strong>da</strong>ção <strong>da</strong>s<br />

estratégias, onde os OEs são desdobrados <strong>em</strong><br />

macroações, ações e planos de ação.<br />

Para definição <strong>da</strong>s metas são utiliza<strong>da</strong>s as<br />

informações dos referenciais comparativos,<br />

porém, caso seja identifica<strong>da</strong> uma eleva<strong>da</strong><br />

diferença <strong>em</strong> relação ao referencial, é analisa<strong>da</strong> a<br />

evolução histórica <strong>da</strong> MO para a definição <strong>da</strong><br />

meta. Também são analisados os requisitos<br />

quantificáveis <strong>da</strong>s partes interessa<strong>da</strong>s, b<strong>em</strong> como<br />

os índices definidos pela agência reguladora.<br />

Como aprimoramento para o estabelecimento de<br />

metas, foi revisado <strong>em</strong> 2009 o PO-PL0003 –<br />

Definição de Metas que orienta e estabelece<br />

parâmetros para a fixação e revisão de metas.<br />

O desdobramento <strong>da</strong>s metas ocorre após a<br />

conclusão <strong>da</strong> formulação <strong>da</strong>s estratégias, no qual<br />

ca<strong>da</strong> coordenador de OE, juntamente com seus<br />

respectivos coordenadores de macro ação,<br />

discute com foco nos OEs as propostas de ações<br />

para ca<strong>da</strong> macro ação. Essas contribuições são<br />

discuti<strong>da</strong>s e transforma<strong>da</strong>s <strong>em</strong> ações alinha<strong>da</strong>s<br />

aos OEs, detalha<strong>da</strong>s <strong>em</strong> formulário de<br />

desdobramento <strong>da</strong>s estratégias, e são<br />

consoli<strong>da</strong><strong>da</strong>s e prioriza<strong>da</strong>s com base nos<br />

recursos definidos. Os coordenadores de OE,<br />

apresentam as macro ações e ações propostas e,<br />

juntamente com os coordenadores de macro<br />

ação, do qual o gerente do ER Butantã é um dos<br />

coordenadores, incorporam as sugestões<br />

formula<strong>da</strong>s pela força de trabalho no Dia do<br />

Envolvimento fazendo os devidos ajustes, a fim<br />

de que as diretrizes e objetivos sejam<br />

efetivamente alcançados. A Fig.2.4 apresenta o<br />

desdobramento <strong>da</strong>s estratégias.<br />

Os coordenadores de macro ação <strong>em</strong> conjunto<br />

com os gerentes e gestores estabelec<strong>em</strong> as<br />

ações que são desdobra<strong>da</strong>s <strong>em</strong> planos de ação e<br />

indicadores <strong>da</strong>s ações operacionais pertinentes,<br />

que são vali<strong>da</strong>dos pelos gerentes de<br />

Departamento, para que <strong>em</strong> segui<strong>da</strong> inicie o<br />

Planejamento Operacional do ER Butantã,<br />

conforme Fig.2.3. Os indicadores estratégicos<br />

que compõ<strong>em</strong> o Mapa Estratégico Fig.2.7 são<br />

desdobrados nos departamentos e classificados<br />

como indicadores operacionais, cujos resultados<br />

são acompanhados nas RADs <strong>da</strong>s áreas. O<br />

sist<strong>em</strong>a MAESTRO inclui to<strong>da</strong>s as informações<br />

relativas a ca<strong>da</strong> um dos indicadores estratégicos<br />

e dos indicadores <strong>da</strong>s ações (freqüência de<br />

atualização, OE ou ação associa<strong>da</strong>, responsável,<br />

13


PROCESSOS<br />

CLIENTES<br />

FINAN-<br />

CEIRA<br />

Estratégias e Planos<br />

metas, realizado, comentários e ações<br />

corretivas). A Fig.2.5 apresenta para os OEs os<br />

respectivos indicadores estratégicos, suas metas<br />

de curto e longo prazo, b<strong>em</strong> como os principais<br />

indicadores operacionais e suas metas de<br />

curto prazo. O sist<strong>em</strong>a MAESTRO apresenta<br />

visualmente as correlações entre os níveis de<br />

ações, por meio de tabelas, ícones, comentários<br />

e gráficos ilustrativos <strong>da</strong> evolução dos indicadores<br />

<strong>da</strong> sua situação mês a mês, possibilitando a<br />

identificação de eventuais desvios e facilitando a<br />

toma<strong>da</strong> de decisão.<br />

Desdobramento <strong>da</strong>s estratégias Fig.2.4<br />

Objetivo Estratégico Macro Ação Ação<br />

F-1 Maximizar a<br />

geração de valor<br />

C-2 Ter Clientes<br />

Satisfeitos<br />

C-3 Ampliar a Base de<br />

Clientes<br />

PI-4 Aumentar a<br />

eficiência dos principais<br />

processos fim e de<br />

apoio<br />

F-1.1 - Impl<strong>em</strong>entar a<br />

Gestão de Custos<br />

C-2.1 - Atender as<br />

Manifestações no Prazo<br />

C-3.1 - Prospectar Clientes<br />

Potenciais de Água<br />

C-3.4 - Prospectar<br />

Clientes Potenciais de<br />

Esgoto<br />

PI-4.1 - Aumentar a<br />

Eficiência dos Processos<br />

de Água, execução de<br />

serviços e faturamento<br />

(VD, VU e VF)<br />

F-1.1.1 - Aumentar o Valor Faturado<br />

F-1.1.3 - Realizar Gestão no Orçamento de Despesas com Horas Extras<br />

C-2.1.1.1 - Garantir o cumprimento dos prazos <strong>da</strong> Deliberação 106 <strong>da</strong> ARSESP -<br />

ITL/Vistoria para aprovação<br />

C-2.1.2 - Garantir o atendimento <strong>da</strong>s reclamações no prazo - Alta de<br />

Consumo/Exame Predial (10 dias)<br />

C-2.1.3 - Garantir o atendimento <strong>da</strong>s manifestações <strong>da</strong> Ouvidoria no prazo<br />

C-2.1.4 Reduzir o t<strong>em</strong>po de Espera e Atendimento nas agências comerciais<br />

C-2.1.5 - Atender as Manifestações no prazo - Protonet (20 dias)<br />

C-2.1.6 - Diminuir as reclamações <strong>da</strong> uni<strong>da</strong>de<br />

C-3.1.2 - Executar ligações avulsas e sucessivas de água (Rol Comum)<br />

C-3.4.2 - Executar ligações avulsas e sucessivas de esgoto (Rol Comum)<br />

C-3.4.3 - Efetuar alterações ca<strong>da</strong>strais de TL0 p/ TL1 (Varredura Teste de<br />

Corante)<br />

PI-4.1.2.1 - Aumentar o Volume Utilizado<br />

PI-4.1.2.2 - Realizar Troca de Hidro (Corretiva e Preventiva)<br />

PI-4.1.2.3 - Reduzir Contas por média<br />

PI-4.1.3 - Aumentar o Volume Faturado<br />

Ação<br />

Metas de Curto e Longo Prazo Fig.2.5<br />

Metas<br />

Recursos<br />

Indicador<br />

2.010 2.019<br />

Financeiros Humanos CP LP<br />

F-1.1.1 - Aumentar o Valor Faturado<br />

Valor Faturado (s/ JMCM) -<br />

Acumulado / R$<br />

R$ 2.409.834,00<br />

179.034.952 212.826.925<br />

C-2.1.1.1 - Garantir o cumprimento dos<br />

prazos <strong>da</strong> Deliberação 106 <strong>da</strong> ARSESP -<br />

ITL/Vistoria para aprov<br />

C-2.1.2 - Garantir o atendimento <strong>da</strong>s<br />

reclamações no prazo - Alta de<br />

Consumo/Exame Predial (10 dias)<br />

C-2.1.3 - Garantir o atendimento <strong>da</strong>s<br />

manifestações <strong>da</strong> Ouvidoria no prazo<br />

C-2.1.5 - Atender as Manifestações no<br />

prazo - Protonet - iniciativa AP<br />

(20 dias)<br />

C-2.1.6 - Diminuir as reclamações <strong>da</strong><br />

uni<strong>da</strong>de<br />

C-2.1.4 Reduzir o t<strong>em</strong>po de Espera e<br />

Atendimento nas agências comerciais<br />

C-3.1.2 - Executar ligações avulsas e<br />

sucessivas de água (Rol Comum)<br />

C-3.4.2 - Executar ligações avulsas e<br />

sucessivas de esgoto (Rol Comum)<br />

C-3.4.3 - Efetuar alterações ca<strong>da</strong>strais de<br />

TL0 p/ TL1 (Varredura Teste de Corante)<br />

PI-4.1.2.1 - Aumentar o Volume Utilizado<br />

PI-4.1.2.2 - Realizar Troca de Hidro<br />

(Corretiva e Preventiva)<br />

PI-4.1.2.3 - Reduzir Contas por média<br />

PI-4.1.3 - Aumentar o Volume Faturado<br />

Serviços de ITL/Vistoria para<br />

aprovação de Ligação<br />

realizados no prazo (<strong>em</strong> %) /<br />

%<br />

Serviços de Alta de<br />

Consumo/Exame Predial<br />

realizados no prazo /<br />

Atendimento <strong>da</strong>s<br />

manifestações <strong>da</strong> Ouvidoria<br />

no prazo / %<br />

Quant de manifestações<br />

atendi<strong>da</strong>s e respondi<strong>da</strong>s no<br />

prazo / Quant de manif. / %<br />

Quanti<strong>da</strong>de média de<br />

reclamações - anualizado /<br />

Uni<strong>da</strong>de<br />

T<strong>em</strong>po médio de Espera +<br />

T<strong>em</strong>po médio de<br />

Atendimento - mês / minutos<br />

Quanti<strong>da</strong>de de ligações<br />

novas água - Acumula<strong>da</strong> /<br />

Uni<strong>da</strong>de<br />

Quanti<strong>da</strong>de de ligações<br />

novas esgoto - Acumula<strong>da</strong> /<br />

Uni<strong>da</strong>de<br />

Quanti<strong>da</strong>de de vira<strong>da</strong>s de TL<br />

- Acumula<strong>da</strong> / Uni<strong>da</strong>de<br />

Volume Utilizado -<br />

Acumulado / m3<br />

Quanti<strong>da</strong>de de Troca de<br />

hidro - acumula<strong>da</strong> / Uni<strong>da</strong>de<br />

Contas <strong>em</strong>iti<strong>da</strong>s por média -<br />

mês / %<br />

Volume Faturado (Água +<br />

Esgoto) - Acumulado / m3<br />

Consultoria DEEP<br />

- R$ 25.000,00<br />

Energia Elétrica -<br />

R$ 15.200,00<br />

Manutenção<br />

Veicular – R$<br />

30.000,00<br />

Gerenciador<br />

Eletrônico- R$<br />

37.500,00 +<br />

Totens - R$<br />

57.000,00<br />

Serão<br />

utilizados<br />

<strong>em</strong>pregados<br />

do atual<br />

quadro de<br />

pessoal <strong>da</strong>s<br />

uni<strong>da</strong>des e<br />

<strong>em</strong>pregados<br />

dos contratos<br />

de prestação<br />

de serviços<br />

100% 100%<br />

100% 100%<br />

100% 100%<br />

90% 95%<br />

527,2 578,4<br />

17:00 14:00<br />

R$1.077.340,14 2.610 3.236<br />

R$ 318.213,69 2.921 4.052<br />

R$ 62.180,00<br />

Somado às novas ligações<br />

de esgoto<br />

R$ 821.755,00 62.998.302 76.229.806<br />

R$ 505.000,00 6.083 20.481<br />

- 5,36 4,91<br />

R$ 2.409.834,00<br />

R$<br />

69.199.119<br />

R$<br />

83.735.920<br />

14


Estratégias e Planos<br />

b) Alocação de Recursos e Impl<strong>em</strong>entação de<br />

Planos de Ação<br />

Mapa Estratégico 2010 Fig.2.7<br />

Os recursos financeiros são definidos pelo CQG –<br />

MO, onde o gerente do ER Butantã participa do<br />

workshop para a formulação <strong>da</strong>s estratégias e<br />

<strong>da</strong>s macro ações sugeri<strong>da</strong>s e, posteriormente,<br />

detalha<strong>da</strong>s nas outras etapas do ciclo de<br />

Planejamento. Os recursos humanos para a<br />

condução dos planos já faz<strong>em</strong> parte do quadro de<br />

pessoal <strong>da</strong>s áreas. No detalhamento <strong>da</strong>s ações,<br />

são discriminados os recursos orçamentários,<br />

humanos e tecnológicos necessários. Os<br />

recursos financeiros para a impl<strong>em</strong>entação dos<br />

planos de ação são orçados pelos<br />

coordenadores, onde o gerente do ER Butantã é<br />

um destes coordenadores, e submetidos aos<br />

gerentes de departamento, que avaliam a<br />

viabili<strong>da</strong>de <strong>da</strong> impl<strong>em</strong>entação, priorizando ou<br />

solicitando alterações nos planos, de modo a<br />

compatibilizá-los com os recursos orçamentários<br />

disponibilizados para o período (7.3b). Em<br />

reunião do CQG - MO, os planos de ação são<br />

analisados, discutidos e priorizados com base nos<br />

recursos orçamentários disponíveis para o<br />

cumprimento <strong>da</strong>s macro-ações, ações e planos<br />

de ação estabelecidos e os valores para 2010<br />

estão apresentados na Fig.2.5.<br />

Para o dimensionamento dos recursos humanos<br />

e financeiros são considerados o histórico e o<br />

custo de projetos anteriores; capaci<strong>da</strong>de instala<strong>da</strong><br />

(mão-de-obra e recursos tecnológicos disponíveis<br />

– 5.1a); orçamento e metas defini<strong>da</strong>s. As<br />

necessi<strong>da</strong>des de capacitação e desenvolvimento<br />

decorrentes do Planejamento estão apresenta<strong>da</strong>s<br />

<strong>em</strong> 6.2a.<br />

c) Comunicação <strong>da</strong>s Estratégias<br />

Após a conclusão do processo de<br />

Desdobramento <strong>da</strong>s Estratégias <strong>da</strong> MO, ocorre a<br />

diss<strong>em</strong>inação dos produtos do Planejamento.<br />

Desde 2002, esta diss<strong>em</strong>inação é realiza<strong>da</strong> <strong>em</strong><br />

reunião na área, <strong>em</strong> evento denominado Dia do<br />

Compromisso, onde o Mapa Estratégico, Missão,<br />

Visão e Valores são repassados para força de<br />

trabalho.<br />

Desde 2004, esta prática passou a ser realiza<strong>da</strong><br />

<strong>em</strong> dois momentos, visando assegurar a<br />

homogenei<strong>da</strong>de na diss<strong>em</strong>inação. No primeiro,<br />

chamado “Dia do Envolvimento” descrito <strong>em</strong> 2.a,<br />

é realiza<strong>da</strong> a diss<strong>em</strong>inação dos produtos do PE<br />

Participação <strong>da</strong> FT no Dia do Envolvimento Fig. 2.6<br />

15


Estratégias e Planos<br />

MO e coleta de sugestões dos <strong>em</strong>pregados do<br />

ER Butantã para alcançar os objetivos definidos.<br />

No segundo momento, chamado “Dia do<br />

Compromisso”, é diss<strong>em</strong>inado todo o processo do<br />

planejamento, dos OEs, metas, <strong>da</strong>ndo início ao<br />

planejamento operacional do ER Butantã. Nesta<br />

etapa são defini<strong>da</strong>s as principais ações do ER<br />

Butantã, b<strong>em</strong> como, os respectivos<br />

coordenadores. Esta comunicação é realiza<strong>da</strong> <strong>em</strong><br />

reunião estrutura<strong>da</strong>, descrita na Fig.1.9, com<br />

apresentação padrão, conduzi<strong>da</strong> pelo gerente.<br />

Também são utilizados as práticas e veículos de<br />

comunicação descritos na Fig.1.4 e Fig.1.9 para<br />

comunicação para a força de trabalho e, quando<br />

pertinentes, outras partes interessa<strong>da</strong>s.<br />

Como refinamento, <strong>em</strong> 2009 foi criado o blog para<br />

inserção de sugestões on-line. Além disso,<br />

banners com Missão, Visão, Mapa Estratégico e<br />

as principais metas <strong>da</strong> Empresa são afixados nas<br />

diversas áreas para auxiliar na divulgação <strong>da</strong>s<br />

diretrizes <strong>da</strong> UN. O principal Mapa cont<strong>em</strong> a<br />

assinatura dos colaboradores <strong>da</strong> FT, aprendizes,<br />

estagiários e parte dos <strong>em</strong>pregados de <strong>em</strong>presas<br />

contrata<strong>da</strong>s, de forma assegurar a interação com<br />

as principais estratégias <strong>da</strong> organização (Fig.2.6).<br />

d) Monitoramento <strong>da</strong> Impl<strong>em</strong>entação dos<br />

Planos de Ação<br />

Até 2004, o acompanhamento dos planos de<br />

ação era realizado pelo Sist<strong>em</strong>a METAS MO, sob<br />

coordenação do MOI. A partir de julho/05, houve<br />

um aperfeiçoamento <strong>da</strong> forma de<br />

acompanhamento, com a criação do sist<strong>em</strong>a<br />

informatizado MAESTRO, com acesso livre a<br />

todos os <strong>em</strong>pregados, com o qual ca<strong>da</strong><br />

coordenador de macro ação passou a atualizar os<br />

indicadores, informando o cumprimento dos<br />

planos, as causas dos desvios e as propostas de<br />

melhoria.<br />

O ER Butantã acompanha periodicamente os<br />

resultados obtidos, com o objetivo de minimizar<br />

os desvios <strong>em</strong> relação aos prazos e às metas.<br />

A avaliação do an<strong>da</strong>mento <strong>da</strong>s ações<br />

estabeleci<strong>da</strong>s no planejamento é realiza<strong>da</strong> nas<br />

RADs (1.3b), quando são avaliados os resultados<br />

e, se necessário, propostas medi<strong>da</strong>s corretivas ou<br />

preventivas, tomando como parâmetro as metas<br />

estabeleci<strong>da</strong>s e o des<strong>em</strong>penho previsto,<br />

considerando também o referencial comparativo.<br />

Essas perspectivas originaram as metas a ser<strong>em</strong><br />

atingi<strong>da</strong>s por meio do estabelecimento de<br />

macroações que se desdobram <strong>em</strong> ações<br />

pauta<strong>da</strong>s na metodologia 5W2H, conforme<br />

Fig.2.3. Todos os OEs, planos de ação, metas,<br />

resultados e referenciais comparativos são<br />

controlados pelo MAESTRO. Como melhoria do<br />

sist<strong>em</strong>a de acompanhamento, <strong>em</strong> 2007, o<br />

MAESTRO foi aperfeiçoado com a criação do<br />

campo para comentários e a possibili<strong>da</strong>de de<br />

inserção de anexos como fichas de ação corretiva<br />

ou preventiva e atas de reunião. Em 2008, o<br />

sist<strong>em</strong>a foi novamente aprimorado com o<br />

desdobramento do acompanhamento e controle<br />

<strong>em</strong> dois níveis: Estratégico e Operacional. Com o<br />

objetivo de realizar o comparativo interno entre os<br />

ERs <strong>da</strong> MO <strong>em</strong> 2009 foi criado o “varal”, que<br />

possibilita o acompanhamento dos resultados <strong>da</strong>s<br />

d<strong>em</strong>ais áreas de um mesmo indicador.<br />

16


Clientes<br />

3 CLIENTES<br />

3.1 Imag<strong>em</strong> e conhecimento de mercado<br />

a) Como o mercado é segmentado<br />

O mercado de atuação <strong>da</strong> Sabesp é segmentado<br />

<strong>em</strong> Rol Comum e Grandes Consumidores de<br />

acordo com o nível de consumo ou d<strong>em</strong>an<strong>da</strong><br />

contrata<strong>da</strong>, sendo regulamenta<strong>da</strong> pela Política<br />

Institucional – PI0009 que é revisa<strong>da</strong><br />

periodicamente pela Diretoria Colegia<strong>da</strong>. A<br />

classificação tarifária considera as diferenças e as<br />

diversi<strong>da</strong>des <strong>da</strong>s áreas obedecendo aos<br />

seguintes critérios: categoria de uso do imóvel e<br />

características de uso de consumo, conforme<br />

Fig.3.1, sendo regulamenta<strong>da</strong> pelo Decreto<br />

Estadual 41.446/96 de 16/12/1996.<br />

Na gestão comercial a <strong>em</strong>presa optou<br />

estrategicamente por tratar os clientes<br />

considerando a segmentação por rol (comum e<br />

grandes consumidores), tendo <strong>em</strong> vista a que o<br />

atendimento <strong>da</strong>s d<strong>em</strong>an<strong>da</strong>s dos clientes seja o<br />

foco <strong>da</strong>s ações desenvolvi<strong>da</strong>s pela <strong>em</strong>presa<br />

como universalização do saneamento. O<br />

atendimento aos clientes do rol de grandes<br />

consumidores é realizado desde 1998, de forma<br />

centraliza<strong>da</strong> na MOGC (Divisão de Grandes<br />

consumidores) por possuír<strong>em</strong> características<br />

diferencia<strong>da</strong>s, como potenciais de volume de<br />

consumo, e os clientes do rol comum são<br />

atendidos pelo ER Butantã desde 2001. Desde<br />

1996, de acordo com a segmentação, os clientesalvo<br />

são definidos e delimitados no mercado de<br />

atuação <strong>da</strong> MO, corporativamente, com base na<br />

regionalização por bacias hidrográficas,<br />

atendendo a legislação de saneamento estadual<br />

e de recursos hídricos. Dentro deste contexto,<br />

desde 2001, o ER Butantã foi constituído de<br />

acordo com o número de ligações dos municípios<br />

limítrofes (Perfil).<br />

Clientes-alvo são to<strong>da</strong>s as pessoas físicas e<br />

jurídicas na área de atuação <strong>da</strong> MO, <strong>em</strong> função<br />

<strong>da</strong> Visão estabeleci<strong>da</strong> no Planejamento<br />

Operacional de 2008, que busca a universalização<br />

dos serviços de saneamento. Esta<br />

universalização implica <strong>em</strong> disponibilizar água,<br />

coleta e tratamento de esgoto a to<strong>da</strong> população.<br />

Para nortear a atuação estratégica, os clientesalvo<br />

são classificados como clientes atuais e<br />

potenciais, conforme Fig.3.1.2.<br />

Classificação<br />

Categoria<br />

de uso<br />

Residencial<br />

Comercial<br />

Industrial<br />

Pública<br />

Tipo<br />

de<br />

Tarifa<br />

Normal<br />

Social<br />

Favela<br />

Normal<br />

Assistencial<br />

Normal<br />

Normal<br />

Critérios de Segmentação e Classificação de Clientes Fig. 3.1<br />

Segmentação Principal<br />

Definição<br />

Ligações <strong>em</strong> imóveis exclusivamente residenciais<br />

Ligações para a população de baixa ren<strong>da</strong> ou des<strong>em</strong>pregado, tais<br />

como, habitações coletivas (cortiços) e verticaliza<strong>da</strong>s decorrentes<br />

do processo de urbanização de favelas.<br />

Conjunto de uni<strong>da</strong>des domiciliares predominant<strong>em</strong>ente residenciais<br />

construí<strong>da</strong>s de madeira, zinco, lata, papelão ou alvenaria.<br />

Ocupação irregular do solo de área de terceiros, pública ou priva<strong>da</strong>.<br />

Imóvel cuja ativi<strong>da</strong>de exerci<strong>da</strong> está incluí<strong>da</strong> na classificação de<br />

comércio estabeleci<strong>da</strong> pelo IBGE.<br />

Instituições que exerc<strong>em</strong> ativi<strong>da</strong>des filantrópicas, assistenciais e<br />

beneficentes, abrangi<strong>da</strong>s pela Lei Orgânica <strong>da</strong> Assistência n°<br />

8.742, de 07/12/1993. Ex<strong>em</strong>plos: creches, orfanatos, asilos e casas<br />

de saúde.<br />

Imóvel cuja ativi<strong>da</strong>de exerci<strong>da</strong> está incluí<strong>da</strong> na classificação de<br />

indústria estabeleci<strong>da</strong> pelo IBGE.<br />

Imóveis cuja ligação é utiliza<strong>da</strong> por órgãos Federais, Estaduais ou<br />

Municipais, pelos Poderes Executivo, Legislativo, Judiciário,<br />

Autarquias e Fun<strong>da</strong>ções vincula<strong>da</strong>s aos Poderes Públicos.<br />

Rol Comum<br />

(ER)<br />

Consumo inferior a<br />

700m³ por ligação e<br />

16m³ por economia.<br />

Independente do<br />

consumo<br />

Independente do<br />

consumo<br />

Consumo inferior a<br />

150m³ por ligação.<br />

Consumo inferior a<br />

1.000m³ por ligação<br />

Consumo menor<br />

100m³ por ligação.<br />

Consumo inferior a<br />

3.000m³ por ligação<br />

Grandes<br />

Consumidores<br />

(MOGC)<br />

Consumo igual ou<br />

superior a 700m³ por<br />

ligação e 16m³ por<br />

economia.<br />

Não se aplica.<br />

Não se aplica.<br />

Consumo igual ou<br />

superior a 150m³ por<br />

ligação.<br />

Consumo igual ou<br />

superior a 1.000m³ por<br />

ligação.<br />

Consumo igual ou<br />

superior a 100m³ por<br />

ligação.<br />

Consumo igual ou<br />

superior a 3.000m³ por<br />

ligação<br />

Conceitos adotados no ER Butantã para Clientes Alvo Fig.3.2<br />

Classificação Conceito Critérios para definição<br />

Manter a base de clientes <strong>em</strong><br />

Clientes<br />

Todos que utilizam os serviços de abastecimento de água e/ou coleta de esgotos ca<strong>da</strong>stro, atendendo suas<br />

atuais<br />

necessi<strong>da</strong>des e expectativas.<br />

Clientes<br />

Potenciais<br />

Todos que não utilizam os serviços de abastecimento de água e/ou coleta de<br />

esgotos, ou que se abastec<strong>em</strong> <strong>da</strong> concorrência ou que faz<strong>em</strong> uso de forma<br />

irregular.<br />

Crescimento vegetativo: ampliação de rede de abastecimento de água e coleta<br />

de esgoto.<br />

Novos <strong>em</strong>preendimentos: construções, loteamentos, desm<strong>em</strong>bramentos e<br />

condomínios destinados ao uso racional, comercial, industrial ou institucional;<br />

Clientes que utilizam fontes alternativas: poço tubular profundo e/ou<br />

abastecimento por caminhão tanque<br />

Ex-Clientes: Clientes com ligações inativas suprimi<strong>da</strong>s, que deixaram de utilizar<br />

os serviços <strong>da</strong> Sabesp.<br />

Regularização <strong>em</strong> Núcleos de Baixa Ren<strong>da</strong>: identificação de áreas livres onde há<br />

irregulari<strong>da</strong>des no abastecimento.<br />

Aumentar a base atual de clientes <strong>em</strong><br />

ca<strong>da</strong>stro, para atender as diretrizes<br />

estratégicas de universalização e<br />

quali<strong>da</strong>de de serviços, crescimento<br />

com sustentabili<strong>da</strong>de.<br />

17


Clientes<br />

Ferramenta<br />

para<br />

identificação<br />

Pesquisa<br />

Qualitativa<br />

(2003)<br />

Pesquisa de<br />

Satisfação e<br />

Insatisfação<br />

dos Clientes<br />

Sabesp<br />

(2002)<br />

Pesquisa<br />

Pós-serviço<br />

(2006)<br />

Pesquisa<br />

Pósatendimento<br />

(2008)<br />

Tipo de<br />

cliente<br />

Atuais<br />

Atuais<br />

Atuais e<br />

potenciais<br />

Atuais e<br />

potenciais<br />

Identificação <strong>da</strong>s necessi<strong>da</strong>des e expectativas dos clientes Fig. 3.3<br />

Objetivo<br />

Identificar as principais atributos<br />

percebidos pelos clientes <strong>em</strong><br />

relação aos produtos e serviços<br />

<strong>da</strong> Sabesp por meio de Grupos<br />

de Discussão (Focus Group)<br />

Monitorar o índice de satisfação,<br />

insatisfação e importância do<br />

cliente <strong>em</strong> relação aos produtos<br />

e serviços.<br />

Monitorar o índice de satisfação<br />

/ imag<strong>em</strong> <strong>em</strong> relação ao<br />

atendimento, aos produtos e<br />

serviços.<br />

Monitorar o índice de satisfação<br />

do cliente <strong>em</strong> relação ao<br />

atendimento prestado nas<br />

agências comerciais.<br />

Análise, compreensão e tratamento<br />

<strong>da</strong>s informações<br />

Pesquisa conduzi<strong>da</strong> por meio de instituo<br />

contratado para definir os atributos e<br />

s<strong>em</strong>ântica dos produtos e serviços <strong>da</strong><br />

Sabesp que serão monitorados na<br />

pesquisa quantitativa (Pesquisa de<br />

Satisfação dos Clientes Sabesp)<br />

Prática sist<strong>em</strong>atiza<strong>da</strong>, conforme<br />

procedimentos <strong>da</strong>s áreas responsáveis,<br />

que cont<strong>em</strong>pla: divulgação dos resultados,<br />

análise, elaboração de planos de ação,<br />

acompanhamento dos planos de ação e<br />

nova avaliação por meio do Grupo de<br />

Gestão <strong>da</strong>s Manifestações (3.2.b)<br />

Prática sist<strong>em</strong>atiza<strong>da</strong>, conforme<br />

procedimentos <strong>da</strong>s áreas responsáveis,<br />

que cont<strong>em</strong>pla: divulgação dos resultados,<br />

análise, elaboração de planos de ação,<br />

acompanhamento dos planos de ação e<br />

nova avaliação<br />

Prática sist<strong>em</strong>atiza<strong>da</strong> nas áreas<br />

responsáveis, que cont<strong>em</strong>pla: divulgação<br />

dos resultados, análise, elaboração de<br />

planos de ação, acompanhamento dos<br />

planos de ação e nova avaliação<br />

Periodici<strong>da</strong>de<br />

A ca<strong>da</strong><br />

5 anos<br />

Anual<br />

Trimestral<br />

Trimestral<br />

Área<br />

responsável<br />

CM<br />

MOM, MOGC<br />

e CM<br />

MOM<br />

MOM<br />

Cabe destacar que <strong>em</strong> 2008, o ER Butantã atuou<br />

de forma mais intensiva nos clientes potenciais<br />

dos núcleos de baixa ren<strong>da</strong>, promovendo a<br />

regularização de 2.906 ligações, minimizando as<br />

per<strong>da</strong>s no processo de medição e faturamento, o<br />

trabalho teve continui<strong>da</strong>de <strong>em</strong> 2009, onde foram<br />

regulariza<strong>da</strong>s 5.734 ligações.<br />

b) Identificação <strong>da</strong>s necessi<strong>da</strong>des e<br />

expectativas dos clientes-alvo<br />

As principais ferramentas utiliza<strong>da</strong>s para<br />

identificar, analisar e compreender as<br />

necessi<strong>da</strong>des e expectativas dos clientes estão<br />

relaciona<strong>da</strong>s na Fig. 3.3. Os clientes atuais e<br />

potenciais são ca<strong>da</strong>strados nos sist<strong>em</strong>as<br />

corporativos (Fig.5.4), que permit<strong>em</strong> o<br />

monitoramento de suas necessi<strong>da</strong>des e d<strong>em</strong>an<strong>da</strong>s<br />

individuais quanto aos produtos e serviços do ER<br />

Butantã. As melhorias dos processos e produtos<br />

advin<strong>da</strong>s <strong>da</strong> identificação e análise <strong>da</strong>s<br />

necessi<strong>da</strong>des dos clientes são traduzi<strong>da</strong>s <strong>em</strong><br />

requisitos e utiliza<strong>da</strong>s para elaboração de ações,<br />

considerando os níveis de importância e<br />

satisfação para priorização conforme Fig.3.4,<br />

realiza<strong>da</strong> na etapa de formulação <strong>da</strong>s estratégias<br />

do Planejamento (2.1.a).<br />

Cabe destaque, o trabalho do Grupo de Gestão<br />

<strong>da</strong>s Manifestações (3.2.b) que entre suas<br />

atribuições consoli<strong>da</strong>m as necessi<strong>da</strong>des dos<br />

clientes por meio <strong>da</strong> análise <strong>da</strong>s informações<br />

oriun<strong>da</strong>s <strong>da</strong>s práticas <strong>da</strong> Fig. 3.3 e também dos<br />

canais de relacionamento por meio do relatório<br />

Voz do Cliente. As principais necessi<strong>da</strong>des são<br />

encaminha<strong>da</strong>s como entra<strong>da</strong> para o<br />

Planejamento. Quando as necessi<strong>da</strong>des e<br />

expectativas dos clientes transcend<strong>em</strong> a<br />

autonomia do ER Butantã, são direciona<strong>da</strong>s ao<br />

MOM pelo gerente, por meio de reuniões ou<br />

fóruns específicos para providências quando<br />

julgar pertinente.<br />

c) Divulgação de marcas e produtos <strong>da</strong><br />

organização são divulgados aos clientes<br />

Desde sua fun<strong>da</strong>ção, a Sabesp divulga a marca,<br />

os produtos e serviços, b<strong>em</strong> como as ações de<br />

melhorias impl<strong>em</strong>enta<strong>da</strong>s, por meio de<br />

informações à imprensa (rádio, televisão, jornais,<br />

revistas, etc.) e campanhas publicitárias (com<br />

apoio de agências especializa<strong>da</strong>s) de forma a<br />

garantir a credibili<strong>da</strong>de, confiança e imag<strong>em</strong><br />

positiva junto aos clientes atuais, potenciais e<br />

socie<strong>da</strong>de.<br />

Tratamento <strong>da</strong>s Necessi<strong>da</strong>des dos Clientes Fig. 3.4<br />

Segmento Necessi<strong>da</strong>de Requisito Quantificável Ações Planejamento Priorização<br />

Quali<strong>da</strong>de <strong>da</strong> água<br />

Regulari<strong>da</strong>de<br />

% de satisfação do cliente com relação<br />

à quali<strong>da</strong>de <strong>da</strong> água<br />

% de satisfação do cliente com relação<br />

à regulari<strong>da</strong>de<br />

Aumentar a eficiência dos<br />

processos de água, execução de<br />

serviços e faturamento (VD, VU e<br />

VF)<br />

Melhorar com<br />

priori<strong>da</strong>de<br />

Melhorar com<br />

priori<strong>da</strong>de<br />

Clientes<br />

(Rol<br />

Comum)<br />

Agili<strong>da</strong>de no atendimento<br />

Quali<strong>da</strong>de no atendimento<br />

% de satisfação do cliente com relação<br />

ao prazo<br />

% de satisfação do cliente com relação<br />

à quali<strong>da</strong>de<br />

Atender as manifestações no prazo<br />

Manter<br />

Manter<br />

Disponibili<strong>da</strong>de de coleta e<br />

tratamento de esgoto<br />

% de satisfação do cliente com relação<br />

ao serviço<br />

Intensificar as ações para ampliação<br />

<strong>da</strong> coleta de esgoto e envio para<br />

tratamento<br />

Melhorar com<br />

priori<strong>da</strong>de<br />

18


Clientes<br />

Prática/<br />

ferramenta<br />

Encontros com a<br />

Socie<strong>da</strong>de (2002)<br />

Educação<br />

Ambiental (2002)<br />

Participação <strong>em</strong><br />

eventos externos<br />

(1996)<br />

Agência móvel<br />

(2002)<br />

Vídeos (1996)<br />

Press-releases<br />

(1996)<br />

Campanhas<br />

publicitárias (1996)<br />

Curso de pesquisa<br />

de vazamentos<br />

internos (1997)<br />

Agências de<br />

atendimento (1996)<br />

Página na web:<br />

(sabesp.com.br)<br />

(2000)<br />

Kit Boas Vin<strong>da</strong>s<br />

(2005)<br />

Terminal de autoatendimento<br />

(2008)<br />

Interação e comunicação para os clientes e mercados Fig.3.5<br />

Objetivo Formas de controle Periodici<strong>da</strong>de Respons<br />

Posicionamento e avaliação <strong>da</strong>s ações de<br />

melhorias de acordo com a necessi<strong>da</strong>de <strong>da</strong><br />

comuni<strong>da</strong>de, além de apresentação de ações<br />

futuras para a região <strong>em</strong> que está inseri<strong>da</strong>.<br />

Abor<strong>da</strong>g<strong>em</strong> <strong>da</strong> importância do uso racional <strong>da</strong> água<br />

e a preservação do meio-ambiente. (4.2b)<br />

Divulgação dos produtos, serviços e marca <strong>da</strong><br />

organização, com a distribuição de água, adesivos,<br />

folhetos explicativos sobre o uso <strong>da</strong> água e<br />

realização de oficinas de trabalho <strong>em</strong> educação<br />

ambiental.<br />

Veículo a<strong>da</strong>ptado para atendimento nas<br />

comuni<strong>da</strong>des in loco.<br />

Exibição de filmes institucionais nas agências de<br />

atendimento, Encontros com a Socie<strong>da</strong>de e nos<br />

cursos de pesquisa de vazamentos, para a<br />

promoção <strong>da</strong> marca Sabesp e divulgação dos<br />

produtos e serviços oferecidos pela <strong>em</strong>presa.<br />

Divulgação de informações à imprensa referentes a<br />

produtos e serviços, ações de melhorias, obras,<br />

projetos e programas <strong>da</strong> MO.<br />

Divulgação de informações sobre os produtos e<br />

marca por meio <strong>da</strong> mídia.<br />

Divulgação <strong>da</strong> marca e programa de uso racional<br />

<strong>da</strong> água.<br />

Disponibilização de folhetos explicativos sobre uso<br />

racional <strong>da</strong> água, limpeza de caixa d’água,<br />

orientadores para execução de ligação de água e<br />

esgoto, manual do <strong>em</strong>preendedor, entre outros.<br />

Divulgação <strong>da</strong> imag<strong>em</strong>, marca, produtos e serviços,<br />

campanhas, informações institucionais, canais de<br />

relacionamento, ações de melhoria entre outros.<br />

Informações dos direitos, deveres e serviços<br />

obtidos pelo cliente<br />

Informações e prestação de serviços e produtos<br />

Relatórios por evento<br />

Controle do número<br />

pessoas<br />

sensibiliza<strong>da</strong>s<br />

Relatórios por evento<br />

Relatórios por evento<br />

Planilha de Controle<br />

de Audiência<br />

Sist<strong>em</strong>a Imprensa<br />

Clipping<br />

Plano de Mídia<br />

Relatórios e avaliação<br />

de reação por curso.<br />

Planilha de Controle<br />

de Materiais<br />

Relatório de<br />

monitoramento de<br />

Acesso<br />

Planilha de Controle<br />

de Materiais e<br />

formulário de<br />

Orçamento de serviço<br />

Número de acessos e<br />

serviços solicitados<br />

Conforme<br />

cronograma.<br />

Conforme<br />

cronograma e<br />

solicitações<br />

Conforme<br />

d<strong>em</strong>an<strong>da</strong> de<br />

eventos<br />

Conforme<br />

solicitação <strong>da</strong>s<br />

comuni<strong>da</strong>des e<br />

eventos do PPC<br />

Diário<br />

Conforme<br />

necessi<strong>da</strong>de<br />

Programação <strong>da</strong><br />

alta direção <strong>da</strong><br />

<strong>em</strong>presa<br />

Conforme<br />

cronograma<br />

Diário<br />

Diário<br />

A ca<strong>da</strong> nova<br />

ligação de água<br />

ou esgoto<br />

Diário<br />

MOM e<br />

MOM /<br />

PPC<br />

MOM<br />

MOM /<br />

MOO /<br />

PPC<br />

MOM<br />

PC e<br />

MOM<br />

MO,<br />

pólo de<br />

comunic<br />

ação e<br />

PC<br />

PC<br />

MOM<br />

MOM e<br />

MOGC<br />

PC<br />

MOM/M<br />

KT e ER<br />

Butantã<br />

MOM /<br />

MKT<br />

O Programa de Identi<strong>da</strong>de Corporativa<br />

desenvolvido pela PC define, desde 1996, os<br />

padrões a ser<strong>em</strong> utilizados nas UNs de maneira<br />

que a organização mantenha uma imag<strong>em</strong> única<br />

e forte. Em 2010 as regras que antes faziam parte<br />

de um orientador passaram a ser um<br />

procedimento <strong>em</strong>presarial (PE-CO0005),<br />

facilitando a diss<strong>em</strong>inação, a atualização e<br />

aplicação <strong>em</strong> to<strong>da</strong> a <strong>em</strong>presa. Esta prática<br />

padroniza a aplicação <strong>da</strong> marca, por ex<strong>em</strong>plo <strong>em</strong><br />

placa de obras, tapumes, cartão de visitas, Marca<br />

com slogan, modelo de carta, modelo de<br />

convite, modelo de apresentações (slides), entre<br />

outros. Como principais ferramentas<br />

institucionais de divulgação estão as Campanhas<br />

Publicitárias. Marca<strong>da</strong>s no passado (déca<strong>da</strong> de<br />

80) por t<strong>em</strong>as como quali<strong>da</strong>de <strong>da</strong> água e a<br />

fluoretação, as propagan<strong>da</strong>s <strong>da</strong> Sabesp<br />

evoluíram conforme mu<strong>da</strong>nça de posicionamento<br />

<strong>da</strong> <strong>em</strong>presa perante o mercado abor<strong>da</strong>ndo<br />

assuntos despoluição do Rio Tietê e a<br />

recuperação <strong>da</strong> Represa Guarapiranga.<br />

Outros t<strong>em</strong>as que mereceram atenção nessa<br />

déca<strong>da</strong> de 90 foram o novo modelo de gestão <strong>da</strong><br />

Sabesp, com a criação <strong>da</strong>s uni<strong>da</strong>des de negócio<br />

e a economia de água.<br />

Assumindo agora o papel de <strong>em</strong>presa de<br />

Soluções Ambientais, a Sabesp direcionou a<br />

publici<strong>da</strong>de ao programa de preservação e<br />

recuperação do meio ambiente como On<strong>da</strong><br />

Limpa, Projeto Tietê , Córrego Limpo e Sabesp<br />

Soluções Ambientais, entre outros<br />

programas que impactam na melhoria <strong>da</strong><br />

quali<strong>da</strong>de de vi<strong>da</strong> <strong>da</strong> população e preservação<br />

dos ecossist<strong>em</strong>as.<br />

Os materiais utilizados na divulgação são<br />

analisados pela PC, para assegurar o<br />

atendimento aos padrões estabelecidos, e pelas<br />

áreas técnicas corporativas com o objetivo de<br />

assegurar o atendimento às expectativas gera<strong>da</strong>s<br />

dos clientes-alvo. Com a mesma finali<strong>da</strong>de a MO,<br />

de acordo com as diretrizes institucionais, produz<br />

materiais de divulgação, que são analisados pela<br />

Célula de Comunicação, Departamento Comercial<br />

19


Clientes<br />

e Marketing, e quando necessário, por<br />

profissionais <strong>da</strong>s áreas envolvi<strong>da</strong>s.<br />

Os veículos utilizados para divulgação <strong>da</strong>s<br />

informações relativas à marca, aos produtos e<br />

serviços estão apresenta<strong>da</strong>s na Fig.3.5 e são<br />

disponibilizados por meio dos canais de acesso<br />

descritos na Fig.3.8.<br />

Desde 2005, o ER Butantã participa <strong>da</strong><br />

divulgação corporativa dos principais atributos de<br />

seu produto - a quali<strong>da</strong>de <strong>da</strong> água. Em<br />

atendimento ao Código de Defesa do<br />

Consumidor (artigo 6º), à lei 8.078/90 e à Portaria<br />

518/04, do Ministério <strong>da</strong> Saúde, a Sabesp divulga<br />

as informações referentes ao sist<strong>em</strong>a de<br />

abastecimento de água, situação dos mananciais,<br />

quali<strong>da</strong>de <strong>da</strong> água distribuí<strong>da</strong> e padrões de<br />

potabili<strong>da</strong>de, por meio de um relatório anual<br />

entregue pelos TACEs a todos os clientes. Neste<br />

relatório, além de prestar contas ao cliente sobre<br />

as informações gerais do seu produto, Água, a<br />

<strong>em</strong>presa reforça a divulgação dos canais de<br />

acesso ao cliente e informa sobre o processo de<br />

tratamento.<br />

Um ex<strong>em</strong>plo <strong>da</strong> “divulgação <strong>da</strong> marca é o Kit<br />

Boas Vin<strong>da</strong>s” que, desde 2005, é entregue aos<br />

novos clientes pelo ER Butantã, com o objetivo<br />

de informá-lo a respeito de seus direitos e<br />

deveres. O kit traz folhetos explicativos sobre os<br />

seguintes t<strong>em</strong>as: preparação <strong>da</strong>s instalações<br />

para a ligação, controle do consumo, limpeza de<br />

caixa d’água, quali<strong>da</strong>de <strong>da</strong> água e utilização <strong>da</strong><br />

rede coletora de esgotos.<br />

De acordo com as boas práticas de governança<br />

corporativa (1.1.a), a Sabesp, desde 2008, conta<br />

com o Relatório Anual de Sustentabili<strong>da</strong>de – um<br />

importante instrumento para divulgar os avanços<br />

<strong>da</strong> <strong>em</strong>presa nos segmentos ambiental, social,<br />

mercadológico e financeiro de forma a criar<br />

credibili<strong>da</strong>de e confiança diante as Partes<br />

Interessa<strong>da</strong>s.<br />

d) Avaliação <strong>da</strong> imag<strong>em</strong><br />

A avaliação de imag<strong>em</strong>, entre 2002 e 2004, era<br />

realiza<strong>da</strong> na Pesquisa de Satisfação de Clientes,<br />

por meio de perguntas especificas como<br />

credibili<strong>da</strong>de, preocupação com a saúde e meio<br />

ambiente e compromisso <strong>da</strong> <strong>em</strong>presa com a<br />

comuni<strong>da</strong>de. Em 2005, passou a ser realiza<strong>da</strong><br />

uma pesquisa específica para avaliação <strong>da</strong><br />

imag<strong>em</strong> (peridioci<strong>da</strong>de quadrianual), cujos<br />

atributos (Fig.3.6) foram identificados por meio <strong>da</strong><br />

metodologia Focus Group, aplica<strong>da</strong> com a<br />

participação de grupos formadores de opinião<br />

como: <strong>em</strong>presas, comuni<strong>da</strong>des, ONGs,<br />

Secretários Estaduais, comuni<strong>da</strong>de política e<br />

mídia.<br />

Em 2009, a avaliação <strong>da</strong> imag<strong>em</strong> passou a ser<br />

realiza<strong>da</strong> de forma segmenta<strong>da</strong> visando<br />

direcionar ações especificas para Rol Comum e<br />

Grandes Consumidores. As melhorias desta<br />

prática, são coordena<strong>da</strong>s pela Superintendência<br />

de Marketing-CM, com a participação <strong>da</strong> MO,<br />

representa<strong>da</strong> pelo Departamento Comercial.<br />

A pesquisa de 2009 reflete os esforços de<br />

melhoria <strong>da</strong> imag<strong>em</strong> realizados pela Sabesp e<br />

principalmente pela MO - a UN apresenta índices<br />

superiores a média <strong>da</strong> Sabesp <strong>em</strong> todos os<br />

atributos - com destaque para o it<strong>em</strong> “Ser a<br />

<strong>em</strong>presa mais eficiente na prestação de serviços<br />

essenciais“.<br />

Imag<strong>em</strong><br />

Priva<strong>da</strong><br />

Pública<br />

Atributos <strong>da</strong> Imag<strong>em</strong> Fig.3.6<br />

Atributo<br />

Confiança, Valor Percebido, One-stopshopping,<br />

Proximi<strong>da</strong>de do cliente,<br />

Conveniência, Especialista, Inovação,<br />

Relacionamento, Papel Social, Acesso<br />

Quali<strong>da</strong>de de Vi<strong>da</strong> <strong>da</strong> População,<br />

Universalização do serviço, Empresa Ci<strong>da</strong>dã,<br />

Educação <strong>da</strong> população, Auto-sustentabili<strong>da</strong>de,<br />

Participação <strong>da</strong> população,<br />

Empresa destaca<strong>da</strong>, Comunicação com<br />

usuários, Ética corporativa, Investimento na<br />

Infra-instrutora, Empresa subsidiaria,<br />

transparência tarifaria<br />

Participação do ER Butantã para valorização <strong>da</strong> imag<strong>em</strong><br />

Fig.3.7<br />

Ação<br />

Parte interessa<strong>da</strong><br />

Kit boas vin<strong>da</strong>s<br />

Clientes<br />

Relatório de Administração<br />

CVM, destaque para conquista<br />

Acionista<br />

do PNQS nível I<br />

Relacionamento interpessoal<br />

entre a equipe do ER Butantã<br />

Socie<strong>da</strong>de<br />

junto a enti<strong>da</strong>des sociais e<br />

participação <strong>em</strong> eventos.<br />

Monitoramento <strong>da</strong>s clausulas<br />

contratuais por meio de FAC<br />

de itens como: uniforme,<br />

Fornecedores<br />

veículos e identificação<br />

funcional com a marca<br />

Sabesp.<br />

Relacionamento com a PM e a<br />

PMSP nas questões sócio<br />

Poder concedente<br />

educativas.<br />

Esta evolução é confirma<strong>da</strong> pela repercussão na<br />

mídia especializa<strong>da</strong>. O anuário Época Negócios<br />

100, por ex<strong>em</strong>plo, divulga anualmente o ranking<br />

de <strong>em</strong>presas com maior prestígio no setor de<br />

serviços públicos. A Sabesp é cita<strong>da</strong> como a 2ª<br />

melhor <strong>em</strong>presa no ranking de 2008 e de 2009,<br />

recebendo o seguinte destaque:<br />

“Esforço pr<strong>em</strong>iado- conquistar prestígio no setor<br />

de serviços públicos é tarefa árdua e cara, mas<br />

não impossível, como mostra o ranking....Em um<br />

país <strong>em</strong> que quase metade <strong>da</strong>s residências não<br />

conta com rede de esgoto, a Sabesp foi a<br />

segun<strong>da</strong> <strong>em</strong>presa de maior prestígio junto aos<br />

consumidores“.<br />

Cabe o destaque às ações realiza<strong>da</strong>s no ER<br />

Butantã para melhoria <strong>da</strong> imag<strong>em</strong> junto aos<br />

Clientes, Fornecedores e Acionistas conforme<br />

Fig.3.7: Programas Estruturantes como Córrego<br />

Limpo do Projeto Tiete, Ações responsabili<strong>da</strong>de<br />

Socioambienteal (4.2.b). Impl<strong>em</strong>entação de<br />

Produtos aderência dos processos à Lei<br />

Sarbanes Oxley, Gestão de Per<strong>da</strong>s e a<br />

comercialização de ações nas Bolsas Bovespa de<br />

Nova Iorque, b<strong>em</strong> como, as certificações <strong>da</strong>s<br />

Normas ISO 9001 e OHSAS 18001.<br />

20


Clientes<br />

3.2 Relacionamento com clientes<br />

a) Definição dos Canais de Relacionamento<br />

Os canais de relacionamento com os clientes são<br />

definidos pela Alta Administração <strong>da</strong> Sabesp, de<br />

acordo com as necessi<strong>da</strong>des dos clientes,<br />

diretrizes <strong>em</strong>presariais, viabili<strong>da</strong>de financeira,<br />

tecnológica. Na MO, os canais de relacionamento<br />

são definidos ain<strong>da</strong>, considerando a localização<br />

geográfica, segmentação de mercado, quanti<strong>da</strong>de<br />

de ligações e condições sociais. O ER Butantã<br />

segue as mesmas diretrizes <strong>da</strong> MO, considerando<br />

as características e particulari<strong>da</strong>des <strong>da</strong> sua área<br />

de atuação.Os canais, a responsabili<strong>da</strong>de de<br />

gerenciamento, b<strong>em</strong> como, a metodologia de<br />

divulgação estão apresentados na Fig. 3.8.<br />

Em 2008, como melhoria no processo de<br />

atendimento foi impl<strong>em</strong>entado a utilização do<br />

telefone de surdo e mudo na Agencia de<br />

Atendimento, permitindo o acesso dos serviços<br />

aos clientes portadores de deficiência. To<strong>da</strong>s as<br />

manifestações dos clientes, que entram pelos<br />

canais de relacionamento são registra<strong>da</strong>s no<br />

Sist<strong>em</strong>a Comercial Integrado - CSI (Fig.5.4) e são<br />

tratados pelas áreas responsáveis na MO (3.2.b).<br />

O monitoramento dos canais de relacionamento é<br />

realizado por meio de relatórios que consideram<br />

tendência de crescimento no fluxo de clientes,<br />

serviços prestados e capaci<strong>da</strong>de de atendimento.<br />

A agência de atendimento ao público acompanha<br />

e controla o t<strong>em</strong>po de atendimento, visando<br />

monitorar o processo e atender ao cliente com<br />

eficiência. Este controle ocorre por meio do<br />

sist<strong>em</strong>a Q-Matic, implantado <strong>em</strong> 1998, que hoje<br />

conta com uma nova formatação utilizando a<br />

plataforma web, que permite dentre as novas<br />

funções o autogerenciamento do fluxo de clientes.<br />

Esta nova tecnologia t<strong>em</strong> como piloto a agencia<br />

do Butantã, que servirá de modelo para a<br />

implantação nas d<strong>em</strong>ais agencia <strong>da</strong> região<br />

metropolitana. Em 2010, de forma inovadora a<br />

MO por meio de piloto que ocorre no ER Butantã,<br />

t<strong>em</strong> <strong>em</strong> estágio de impl<strong>em</strong>entação a tecnologia<br />

do vídeo atendimento <strong>em</strong> substituição aos Totens<br />

convencionais.<br />

Desde 2002, os canais de relacionamento são<br />

avaliados periodicamente por meio de pesquisas<br />

(Fig.3.3) para implantação de melhorias,<br />

conforme Fig.3.9.<br />

Canal de Relacionamento<br />

(Data de Implantação)<br />

Call<br />

Center<br />

Disque Sabesp<br />

0800 0119911<br />

(1990)<br />

195<br />

(1978)<br />

Agência de Atendimento<br />

(1996)<br />

Poupa t<strong>em</strong>po/Ganha T<strong>em</strong>po<br />

(2008)<br />

Terminais de autoatendimento<br />

(2008)<br />

Atendimento pelo Técnico de<br />

Atendimento Comercial<br />

Externo- TACE<br />

(1998)<br />

Atendimento na Divisão de<br />

Crédito e Cobrança<br />

(1998)<br />

Agência Virtual<br />

(1999)<br />

Ouvidoria<br />

(1999)<br />

Programa de Participação<br />

Comunitária - PPC<br />

(2002)<br />

Uni<strong>da</strong>de Móvel de<br />

Atendimento<br />

(2006)<br />

Canais de Relacionamento Fig.3.8<br />

Segmento Finali<strong>da</strong>de Divulgação Responsabili<strong>da</strong>de<br />

Rol Comum<br />

Rol Comum e<br />

Grandes<br />

Consumidores<br />

Rol Comum<br />

Rol Comum<br />

Rol Comum<br />

Rol Comum e<br />

Grandes<br />

Consumidores<br />

Rol Comum e<br />

Grandes<br />

Consumidores<br />

Rol Comum e<br />

Grandes<br />

Consumidores<br />

Rol Comum e<br />

Grandes<br />

Consumidores<br />

Rol Comum<br />

Rol Comum<br />

Atendimento telefônico gratuito (<strong>da</strong>s 07 às 21<br />

horas) utilizado para acatar as manifestações<br />

quanto à prestação de serviços comerciais.<br />

Atendimento telefônico gratuito (24 h) utilizado<br />

para acatar as manifestações <strong>em</strong>ergenciais<br />

quanto à prestação de serviços de<br />

manutenção.<br />

Atendimento presencial para acatar todos os<br />

tipos de manifestações.<br />

Atendimento presencial, com horário<br />

diferenciado, para acatar todos os tipos de<br />

manifestações.<br />

Disponibilizados na Agência de Atendimento e<br />

<strong>em</strong> locais públicos com acesso aos principais<br />

serviços <strong>da</strong> Sabesp.<br />

Atendimento presencial prestado no momento<br />

<strong>da</strong> apuração de consumo e entrega de conta<br />

nos imóveis. Ação proativa junto ao cliente por<br />

meio <strong>da</strong> identificação de alta de consumo,<br />

alteração ca<strong>da</strong>stral, comunicação de<br />

vazamento e outras solicitações de serviços.<br />

Atendimento presencial, utilizado para acatar<br />

as solicitações referentes a parcelamentos<br />

especiais de débitos.<br />

Atendimento virtual, por meio <strong>da</strong> página<br />

www.sabesp.com.br para acatar todos os tipos<br />

de manifestações.<br />

Atendimento por telefone, <strong>em</strong>ail ou carta, dos<br />

clientes que não ficaram satisfeitos com<br />

atendimento prestado ou solução <strong>da</strong><strong>da</strong> ao seu<br />

probl<strong>em</strong>a <strong>em</strong> outros canais de relacionamento<br />

<strong>da</strong> Sabesp.<br />

Atendimento presencial por meio de visitas e<br />

reuniões sist<strong>em</strong>áticas com as comuni<strong>da</strong>des do<br />

município, por técnicos capacitados para<br />

acatar, avaliar e encaminhar as manifestações<br />

coletivas. (4.2.a)<br />

Atendimento presencial, realizado com veículo<br />

equipado com to<strong>da</strong> a infra-estrutura <strong>da</strong>s<br />

Agências permitindo acessibili<strong>da</strong>de as<br />

comuni<strong>da</strong>des mais distantes, tendo como<br />

diferencial os cursos e palestras voltados à<br />

educação ambiental (4.1.a).<br />

Contas mensais de<br />

apuração de consumo,<br />

folhetos e página <strong>da</strong><br />

internet<br />

Atendentes e folhetos<br />

Kit Boas Vin<strong>da</strong>s e<br />

página <strong>da</strong> internet<br />

Agências de<br />

Atendimento e avisos<br />

de cobrança entregues<br />

no imóvel.<br />

Contas mensais de<br />

apuração de consumo,<br />

folhetos, Agências de<br />

Atendimento e página<br />

<strong>da</strong> internet.<br />

Contas mensais de<br />

apuração de<br />

consumo, Agências<br />

de Atendimento e<br />

página <strong>da</strong> internet.<br />

Técnicos<br />

Faixas fixa<strong>da</strong>s <strong>em</strong><br />

locais com grande<br />

circulação de pessoas<br />

e comunica<strong>da</strong>s<br />

distribuídos nas<br />

Comuni<strong>da</strong>des<br />

atendi<strong>da</strong>s<br />

MPC<br />

MPC<br />

MOM<br />

MOM/MKT<br />

MOM/MOGC<br />

MOF<br />

CM/CI<br />

Como melhoria,<br />

<strong>em</strong> 2009 foi<br />

implantando o<br />

atendimento on<br />

line via Chat.<br />

Ouvidoria<br />

MOM<br />

MOM<br />

21


Clientes<br />

Ano<br />

2009<br />

2008<br />

2007<br />

Ex<strong>em</strong>plos de melhorias nos Canais de Atendimento Fig.3.9<br />

Canal Melhoria<br />

Terminais de auto-atendimento - Mu<strong>da</strong>nça de Layout, Ampliação dos serviços disponíveis , e de pontos de autoatendimento<br />

Instalação de novo terminal de atendimento aos clientes (TOTEM) na Agência de Atendimento e <strong>em</strong> pontos<br />

estratégicos (Shopping Continental e União dos Moradores de Paraisópolis), permitindo acesso à Agência virtual e<br />

ampliação no horário de atendimento aos clientes<br />

Call Center - atendimento a deficientes auditivos (TDD).<br />

Recertificação do PROBARE na Central de Atendimento Telefônico como primeira <strong>em</strong>presa pública de Call Center próprio a<br />

conquistar o selo de ética e nível máximo de maturi<strong>da</strong>de <strong>em</strong> sua gestão, sendo disponibilizado o equipamento na agencia do<br />

Butantã.<br />

Atendimento pelo Técnico de Atendimento Comercial Externo- TACE - Modernização dos equipamentos para apuração<br />

de consumo<br />

Agência Virtual - Implantação do atendimento Online via Chat<br />

Ouvidoria - Implantação novo sist<strong>em</strong>a de acompanhamento e gerenciamento <strong>da</strong>s ouvidorias.<br />

Internet - implantação de redes sociais ( Facebook, Twitter,Youtube, flickr).<br />

Call Center - Ampliação <strong>da</strong> Central de Atendimento Telefônico para oferecimento de novos produtos e serviços<br />

Certificação do PROBARE na Central de Atendimento Telefônico como primeira <strong>em</strong>presa pública de Call Center próprio a<br />

conquistar o selo de ética e nível máximo de maturi<strong>da</strong>de <strong>em</strong> sua gestão;<br />

Agência de Atendimento –Implantação de Pesquisas Pós Atendimento<br />

Agencia Virtual - redesenho <strong>da</strong> agência virtual<br />

Call Center - Criação <strong>da</strong> Célula Voz do Cliente para assessoramento aos clientes Internos, através de grupos de trabalho,<br />

informações e relatórios estruturados, quanto à melhoria <strong>da</strong> prestação de serviços aos clientes externos.<br />

Certificação do TACE – Certificação profissional <strong>em</strong> parceria entre Sabesp e SENAI<br />

b) Tratamento <strong>da</strong>s Solicitações, Reclamações<br />

e Sugestões<br />

As manifestações formais dos clientes são<br />

recebi<strong>da</strong>s por meio dos canais de relacionamento<br />

descritos na Fig.3.8 e registra<strong>da</strong>s nos sist<strong>em</strong>as<br />

corporativos integrados CSI e SIGAO<br />

(Fig.5.4), seu tratamento segue os padrões<br />

estabelecidos no Procedimento <strong>da</strong>s Relações<br />

com Clientes (PO-MR0054) e são direciona<strong>da</strong>s<br />

ao ER Butantã, Pólo de Manutenção ou áreas<br />

responsáveis.<br />

O ER Butantã considera as manifestações<br />

informais aquelas advin<strong>da</strong>s de telefon<strong>em</strong>as para<br />

a nossa força de trabalho, contatos pessoais de<br />

vistorias, visitas entre outros, e são acata<strong>da</strong>s e<br />

registra<strong>da</strong>s nos sist<strong>em</strong>as corporativos passando a<br />

ter o mesmo tratamento que as formais. De forma<br />

resumi<strong>da</strong>, a Fig. 3.10 apresenta a sist<strong>em</strong>ática de<br />

tratamento <strong>da</strong>s manifestações dos clientes.<br />

Em 2006 a MO identificou a necessi<strong>da</strong>de de<br />

aprimorar a gestão <strong>da</strong>s manifestações, criando<br />

um grupo interdepartamental, sob coordenação<br />

do responsável pela Macro ação Ter clientes<br />

Satisfeitos, que mensalmente analisa os<br />

indicadores, identifica as causas, avalia as<br />

tendências, os probl<strong>em</strong>as sist<strong>em</strong>áticos,<br />

reincidentes, isolados.<br />

Para estruturar o tratamento <strong>da</strong>s manifestações<br />

<strong>em</strong> 2007, o grupo passou a ter a coordenação do<br />

gerente do ER Butantã, que elaborou o PO-<br />

MR0020 que as classifica <strong>em</strong> Solicitações,<br />

Reclamações, Críticas, Sugestões, Elogios e<br />

Denúncias, conforme Fig.3.10. Esta prática foi<br />

pioneira e amplia<strong>da</strong> para a Sabesp, por meio de<br />

um grupo de trabalho, coordenado pela CM com<br />

representantes <strong>da</strong> MO.<br />

Em 2009, alinha<strong>da</strong> ao OE C-2, a atuação do<br />

grupo MO foi aprimora<strong>da</strong>, com a elaboração do<br />

diagnóstico <strong>da</strong>s principais causas <strong>da</strong>s<br />

reclamações de clientes, utilizando a metodologia<br />

Ishikawa. As causas <strong>da</strong>s reclamações são<br />

trata<strong>da</strong>s por meio de planos de ação elaborados e<br />

acompanhados nas reuniões do grupo. O ER<br />

Butantã <strong>em</strong> sua RAD acompanha e analisa os<br />

resultados locais e propõe ações para correção<br />

dos desvios.Entre as ações, exist<strong>em</strong> aquelas<br />

direciona<strong>da</strong>s para aprimoramento <strong>da</strong> atuação dos<br />

fornecedores que são impl<strong>em</strong>enta<strong>da</strong>s <strong>em</strong><br />

reuniões especificas.<br />

No ciclo de Planejamento de 2008 com o objetivo<br />

de garantir o tratamento <strong>da</strong>s manifestações, no<br />

BSC MOM criou-se a macro-ação “Reduzir o<br />

Índice de Reclamações e Atender as<br />

Manifestações no Prazo”, para assegurar o<br />

pronto e eficaz atendimento <strong>da</strong>s d<strong>em</strong>an<strong>da</strong>s<br />

gera<strong>da</strong>s. Como refinamento <strong>em</strong> 2009 a MO<br />

entendeu que essas ações deveriam abranger<br />

todos os processos relacionados aos clientes.<br />

Os prazos para atendimento <strong>da</strong>s manifestações<br />

são pré-estabelecidos e são disponibilizados aos<br />

clientes no ato no atendimento e por meio de<br />

cartazes na agência de atendimento. Desde<br />

2005, é ofereci<strong>da</strong> a possibili<strong>da</strong>de de<br />

agen<strong>da</strong>mento dos serviços (Informar Tipo de<br />

Ligação, Exame Predial, Ligações de Água e<br />

Esgoto e Vistorias Ca<strong>da</strong>strais) de acordo com as<br />

necessi<strong>da</strong>des dos clientes. Para o monitoramento<br />

dos prazos <strong>da</strong>s manifestações é utilizado o<br />

Sist<strong>em</strong>a Protonet Corporativo, que permite o<br />

acompanhamento <strong>da</strong>s etapas <strong>da</strong>s solicitações até<br />

a solução definitiva. A responsabili<strong>da</strong>de <strong>em</strong><br />

assegurar o atendimento <strong>da</strong>s solicitações é do<br />

gerente do ER Butantã.<br />

c) Avaliação <strong>da</strong> Satisfação e Insatisfação dos<br />

clientes<br />

A avaliação <strong>da</strong> satisfação e insatisfação dos<br />

clientes ocorre por meio de um conjunto de<br />

pesquisas qualitativas e quantitativas (Fig.3.3).<br />

Outra forma de avaliar as insatisfações dos<br />

clientes é o monitoramento <strong>da</strong>s reclamações na<br />

gestão do ER Butantã, que cont<strong>em</strong>pla diversas<br />

entra<strong>da</strong>s como PROCON, Ouvidoria, Voz do<br />

22


Clientes<br />

Tipo de<br />

Manifestações<br />

Solicitações<br />

Reclamações<br />

Críticas<br />

Sugestões<br />

Elogios<br />

Denúncias<br />

Avaliação inicial<br />

Tratamento <strong>da</strong>s manifestações Fig.3.10<br />

Para as solicitações e reclamações provenientes <strong>da</strong><br />

Agência de Atendimento, Call Center, Poupa T<strong>em</strong>po e<br />

Atendimento do Departamento Econômico Financeiro<br />

Oeste (MOF.12-Cobrança), primeiramente são avalia<strong>da</strong>s<br />

as possibili<strong>da</strong>de de resolução imediata pelo próprio<br />

atendente. Não sendo isto possível e para os d<strong>em</strong>ais<br />

canais de acesso (Ouvidoria, Internet e Imprensa), as<br />

solicitações e reclamações são acata<strong>da</strong>s e direciona<strong>da</strong>s<br />

para as áreas responsáveis, que avaliam a priori<strong>da</strong>de<br />

segundo os critérios de prazo, gravi<strong>da</strong>de e complexi<strong>da</strong>de.<br />

As críticas ou sugestões são encaminha<strong>da</strong>s para o<br />

gerente do ER Butantã, que avalia a pertinência e a<br />

viabili<strong>da</strong>de ou não de sua impl<strong>em</strong>entação.<br />

Os elogios são encaminhados para o gerente do ER<br />

Butantã, que faz a avaliação e repassa para o<br />

encarregado imediato e para o Pólo de Comunicação<br />

O gerente do ER Butantã primeiramente identifica se a<br />

denúncia foi origina<strong>da</strong>, por possíveis irregulari<strong>da</strong>des<br />

pratica<strong>da</strong>s por clientes ou <strong>em</strong>pregados (Mão-de-obra<br />

própria ou terceiros) e aciona a área responsável de<br />

acordo com a característica <strong>da</strong> denúncia.<br />

Acompanhamento<br />

O ER Butantã acompanha a<br />

execução dos serviços solicitados e<br />

reclamados por meio do Sist<strong>em</strong>a<br />

CSI-WEB, SIGAO e Protonet<br />

O gerente do ER Butantã avalia as<br />

criticas ou sugestões e se<br />

necessário propõe ações corretivas<br />

ou de melhorias. Deve-se ressaltar<br />

que as críticas relaciona<strong>da</strong>s às<br />

pessoas serão trata<strong>da</strong>s <strong>em</strong> caráter<br />

confidencial, com o intuito de<br />

preservar a integri<strong>da</strong>de moral.<br />

Encaminha o documento para o<br />

encarregado imediato que<br />

compartilha com a equipe e para o<br />

Pólo de Comunicação que utiliza os<br />

canais de divulgação (MO Informa e<br />

Mural MO), para informar aos<br />

<strong>em</strong>pregados <strong>da</strong> UN. a importância<br />

<strong>da</strong> percepção positiva do cliente.<br />

A área aciona<strong>da</strong> se encarrega de<br />

apurar a veraci<strong>da</strong>de <strong>da</strong> denúncia e<br />

os respectivos autores.Quando<br />

necessário são toma<strong>da</strong>s as medi<strong>da</strong>s<br />

cabíveis, conforme 1.1b , visando à<br />

regularização <strong>da</strong> situação.<br />

Comunicação <strong>da</strong><br />

decisão ao cliente:<br />

Ocorre no ato <strong>da</strong><br />

resolução/atendimento<br />

<strong>da</strong> solicitação ou<br />

reclamação e, quando<br />

necessário, por meio de<br />

cartas, e.mail ou contato<br />

telefônico, quando do<br />

final <strong>da</strong>s providencias<br />

adota<strong>da</strong>s.<br />

Providenciar a resposta<br />

de agradecimento ao<br />

cliente, por meio de<br />

carta, e.mail ou telefone,<br />

quando do final <strong>da</strong>s<br />

providencias adota<strong>da</strong>s..<br />

Providenciar a resposta<br />

imediata de<br />

agradecimento ao<br />

cliente, por meio de<br />

carta, e.mail ou telefone,<br />

quando do final <strong>da</strong>s<br />

providencias adota<strong>da</strong>s.<br />

Caso o cliente tenha<br />

d<strong>em</strong>onstrado interesse <strong>em</strong><br />

ser comunicado <strong>da</strong>s<br />

medi<strong>da</strong>s toma<strong>da</strong>s,<br />

providenciar a resposta<br />

por meio de carta, e.mail<br />

ou telefone.<br />

Cliente (relatório que reúne as principais<br />

reclamações dos clientes), onde são decidi<strong>da</strong>s<br />

formas para o tratamento <strong>da</strong>s principais causas<br />

<strong>da</strong>s insatisfações. A avaliação <strong>da</strong> fideli<strong>da</strong>de dos<br />

clientes ocorre, por meio de perguntas dentro <strong>da</strong><br />

Pesquisa de Satisfação de Clientes. Outra forma<br />

de avaliar a fideli<strong>da</strong>de dos Clientes é o<br />

acompanhamento <strong>da</strong> evolução <strong>da</strong>s ligações<br />

ativas e inativas Fig.3.11.<br />

Apesar <strong>da</strong> Sabesp atuar no segmento de cliente<br />

cativo, o ER Butantã considera as <strong>em</strong>presas de<br />

perfuração de poços, as fornecedoras de água<br />

por meio de caminhão-tanque e de implantação<br />

de estações de tratamento de esgoto, potenciais<br />

concorrentes a seus negócios.<br />

O acompanhamento <strong>da</strong>s transações com os<br />

clientes é realizado diariamente por meio de<br />

relatórios gerados nos sist<strong>em</strong>as corporativos<br />

(CSI, SIGAO e PROTONET), pelo ER Butantã.<br />

Tais sist<strong>em</strong>as são integrados e seus controles<br />

garant<strong>em</strong> a rastreabili<strong>da</strong>de <strong>da</strong>s transações. Este<br />

acompanhamento e a análise <strong>da</strong>s oportuni<strong>da</strong>des<br />

de melhoria obti<strong>da</strong>s pelas pesquisas pós-serviço<br />

92,0%<br />

91,0%<br />

90,0%<br />

89,0%<br />

Acompanhamento <strong>da</strong> fideli<strong>da</strong>de Fig.3.11<br />

2007 2008 2009<br />

10,3%<br />

10,2%<br />

10,1%<br />

10,0%<br />

9,9%<br />

% ligações ativas % ligações inativas<br />

e pós-atendimento, descrita na Fig. 3.3, permit<strong>em</strong><br />

ao ER Butantã uma realimentação rápi<strong>da</strong> <strong>da</strong>s<br />

informações do processo, capaz de gerar ações<br />

pró-ativas, tais como: sugerir alterações ou<br />

criação de novos procedimentos ou rotinas,<br />

elaborar solicitações de obras de ampliação e<br />

manutenção <strong>da</strong>s redes de água e esgotos e<br />

otimização do processo de atendimento<br />

comercial. O ER Butantã visita mensalmente seus<br />

clientes por meio do TACE que, além <strong>da</strong><br />

apuração de consumo, acata solicitações e<br />

orienta sobre nossos serviços e produtos.<br />

O gerente e o encarregado do ER Butantã<br />

também promov<strong>em</strong> visitas aos clientes quando<br />

pertinentes visando interação com os processos,<br />

<strong>da</strong>r o ex<strong>em</strong>plo de aproximação com a parte<br />

interessa<strong>da</strong> cliente. Para as transações recentes,<br />

existe um tratamento diferenciado, por meio de<br />

uma visita personaliza<strong>da</strong>, onde um técnico de<br />

serviço a cliente repassa to<strong>da</strong>s as orientações<br />

técnicas e comerciais e entrega o Kit Boas Vin<strong>da</strong>s<br />

(Fig. 3.5). O kit é composto pelos seguintes<br />

materiais: envelope com identificação visual <strong>da</strong><br />

Sabesp, imã de geladeira divulgando os canais<br />

de acesso <strong>da</strong> Empresa, folheto de adesão ao<br />

débito automático, cartilha “<strong>SABESP</strong>” e carta de<br />

boas vin<strong>da</strong>s. Na busca <strong>da</strong> melhoria continua de<br />

nossos processos e visando ampliar a satisfação<br />

dos clientes, <strong>em</strong> 2010 estabeleceu-se uma<br />

parceria entre MO e MP, implantando o projeto<br />

Reclamação Zero, que t<strong>em</strong> como área piloto o ER<br />

Butantã. O objetivo é garantir a realimentação <strong>da</strong>s<br />

manifestações junto aos clientes, minimizando as<br />

reincidências e aberturas de registros na<br />

Ouvidoria e Procon.<br />

23


Socie<strong>da</strong>de<br />

4. SOCIEDADE<br />

4.1 RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL<br />

a) Identificação e tratamento de impactos<br />

sociais e ambientais negativos ao negócio<br />

Os impactos ambientais e sociais são tratados <strong>em</strong><br />

consonância com as exigências <strong>da</strong> Política<br />

<strong>Nacional</strong> de Meio Ambiente (Lei n.º 6.938/81) e a<br />

Legislação Federal do Marco Regulatório (Lei nº<br />

11.445/2007), as quais estabelec<strong>em</strong> que to<strong>da</strong><br />

ativi<strong>da</strong>de potencialmente poluidora, deve adotar<br />

correspondente procedimento de licenciamento<br />

ambiental, sendo que os impactos identificados<br />

dev<strong>em</strong> ser avaliados e tratados de acordo com as<br />

suas causas, considerando a segurança e saúde<br />

<strong>da</strong>s partes interessa<strong>da</strong>s.<br />

A MO t<strong>em</strong> como um de seus valores o<br />

compromisso com a Comuni<strong>da</strong>de e Meio<br />

Ambiente, alinhado a Política Institucional PI0014<br />

- Meio Ambiente (Fig.4.1). As práticas relata<strong>da</strong>s<br />

são coerentes com o Objetivo Estratégico AC7 -<br />

Impl<strong>em</strong>entar Ações de Responsabili<strong>da</strong>de<br />

Socioambiental, e com a Missão e Visão <strong>da</strong> MO,<br />

traduzidos na macro-ação: Atuar com<br />

proativi<strong>da</strong>de nos impactos socioambientais<br />

oriundos <strong>da</strong>s ativi<strong>da</strong>des <strong>da</strong> MO.<br />

Resumo <strong>da</strong> Política de Meio Ambiente – Política<br />

Institucional – PI0004 Fig.4.1<br />

Atuar na prevenção <strong>da</strong> poluição hídrica e gestão dos<br />

resíduos sólidos<br />

Desenvolver as pessoas para promover a melhoria<br />

contínua dos produtos, processos e serviços, visando à<br />

quali<strong>da</strong>de ambiental.<br />

Assegurar a conformi<strong>da</strong>de com a legislação ambiental e<br />

compromissos subscritos<br />

Adotar critérios ambientais para gestão de fornecedores.<br />

Fomentar o desenvolvimento de tecnologias volta<strong>da</strong>s à<br />

proteção, conservação e recuperação do meio ambiente.<br />

Desde 2004, a MO conta com uma matriz de<br />

aspectos e impactos socioambientais dos<br />

produtos, processos e instalações, que foi<br />

elabora<strong>da</strong> pelo MOI, com base <strong>em</strong> avaliação<br />

qualitativa, classificando os impactos <strong>em</strong> positivos<br />

ou negativos, sendo estes últimos separados <strong>em</strong><br />

críticos e não críticos.<br />

São críticos aqueles nos quais há d<strong>em</strong>an<strong>da</strong><br />

judicial ou administrativa, que além de gerar<br />

probl<strong>em</strong>as ambientais relevantes, pod<strong>em</strong> implicar<br />

riscos <strong>em</strong>presariais significativos. O tratamento<br />

dá-se por meio <strong>da</strong> celebração de TACs e acordos<br />

judiciais e o controle é executado pelo Sist<strong>em</strong>a de<br />

Informações Ambientais (SIA), Banco de<br />

D<strong>em</strong>an<strong>da</strong>s Ambientais e Sist<strong>em</strong>a de Informações<br />

Jurídicas (SISJUR). Já os impactos positivos são<br />

traduzidos <strong>em</strong> benefícios à comuni<strong>da</strong>de.<br />

Os não críticos refer<strong>em</strong>-se àqueles que são<br />

tratados <strong>em</strong> ações defini<strong>da</strong>s no PE e <strong>da</strong> própria<br />

rotina de ca<strong>da</strong> área, como, por ex<strong>em</strong>plo, a<br />

regularização de licenças ambientais e outorgas<br />

<strong>da</strong>s instalações, MND, Projeto Catapora, a<br />

pesquisa de vazamentos não-visíveis, o sist<strong>em</strong>a<br />

de limpeza e revestimento <strong>da</strong>s redes e a Gestão<br />

de Per<strong>da</strong>s, dentre outros. O ER Butantã t<strong>em</strong><br />

interface direta com os Projetos de Per<strong>da</strong>s e<br />

Córrego Limpo e mantém ações pontuais para<br />

minimização dos impactos identificados.<br />

Os impactos sócio-ambientais mapeados<br />

presentes nos produtos, processos e serviços <strong>da</strong><br />

MO, e que direta ou indiretamente influenciam os<br />

processos e ativi<strong>da</strong>des do ER Butantã, são<br />

considerados e tratados conforme descrito na<br />

Fig.4.2 . O tratamento dos aspectos e impactos<br />

socioambientais é realizado no Planejamento <strong>da</strong><br />

MO, por meio do estabelecimento de ações de<br />

curto, médio e longo prazo. Para tratar os<br />

principais impactos relativos aos aspectos<br />

identificados, a MO mantém <strong>em</strong> seu BSC a<br />

macroação AC7.3 Atuar nos impactos<br />

socioambientais prioritários oriundos <strong>da</strong>s<br />

ativi<strong>da</strong>des <strong>da</strong> MO e ain<strong>da</strong> dispõe de diversos<br />

procedimentos operacionais, normas técnicas,<br />

procedimentos, critérios de projetos, entre outras<br />

ações que visam eliminar, minimizar ou<br />

compensar os impactos socioambientais<br />

negativos.<br />

Outra prática adota<strong>da</strong> é a inserção de melhorias<br />

nos novos projetos, de forma que os sist<strong>em</strong>as a<br />

ser<strong>em</strong> implantados já estejam adequados e<br />

alinhados com a conformi<strong>da</strong>de ambiental b<strong>em</strong><br />

como os procedimentos internos <strong>da</strong> companhia.<br />

b) Comunicação dos impactos socioambientais<br />

A divulgação <strong>da</strong>s informações relevantes aos<br />

impactos e aos resultados relativos à<br />

responsabili<strong>da</strong>de socioambiental é realiza<strong>da</strong> para<br />

as partes interessa<strong>da</strong>s por meio de programas e<br />

por canais de comunicação, que são eles:<br />

Programa de Participação Comunitária - PPC,<br />

Reuniões com enti<strong>da</strong>des (Conseg, Rotary Club,<br />

Associações de Bairro, Polícia Militar,<br />

Subprefeituras), site Sabesp, jornais, eventos de<br />

entrega de obras, Encontros com Comuni<strong>da</strong>des,<br />

exposições sobre programas específicos, entre<br />

outras.<br />

O ER Butantã considera que os impactos<br />

socioambientais relativos aos seus produtos,<br />

processos, serviços e instalações, b<strong>em</strong> como<br />

outras informações relevantes referentes ao<br />

assunto, dev<strong>em</strong> ser comunica<strong>da</strong>s às partes<br />

interessa<strong>da</strong>s atendendo as diretrizes <strong>da</strong> Alta<br />

Administração, utilizando os canais de<br />

comunicação e as práticas de relacionamento<br />

apresentados nas Fig.1.4 e Fig.1.9.<br />

Desde 2002, a comunicação sobre interrupções<br />

no abastecimento é feita seguindo o<br />

procedimento PE CO0006 - Comunicação de<br />

Eventos Operacionais - CEO (revisado <strong>em</strong> 2007<br />

<strong>em</strong> cooperação com os outros Polos de<br />

Comunicação <strong>da</strong> M). Este procedimento define os<br />

critérios e meios de divulgação (imprensa, tele<br />

mídia, etc.), considerando a região afeta<strong>da</strong>, a<br />

população atingi<strong>da</strong>, o nível socioeconômico <strong>da</strong><br />

população, o t<strong>em</strong>po de recuperação do<br />

abastecimento e a duração do serviço.<br />

Diariamente desde 2006, os gestores do ER<br />

Butantã receb<strong>em</strong> o Boletim Diário de<br />

24


Socie<strong>da</strong>de<br />

Abastecimento do MOE, onde constam as<br />

principais intervenções que serão realiza<strong>da</strong>s na<br />

área de atuação. Essas informações são<br />

transmiti<strong>da</strong>s para a força de trabalho do ER<br />

Butantã visando melhor esclarecimento ao cliente<br />

<strong>em</strong> relação aos produtos e serviços <strong>da</strong> <strong>em</strong>presa.<br />

Em 2008, por meio de contato mantido com o<br />

CallCenter pelo gerente do ER Butantã<br />

identificou-se a necessi<strong>da</strong>de do repasse desta<br />

informação para este canal de relacionamento<br />

atendendo os anseios <strong>da</strong> socie<strong>da</strong>de por<br />

informações pontuais na atuação <strong>da</strong> Sabesp.<br />

Prova de transparência nos relacionamentos, a<br />

Sabesp também comunica os impactos <strong>da</strong> sua<br />

ativi<strong>da</strong>de nos segmentos ambiental, social,<br />

mercadológico, financeiro, trabalhistas, entre<br />

outros por meio do Relatório de Sustentabili<strong>da</strong>de<br />

desde 2008. Tal prática, cuja construção ocorre<br />

de forma participativa, envolvendo desde os<br />

<strong>em</strong>pregados até a comuni<strong>da</strong>de, permitiu a<br />

Sabesp integrar pelo terceiro ano consecutivo, a<br />

carteira do Índice de Sustentabili<strong>da</strong>de<br />

Empresarial <strong>da</strong> BM&F Bovespa, forma<strong>da</strong> por<br />

organizações altamente comprometi<strong>da</strong>s com a<br />

prestação de contas à socie<strong>da</strong>de e aos<br />

acionistas.<br />

Aspectos<br />

identificados<br />

Lançamento<br />

“In natura” de<br />

esgotamento<br />

sanitário.<br />

Consumo do<br />

recurso água<br />

Extravasame<br />

nto de esgoto<br />

Contaminaçã<br />

o do solo<br />

Consumo de<br />

energia<br />

elétrica<br />

Poluição<br />

veicular<br />

diagnóstico<br />

Gestão de<br />

Resíduos<br />

Impactos<br />

Ambientais<br />

Contaminação<br />

dos corpos<br />

d’água<br />

Escassez de<br />

recurso Natural<br />

Poluição do<br />

solo e dos<br />

corpos<br />

d´água<br />

Redução <strong>da</strong><br />

disponibili<strong>da</strong>d<br />

e de recursos<br />

naturais.<br />

Poluição<br />

atmosférica e<br />

degra<strong>da</strong>ção<br />

ambiental.<br />

Principais Aspectos e Impactos Sociais e Ambientais Fig.4.2<br />

Impactos<br />

Ações Mitigadoras<br />

Sociais<br />

Programa Córrego Limpo (2007), <strong>em</strong> parceria com a Prefeitura<br />

Municipal de São Paulo. O ER Butantã t<strong>em</strong> o papel de identificar<br />

imóveis não conectados na rede coletora e providenciar a<br />

regularização <strong>da</strong>s ligações junto ao proprietário, promover palestras<br />

e visitas técnicas com a comuni<strong>da</strong>de do entorno, acompanhamento<br />

<strong>da</strong>s obras . População beneficia<strong>da</strong> : 197.300 hab.<br />

Programa de Redução de Per<strong>da</strong>s MO desde 2007 onde o ER<br />

Butantã participa por meio de Grupos de Projetos (Morumbi e Jd.<br />

Record ) e a partir de 2009 ampliando para todos os setores de<br />

abastecimento, Nestes grupos se atua diretamente com ações<br />

proativas na minimização <strong>da</strong>s per<strong>da</strong>s visíveis e não visíveis.<br />

Incômodos à<br />

População;<br />

Sinistros;<br />

Falta<br />

d’água; Per<strong>da</strong><br />

de Quali<strong>da</strong>de<br />

de Vi<strong>da</strong>;<br />

Risco<br />

à Saúde<br />

Degra<strong>da</strong>ção<br />

Ambiental;<br />

Risco<br />

a Saúde<br />

Incômodos à<br />

População;<br />

Sinistros<br />

Per<strong>da</strong><br />

de Quali<strong>da</strong>de<br />

de Vi<strong>da</strong>;<br />

PURA – Programa de Uso Racional de Água – Execução de<br />

palestras e cursos voltados para a Educação Ambiental e<br />

preservação <strong>da</strong> matéria prima bruta água<br />

CIRA: Desde 2004, a uni<strong>da</strong>de conta com um representante,<br />

responsável pelo monitoramento do consumo, sendo fiscal <strong>da</strong> água<br />

<strong>em</strong> seu local de trabalho. As informações obti<strong>da</strong>s são lança<strong>da</strong>s <strong>em</strong><br />

planilhas e envia<strong>da</strong>s à coordenação do PURA/MO que realiza o<br />

controle geral do consumo de água, acompanhando a evolução <strong>da</strong>s<br />

ações desenvolvi<strong>da</strong>s e o atendimento <strong>da</strong>s metas estabeleci<strong>da</strong>s.<br />

JICA - Projeto de minimização de per<strong>da</strong>s com área de atuação piloto<br />

na MO o ER Butantã (Jaguaré) beneficiando cerca de 10.000<br />

habitantes. O projeto consiste no acompanhamento <strong>da</strong>s per<strong>da</strong>s<br />

utilizando troca de tecnologia (material Sabesp (Brasil) e materiais do<br />

Japão). Em parceria com as áreas técnicas <strong>da</strong> MO e representantes<br />

do Japão o ER Butantã participou diretamente com as ações<br />

comerciais.<br />

De forma proativa o ER Butantã atua <strong>em</strong> parceria com a PMOP,<br />

identificando ligações passíveis de conexão na rede coletora de<br />

esgoto, repassando essas informações para a autuação <strong>da</strong><br />

Vigilância Sanitária.<br />

Doação e plantio de Mu<strong>da</strong>s e Reflorestamento nas áreas<br />

degra<strong>da</strong><strong>da</strong>s no entorno dos córregos;<br />

Palestras externas para a conscientização e sensibilização <strong>da</strong><br />

população;<br />

CIRE: Desde 2006, a uni<strong>da</strong>de controla o consumo de energia<br />

elétrica por meio de planilhas de consumo mensal, preenchi<strong>da</strong>s por<br />

um <strong>em</strong>pregado responsável e adota procedimentos para redução do<br />

consumo de energia elétrica, como verificação diária de pontos de<br />

iluminação ligados desnecessariamente e ações de conscientização<br />

promovi<strong>da</strong>s <strong>em</strong> reunião estrutura<strong>da</strong>.<br />

Inspeção veicular anual por órgãos competentes para controle de<br />

<strong>em</strong>issão de poluentes<br />

Reparo de bicos e bombas injetoras<br />

Realização anual de teste de opaci<strong>da</strong>de para frota, para os veículos<br />

reprovados é providenciado o reparo.<br />

Destinação adequa<strong>da</strong> dos pneus <strong>da</strong> frota;<br />

Destinação correta de cartucho de tintas, pilhas, baterias, etc. Em<br />

2010, utilização de celulares corporativos a energia solar.<br />

No processo de apuração de consumo era gerado material residual<br />

(ribbon) para descarte desde 1997 até 2007 sendo tratado com a<br />

incineração do mesmo. A partir de 2008 com a implantação do novo<br />

layout <strong>da</strong> conta esse resíduo foi eliminado.<br />

Reciclag<strong>em</strong>: A partir de 2006, adotou-se no ER Butantã o<br />

recolhimento de materiais de consumo (Papeis) utilizados pelos<br />

<strong>em</strong>pregados no prédio do ER Butantã para reciclag<strong>em</strong> com<br />

destinação adequa<strong>da</strong> pela uni<strong>da</strong>de Vila dos R<strong>em</strong>édios.<br />

Reutilização de folhas sulfite: utilização de frente e verso dos papeis<br />

para impressão e/ou fotocópias para otimização dos recursos.<br />

Consumo de Material Reciclado: Em 2007,utilização de papel<br />

reciclado para <strong>em</strong>issão de 2ª via de conta e parcelamentos.<br />

Forma de gestão<br />

Controle<br />

Quanti<strong>da</strong>de de<br />

ligações de esgoto<br />

regulariza<strong>da</strong>s<br />

Acompanhamento<br />

do DBO<br />

Indicador de per<strong>da</strong>s<br />

por ligação<br />

Atendendo<br />

d<strong>em</strong>an<strong>da</strong><br />

Acompanhamento<br />

<strong>da</strong> uni<strong>da</strong>de,<br />

PURA/MO e<br />

PPC/MO por meio de<br />

relatórios mensais<br />

Troca<br />

hidrômetros<br />

Controle<br />

consumo<br />

de<br />

de<br />

Índice de<br />

Tratamento de<br />

Esgoto Coletados;<br />

Índice de r<strong>em</strong>oção<br />

de Poluentes dos<br />

Mananciais<br />

Consumo médio de<br />

energia elétrica por<br />

uni<strong>da</strong>de;<br />

Índice de Consumo<br />

Específico de<br />

Energia Elétrica<br />

Índice <strong>da</strong><br />

Disponibili<strong>da</strong>de <strong>da</strong><br />

Frota (S)<br />

Nota de Simples<br />

R<strong>em</strong>essa<br />

25


Socie<strong>da</strong>de<br />

Instalações<br />

físicas do ER<br />

Butantã<br />

Execução dos<br />

Serviços<br />

Comerciais<br />

Interrupção do<br />

Abastecimento<br />

Manutenção<br />

Programa<strong>da</strong><br />

Interrupção do<br />

Abastecimento<br />

Manutenção não<br />

Programa<strong>da</strong><br />

Não se<br />

aplica<br />

Não se<br />

aplica<br />

Emissão<br />

de<br />

poluentes<br />

veiculares<br />

Escassez<br />

de<br />

Recurso<br />

Natural<br />

Prejuízo à saúde e<br />

integri<strong>da</strong>de física e<br />

quali<strong>da</strong>de de vi<strong>da</strong> <strong>da</strong>s<br />

pessoas<br />

Valor <strong>da</strong> Conta<br />

(Financeiro)<br />

e identificação <strong>da</strong> atuação<br />

do representante Sabesp<br />

(Segurança)<br />

Contribui para<br />

o aumento<br />

do trânsito<br />

Descontinui<strong>da</strong>de do<br />

abastecimento de água<br />

O tratamento dos aspectos e impactos<br />

socioambientais é realizado no Planejamento <strong>da</strong><br />

MO, por meio do estabelecimento de ações de<br />

curto, médio e longo prazo. Para tratar os<br />

principais impactos relativos aos aspectos<br />

identificados, a MO mantém <strong>em</strong> seu BSC a<br />

macroação AC7.3 Atuar nos impactos<br />

socioambientais prioritários oriundos <strong>da</strong>s<br />

ativi<strong>da</strong>des <strong>da</strong> MO e ain<strong>da</strong> dispõe de diversos<br />

procedimentos operacionais, normas técnicas,<br />

procedimentos, critérios de projetos, entre outras<br />

ações que visam eliminar, minimizar ou<br />

compensar os impactos socioambientais<br />

negativos.<br />

Outra prática adota<strong>da</strong> é a inserção de melhorias<br />

nos novos projetos, de forma que os sist<strong>em</strong>as a<br />

ser<strong>em</strong> implantados já estejam adequados e<br />

alinhados com a conformi<strong>da</strong>de ambiental b<strong>em</strong><br />

como os procedimentos internos <strong>da</strong> companhia.<br />

b) Comunicação dos impactos socioambientais<br />

A divulgação <strong>da</strong>s informações relevantes aos<br />

impactos e aos resultados relativos à<br />

responsabili<strong>da</strong>de socioambiental é realiza<strong>da</strong> para<br />

as partes interessa<strong>da</strong>s por meio de programas e<br />

por canais de comunicação, que são eles:<br />

Programa de Participação Comunitária - PPC,<br />

Reuniões com enti<strong>da</strong>des (Conseg, Rotary Club,<br />

Associações de Bairro, Polícia Militar,<br />

Subprefeituras), site Sabesp, jornais, eventos de<br />

entrega de obras, Encontros com Comuni<strong>da</strong>des,<br />

exposições sobre programas específicos, entre<br />

outras. O ER Butantã considera que os impactos<br />

socioambientais relativos aos seus produtos,<br />

processos, serviços e instalações, b<strong>em</strong> como<br />

outras informações relevantes referentes ao<br />

assunto, dev<strong>em</strong> ser comunica<strong>da</strong>s às partes<br />

interessa<strong>da</strong>s atendendo as diretrizes <strong>da</strong> Alta<br />

Administração, utilizando os canais de<br />

comunicação e as práticas de relacionamento<br />

apresentados nas Fig.1.4 e Fig.1.9.<br />

Desde 2002, a comunicação sobre interrupções<br />

no abastecimento é feita seguindo o<br />

Procedimentos de saúde e segurança ocupacional<br />

Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA) e<br />

S<strong>em</strong>ana Interna de Prevenção de Acidentes – SIPAT<br />

Briga<strong>da</strong> de incêndio instituí<strong>da</strong> desde 2007<br />

Cursos obrigatórios SSO previstos no PAT do ER Butantã<br />

Entrega de Folheto na casa do cliente com antecedência para<br />

comunicar a troca de hidrômetro.<br />

Readequação de seus itinerários de serviços comerciais,<br />

desde 2007, minimizando a utilização de veículos. E como<br />

melhoria, <strong>em</strong> 2008 a MO iniciou um plano de renovação <strong>da</strong><br />

frota de veículos utilitários, que t<strong>em</strong> como objetivo substituir<br />

todos os veículos anteriores a 1999, por contrato de locação<br />

de veículos zero km, <strong>da</strong>ndo preferência para veículos bio<br />

combustíveis.<br />

Comunicação prévia a socie<strong>da</strong>de e clientes e programação<br />

de fontes alternativas de abastecimento (caminhão tanque)<br />

com priori<strong>da</strong>de para hospitais, escolas e delegacias.<br />

Comunicação (telefon<strong>em</strong>a ou e-mail para os lideres<br />

comunitários e Grandes consumidores),<br />

Inserção de noticias nos veículos de comunicação e<br />

encaminhamento de abastecimento caminhões tanque (por<br />

d<strong>em</strong>an<strong>da</strong>)<br />

Índice de acidentes<br />

Atas de CIPA<br />

SGH<br />

Programação<br />

de Serviços<br />

Operacionais<br />

Atendimento<br />

através <strong>da</strong><br />

Deliberação ARSESP<br />

n.º31 de 12/12/2008<br />

e Controle do COD<br />

procedimento PE CO0006 - Comunicação de<br />

Eventos Operacionais - CEO (revisado <strong>em</strong> 2007<br />

<strong>em</strong> cooperação com os outros Polos de<br />

Comunicação <strong>da</strong> M). Este procedimento define os<br />

critérios e meios de divulgação (imprensa, tele<br />

mídia, etc.), considerando a região afeta<strong>da</strong>, a<br />

população atingi<strong>da</strong>, o nível socioeconômico <strong>da</strong><br />

população, o t<strong>em</strong>po de recuperação do<br />

abastecimento e a duração do serviço.<br />

Diariamente desde 2006, os gestores do ER<br />

Butantã receb<strong>em</strong> o Boletim Diário de<br />

Abastecimento do MOE, onde constam as<br />

principais intervenções que serão realiza<strong>da</strong>s na<br />

área de atuação. Essas informações são<br />

transmiti<strong>da</strong>s para a força de trabalho do ER<br />

Butantã visando melhor esclarecimento ao cliente<br />

<strong>em</strong> relação aos produtos e serviços <strong>da</strong> <strong>em</strong>presa.<br />

Em 2008, por meio de contato mantido com o<br />

CallCenter pelo gerente do ER Butantã<br />

identificou-se a necessi<strong>da</strong>de do repasse desta<br />

informação para este canal de relacionamento<br />

atendendo os anseios <strong>da</strong> socie<strong>da</strong>de por<br />

informações pontuais na atuação <strong>da</strong> Sabesp.<br />

Prova de transparência nos relacionamentos, a<br />

Sabesp também comunica os impactos <strong>da</strong> sua<br />

ativi<strong>da</strong>de nos segmentos ambiental, social,<br />

mercadológico, financeiro, trabalhistas, entre<br />

outros por meio do Relatório de Sustentabili<strong>da</strong>de<br />

desde 2008. Tal prática, cuja construção ocorre<br />

de forma participativa, envolvendo desde os<br />

<strong>em</strong>pregados até a comuni<strong>da</strong>de, permitiu a<br />

Sabesp integrar pelo terceiro ano consecutivo, a<br />

carteira do Índice de Sustentabili<strong>da</strong>de<br />

Empresarial <strong>da</strong> BM&F Bovespa, forma<strong>da</strong> por<br />

organizações altamente comprometi<strong>da</strong>s com a<br />

prestação de contas à socie<strong>da</strong>de e aos<br />

acionistas.<br />

c) Identificação e Analise dos Requisitos<br />

Legais <strong>em</strong> questões sociais e ambientais<br />

As pendências e sanções legais identifica<strong>da</strong>s na<br />

área de atuação do ER Butantã são<br />

encaminha<strong>da</strong>s à área jurídica <strong>da</strong> MO, onde são<br />

26


Socie<strong>da</strong>de<br />

Tratamento de pendências ou sanções legais Fig.4.3<br />

Pendências<br />

e/ou Sanções<br />

Responsabili<strong>da</strong>de Tratamento Garantia <strong>da</strong>s<br />

Operações<br />

Alta<br />

Administração<br />

MO<br />

Autori<strong>da</strong>des<br />

Funcionais<br />

Extrajudicial<br />

Judicial<br />

Práticas <strong>da</strong>s<br />

autori<strong>da</strong>des<br />

funcionais<br />

Provimentos<br />

Administrativos<br />

Decisões judiciais<br />

Ambiental<br />

Contratual (exceto<br />

aquelas decorrentes<br />

de relação de<br />

consumo <strong>em</strong> trâmite<br />

junto à ouvidoria)<br />

Sinistros<br />

Acidentes com<br />

veículos<br />

Relação de consumo<br />

<strong>em</strong> trâmite junto à<br />

ouvidoria<br />

Infrações funcionais<br />

PO-QA0069<br />

Dispositivos<br />

estabelecidos<br />

no respectivo<br />

contrato<br />

PE-FN0007<br />

PE-PR0010<br />

Procedimento<br />

comercial MO<br />

PE-AU0003<br />

analisa<strong>da</strong>s e trata<strong>da</strong>s sob aspectos preventivo e<br />

corretivo. Cabe ao ER Butantã, após a apreciação<br />

<strong>da</strong> área Jurídica, subsidiar a análise dos<br />

processos por meio de vistorias técnicas, revisão<br />

de consumo e d<strong>em</strong>ais informações de modo a <strong>da</strong>r<br />

prosseguimento aos tramites <strong>em</strong>presariais e<br />

legais.<br />

O aspecto preventivo refere-se ao plano<br />

desenvolvido pela MO para a celebração de<br />

acordos <strong>em</strong> todos os municípios operados,<br />

objetivando a solução dos passivos ambientais<br />

decorrentes de instalações, produtos e serviços<br />

assumidos. A metodologia inclui o diagnóstico<br />

situacional de ca<strong>da</strong> município (levantamento do<br />

passivo ambiental), com as medi<strong>da</strong>s<br />

correspondentes de prevenção, mitigação e<br />

compensação dos impactos, compila<strong>da</strong>s <strong>em</strong><br />

reuniões com os órgãos representativos <strong>da</strong><br />

socie<strong>da</strong>de, <strong>em</strong> especial prefeituras e Ministério<br />

Público, a fim de apresentar as propostas <strong>da</strong><br />

organização para solução dos probl<strong>em</strong>as<br />

ambientais por meio do TAC (Termo de Ajuste de<br />

Conduta).<br />

Sob o aspecto corretivo, eventuais pendências e<br />

sanções legais, regulamentares e/ou contratuais,<br />

são classifica<strong>da</strong>s segundo a Política Institucional<br />

Jurídica (Manual de Políticas Institucionais - Ref.<br />

16) e constitu<strong>em</strong> atribuição <strong>da</strong> Alta Administração<br />

ou <strong>da</strong> MO. As pendências e sanções atribuí<strong>da</strong>s à<br />

Alta Administração são r<strong>em</strong>eti<strong>da</strong>s às uni<strong>da</strong>des<br />

Corporativas (CJ e MP), e as atribuí<strong>da</strong>s à MO são<br />

classifica<strong>da</strong>s pelo MOA <strong>em</strong> esferas extrajudicial e<br />

judicial. No primeiro caso, extrajudicial, tendo <strong>em</strong><br />

vista a diversi<strong>da</strong>de <strong>da</strong>s pendências e sanções, o<br />

tratamento depende <strong>da</strong> espécie <strong>em</strong> que estiver<strong>em</strong><br />

classifica<strong>da</strong>s (Fig.4.3). A continui<strong>da</strong>de <strong>da</strong>s<br />

operações <strong>da</strong> Organização ocorre mediante os<br />

provimentos existentes no âmbito administrativo.<br />

Nas pendências e sanções judiciais, o tratamento<br />

ocorre mediante as ações judiciais promovi<strong>da</strong>s,<br />

Nas quais a MO figura como autora ou ré, sendo<br />

garanti<strong>da</strong>s pelo devido processo legal e por meio<br />

dos provimentos do Judiciário, os<br />

quais, materializados por intermédio de decisões<br />

judiciais, integram os meios de manutenção <strong>da</strong><br />

continui<strong>da</strong>de <strong>da</strong>s operações <strong>da</strong> MO.<br />

Neste sentido, o seguimento se <strong>da</strong>rá conforme a<br />

legislação pertinente, <strong>em</strong> especial de acordo com<br />

os dispositivos do Código de Processo Civil.<br />

A partir de 2006 houve a alteração no processo de<br />

acompanhamento <strong>da</strong>s informações jurídicas, com<br />

a implantação do sist<strong>em</strong>a SISJUR. Esse<br />

aprimoramento permitiu que os <strong>da</strong>dos processuais<br />

foss<strong>em</strong> centralizados, garantindo a padronização<br />

de atuação corporativa e maior segurança nas<br />

informações legais presta<strong>da</strong>s às partes<br />

interessa<strong>da</strong>s. Em busca <strong>da</strong> melhoria contínua, a<br />

Sabesp implantou <strong>em</strong> 2009, o módulo Gestão<br />

Ambiental, dentro do SISJUR, centralizando to<strong>da</strong>s<br />

as informações ambientais.<br />

d) Ações para o Desenvolvimento Sustentável<br />

A Sabesp privilegia projetos de cunho<br />

socioambiental incentivando-os por meio de<br />

patrocínio <strong>em</strong> consonância com Política<br />

Institucional PI0014 Meio Ambiente.<br />

As instituições ou enti<strong>da</strong>des interessa<strong>da</strong>s <strong>em</strong><br />

receber o subsídio institucional e financeiro<br />

pod<strong>em</strong> realizar a inscrição no site <strong>da</strong> Empresa<br />

<strong>em</strong> três períodos distintos do ano, todos os<br />

trabalhos são selecionados pela PC conforme a<br />

importância estabeleci<strong>da</strong> pelas Diretrizes<br />

do Poder Concedente priorizando ações<br />

volta<strong>da</strong>s ao Governo do Estado (principal<br />

acionista).<br />

A partir de 2008 a Companhia estruturou o<br />

Programa de Responsabili<strong>da</strong>de Social corporativo<br />

com as seguintes pr<strong>em</strong>issas: promover ações que<br />

contribuam para os Objetivos do Milênio,<br />

beneficiar comuni<strong>da</strong>des de atuação <strong>da</strong> Sabesp,<br />

aproximar a Sabesp dos diversos atores sociais<br />

(ONG´s, Enti<strong>da</strong>des de classe e assistenciais entre<br />

outros) e promover ações que integr<strong>em</strong> o público<br />

interno <strong>da</strong> Sabesp valorizando as habili<strong>da</strong>des<br />

individuais dos <strong>em</strong>pregados. A diretriz estratégica<br />

de transformar a Sabesp <strong>em</strong> uma <strong>em</strong>presa de<br />

soluções ambientais inclui a impl<strong>em</strong>entação de<br />

políticas volta<strong>da</strong>s para a sustentabili<strong>da</strong>de.<br />

A MO alinha<strong>da</strong> a essa diretriz seleciona e<br />

promove as ações de desenvolvimento<br />

sustentável por meio de ações do Planejamento<br />

desde 2007. Em 2009 foi definido o OE AC7 que<br />

27


Socie<strong>da</strong>de<br />

visa Impl<strong>em</strong>entar ações de responsabili<strong>da</strong>de<br />

socioambiental. Dentre eles destaca-se o<br />

Programa 3Rs (Reduzir, reutilizar e reciclar) como<br />

um dos desafios ambientais corporativos para<br />

2010 tendo por base o PE-MB0005.<br />

Este Programa nasceu do reconhecimento e <strong>da</strong><br />

valorização <strong>da</strong>s iniciativas de coleta seletiva de<br />

resíduos sólidos e agrega conceitos de<br />

conservação ambiental e de respeito à natureza,<br />

onde o ER Butantã segue o mesmo alinhamento.<br />

Como forma de estabelecer um canal permanente<br />

de comunicação entre a organização e a<br />

socie<strong>da</strong>de, foi cria<strong>da</strong> <strong>em</strong> 1995, o Programa de<br />

Participação Comunitária (PPC), o qual evoluiu<br />

passando de uma estrutura centraliza<strong>da</strong> para<br />

uma atuação descentraliza<strong>da</strong> com um<br />

representante no ER Butantã a partir de 2005,<br />

assegurando dessa forma a proximi<strong>da</strong>de com a<br />

comuni<strong>da</strong>de e desenvolver parcerias com os<br />

atores sociais utilizando o seu interrelacionamento<br />

pessoal.<br />

O desenvolvimento deste trabalho t<strong>em</strong> como<br />

principais eixos de atuação:<br />

Educação Ambiental<br />

Relacionamento com as lideranças<br />

comunitárias<br />

Atendimento aos núcleos de baixa ren<strong>da</strong><br />

Participação <strong>em</strong> eventos sócio-ambientais<br />

(Fig.3.5), organizados por enti<strong>da</strong>des e<br />

municípios como S<strong>em</strong>ana do Meio<br />

Ambiente, Feira <strong>da</strong> Saúde, Dia Mundial <strong>da</strong><br />

Água e outros.<br />

Identificação de d<strong>em</strong>an<strong>da</strong>s <strong>da</strong> comuni<strong>da</strong>de<br />

Em 2009, a ativi<strong>da</strong>de foi incr<strong>em</strong>enta<strong>da</strong> e<br />

denomina<strong>da</strong> “Agente <strong>da</strong> Gente”, com o objetivo<br />

de promover a educação ambiental junto às<br />

comuni<strong>da</strong>des, destacando a atuação nos núcleos<br />

de baixa ren<strong>da</strong>.<br />

Um dos projetos sócio ambiental mais relevante<br />

para a organização é o “Programa Córrego<br />

Limpo” que t<strong>em</strong> como pr<strong>em</strong>issa principal a<br />

despoluição de aproxima<strong>da</strong>mente 100 córregos<br />

na região metropolitana sendo que 11 estão<br />

inseridos na área de atuação do ER Butantã.<br />

Em conjunto com as áreas técnicas <strong>da</strong> MO (MOE,<br />

MOI e MOO), cabe ao ER Butantã desenvolver<br />

ações de conscientização ambiental, antes de se<br />

iniciar as obras inserindo a comuni<strong>da</strong>de do<br />

entorno na responsabili<strong>da</strong>de <strong>da</strong> preservação do<br />

ecossist<strong>em</strong>a.<br />

Ações<br />

PURA -<br />

Programa de<br />

Uso Racional<br />

<strong>da</strong> Água<br />

Medição<br />

Individualiza<strong>da</strong><br />

Programa de<br />

Redução de<br />

Per<strong>da</strong>s de<br />

Água:<br />

Programa<br />

Córrego<br />

Limpo:<br />

Gestão de<br />

Energia<br />

Elétrica<br />

Gestão de<br />

resíduos<br />

Aquecimento<br />

Global –<br />

Preservação<br />

<strong>da</strong> cama<strong>da</strong> de<br />

ozônio<br />

Principais Ações de Preservação de Ecossist<strong>em</strong>as e a Conservação de Recursos Fig. 4.4.<br />

Descrição<br />

Desde 1996, a Sabesp incentiva o uso racional <strong>da</strong> água que envolve ações tecnológicas e mu<strong>da</strong>nças culturais para a<br />

conscientização <strong>da</strong> população quanto ao desperdício de água. Em 2006, com o foco nas enti<strong>da</strong>des públicas este programa<br />

passou a cont<strong>em</strong>plar as d<strong>em</strong>ais categorias de uso. Em 2007, a Prefeitura Municipal de São Paulo firmou contrato com a<br />

Sabesp convênio para impl<strong>em</strong>entação do PURA <strong>em</strong> 500 escolas no município<br />

Desde 2008, promove o uso racional <strong>da</strong> água <strong>em</strong> condomínios, onde ca<strong>da</strong> uni<strong>da</strong>de paga somente o seu consumo, gerando<br />

economia.<br />

O Programa de Per<strong>da</strong>s constitui um OE no Planejamento <strong>da</strong> MO desde 2004, é gerenciado pela MOET e objetiva<br />

acompanhar e controlar as ações operacionais e comerciais que impactam no VU e no VD, propondo e interagindo com as<br />

áreas, buscando melhorias operacionais (processo de distribuição) e comerciais (processo de serviço ao cliente, medição e<br />

faturamento) e, por conseqüência, a redução <strong>da</strong>s per<strong>da</strong>s de água e de faturamento decorrentes de vazamentos na rede de<br />

distribuição e extravasamentos <strong>em</strong> reservatórios, b<strong>em</strong> como de sub-medição nos hidrômetros, fraudes e falhas do ca<strong>da</strong>stro<br />

comercial. Em 2008 foram criados os Grupos de Projetos Irac<strong>em</strong>a e Morumbi com o objetivo de aperfeiçoar as ações<br />

volta<strong>da</strong>s à minimização <strong>da</strong>s per<strong>da</strong>s no sist<strong>em</strong>a de abastecimento, contando com a representativi<strong>da</strong>de do ER Butantã<br />

nestes grupos. Tendo <strong>em</strong> vista o sucesso alcançado com os projetos, <strong>em</strong> 2009 a prática foi difundi<strong>da</strong> <strong>em</strong> to<strong>da</strong> a MO com o<br />

surgimento de novos grupos e conseqüent<strong>em</strong>ente contando com a participação de todos os ERs.<br />

Em 2007, este Programa foi criado pela parceria entre a Sabesp e a Prefeitura do Município de São Paulo. Atualmente a<br />

MO atua na despoluição de 11 córregos, todos dentro <strong>da</strong> área do ER Butantã. Este projeto contribui com a melhoria <strong>da</strong><br />

saúde pública para a viabilização de Parques Lineares que serão entregues às comuni<strong>da</strong>des, com opções de lazer e<br />

aumento de áreas verdes. Em dez<strong>em</strong>bro de 2009, o Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (CEBRAP) concluiu o<br />

estudo para diagnosticar e apontar as lideranças locais que pod<strong>em</strong> atuar como parceiras e zelar para que o lixo e entulho<br />

não volt<strong>em</strong> a ser lançados nos córregos despoluídos e que suas margens sejam manti<strong>da</strong>s arboriza<strong>da</strong>s, ou quando viável,<br />

com parques lineares. O objetivo deste programa é preservar o meio ambiente e os recursos hídricos, além de investir na<br />

recuperação dos mananciais, rios e córregos como forma de garantir a saúde e o b<strong>em</strong> estar <strong>da</strong> população.<br />

Em 2003 entrou <strong>em</strong> operação na Sabesp o CEL - Controle de Energia Elétrica, visando melhoria na gestão e<br />

disponibilização <strong>da</strong>s informações. O ER Butantã, além do atendimento à legislação, desenvolve trabalhos voltados para a<br />

otimização do consumo de energia elétrica nos seus processos e instalações contribuindo para a preservação dos recursos<br />

não renováveis.<br />

Reciclag<strong>em</strong> e resíduos <strong>da</strong>s ativi<strong>da</strong>des - Em 2006, foi elaborado o projeto para impl<strong>em</strong>entar o processo <strong>da</strong> coleta seletiva<br />

nas áreas com a finali<strong>da</strong>de de estimular a reciclag<strong>em</strong> de materiais e promover ações para melhoria <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong>de de Vi<strong>da</strong><br />

<strong>da</strong> Força de Trabalho.<br />

No mesmo ano, implantou a gestão de resíduos que estabelece a destinação correta para os principais resíduos: papéis,<br />

lâmpa<strong>da</strong>s fluorescentes, baterias, tonner cartuchos para impressoras e pilhas que são encaminhados para os devido locais<br />

de disposição final ou reciclag<strong>em</strong>.<br />

Poluição Atmosférica - Otimização <strong>da</strong> frota de veículos leves para utilização Inspeção veicular anual por órgãos<br />

competentes para controle de <strong>em</strong>issão de poluentes. Reparo de bicos e bombas injetoras o de combustíveis, propiciando<br />

disponibili<strong>da</strong>de dos recursos naturais e não renováveis. Readequação de seus itinerários de serviços comerciais, desde<br />

2007, minimizando a utilização de veículos.<br />

Programas de Educação Ambiental: o Representante do PPC no ER Butantã realiza palestras e programas de educação<br />

ambiental para o uso racional de recursos naturais como: água, energia elétrica, reciclag<strong>em</strong> de matérias, uso corretos dos<br />

esgotos, reciclag<strong>em</strong> de óleo de cozinha, Programa Futurágua, Curso de Pesquisa de Vazamentos, eventos <strong>em</strong> parcerias<br />

com a prefeitura, Clubinho Sabesp e visitas monitora<strong>da</strong>s às estações de tratamento de água <strong>da</strong> Sabesp.<br />

28


Socie<strong>da</strong>de<br />

Nestas ativi<strong>da</strong>des são ressalta<strong>da</strong>s a preocupação<br />

e a importância de regularizar as ligações de<br />

esgoto, a coleta por meio <strong>da</strong>s redes assenta<strong>da</strong>s<br />

que proporcionarão o destino correto do esgoto<br />

para tratamento. Destaca-se o objetivo de<br />

envolver a comuni<strong>da</strong>de do entorno <strong>em</strong> to<strong>da</strong>s as<br />

fases do projeto despertando a consciência<br />

ambiental. As principais ações impl<strong>em</strong>enta<strong>da</strong>s<br />

como forma de contribuição para a preservação<br />

ou recuperação de ecossist<strong>em</strong>as estão<br />

apresenta<strong>da</strong>s na Fig.4.4.<br />

4.2 DESENVOLVIMENTO SOCIAL<br />

a) Necessi<strong>da</strong>des e expectativas <strong>da</strong> socie<strong>da</strong>de<br />

Para estreitar o relacionamento com a<br />

comuni<strong>da</strong>de, o ER Butantã, por meio de um<br />

representante do PPC, t<strong>em</strong> como objetivo avaliar<br />

e identificar oportuni<strong>da</strong>des de melhoria. Este<br />

profissional realiza visitas externas, reuniões,<br />

palestras e participa <strong>em</strong> eventos, identificando<br />

d<strong>em</strong>an<strong>da</strong>s e intermediando soluções <strong>em</strong> sinergia<br />

com as áreas funcionais <strong>da</strong> MO e d<strong>em</strong>ais áreas<br />

<strong>da</strong> Sabesp.<br />

Atualmente no ER Butantã estão ca<strong>da</strong>stra<strong>da</strong>s<br />

aproxima<strong>da</strong>mente 90 comuni<strong>da</strong>des, sendo que 33<br />

são acompanha<strong>da</strong>s pelo “Sist<strong>em</strong>a de<br />

Acompanhamento de Núcleos de Baixa Ren<strong>da</strong>”<br />

por estar<strong>em</strong> nas priori<strong>da</strong>des do PE.<br />

O ER Butantã realiza reuniões internas e externas<br />

atendendo d<strong>em</strong>an<strong>da</strong> ou prestando contas, com a<br />

participação do gerente, técnicos <strong>da</strong> Sabesp,<br />

comuni<strong>da</strong>des, ONG’s, Conseg’s e<br />

Subprefeituras.<br />

Desde 2007, a ca<strong>da</strong> 2 anos é realizado o<br />

Encontro com as Comuni<strong>da</strong>des, com a<br />

participação do gerente, encarregados e pessoas<br />

chaves do ER Butantã e <strong>da</strong>s áreas de apoio<br />

(MOO e MOE), líderes comunitários, ONGs,<br />

Associação de Moradores e Conseg’s. Este<br />

evento t<strong>em</strong> como objetivo apresentar as obras<br />

realiza<strong>da</strong>s e programa<strong>da</strong>s, b<strong>em</strong> como o<br />

planejamento e a meta para o ano. Há espaço<br />

para debate, sendo alguns questionamentos<br />

respondidos posteriormente devido à<br />

necessi<strong>da</strong>de de levantamentos.<br />

No final do encontro é feita uma avaliação para<br />

obter o grau de satisfação e identificar<br />

oportuni<strong>da</strong>des de melhorias. O MOI atualiza<br />

anualmente o PIR, onde são analisados o<br />

crescimento vegetativo, o índice de atendimento e<br />

as questões socioambientais, dentre outros,<br />

direcionando os investimentos de acordo com o<br />

cenário apresentado.<br />

Outras práticas relevantes para identificação <strong>da</strong>s<br />

necessi<strong>da</strong>des <strong>da</strong>s comuni<strong>da</strong>des-alvo <strong>da</strong> MO são<br />

as reuniões <strong>da</strong> Alta Administração com os<br />

comitês de prefeitos e o Encontro com a<br />

Comuni<strong>da</strong>de, que estimula o exercício <strong>da</strong><br />

ci<strong>da</strong><strong>da</strong>nia e d<strong>em</strong>ocracia dos colaboradores e a<br />

comuni<strong>da</strong>de.<br />

As principais necessi<strong>da</strong>des <strong>da</strong>s comuni<strong>da</strong>des do<br />

ER Butantã, identifica<strong>da</strong>s pelas práticas descritas,<br />

estão apresenta<strong>da</strong>s na Fig.4.5.<br />

b) Ações para fortalecimento <strong>da</strong> socie<strong>da</strong>de<br />

A Sabesp t<strong>em</strong> <strong>em</strong> sua política institucional o<br />

compromisso com a promoção <strong>da</strong> ci<strong>da</strong><strong>da</strong>nia e do<br />

meio ambiente, por meio de investimentos<br />

socioambientais, buscando fomentar projetos<br />

e a boa imag<strong>em</strong> <strong>da</strong> Companhia junto aos<br />

públicos interno e externo, observando também a<br />

articulação de todos os atores sociais envolvidos,<br />

Principais necessi<strong>da</strong>des por tipo de comuni<strong>da</strong>de Fig.4.5<br />

Orig<strong>em</strong><br />

Associações de<br />

Moradores de<br />

Bairros<br />

Conseg (Conselho<br />

de Segurança) e<br />

Conselho Gestor<br />

Comuni<strong>da</strong>des<br />

Enti<strong>da</strong>des diversas<br />

(ONG´s, escolas,<br />

secretarias, Rotary,<br />

Subprefeitura,<br />

Associação<br />

Comercial).<br />

Necessi<strong>da</strong>de<br />

identifica<strong>da</strong><br />

Regularização<br />

de ligações <strong>em</strong><br />

áreas não<br />

atendi<strong>da</strong>s.<br />

Ter mais um<br />

canal de<br />

atendimento<br />

para os<br />

pedidos,<br />

serviços e<br />

reclamações.<br />

Obras que<br />

depend<strong>em</strong> de<br />

financiamento<br />

e áreas<br />

invadi<strong>da</strong>s<br />

Palestras,<br />

distribuição de<br />

água, folhetos,<br />

participação<br />

<strong>em</strong> feiras com<br />

a Agência<br />

Móvel<br />

Forma de tratamento<br />

Reuniões e visitas -<br />

acatamento de d<strong>em</strong>an<strong>da</strong>s –<br />

serviços <strong>em</strong> geral.<br />

Apoio a ações sociais<br />

Reuniões - acatamento<br />

de d<strong>em</strong>an<strong>da</strong>s – serviços<br />

<strong>em</strong> geral (vazamento, PRA,<br />

PRE, esclarecimentos<br />

quanto a economia de água<br />

etc)<br />

Encontro com as<br />

comuni<strong>da</strong>des, reuniões e<br />

visitas para identificar<br />

d<strong>em</strong>an<strong>da</strong>.<br />

Apoio a ações sociais.<br />

Participação <strong>em</strong> eventos e<br />

palestras sobre o uso<br />

racional e educação<br />

ambiental.<br />

Programa do Uso Racional<br />

<strong>da</strong> Água – PURA<br />

Apoio a ações sociais<br />

sejam eles governo, acionistas, investidores,<br />

clientes, fornecedores, organizações nãogovernamentais,<br />

mundo acadêmico e comuni<strong>da</strong>de<br />

<strong>em</strong> geral. O ER Butantã, alinhado com as<br />

diretrizes corporativas, seleciona projetos sociais<br />

a partir dos critérios estabelecidos para o apoio<br />

institucional <strong>da</strong> Sabesp, apresentados na Fig.4.6.<br />

Cabe destacar que o ER Butantã estimula e<br />

envolve sua FT <strong>em</strong> ações participativas<br />

direciona<strong>da</strong>s ao fortalecimento <strong>da</strong>s comuni<strong>da</strong>des<br />

<strong>em</strong> sua área de atuação, diss<strong>em</strong>inando valores<br />

de ci<strong>da</strong><strong>da</strong>nia, ambientais e sócio-educativos, por<br />

meio <strong>da</strong> divulgação no Jornal Mural, MO Informa<br />

e Reunião Estrutura<strong>da</strong> (Fig.1.4).<br />

O técnico representante do PPC juntamente com<br />

a liderança local, t<strong>em</strong> o papel fun<strong>da</strong>mental dentro<br />

do ER Butantã o estabelecimento de parcerias, o<br />

envolvimento <strong>da</strong>s partes interessa<strong>da</strong>s e no<br />

desenvolvimento dos diversos projetos sociais,<br />

mantendo contato com os atores sociais e<br />

atendendo suas d<strong>em</strong>an<strong>da</strong>s e auxiliando na<br />

impl<strong>em</strong>entação dos projetos.<br />

A Fig.4.7 ex<strong>em</strong>plifica os projetos do ER Butantã.<br />

Outro ex<strong>em</strong>plo de parceria b<strong>em</strong> sucedi<strong>da</strong> ocorreu<br />

<strong>em</strong> 2009 com a Comuni<strong>da</strong>de do Jd. São R<strong>em</strong>o,<br />

onde o ER Butantã por meio do representante<br />

PPC identificou a necessi<strong>da</strong>de de reurbanização<br />

de um trecho <strong>da</strong> Av. São R<strong>em</strong>o. A partir <strong>da</strong>í<br />

ocorreram reuniões de trabalho entre o ER<br />

Butantã, MOOU, a comuni<strong>da</strong>de, a subprefeitura, a<br />

Polícia Militar e a USP, estabelecendo tarefas e<br />

29


Socie<strong>da</strong>de<br />

Critérios para seleção de projetos sociais Fig.4.6<br />

Comprometimento com a preservação e conservação do meio ambiente, <strong>em</strong> especial dos recursos hídricos.<br />

Alinhamento com princípios de responsabili<strong>da</strong>de social<br />

Incentivo a cultura<br />

Consonância com os objetivos estratégicos do negócio, programas desenvolvidos pela companhia e com as diretrizes do Governo Estadual<br />

Compatibili<strong>da</strong>de com a dotação orçamentária reserva<strong>da</strong> para este fim no ano <strong>em</strong> exercício e a política de alocação destes recursos<br />

Divulgação e adição de valor a imag<strong>em</strong> <strong>da</strong> companhia.<br />

A Sabesp apóia<br />

A Sabesp não apóia<br />

Projetos e ou ativi<strong>da</strong>des <strong>em</strong> ci<strong>da</strong>des opera<strong>da</strong>s pela<br />

Companhia<br />

Projetos e ou ativi<strong>da</strong>des <strong>em</strong> municípios prospectados pela<br />

companhia<br />

Projetos e ou ativi<strong>da</strong>des <strong>em</strong> municípios e ou regiões com<br />

vulnerabili<strong>da</strong>de social<br />

Esgotamento de recursos naturais<br />

prazos para execução, no primeiro s<strong>em</strong>estre<br />

de 2010 foram concluídos os trabalhos<br />

resultando na revitalização do espaço urbano e<br />

Projetos ou programas apoiados por <strong>em</strong>presas concorrentes, com exceção dos<br />

casos de comprovado interesse <strong>da</strong> comunicação institucional ou do setor de<br />

saneamento.<br />

Equipes esportivas profissionais e atletas individualmente<br />

Projeto e ou ativi<strong>da</strong>de que coloque <strong>em</strong> risco o meio ambiente<br />

A gestão <strong>da</strong> energia é feita de forma corporativa<br />

propiciando melhor quali<strong>da</strong>de de vi<strong>da</strong> para a<br />

comuni<strong>da</strong>de do entorno.<br />

Projetos na região do ER Butantã Fig.4.7<br />

Projeto Ano Descrição Parceiro<br />

Fórum com 2005 Os fóruns são reuniões realiza<strong>da</strong>s com a socie<strong>da</strong>de local e t<strong>em</strong> a finali<strong>da</strong>de de Subprefeitura, Secretarias<br />

lideranças de a levantar d<strong>em</strong>an<strong>da</strong>s e informar às comuni<strong>da</strong>des sobre o an<strong>da</strong>mento dos trabalhos Municipais e Estaduais, Lideranças<br />

bairro 2010 solicitados. Conselho gestor/União de Moradores/Soc.Amigos de Bairros<br />

Enti<strong>da</strong>des Sociais e ONG,s.<br />

Gincana<br />

Escola<br />

Ci<strong>da</strong>dã<br />

Jorna<strong>da</strong> <strong>da</strong><br />

Ci<strong>da</strong><strong>da</strong>nia<br />

Feira <strong>da</strong><br />

Saúde<br />

E <strong>da</strong><br />

Ci<strong>da</strong><strong>da</strong>nia<br />

Vira<strong>da</strong><br />

Cultural<br />

Mostra<br />

Cultural<br />

Carnaval<br />

PAC<br />

Programa de<br />

Urbanização<br />

de<br />

Paraisópolis<br />

Campanha<br />

do Agasalho<br />

Programa<br />

Córrego<br />

Limpo<br />

Programa<br />

Ação Família<br />

S<strong>em</strong>ana <strong>da</strong><br />

água<br />

S<strong>em</strong>ana do<br />

meio<br />

ambiente<br />

Vira<strong>da</strong> Social<br />

Paraisópolis<br />

Jorna<strong>da</strong> <strong>da</strong><br />

Saúde Infantil<br />

Projeto<br />

Fábrica<br />

Verde<br />

2006<br />

a<br />

2009<br />

2007<br />

2010<br />

2003<br />

a<br />

2010<br />

2007<br />

a<br />

2010<br />

2005<br />

a<br />

2010<br />

2003<br />

a<br />

2010<br />

2007<br />

A<br />

2010<br />

2007<br />

a<br />

2010<br />

2005<br />

a<br />

2010<br />

2005<br />

a<br />

2010<br />

2009<br />

e<br />

2010<br />

2008<br />

a<br />

2010<br />

2008<br />

2009<br />

A Base Comunitária <strong>da</strong> Polícia Militar do Morumbi promove um dia para ativi<strong>da</strong>des<br />

infantis, com shows, brincadeiras apresentações circenses, distribuição de lanches<br />

e brinquedos. Público estimado de 1500 pessoas. O ER Butantã contribuiu com<br />

distribuição de copos de água e do Almanaque <strong>da</strong> Água.<br />

Evento onde é prestado serviços de saúde e <strong>em</strong>issão de documentos.<br />

ER Butantã: apresentação do ciclo de saneamento (maquete), distribuição de<br />

folhetos, palestra sobre uso racional <strong>da</strong> água, atendimentos na Uni<strong>da</strong>de Móvel,<br />

exibição de filmes infantis educativos e distribuição de água.<br />

Realiza<strong>da</strong> no CEU Butantã, onde é feito atendimento de serviços de saúde como<br />

aferição de pressão arterial, exames de sangue, oftalmológicos, odontológicos,<br />

pediatras e geriatras e <strong>em</strong>issão de documentos. Em 2.009 foram aproxima<strong>da</strong>mente<br />

15.000 atendimentos.ER Butantã: apresentação do ciclo de saneamento (maquete),<br />

distribuição de folhetos, palestra sobre uso racional <strong>da</strong> água, atendimentos na<br />

Uni<strong>da</strong>de Móvel, exibição de filmes infantis educativos e distribuição de água.<br />

Shows, exposições e desfiles de artistas <strong>da</strong> região do Butantã<br />

O ER Butantã participa com o fornecimento de copos de água <strong>em</strong> eventos fechados<br />

e distribuição de água.<br />

<strong>Saneamento</strong> básico como solução ambiental e melhoria <strong>da</strong> quali<strong>da</strong>de de vi<strong>da</strong> <strong>da</strong><br />

população - regularização de ligação de água e esgoto <strong>em</strong> núcleos de baixa ren<strong>da</strong>.<br />

O ER Butantã participa com colaboradores envolvidos interag<strong>em</strong> na etapa de<br />

concepção, planejamento, sensibilização <strong>da</strong> população e execução <strong>da</strong> obra.<br />

Campanha promovi<strong>da</strong> anualmente para arreca<strong>da</strong>r agasalho que são distribuídos<br />

para enti<strong>da</strong>des assistenciais e comuni<strong>da</strong>des carentes.<br />

O ER Butantã participa promovendo almoços, rifas e festas com o objetivo de<br />

arreca<strong>da</strong>r fundos para a compra de cobertores.<br />

Programa <strong>em</strong> conjunto com a PMSP para mu<strong>da</strong>r a atual situação de degra<strong>da</strong>ção<br />

dos córregos <strong>da</strong> capital, as ações prevê<strong>em</strong> obras, a sensibilização e<br />

conscientização <strong>da</strong> população para evitar o despejo de lixo nos corpos d água.<br />

O ER Butantã participa com a sensibilização <strong>da</strong> comuni<strong>da</strong>de do entorno dos<br />

córregos com palestras educativas, visitas aos córregos para diss<strong>em</strong>inação de<br />

noções ambientais.<br />

O Centro de Referencia Ação Família (CRAF) faz atendimento às famílias<br />

residentes <strong>em</strong> áreas de alta vulnerabili<strong>da</strong>de social, <strong>da</strong>ndo assistência médica,<br />

educacional, cursos profissionalizantes para geração de ren<strong>da</strong> entre outros.<br />

O ER Butantã participa ministrando palestras do Uso Racional <strong>da</strong> Água, oferecendo<br />

Cursos de instalações hidráulicas, pesquisa de vazamento e educação ambiental.<br />

Eventos com a finali<strong>da</strong>de de ressaltar a importância vital <strong>da</strong> água para o ser<br />

humano.<br />

Eventos com o objetivo de promover boas práticas de sustentabili<strong>da</strong>de para a<br />

melhoria <strong>da</strong> quali<strong>da</strong>de de vi<strong>da</strong> <strong>em</strong> nossa região.<br />

Ações conjuntas, basea<strong>da</strong>s no conceito <strong>da</strong> inclusão social como instrumento de<br />

melhoria <strong>da</strong> quali<strong>da</strong>de de vi<strong>da</strong> e na redução dos índices de vulnerabili<strong>da</strong>de social.O<br />

ER Butantã promove a regularização de ligações de água.<br />

Evento de orientação e atendimentos na área de saúde a crianças de zero a doze<br />

anos <strong>da</strong>s regiões carentes do Butantã.<br />

O ER Butantã promove a exibição de filmes educativos sobre a importância <strong>da</strong> água<br />

e sobre as doenças de veiculação hídrica.<br />

Promoção de cursos profissionalizantes de jardinag<strong>em</strong> e paisagismo para jovens<br />

residentes <strong>em</strong> núcleos de baixa ren<strong>da</strong>.<br />

O ER Butantã <strong>em</strong> conjunto com equipe PURA MOM promove palestra sobre uso<br />

racional <strong>da</strong> água nas diversas ativi<strong>da</strong>des do grupo desde a preparação do solo até<br />

a manutenção <strong>da</strong>s plantas adultas.<br />

Polícia Militar do Estado de<br />

São Paulo e Conseg Morumbi<br />

E Conseg Portal do<br />

Morumbi<br />

Rotary Club, Associação<br />

Comercial de São Paulo e<br />

Subprefeitura do Butantã<br />

Prefeitura Municipal de São<br />

Paulo, Secretaria Municipal de<br />

Cultura<br />

Secretarias Municipais <strong>da</strong><br />

Habitação/Educação<br />

Assistência Social<br />

Governo do Estado de São<br />

Paulo<br />

PMSP e Governo do Estado<br />

de São Paulo<br />

Secretaria Municipal de<br />

Assistência e<br />

Desenvolvimento Social<br />

Secretarias Municipais e<br />

Estaduais de Educação<br />

Governo do Estado de São<br />

Paulo, Prefeitura <strong>da</strong> Ci<strong>da</strong>de<br />

de São Paulo, Socie<strong>da</strong>de Civil<br />

Rotary Club de São Paulo e<br />

Secretaria<br />

Educação<br />

Secretaria Municipal do<br />

Trabalho e<br />

Viveiro de plantas<br />

Da USP<br />

30


Informações e Conhecimento<br />

5 - Informações e Conhecimento<br />

5.1 Informações <strong>da</strong> organização<br />

a) Identifica<strong>da</strong>s as necessi<strong>da</strong>des e tratamento<br />

<strong>da</strong>s informações<br />

A identificação <strong>da</strong>s necessi<strong>da</strong>des de informação é<br />

realiza<strong>da</strong> por meio <strong>da</strong>s diretrizes corporativas<br />

desde 2000. Com a criação <strong>da</strong> área de TI<br />

gerencia<strong>da</strong> pelo MOA17 essas informações são<br />

coleta<strong>da</strong>s, trata<strong>da</strong>s, acompanha<strong>da</strong>s e<br />

disponibiliza<strong>da</strong>s com rigorosa observância às<br />

diretrizes corporativas e aos valores éticos de<br />

forma a subsidiar a toma<strong>da</strong> de decisões <strong>em</strong> todos<br />

os níveis e áreas. (Fig.5.1).<br />

Os sist<strong>em</strong>as de informação do ER Butantã são<br />

utilizados como apoio às operações diárias, às<br />

toma<strong>da</strong>s de decisões, monitoramento dos<br />

processos e composição dos indicadores de<br />

des<strong>em</strong>penho que subsidiam o Ciclo do<br />

Planejamento (2.1).<br />

Esses sist<strong>em</strong>as se baseiam <strong>em</strong> informações<br />

gera<strong>da</strong>s pelos principais processos e estratégias,<br />

b<strong>em</strong> como <strong>em</strong> <strong>da</strong>dos fun<strong>da</strong>mentais a respeito <strong>da</strong>s<br />

partes interessa<strong>da</strong>s, como informações<br />

financeiras do mercado, dos clientes, <strong>da</strong>s<br />

pessoas, dos processos, dos produtos e serviços<br />

<strong>da</strong> organização.<br />

As operações diárias do ER Butantã são<br />

apoia<strong>da</strong>s por informações corporativas,<br />

gerencia<strong>da</strong>s pela CI (Superintendência de<br />

Tecnologia <strong>da</strong> Informação), por meio dos<br />

sist<strong>em</strong>as corporativos e locais Fig.5.3 e Fig.5.4.<br />

As informações necessárias para auxiliar os<br />

processos principais do negócio e de apoio<br />

são defini<strong>da</strong>s com base nas necessi<strong>da</strong>des<br />

dos usuários, que se reún<strong>em</strong> <strong>em</strong> fóruns<br />

específicos compostos por representantes<br />

<strong>da</strong>s diversas UNs e converti<strong>da</strong>s <strong>em</strong><br />

melhorias nos respectivos sist<strong>em</strong>as de<br />

informação.<br />

Ex<strong>em</strong>plo desta prática é o sist<strong>em</strong>a CSI, que <strong>em</strong><br />

2008 no Dia do Comprometimento de Metas na<br />

MO, foi sugerido ao presidente <strong>da</strong> <strong>em</strong>presa, pelo<br />

gerente do ER Butantã, maior agili<strong>da</strong>de no<br />

sist<strong>em</strong>a.<br />

Desde então, o CSI v<strong>em</strong> passando por<br />

modificações para facilitar a navegação e a<br />

interação do usuário, evoluindo <strong>em</strong> 2009 para o<br />

CSI WEB onde o ER Butantã foi o piloto <strong>da</strong><br />

implantação <strong>em</strong> parceria com a CI, avaliando as<br />

alterações do sist<strong>em</strong>a, propondo melhorias até<br />

sua implantação definitiva <strong>em</strong> to<strong>da</strong> a Sabesp.<br />

Para o atendimento <strong>da</strong>s necessi<strong>da</strong>des específicas<br />

de informações de apoio e para o<br />

acompanhamento <strong>da</strong>s ações do ER Butantã, os<br />

<strong>da</strong>dos corporativos são tratados pelo MOA17, por<br />

meio dos sist<strong>em</strong>as informatizados locais, que<br />

disponibilizam esses <strong>da</strong>dos consoli<strong>da</strong>dos e<br />

modelados graficamente, facilitando a análise de<br />

des<strong>em</strong>penho, tendências e a definição de ações<br />

corretivas de eventuais desvios encontrados.<br />

As novas necessi<strong>da</strong>des de informações são<br />

consoli<strong>da</strong><strong>da</strong>s e traduzi<strong>da</strong>s <strong>em</strong> melhorias dos<br />

sist<strong>em</strong>as locais (Fig.5.3).<br />

As informações dos canais de comunicação -<br />

Jornal Mural, Portal Sabesp/MO e MO Informa e a<br />

Reunião Estrutura<strong>da</strong> Fig.1.4, por não<br />

ser<strong>em</strong> informatizados, estão sob a<br />

responsabili<strong>da</strong>de <strong>da</strong> Célula de Comunicação MO,<br />

que observa as diretrizes <strong>da</strong> Sabesp e <strong>da</strong> UN, e<br />

direciona o processo de maneira estratégica,<br />

auxiliando no alcance dos principais objetivos <strong>da</strong><br />

organização.<br />

Neste mesmo cenário, cabe destaque a reunião<br />

estrutura<strong>da</strong>, na qual são discutidos mensalmente,<br />

além <strong>da</strong> pauta fixa, os indicadores do ER Butantã<br />

e assuntos pertinentes aos processos, ou os de<br />

interesse <strong>da</strong> força de trabalho.<br />

Destaca-se também o papel do Agente de<br />

Informação do ER Butantã, coordenado pela<br />

Célula de Comunicação, que desde 2001 capta e<br />

diss<strong>em</strong>ina informações aos d<strong>em</strong>ais <strong>em</strong>pregados,<br />

e promove uma via de comunicação de mão<br />

dupla, sugerindo assuntos e d<strong>em</strong>an<strong>da</strong>s a ser<strong>em</strong><br />

abor<strong>da</strong><strong>da</strong>s pela Célula de Comunicação, de<br />

acordo com a Política de Comunicação, além de<br />

atualizar s<strong>em</strong>analmente o Jornal Mural de acordo<br />

com os padrões estabelecidos.<br />

Na MO, foi desenvolvido o PO-TI0018, baseado<br />

na Metodologia para Projeto de Sist<strong>em</strong>as – MPS,<br />

com o objetivo de padronizar e orientar a<br />

identificação de necessi<strong>da</strong>des de coleta,<br />

tratamento e disponibilização de informações no<br />

âmbito <strong>da</strong> MO, onde constam to<strong>da</strong>s as etapas<br />

necessárias para o desenvolvimento de novos<br />

sist<strong>em</strong>as, controles de manutenção dos sist<strong>em</strong>as<br />

existentes e avaliação <strong>da</strong> satisfação do usuário.<br />

Os principais sist<strong>em</strong>as de informação<br />

corporativos e locais sua relação com as<br />

perspectivas do planejamento estão<br />

apresentados na Fig. 5.3 e 5.4.<br />

Identificação <strong>da</strong>s Necessi<strong>da</strong>des de Informações Fig.5.1<br />

Fonte de<br />

Identificação<br />

Ciclo do<br />

Planejamento<br />

Fórum do dia do<br />

Envolvimento<br />

Fóruns Internos<br />

Grupo de<br />

Projetos<br />

Grupo de<br />

Trabalho<br />

RAD<br />

Reuniões<br />

Objetivo e orig<strong>em</strong> <strong>da</strong> necessi<strong>da</strong>de<br />

No Ciclo de Planejamento, de acordo com as<br />

estratégias e os indicadores globais que<br />

compõ<strong>em</strong> o mapa estratégico, <strong>em</strong> alinhamento<br />

com a Missão, Visão, Política e Diretrizes<br />

Institucionais.<br />

Sist<strong>em</strong>a para coleta de contribuições de to<strong>da</strong><br />

força de trabalho para o Planejamento <strong>da</strong> MO.<br />

Nas reuniões periódicas sobre determinado<br />

sist<strong>em</strong>a (Fórum do Sigao, do CSI entre outros)<br />

ou processos (Fórum Comercial, Fórum de TI,<br />

Fórum Administrativo, entre outros).<br />

Na utilização dos sist<strong>em</strong>as de informação, pelos<br />

usuários <strong>da</strong>s diversas áreas <strong>da</strong> MO, pois estes<br />

subsidiam a toma<strong>da</strong> de decisão nos processos<br />

principal e de apoio.<br />

Nas reuniões dos grupos de trabalho com<br />

representantes de todos os departamentos <strong>da</strong><br />

MO para desenvolvimento de projetos ou<br />

melhoria nos processos.<br />

Nas reuniões de Análise de Des<strong>em</strong>penho para<br />

acompanhamento dos processos, indicadores,<br />

metas e planos de ação, utilizando o sist<strong>em</strong>a<br />

MAESTRO<br />

Nas reuniões departamentais, estrutura<strong>da</strong>s, de<br />

trabalho, entre outras ocorr<strong>em</strong> necessi<strong>da</strong>des<br />

individuais ou coletivas de informações<br />

registra<strong>da</strong>s através <strong>da</strong>s atas de reuniões.<br />

31


Financeira<br />

Cliente e<br />

Socie<strong>da</strong>de<br />

Processos<br />

Aprendizado e<br />

Crescimento<br />

Informações e Conhecimento<br />

Tratamento <strong>da</strong>s <strong>da</strong>s necessi<strong>da</strong>des identifica<strong>da</strong>s. Fig.5.2<br />

Fonte de identificação conforme F 5.1.1.<br />

Solicitação <strong>da</strong> informação<br />

O MOA17 analisa as d<strong>em</strong>an<strong>da</strong>s de<br />

informações.<br />

Sim<br />

A d<strong>em</strong>an<strong>da</strong> de<br />

informação deve ser<br />

informatiza<strong>da</strong><br />

Não<br />

Alteração de sist<strong>em</strong>a existente ou<br />

desenvolvimento de um novo sist<strong>em</strong>a<br />

conforme PO-TI00...<br />

Sist<strong>em</strong>a existente alterado ou novo<br />

sist<strong>em</strong>a criado, homologados e<br />

aprovados.<br />

Devolve a<br />

informação para<br />

a fonte de<br />

identificação.<br />

A d<strong>em</strong>an<strong>da</strong><br />

deve ser<br />

encaminha<strong>da</strong><br />

p/ área<br />

responsável.<br />

No ambiente Sabesp as informações são<br />

consoli<strong>da</strong><strong>da</strong>s e diss<strong>em</strong>ina<strong>da</strong>s por meio de<br />

diversos processos de TI, que atuam no sentido<br />

de oferecer apoio à decisão, melhoria no fluxo de<br />

<strong>da</strong>dos e dos processos e redução dos custos,<br />

contribuindo para o atendimento <strong>da</strong>s partes<br />

interessa<strong>da</strong>s propiciando a alavancag<strong>em</strong> do<br />

negócio (Fig.5.5). Esta atuação permite respostas<br />

rápi<strong>da</strong>s e eficientes, e uma gestão eficaz <strong>da</strong>s<br />

informações. A coleta, o tratamento, o<br />

armazenamento e a disponibilização <strong>da</strong><br />

tecnologia <strong>da</strong> informação atend<strong>em</strong> às diretrizes<br />

<strong>da</strong> Lei Sarbanes-Oxley, por meio de controles<br />

internos que prim<strong>em</strong> pela transparência, eqüi<strong>da</strong>de<br />

e responsabili<strong>da</strong>de corporativa (1.1a) gerando<br />

valor junto ao mercado acionista.<br />

b) Disponibilização <strong>da</strong>s informações<br />

Para tornar disponíveis as informações <strong>em</strong> todos<br />

os níveis hierárquicos, a MO desenvolveu uma<br />

estrutura para os sist<strong>em</strong>as de informação onde<br />

to<strong>da</strong>s as plantas operacionais e administrativas<br />

estão interliga<strong>da</strong>s por meio de rede de<br />

computadores com acesso a intranet, aos<br />

sist<strong>em</strong>as de informação (corporativos e locais), a<br />

internet e ao correio eletrônico.<br />

O ER Butantã é integrado a essa infra-estrutura.<br />

Ampliando o número de colaboradores com<br />

acesso às informações disponibiliza<strong>da</strong>s na<br />

intranet e correio eletrônico, entre 2008 e 2009, o<br />

ER Butantã com a colaboração do MOA.17,<br />

aumentou os acessos e passou de 70% para<br />

100% <strong>da</strong> força de trabalho.<br />

O site <strong>da</strong> <strong>SABESP</strong> t<strong>em</strong> uma interface com<br />

sist<strong>em</strong>as listados na Fig.5.4 e Fig.5.5, oferecendo<br />

informações e serviços colocando-os a disposição<br />

de qualquer equipamento conectado a internet no<br />

mundo, abrangendo diversos públicos externos<br />

como: clientes, fornecedores, acionistas, entre<br />

outros.<br />

A Fig.5.7 apresenta os principais serviços<br />

disponibilizados no site <strong>da</strong> Sabesp.<br />

Em 2009, o site Sabesp foi r<strong>em</strong>odelado e, de<br />

forma inovadora, disponibilizou para força de<br />

trabalho o novo design antes de se colocar na<br />

web.<br />

Esta ação permitiu que a força de trabalho<br />

Sabesp, participasse do processo de modelag<strong>em</strong><br />

do site por meio de críticas e sugestões quanto a<br />

acessibili<strong>da</strong>de e visual <strong>da</strong> página <strong>da</strong> internet.<br />

A avaliação <strong>da</strong> satisfação dos usuários <strong>da</strong>s<br />

informações esta representa<strong>da</strong> na Fig.5.6.<br />

Avaliação dos serviços de informação Fig. 5.6<br />

Canais de<br />

informação<br />

Agencia Virtual<br />

Comunicação<br />

interna<br />

Agencia de<br />

Atendimento<br />

Forma de avaliação<br />

Pesquisa realiza<strong>da</strong> após o<br />

atendimento on line<br />

Pesquisa de<br />

Comunicação (2008)<br />

Fale com a Sabesp (2004<br />

a 2007) e Pesquisa de<br />

pós-atendimento (2008)<br />

Parte<br />

interessa<strong>da</strong><br />

Cliente<br />

Força de<br />

trabalho<br />

Cliente<br />

Principais Sist<strong>em</strong>as Desenvolvidos pela MO e Utilizados no ER Butantã Fig.5.3<br />

Sist<strong>em</strong>as<br />

Locais<br />

(desde)<br />

Descrição e finali<strong>da</strong>de<br />

Ex<strong>em</strong>plos de melhoria<br />

MAESTRO<br />

(2005)<br />

SCORPION<br />

(2005)<br />

PESQUISA DE<br />

CLIMA (2003)<br />

Outros sist<strong>em</strong>as<br />

locais<br />

Gerenciamento do des<strong>em</strong>penho <strong>da</strong>s metas e<br />

resultados dos OEs, macroações, ações<br />

estratégicas, auxiliando na toma<strong>da</strong> de decisões.<br />

Gerenciamento dos itens de controle definidos<br />

para os processos de distribuição de água,<br />

serviço ao cliente e medição e faturamento.<br />

Coleta, gerenciamento e apuração <strong>da</strong> pesquisa<br />

de clima <strong>da</strong> FT, permitindo um rápido<br />

levantamento do clima organizacional de acordo<br />

com os padrões de mercado<br />

Em 2009, readequação gráfica do status dos<br />

indicadores desdobrados por ER Butantã com<br />

visão geral por Departamento.<br />

Em 2008, visualização dos pontos de controle por<br />

setor de abastecimento permitindo a comparação<br />

entre VD e VU.<br />

Em 2008, readequação do sist<strong>em</strong>a para utilização<br />

<strong>em</strong> to<strong>da</strong> a Diretoria Metropolitana, implantação<br />

dos módulos de tabulação de <strong>da</strong>dos online e<br />

gerenciamento <strong>da</strong> pesquisa.<br />

Acompanhamento Núcleo de Baixa Ren<strong>da</strong>, DESENVOLVERH, SUBMARINO, SUMMER , SISTEL,<br />

CIG Informações Gerenciais, MO RECONHECE VOCÊ, NetMOMO e Prever<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

32


Financeira<br />

Cliente e<br />

Socie<strong>da</strong>de<br />

Processos<br />

Aprendizado e<br />

Crescimento<br />

Informações e Conhecimento<br />

Principais Sist<strong>em</strong>as Corporativos Sabesp utilizados no ER Butantã Fig.5.4<br />

Sist<strong>em</strong>as<br />

Corporativos<br />

(desde)<br />

Descrição e finali<strong>da</strong>de<br />

Ex<strong>em</strong>plos de melhoria<br />

CSI (1995)<br />

SACE (1998)<br />

SIGES (2007)<br />

SIGNOS (2004)<br />

Q-MATIC (2001)<br />

INTRANET (1999)<br />

Outros sist<strong>em</strong>as<br />

locais<br />

Acatamento de solicitação de serviços dos<br />

clientes e de gerenciamento <strong>da</strong>s<br />

informações ca<strong>da</strong>strais, comerciais e<br />

financeiras.<br />

Apuração do consumo, permitindo atender<br />

solicitações de alterações ca<strong>da</strong>strais e<br />

acatar outras solicitações ou reclamações,<br />

que são transferi<strong>da</strong>s para o CSI.<br />

Acompanhamento <strong>da</strong> execução dos serviços<br />

operacionais oriundos do SIGAO utilizando<br />

equipamentos móveis (PDAs).<br />

Acompanhamento de Informações<br />

ca<strong>da</strong>strais, comerciais e de manutenção dos<br />

sist<strong>em</strong>as de água e esgotos.<br />

Sist<strong>em</strong>a de gerenciamento de senhas e<br />

t<strong>em</strong>po de espera e atendimento.<br />

Possibilita o acesso a outros sist<strong>em</strong>as<br />

corporativos, relatórios gerenciais, políticas<br />

institucionais e deliberações de diretoria e<br />

principais informações <strong>da</strong> Sabesp<br />

Em 2009, migração para plataforma WEB o que<br />

permitiu uma melhor navegabili<strong>da</strong>de descartando a<br />

necessi<strong>da</strong>de de software especifico para acesso ao<br />

sist<strong>em</strong>a. (piloto no ER Butantã)<br />

Em 2009, alteração para plataforma WEB o que<br />

permitiu uma melhor navegabili<strong>da</strong>de descartando a<br />

necessi<strong>da</strong>de de software especifico para acesso ao<br />

sist<strong>em</strong>a.<br />

Implantação <strong>da</strong> consulta de detalhes ca<strong>da</strong>strais<br />

(over-lays) no PDA, evitando deslocamento <strong>da</strong><br />

equipa a sede para realização deste tipo de consulta<br />

Integração <strong>da</strong> rede <strong>da</strong>dos dedica<strong>da</strong> com corporativa,<br />

atualização <strong>da</strong> versão <strong>da</strong> base de <strong>da</strong>dos para<br />

ORACLE 10 e aquisição de novo servidor especifico<br />

propiciando aumento na performance deste sist<strong>em</strong>a.<br />

Identificado a necessi<strong>da</strong>de de readequação dos<br />

controles relativos ao atendimento ao cliente <strong>em</strong><br />

2009 e <strong>em</strong> 2010 implantou piloto no ER Butantã de<br />

uma nova versão do sist<strong>em</strong>a.<br />

Em 2009, implantação do Portal Corporativo,<br />

facilitando a busca por informações<br />

AMB, ANTARES, CORREIO ELETRÔNICO, GFF, FDA, FIN, GEDOC, Gerencial Web, PPIM,<br />

PROTONET, SAGRES, SGE SGH SGL( Pregão eletrônico),SGM, SIGAO, SGO, SISJUR, SISTEMA<br />

IMPRENSA<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

Tecnologia <strong>da</strong> informação como fator de integração Fig.5.5<br />

Sist<strong>em</strong>a Facili<strong>da</strong>de Benefício Parte interessa<strong>da</strong><br />

SIGES<br />

Agili<strong>da</strong>de, Melhoria no fluxo do processo,<br />

Transmissão de <strong>da</strong>dos e informações via PDA<br />

Acionista, Fornecedor e<br />

otimização do quadro de pessoal e<br />

sobre a execução do serviço<br />

Força de Trabalho<br />

Preservação do meio ambiente.<br />

SACE Contas <strong>em</strong>iti<strong>da</strong>s na hora Agili<strong>da</strong>de e Transparência Cliente<br />

Terminais de<br />

autoatendimento<br />

Consulta de contas e <strong>em</strong>issão de 2ª via Agili<strong>da</strong>de Cliente<br />

Pregão<br />

eletrônico<br />

SCORPION<br />

MAESTRO<br />

Igual<strong>da</strong>de de competição entre todos, com<br />

possibili<strong>da</strong>de de apresentação de propostas a<br />

distância. Participação on line <strong>em</strong> to<strong>da</strong> sessão<br />

pública com definição mais rápi<strong>da</strong> do vencedor.<br />

Consulta e gerenciamento dos pontos de<br />

controle dos processos distribuição de água,<br />

serviço ao cliente e medição e faturamento.<br />

Painel estratégico com informações sobre o<br />

an<strong>da</strong>mento do Planejamento MO<br />

Transparência, Agili<strong>da</strong>de e Redução de<br />

custos<br />

Agili<strong>da</strong>de e quali<strong>da</strong>de <strong>da</strong>s informações<br />

Agili<strong>da</strong>de e transparências nas<br />

informações<br />

Acionista e Fornecedor<br />

Acionista e Cliente<br />

Acionista, Força de<br />

trabalho e Cliente<br />

Serviços disponibilizados no site <strong>da</strong> Sabesp Fig.5.7<br />

Serviços Fonte de Dados O que faz Partes Interessa<strong>da</strong>s<br />

Agência Virtual<br />

Sist<strong>em</strong>as CSI e SIGAO<br />

Disponibiliza informações e acata<br />

solicitações comerciais e operacionais<br />

Clientes<br />

Pregão Eletrônico Sist<strong>em</strong>a SGL Licitações eletrônicas Fornecedores e Parceiros<br />

Investidores<br />

FI – Superintendência de Captação de Informações financeiras para os<br />

Recursos e Relação com os Investidores<br />

investidores<br />

Acionistas<br />

Comunicação/<br />

Disponibiliza informações, tais como<br />

PC – Superintendência de Comunicação<br />

Imprensa<br />

manutenção na rede, falta d’água, etc<br />

Clientes e Socie<strong>da</strong>de<br />

Disponibilização <strong>da</strong>dos sobre: Programa<br />

Grandes Clientes, Clientes<br />

de Uso Racional <strong>da</strong> Água (PURA),<br />

Soluções<br />

Potenciais, Socie<strong>da</strong>de,<br />

CM – Superintendência de Marketing Programa de Recebimento de Esgotos<br />

Ambientais<br />

Poder Concedente e<br />

Não Domésticos (PREND), Água de<br />

Empresas de <strong>Saneamento</strong>.<br />

Reuso e Contrato de Fidelização<br />

c) Integri<strong>da</strong>de, atualização e confidenciali<strong>da</strong>de<br />

<strong>da</strong>s informações.<br />

A atualização dos <strong>da</strong>dos é feita on line por meio<br />

de sist<strong>em</strong>as corporativos via rede, alocados nos<br />

servidores localizados no espaço físico <strong>da</strong> CI, sob<br />

sua responsabili<strong>da</strong>de. Os sist<strong>em</strong>as <strong>da</strong> MO estão<br />

alocados no Datacenter Leopoldina sob<br />

responsabili<strong>da</strong>de do MOA17. A proteção e a<br />

confidenciali<strong>da</strong>de <strong>da</strong>s informações do ER Butantã<br />

são garanti<strong>da</strong>s pelas ferramentas:<br />

Firewall - barreira de proteção, que controla o<br />

tráfego de <strong>da</strong>dos entre os computadores e a<br />

Internet, cujo objetivo é permitir somente a<br />

transmissão e a recepção de <strong>da</strong>dos autorizados;<br />

a Websense - possibilita a restrição de acesso a<br />

sites de internet, permitindo o bloqueio a<br />

conteúdos não autorizados, desde 2007.<br />

Os microcomputadores do ER Butantã estão<br />

subordinados ao servidor de domínio que se<br />

encontra sob responsabili<strong>da</strong>de do MOA17,<br />

33


Informações e Conhecimento<br />

podendo somente ser utilizados por <strong>em</strong>pregados<br />

ca<strong>da</strong>strados neste servidor. Esta ação garante a<br />

integri<strong>da</strong>de, a segurança <strong>da</strong>s informações, a<br />

confidenciali<strong>da</strong>de e uma melhor gestão do parque<br />

de microcomputadores, pois somente o MOA17,<br />

ou pessoas autoriza<strong>da</strong>s por ela, possui o perfil de<br />

administração desses equipamentos, diminuindo,<br />

a ocorrência de invasões, erros de configuração<br />

ou a instalação de programas que roubam<br />

informações (Trojans e Spywares).<br />

Com a obrigatorie<strong>da</strong>de de login de acesso desde<br />

2007, é possível limitar o horário de utilização,<br />

b<strong>em</strong> como <strong>em</strong> quais equipamentos será permiti<strong>da</strong><br />

esta utilização para qualquer <strong>em</strong>pregado ou<br />

prestador de serviço, caso se faça necessário.<br />

Para a liberação de recursos de TI (login de<br />

acesso, conta de e-mail, acesso à internet e<br />

acesso r<strong>em</strong>oto a rede <strong>da</strong> <strong>em</strong>presa) é necessário<br />

o preenchimento de um termo de<br />

responsabili<strong>da</strong>de para ca<strong>da</strong> recurso com<br />

aprovação <strong>da</strong> gerência, o qual é arquivado no<br />

prontuário do <strong>em</strong>pregado no MOA13. Esta prática<br />

está aderente ao Código de Ética e Conduta <strong>da</strong><br />

Sabesp e à Política de Segurança <strong>da</strong>s<br />

Informações, e alinha<strong>da</strong> aos requisitos <strong>da</strong> Lei<br />

Sarbanes-Oxley.<br />

A integri<strong>da</strong>de <strong>da</strong>s informações é garanti<strong>da</strong> por<br />

meio do Datacenter <strong>da</strong> MO - um parque de<br />

servidores e equipamentos de telecomunicações<br />

(<strong>da</strong>dos/voz) que possui uma infra-estrutura de<br />

contingência elétrica composta por nobreaks<br />

apoiados por um gerador, que garant<strong>em</strong> o pleno<br />

funcionamento destes equipamentos, <strong>em</strong> caso de<br />

interrupção do fornecimento de energia,<br />

garantindo a disponibili<strong>da</strong>de <strong>da</strong>s informações 24<br />

horas, 7 dias por s<strong>em</strong>ana. Compl<strong>em</strong>entando este<br />

processo, o procedimento de backup - PO-TI0005<br />

garante a recuperação destas informações caso<br />

seja necessário.<br />

A garantia <strong>da</strong> disponibili<strong>da</strong>de dos sist<strong>em</strong>as de<br />

informação está descrita no PO-TI0005, que<br />

cont<strong>em</strong>pla backups desde 2004, dos servidores,<br />

para preservação dos <strong>da</strong>dos gerados pelos<br />

aplicativos existentes nestes servidores e também<br />

o pronto restabelecimento de qualquer sist<strong>em</strong>a<br />

que porventura venha a apresentar probl<strong>em</strong>as.<br />

As fitas de gravação ficam armazena<strong>da</strong>s <strong>em</strong> cofre<br />

na área de segurança patrimonial, com acesso<br />

restrito ao MOA17, e a periodici<strong>da</strong>de de<br />

armazenamento ocorre de acordo com o tipo de<br />

backup: diários, s<strong>em</strong>anais, mensais, ou anuais.<br />

Os recursos de contingência utilizados para<br />

assegurar a continui<strong>da</strong>de dos sist<strong>em</strong>as mediante<br />

panes ou desastres são:<br />

- Nobreaks e gerador com parti<strong>da</strong>s automáticas,<br />

que beneficiam os usuários que trabalham <strong>em</strong><br />

escalas de revezamento e finais de s<strong>em</strong>ana, <strong>em</strong><br />

caso de panes elétricas;<br />

- Espelhamento dos servidores de autenticação e<br />

teste mensal de simulação de desastre, para<br />

permitir que o sist<strong>em</strong>a seja desativado para<br />

restauração do mesmo por meio <strong>da</strong> cópia de<br />

segurança existente.<br />

- Testes de recuperação, nos quais<br />

periodicamente são feitas simulações de<br />

desastre, quando são deleta<strong>da</strong>s informações, que<br />

posteriormente são recupera<strong>da</strong>s por meio de<br />

backup. Esta ação visa verificar se o processo de<br />

backup está funcionando conforme planejado.<br />

A Fig.5.8 descreve a forma de garantir a<br />

integri<strong>da</strong>de e a atualização dos principais veículos<br />

de comunicação utilizados no ER Butantã.<br />

Integri<strong>da</strong>de e atualização dos veículos de comunicação Fig.5.8<br />

Veículo Integri<strong>da</strong>de Atualização<br />

Todo o material é<br />

Agentes de informação<br />

colocado na linguag<strong>em</strong> e<br />

atualizam s<strong>em</strong>analmente<br />

no padrão visual pela<br />

os arquivos no Mural de<br />

Célula de Comunicação,<br />

sua área.<br />

que publica<br />

Mural<br />

O controle é feito por meio<br />

s<strong>em</strong>analmente os<br />

de auditorias internas<br />

arquivos no portal na<br />

específicas e também nas<br />

extensão PDF.<br />

auditorias do modelo de<br />

Material arquivado na<br />

gestão.<br />

Célula de Comunicação.<br />

MO<br />

Informa<br />

Intranet<br />

Reunião<br />

Estrutura<strong>da</strong><br />

Os boletins são<br />

arquivados na Célula de<br />

Comunicação.<br />

A integri<strong>da</strong>de é garanti<strong>da</strong><br />

pelos mesmos critérios<br />

dos sist<strong>em</strong>as<br />

informatizados (MOA17).<br />

A informação é<br />

padroniza<strong>da</strong> por meio de<br />

pauta fixa elabora<strong>da</strong> pela<br />

Célula de Comunicação e<br />

envia<strong>da</strong> para as áreas.<br />

As pautas ficam<br />

arquiva<strong>da</strong>s na Célula de<br />

Comunicação<br />

A atualização é feita<br />

diariamente pela Célula de<br />

Comunicação de acordo<br />

com pauta do dia.<br />

A atualização <strong>da</strong> página<br />

central é feita pela Célula<br />

de Comunicação, que t<strong>em</strong><br />

um profissional específico<br />

para tal tarefa.<br />

As notícias internas são<br />

atualiza<strong>da</strong>s por um<br />

representante de ca<strong>da</strong><br />

departamento, e são<br />

libera<strong>da</strong>s após aprovação<br />

<strong>da</strong> Célula de<br />

Comunicação.<br />

As pautas são elabora<strong>da</strong>s<br />

(atualiza<strong>da</strong>s de acordo<br />

com os assuntos<br />

importantes do mês) e<br />

envia<strong>da</strong>s para as áreas<br />

pela Célula de<br />

Comunicação<br />

5.2 Ativos intangíveis e Conhecimento<br />

Organizacional<br />

a) Identificação dos ativos intangíveis<br />

O ER Butantã entende que seus ativos<br />

intangíveis são constituídos pelo conjunto dos<br />

conhecimentos, competências e características<br />

<strong>da</strong> gestão de seus processos, que agregam valor<br />

ao negócio e geram um diferencial competitivo no<br />

cumprimento de suas metas. A identificação dos<br />

ativos intangíveis é feita no dia-a-dia, pela força<br />

de trabalho e lideranças. Decorre do ciclo de<br />

aprendizado e considera os seguintes fatores:<br />

Análise dos requisitos dos clientes,<br />

colaboradores e d<strong>em</strong>ais partes<br />

interessa<strong>da</strong>s;<br />

Conhecimento compartilhado;<br />

Necessi<strong>da</strong>des de aquisição de novas<br />

tecnologias;<br />

Parcerias;<br />

Comprometimento <strong>em</strong> ações<br />

socioambientais;<br />

Conhecimento dos profissionais.<br />

Os principais ativos intangíveis identificados para<br />

o ER Butantã estão relacionados na Fig.5.9.<br />

34


Informações e Conhecimento<br />

Ativos que<br />

agregam valor ao<br />

negócio<br />

Relacionamento<br />

com os clientes<br />

Marca Sabesp<br />

Integrantes do<br />

Comitê de Per<strong>da</strong>s,<br />

<strong>da</strong>s Centrais de<br />

Controle e GPs de<br />

Per<strong>da</strong>s<br />

Auditores /<br />

Avaliadores<br />

Internos<br />

Lideranças do ER<br />

Butantã<br />

Comprometimento<br />

<strong>da</strong> força de<br />

trabalho<br />

Orgulho <strong>da</strong> força<br />

de trabalho<br />

Softwares e<br />

sist<strong>em</strong>as<br />

desenvolvidos<br />

com mão-de-obra<br />

própria<br />

(SCORPION,<br />

MAESTRO,<br />

SUMMER<br />

Butantã)<br />

Conhecimentos <strong>da</strong><br />

força de trabalho<br />

Know how<br />

operacional e<br />

tecnológico<br />

Grupo de ativos<br />

relacionado<br />

Mercado<br />

Humanos<br />

Infra-estrutura<br />

Intelectuais<br />

Ativos que compõ<strong>em</strong> o capital intelectual do ER Butantã Fig.5.9<br />

Desenvolvimento e valorização<br />

Visitas as Lideranças comunitárias (1.2a),<br />

reuniões/encontros com a comuni<strong>da</strong>de (4.2b), Uni<strong>da</strong>de<br />

Móvel de Atendimento (Fig.3.5), Agência virtual<br />

(Fig.3.5), ações de responsabili<strong>da</strong>de social e uso<br />

racional <strong>da</strong> água (Fig.4.4), tratamento dos resultados<br />

<strong>da</strong>s pesquisas pós-serviço e pesquisas de satisfação<br />

(Fig.3.3), Política tarifária<br />

Campanhas Institucionais (3.1c), - Encontro com as<br />

Comuni<strong>da</strong>des e lideranças e participação <strong>em</strong> eventos<br />

(4.2)<br />

Treinamentos na ferramenta MASP (6.2b), treinamentos<br />

e estágios previstos no projeto de cooperação<br />

internacional com o Japão – JICA (7.1d), Programas de<br />

Capacitação e Desenvolvimento (6.2b), subsídios <strong>da</strong><br />

UES <strong>em</strong> cursos técnicos e pós-graduação (6.2b)<br />

Treinamentos voltados ao SG e ao SIS, técnicas de<br />

auditorias, participação <strong>em</strong> banca examinadora de<br />

prêmios como PPQG e PNQ, Programa Parceria<br />

Sustentável<br />

PI, Road Map, Coaching (1.2c), Avaliação por<br />

Competência, PAT (6.2b)<br />

Participação <strong>em</strong> grupos de projetos (1.2a)<br />

Indicação para representar a MO <strong>em</strong> eventos como<br />

s<strong>em</strong>inários, missão internacional (S<strong>em</strong>inário e Bench<br />

ABES)<br />

Melhoria contínua dos sist<strong>em</strong>as informatizados locais<br />

(5.1a), Programa MASP Per<strong>da</strong>s (7.1d), diss<strong>em</strong>inação e<br />

adequação de novas tecnologias, benchmarking reverso<br />

Conforme<br />

GP Gestão do Conhecimento (5.b)<br />

Centro de Treinamento Operacional (6.2b), participação<br />

<strong>em</strong> Encontros Técnicos, Congressos e Simpósios,<br />

Universi<strong>da</strong>de Empresarial (UES), parceria com a JICA<br />

(7.1d), visitas e S<strong>em</strong>inários de Benchmarking, Missão de<br />

Benchmarking Internacional <strong>da</strong> ABES, Comuni<strong>da</strong>des<br />

Virtuais (Fig.5.10).<br />

Armazenamento e proteção<br />

Gestão <strong>da</strong> pesquisa de satisfação dos<br />

clientes (rol comum e grandes<br />

consumidores (Fig.3.3), gestão <strong>da</strong><br />

pesquisa pós-serviço (Fig.3.3), gestão<br />

<strong>da</strong>s manifestações dos clientes (3.2b),<br />

código de ética e conduta (1.1b).<br />

Gestão de per<strong>da</strong>s (7.1d), Código de<br />

Ética e Conduta (1.1b), programa de<br />

identi<strong>da</strong>de corporativa (3.1c),<br />

adequação <strong>da</strong>s práticas aos requisitos<br />

<strong>da</strong> SOX (1.1a), ações na Bovespa e<br />

NYSE (1.1a), Certificações ISO e<br />

OHSAS (7.1d), reconhecimento <strong>em</strong><br />

prêmios (P4), manutenção <strong>da</strong> quali<strong>da</strong>de<br />

dos produtos e serviços (7.1c)<br />

Matriz de capacitação e<br />

desenvolvimento (6.2b), gestão do<br />

clima organizacional (6.3c), Programa<br />

de Quali<strong>da</strong>de de Vi<strong>da</strong> (6.3d), gestão<br />

de SSO, SAC (6.1).<br />

SAC, Gestão participativa, SG (1.2a)<br />

Dia do Compromisso (2.2c), Banco do<br />

Conhecimento Corporativo (Fig.5.10)<br />

Políticas de Segurança <strong>da</strong> Informação<br />

(5.1c), rede de <strong>da</strong>dos, Procedimentos<br />

de back up (5.1c), SIS, Plano de<br />

Desenvolvimento de Software (5.1a)<br />

Banco do Conhecimento Corporativo<br />

(Fig.5.10), procedimentos e auditorias,<br />

Portal do Conhecimento do<br />

SCORPION (Fig.5.3), ações<br />

corretivas e preventivas (7.1d),<br />

sist<strong>em</strong>as corporativos, como Gedoc<br />

(Fig.5.4), publicação de artigos <strong>em</strong><br />

veículos especializados<br />

b) Desenvolvimento e Proteção de Ativos<br />

Intangíveis<br />

O ER Butantã desenvolve e protege seus ativos<br />

intangíveis conforme Fig. 5.9, que representam<br />

valor agregado ao negócio e caracterizam<br />

diferencial competitivo.<br />

c) Compartilhamento e Retenção do<br />

Conhecimento<br />

O compartilhamento e a retenção do<br />

conhecimento ocorr<strong>em</strong> por meio de práticas<br />

virtuais e/ou presenciais, cria<strong>da</strong>s a partir de 2007.<br />

Essas práticas integram o Programa Institucional<br />

de Gestão do Conhecimento, coordenado pela<br />

Superintendência de RH e Quali<strong>da</strong>de – CR, e<br />

impl<strong>em</strong>entado nas Uni<strong>da</strong>des de Negócio por meio<br />

do Grupo Gestão do Conhecimento de ca<strong>da</strong><br />

diretoria. A MO é representa<strong>da</strong> neste Grupo por<br />

profissional <strong>da</strong> área de RH. Os representantes,<br />

individualmente, têm a responsabili<strong>da</strong>de de<br />

conciliar os interesses de sua Uni<strong>da</strong>de de<br />

Negócio com o Programa Institucional de Gestão<br />

do Conhecimento, estabelecendo o que fazer, <strong>em</strong><br />

que prazo e com qual objetivo. Até 2007, a<br />

Sabesp possuía formas de compartilhamento e<br />

retenção do conhecimento, algumas <strong>da</strong>s quais<br />

migraram para o Programa Institucional de GC,<br />

como é o caso do Banco do Conhecimento. A<br />

inovação veio com as práticas virtuais e<br />

principalmente o Banco de Especiali<strong>da</strong>des, que<br />

possibilitam maior agili<strong>da</strong>de no compartilhamento,<br />

menor custo e maior abrangência.<br />

Para utilização <strong>da</strong>s ferramentas de<br />

compartilhamento e retenção do conhecimento, o<br />

primeiro passo é realizar o Mapeamento<br />

do Conhecimento, uma prática de gestão do<br />

35


Informações e Conhecimento<br />

conhecimento para identificação, organização e<br />

disponibilização do conhecimento relevante <strong>da</strong>s<br />

uni<strong>da</strong>des <strong>da</strong> <strong>em</strong>presa. A responsabili<strong>da</strong>de por sua<br />

aplicação é dos gerentes/líderes, auxiliados pela<br />

Célula <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong>de e RH. Após a identificação, o<br />

gerente/gestor identifica as melhores formas de<br />

compartilhar e reter os conhecimentos críticos, de<br />

acordo com as características de seus processos,<br />

divulga para sua equipe e acompanha a aplicação<br />

<strong>da</strong>s ferramentas. To<strong>da</strong>s as práticas do Programa<br />

de Gestão do Conhecimento estão disponíveis no<br />

Portal Sabesp, Universi<strong>da</strong>de Empresarial, Gestão<br />

do Conhecimento. A Fig.5.10 apresenta as<br />

práticas para compartilhamento e retenção do<br />

conhecimento utiliza<strong>da</strong>s pelo ER Butantã.<br />

Além destas práticas, o ER Butantã conta, desde<br />

2006, com um instrumento corporativo valioso<br />

para retenção e compartilhamento do<br />

conhecimento que é o sist<strong>em</strong>a Gedoc. No módulo<br />

DocNix são criados os procedimentos que<br />

registram os conhecimentos adquiridos pela<br />

experiência dos profissionais. Esses<br />

conhecimentos são compartilhados via consulta<br />

aos procedimentos por qualquer <strong>em</strong>pregado.<br />

Dentro do sist<strong>em</strong>a também há a possibili<strong>da</strong>de de<br />

sugestões de melhoria para os processos de<br />

trabalho, garantindo a troca de experiência entre<br />

os profissionais e a melhoria contínua dos<br />

processos.<br />

Práticas de Compartilhamento e Retenção do Conhecimento Utiliza<strong>da</strong>s no ER Butantã Fig.5.10<br />

Prática Público Alvo Forma de Retenção - Compartilhamento<br />

Banco do<br />

Conhecimento<br />

Banco de<br />

Especiali<strong>da</strong>des<br />

(2008)<br />

Blog Corporativo<br />

(2007)<br />

Comuni<strong>da</strong>de Virtual<br />

(2007)<br />

Wiki Sabesp (2008)<br />

Técnicos,<br />

universitários,<br />

graduandos e pósgraduandos<br />

(retenção e<br />

compartilhamento)<br />

Todos os<br />

profissionais ativos,<br />

pré-aposentados e<br />

aposentados<br />

(retenção)<br />

Todos os<br />

profissionais ativos<br />

(compartilhamento)<br />

Armazena e organiza os conhecimentos obtidos ou produzidos pelos <strong>em</strong>pregados a partir <strong>da</strong><br />

realização de eventos e cursos externos, subsidiados ou não pela <strong>em</strong>presa. Todo o material é<br />

organizado e classificado por t<strong>em</strong>a de interesse, reunindo: ·Trabalhos Acadêmicos: trabalhos<br />

de conclusão de curso de Pós-Graduação / MBA como, monografias, TCC, dissertações e<br />

teses, dos <strong>em</strong>pregados que receberam subsídio <strong>da</strong> <strong>em</strong>presa;<br />

·Eventos externos: apresentações de trabalhos realiza<strong>da</strong>s <strong>em</strong> Congressos, S<strong>em</strong>inários e<br />

eventos técnicos, subsidiados ou não pela <strong>em</strong>presa;·Multiplicar Conhecimento: relato dos<br />

conhecimentos adquiridos por <strong>em</strong>pregados <strong>da</strong> Sabesp <strong>em</strong> eventos externos e viagens<br />

nacionais ou internacionais<br />

Proporciona a inclusão, alteração e pesquisa por especiali<strong>da</strong>de para:·Reaproveitar o<br />

conhecimento profissional desenvolvido na Sabesp;<br />

·Reter o conhecimento dos aposentados;<br />

·Oferecer oportuni<strong>da</strong>des de participação <strong>em</strong> ações de Quali<strong>da</strong>de de Vi<strong>da</strong>, Lazer e B<strong>em</strong> Estar;<br />

· Proporcionar oportuni<strong>da</strong>des de trabalho pós-aposentadoria, na própria Sabesp, como<br />

consultores contratados, docentes, especialistas, b<strong>em</strong> como oferecer estes serviços a outras<br />

instituições de relacionamento ou interesses comuns<br />

Destina-se a uma uni<strong>da</strong>de ou grupo de trabalho com a finali<strong>da</strong>de de compartilhar<br />

conhecimento por meio <strong>da</strong> publicação, com periodici<strong>da</strong>de defini<strong>da</strong>, geralmente diária, de<br />

opiniões sobre assuntos diversos ou sobre t<strong>em</strong>as de interesse <strong>da</strong> comuni<strong>da</strong>de a que<br />

pertence. Somente pod<strong>em</strong> ser veiculados conteúdos pertinentes à Sabesp, captando e<br />

diss<strong>em</strong>inando conhecimento relevante ao negócio, que possa agregar valor à organização.<br />

Ferramenta para troca de idéias, experiências, práticas e opiniões, por profissionais que<br />

possuam objetivos, interesses e preocupações comuns, com foco na solução de probl<strong>em</strong>as<br />

ou simplesmente na divulgação e compartilhamento de conhecimentos. Possibilita conectar<br />

profissionais, incentivando a troca de experiências, o compartilhamento de práticas de<br />

sucesso e lições aprendi<strong>da</strong>s. O que antes ficava restrito como conhecimento de uma pessoa<br />

ou de um grupo restrito passa a integrar um conjunto de conhecimentos <strong>da</strong> <strong>em</strong>presa como um<br />

todo. Os acessos pod<strong>em</strong> ser feitos mediante ca<strong>da</strong>stro, <strong>em</strong> horários e dias diferentes, porém a<br />

seqüência de idéias é preserva<strong>da</strong> assim como o registro <strong>da</strong>s mensagens posta<strong>da</strong>s.<br />

Uma enciclopédia escrita a várias mãos, exclusiva sobre os conhecimentos relativos ao<br />

negócio Sabesp. Consiste num sist<strong>em</strong>a online onde qualquer <strong>em</strong>pregado pode ca<strong>da</strong>strar<br />

termos e conceituá-los. Essa conceituação pode ser compl<strong>em</strong>enta<strong>da</strong>, altera<strong>da</strong> e até corrigi<strong>da</strong>,<br />

seja pelo próprio <strong>em</strong>pregado autor do termo ou por qualquer outro <strong>em</strong>pregado que também<br />

tenha contribuições a agregar.<br />

36


Pessoas<br />

6 PESSOAS<br />

6.1 Sist<strong>em</strong>as de Trabalho<br />

a) Organização do Trabalho<br />

A organização de trabalho <strong>da</strong> MO foi estabeleci<strong>da</strong><br />

com base nas diretrizes de recursos humanos <strong>da</strong><br />

Sabesp adota<strong>da</strong>s desde 1998 e t<strong>em</strong> foco na<br />

valorização <strong>da</strong>s pessoas, conforme Política<br />

Institucional de Recursos Humanos (017).<br />

Constam como diretrizes na Política Institucional<br />

017:<br />

Comprometimento <strong>da</strong>s lideranças com o<br />

desenvolvimento e a melhoria contínua<br />

dos recursos humanos;<br />

Valorização do ser humano;<br />

Desenvolvimento e impl<strong>em</strong>entação de<br />

estruturas orgânicas de trabalho (células,<br />

times, grupos projetos), visando à<br />

organização por processos;<br />

Impl<strong>em</strong>entação de novos critérios no<br />

gerenciamento de carreiras;<br />

Potencialização e a aplicação <strong>da</strong> Política<br />

Institucional de Quali<strong>da</strong>de.<br />

Desde sua criação <strong>em</strong> 2001, o ER Butantã adota<br />

a organização de trabalho basea<strong>da</strong> na estrutura<br />

formal (P11), que segue o modelo institucional<br />

definido pela Sabesp, que abrange todos os<br />

níveis <strong>da</strong> organização e é classifica<strong>da</strong> por<br />

categorias. Participa ain<strong>da</strong> <strong>da</strong> estrutura informal,<br />

de modelo corporativo, por meio <strong>da</strong> atuação de<br />

seus <strong>em</strong>pregados <strong>em</strong> Grupos de Projetos – GPs<br />

<strong>da</strong> MO cujas atribuições estão descritas no PO-<br />

QA0075 (Grupo de Projetos).<br />

Em 2002, com a contratação de consultoria<br />

externa especializa<strong>da</strong>, a CR, <strong>em</strong> parceria com as<br />

d<strong>em</strong>ais uni<strong>da</strong>des <strong>da</strong> Companhia, reestruturou o<br />

antigo Plano de Cargos e Salários, denominado<br />

Plano de Maturi<strong>da</strong>de Profissional. Alinhado às<br />

práticas do mercado, foi implantado o Sist<strong>em</strong>a de<br />

Gestão por Competências, que t<strong>em</strong> como<br />

princípio a avaliação <strong>da</strong>s competências<br />

individuais dos colaboradores, que são as<br />

genéricas, específicas e gerenciais (Fig.6.4).<br />

Cabe destaque a multi-funcionali<strong>da</strong>de que<br />

incentiva os <strong>em</strong>pregados do ER Butantã <strong>em</strong><br />

adquirir novos conhecimentos e executar<br />

trabalhos diversificados, contribuindo para o<br />

desenvolvimento <strong>da</strong> visão sistêmica de processo<br />

e agili<strong>da</strong>de no atendimento a clientes.<br />

A partir de 2004, os GPs na MO, passaram a ser<br />

constituídos por representantes<br />

interdepartamentais tendo como objetivo<br />

promover a melhoria contínua dos processos,<br />

estimular os <strong>em</strong>pregados à cultura de inovação,<br />

desenvolvimento tecnológico, melhoria <strong>da</strong><br />

comunicação e trabalho <strong>em</strong> equipe, tendo como<br />

foco principal a busca <strong>da</strong> excelência. Em abril de<br />

2010, foi implantado o novo plano de cargos e<br />

salários que readequou a estrutura de cargos,<br />

proporcionando maior flexibili<strong>da</strong>de e mobili<strong>da</strong>de<br />

aos <strong>em</strong>pregados, maior autonomia e agili<strong>da</strong>de no<br />

desenvolvimento dos processos, promover a<br />

visão sistêmica e colaboração no aprendizado<br />

organizacional.<br />

Para ca<strong>da</strong> um dos cargos, <strong>em</strong> to<strong>da</strong>s as<br />

categorias, estão estabelecidos os requisitos<br />

básicos de formação e experiência, as<br />

competências requeri<strong>da</strong>s e o grau de autonomia<br />

para definir, gerir e melhorar os processos <strong>da</strong><br />

organização (Fig.6.1).<br />

Os veículos de informação para promoção de<br />

uma comunicação eficaz, entre as pessoas e<br />

equipes, estão apresentados na Fig.1.4.<br />

B) Seleção<br />

A Sabesp sendo uma <strong>em</strong>presa <strong>da</strong> administração<br />

indireta do Estado de São Paulo, e<br />

concessionária de serviços públicos, está<br />

obriga<strong>da</strong> a realizar Concurso Público para<br />

contratação de seus <strong>em</strong>pregados, estagiários e<br />

aprendizes de acordo com suas necessi<strong>da</strong>des,<br />

pelo regime <strong>da</strong> CLT. Para estimular a inclusão de<br />

minorias é reservado à pessoa portadora de<br />

necessi<strong>da</strong>des especiais o percentual de 5% <strong>da</strong>s<br />

vagas por mo<strong>da</strong>li<strong>da</strong>de, de acordo com a<br />

legislação vigente. Como prática de igual<strong>da</strong>de, a<br />

MO realiza seleções internas priorizando o<br />

aproveitamento do capital intelectual próprio<br />

reconhecendo e valorizando os talentos, nas<br />

quais todos os <strong>em</strong>pregados pod<strong>em</strong> concorrer<br />

desde que aten<strong>da</strong>m aos pré-requisitos do cargo,<br />

independent<strong>em</strong>ente de crença, raça, i<strong>da</strong>de e<br />

sexo. A abertura de seleção interna é prerrogativa<br />

gerencial e segue algumas etapas pré-defini<strong>da</strong>s,<br />

entre elas a aplicação do PI (pesquisa<br />

organizacional que permite avaliar as<br />

necessi<strong>da</strong>des motivadoras e os comportamentos<br />

de ca<strong>da</strong> indivíduo), para verificar o gap entre o<br />

perfil do candi<strong>da</strong>to e as exigências do cargo.<br />

Depois de encerrado o processo seletivo, é feito<br />

um ranking do des<strong>em</strong>penho individual dos<br />

candi<strong>da</strong>tos e é realiza<strong>da</strong> uma entrevista<br />

devolutiva, com os participantes que a<br />

solicitar<strong>em</strong>, para informar sobre o seu<br />

des<strong>em</strong>penho nas avaliações e identificar<br />

oportuni<strong>da</strong>des para o seu desenvolvimento<br />

profissional e pessoal.<br />

O controle é realizado pelo MOA13, por meio do<br />

cumprimento <strong>da</strong>s etapas <strong>da</strong> seleção interna,<br />

planeja<strong>da</strong>s de acordo com a necessi<strong>da</strong>de <strong>da</strong> área<br />

requisitante.<br />

Em resposta às expectativas <strong>da</strong> força de trabalho,<br />

a MO implantou <strong>em</strong> 2004 o BITE – Banco de<br />

Interesse de Transferência do Empregado, um<br />

banco de <strong>da</strong>dos informatizado com o objetivo de<br />

propiciar maior transparência e agili<strong>da</strong>de ao<br />

processo de movimentação, mapeamento dos<br />

ca<strong>da</strong>stros para possíveis transferências,<br />

permitindo a conciliação entre as necessi<strong>da</strong>des<br />

<strong>da</strong> <strong>em</strong>presa e o interesse do <strong>em</strong>pregado. Em<br />

2005, a prática foi considera<strong>da</strong> ex<strong>em</strong>plar e foi<br />

incorpora<strong>da</strong> pela Diretoria M, passando a se<br />

chamar BOT - Banco de Oportuni<strong>da</strong>des de<br />

Transferência.<br />

Em 2006, a prática foi considera<strong>da</strong> ex<strong>em</strong>plar pela<br />

Sabesp e incorpora<strong>da</strong> pela CR, passando a se<br />

chamar BO – Banco de Oportuni<strong>da</strong>des.<br />

37


Estagiário e<br />

aprendiz<br />

Técnica e<br />

Administrativa<br />

Universitário<br />

Função de<br />

Encarregado<br />

Função<br />

Gerencial<br />

Propor<br />

Aprovar<br />

Definir<br />

Gerir<br />

Melhorar<br />

Pessoas<br />

Nível de responsabili<strong>da</strong>de por cargo Fig.6.1<br />

Categorias<br />

Características<br />

Garantir os resultados <strong>da</strong> área sob sua responsabili<strong>da</strong>de, viabilizando, acompanhando e administrando<br />

os recursos materiais, financeiros e humanos, necessários ao alcance de metas estabeleci<strong>da</strong>s. Gerenciar<br />

os recursos humanos, identificando necessi<strong>da</strong>des e desenvolvendo novas competências, viabilizando o<br />

crescimento profissional aderente aos objetivos e resultados <strong>da</strong> área sob sua responsabili<strong>da</strong>de.<br />

Participar, elaborar, impl<strong>em</strong>entar e acompanhar o cumprimento do PE, PT e PO <strong>da</strong> Empresa e <strong>da</strong> área<br />

sob sua responsabili<strong>da</strong>de. Representar a Sabesp junto a órgãos públicos, imprensa, clientes e<br />

fornecedores.<br />

Liderar ou executar as ativi<strong>da</strong>des operacionais de sua área de atuação, distribuindo, acompanhando e<br />

controlando as tarefas <strong>da</strong> sua equipe de trabalho, de acordo com orientações recebi<strong>da</strong>s, assegurando o<br />

cumprimento dos resultados, atentando para o cumprimento <strong>da</strong>s diretrizes, dos padrões operacionais,<br />

procedimentos de segurança. Utilização e conservação adequa<strong>da</strong> dos equipamentos, ferramentas,<br />

uniformes, EPIs, entre outros. Orientar e direcionar sua equipe para o atendimento de prazos<br />

estabelecidos. Otimizar a utilização dos recursos humanos e materiais.<br />

Representa<strong>da</strong> pelo cargo Analista de Relações com Clientes e suas principais atribuições são: atuar na<br />

realização de serviços de natureza administrativa, tais como: estudos estatísticos, relatórios técnicos e<br />

gerenciais, avaliação e acompanhamento de custos operacionais, previsão e realização econômicofinanceira<br />

e outros necessários ao desenvolvimento <strong>da</strong>s ativi<strong>da</strong>des de sua área de atuação. Analisar o<br />

des<strong>em</strong>penho dos serviços comerciais, verificando o des<strong>em</strong>penho, visando subsidiar os ajustes<br />

necessários nos processos de trabalho que envolva relações com os clientes.<br />

Representa<strong>da</strong> pelo cargo Técnico <strong>em</strong> Serviços a Clientes e suas principais atribuições são: atuar nos<br />

serviços de atendimento aos clientes registrando suas solicitações; orientar e solucionar dúvi<strong>da</strong>s do<br />

cliente; executar serviços de apuração de consumo, ven<strong>da</strong>s; inspecionar imóveis <strong>em</strong> geral, executar<br />

levantamento ca<strong>da</strong>stral; levantar informações sobre a situação do saneamento básico e condições sócioeconômicas<br />

de populações carentes, subsidiando estudos técnicos e a implantação de redes de água e<br />

esgotos; contatar lideranças comunitárias e órgãos externos e dirigir veículo para realização <strong>da</strong>s<br />

ativi<strong>da</strong>des do cargo.<br />

Troca de conhecimentos entre o estu<strong>da</strong>nte e o ER Butantã pela contratação de:<br />

- Estagiários: de nível técnico e superior, contratados através de concurso público por um período<br />

máximo de estágio de um ano, podendo ser prorrogado por mais um ano, possibilitando a oportuni<strong>da</strong>de<br />

do aprendizado prático <strong>em</strong> áreas ou ativi<strong>da</strong>des relaciona<strong>da</strong>s com a sua formação escolar.<br />

- Aprendizes: <strong>em</strong> cumprimento à Lei 10.097/2000, desde 2006. A Sabesp aderiu ao programa Menor<br />

Aprendiz, no qual é responsável pela qualificação prática do Aprendiz para a sua atuação no apoio as<br />

ativi<strong>da</strong>des do ER Butantã. O período de formação profissional compreende a fase escolar, na qual o<br />

Aprendiz recebe formação no SENAI, e o estágio supervisionado com o objetivo de compl<strong>em</strong>entar o<br />

processo de aprendizag<strong>em</strong> <strong>em</strong> ativi<strong>da</strong>des administrativas ou técnicas.<br />

O <strong>em</strong>pregado com interesse <strong>em</strong> se transferir se<br />

inscreve e insere suas informações funcionais,<br />

automaticamente o sist<strong>em</strong>a informa o gerente e o<br />

MOA13, via e-mail, a respeito <strong>da</strong> inscrição do<br />

<strong>em</strong>pregado no BO. A partir <strong>da</strong>í, o gerente t<strong>em</strong> um<br />

prazo de trinta dias para <strong>em</strong>itir o parecer a<br />

respeito e, após esta etapa, o RH faz as<br />

conciliações de interesse e, se houver<br />

oportuni<strong>da</strong>de, é realiza<strong>da</strong> a transferência.<br />

Também <strong>em</strong> 2006, a Sabesp instituiu a<br />

contratação de aprendizes atendendo ao Decreto<br />

Federal nº 5.598 de 1º de dez<strong>em</strong>bro de 2005,<br />

assegurando aos jovens maiores de quatorze<br />

anos formação técnica compatível com seu<br />

desenvolvimento.<br />

No processo de integração dos recém<br />

contratados (<strong>em</strong>pregados, estagiários e<br />

aprendizes) são abor<strong>da</strong>dos t<strong>em</strong>as visando o<br />

conhecimento dos processos principais e a<br />

identi<strong>da</strong>de <strong>da</strong> Sabesp e <strong>da</strong> MO, além <strong>da</strong><br />

programação de visitas técnicas <strong>em</strong> ETAs e<br />

ETEs. Como refinamento <strong>da</strong> prática, no Fórum de<br />

RH composto por gestores de Recursos<br />

Humanos <strong>da</strong> Diretoria Metropolitana – M<br />

estabeleceu uma nova proposta para integração<br />

para os recém contratados <strong>em</strong> 2009, com a<br />

inclusão de t<strong>em</strong>as como: Segurança e Saúde<br />

Ocupacional, Serviço Social, Código de Ética e<br />

Conduta e visitas técnicas ao show-room e a<br />

Central de Atendimento Telefônico <strong>da</strong> Sabesp.<br />

Além <strong>da</strong>s práticas corporativas, o ER Butantã<br />

adota a integração técnica realiza<strong>da</strong> no local de<br />

trabalho por profissionais <strong>da</strong> uni<strong>da</strong>de que<br />

receb<strong>em</strong> o novo integrante e promov<strong>em</strong> o<br />

repasse dos procedimentos e ativi<strong>da</strong>des<br />

específicas de sua área de atuação (treinamentos<br />

on the job).<br />

C) Avaliação de Des<strong>em</strong>penho<br />

A avaliação do des<strong>em</strong>penho considera o alcance<br />

de metas e a promoção <strong>da</strong> cultura <strong>da</strong> excelência<br />

atrela<strong>da</strong> à missão, visão, diretrizes e metas do ER<br />

Butantã. Individualmente, tal avaliação é realiza<strong>da</strong><br />

por meio do Sist<strong>em</strong>a de Avaliação por<br />

Competências (SAC) (Fig. 6.2 e 6.3), que<br />

considera as competências genéricas, específicas<br />

e gerenciais Fig. 6.4. Desde 2003, os<br />

<strong>em</strong>pregados são avaliados por meio do SAC de<br />

maneira participativa, que começa por uma autoavaliação<br />

do <strong>em</strong>pregado, <strong>em</strong> segui<strong>da</strong> é realiza<strong>da</strong><br />

uma avaliação pelo gerente e posteriormente a<br />

reunião de consenso, onde é verificado o<br />

conhecimento e aptidão que o <strong>em</strong>pregado<br />

apresenta <strong>em</strong> relação às ativi<strong>da</strong>des que realiza e<br />

38


Pessoas<br />

às competências pré-estabeleci<strong>da</strong>s, b<strong>em</strong> como o<br />

levantamento de suas aspirações para<br />

desenvolvimento de novas ativi<strong>da</strong>des.<br />

Para suprir as lacunas identifica<strong>da</strong>s durante a<br />

avaliação, são firmados compromissos de<br />

desenvolvimento individuais por competência,<br />

visando desenvolver, aprimorar e/ou elevar o<br />

des<strong>em</strong>penho do <strong>em</strong>pregado aos níveis<br />

necessários para o cumprimento <strong>da</strong>s metas, de<br />

acordo com a Fig.6.4. Como refinamento <strong>da</strong><br />

prática, <strong>em</strong> 2007, a periodici<strong>da</strong>de <strong>da</strong> Avaliação<br />

por Competências passou de bianual para anual,<br />

permitindo aos gerentes/gestores avaliar a força<br />

de trabalho <strong>em</strong> período menor, proporcionando o<br />

desenvolvimento <strong>da</strong>s competências de acordo<br />

com as exigências do mercado. O controle do<br />

cumprimento <strong>da</strong> avaliação por competência<br />

é realizado por ca<strong>da</strong> gerente/gestor, pelo SAC,<br />

quando se verifica se a avaliação foi inicia<strong>da</strong> pelo<br />

Sist<strong>em</strong>a de Avaliação de Competências Fig. 6 2<br />

<strong>em</strong>pregado, se o gerente avaliou o <strong>em</strong>pregado e<br />

se a avaliação foi finaliza<strong>da</strong> após reunião de<br />

consenso. Os estagiários também são avaliados<br />

por meio do formulário Ficha de Avaliação de<br />

Des<strong>em</strong>penho dos Estagiários – FADE,<br />

preenchido por seu superior. Os aprendizes são<br />

avaliados nas reuniões entre os tutores e os<br />

coordenadores do SENAI.<br />

Outros mecanismos de avaliação para as equipes<br />

são realizados por meio do acompanhamento <strong>da</strong>s<br />

metas operacionais que são estabeleci<strong>da</strong>s no<br />

Plano de Metas <strong>da</strong> MO e do ER Butantã,<br />

conforme descrito na Fig.6.5.<br />

d) R<strong>em</strong>uneração e Reconhecimento<br />

Como instrumento de incentivo, a Sabesp utiliza<br />

desde 1996 a Participação nos Lucros e<br />

Resultados (PLR) atrelados ao alcance de metas<br />

globais de negocio (companhia) e setoriais<br />

(uni<strong>da</strong>des de negócio) relativas a produtos<br />

e processos. Como melhoria a partir de 2008,<br />

a avaliação corporativa do des<strong>em</strong>penho<br />

transformou-se de PLR para Programa de<br />

Etapas Avaliação de Competências Fig. 6.3<br />

Competências alinha<strong>da</strong>s as Estratégias Organizacionais Fig.6.4<br />

Competências<br />

Genéricas Específicas Gerenciais<br />

São aquelas necessárias <strong>em</strong><br />

qualquer área ou processos<br />

<strong>da</strong> organização coerentes<br />

com a Missão, Visão e<br />

Planejamento Estratégico<br />

Visão Sistêmica<br />

Administração de Custo<br />

Quali<strong>da</strong>de<br />

Foco no Cliente<br />

Flexibili<strong>da</strong>de<br />

Trabalho <strong>em</strong> Equipe<br />

São aquelas relaciona<strong>da</strong>s aos Sist<strong>em</strong>as Organizacionais, de acordo<br />

com as áreas e com as ativi<strong>da</strong>des que executam<br />

Acompanhamento e Controle Inovação<br />

Agente de Mu<strong>da</strong>nça<br />

Negociação<br />

Agili<strong>da</strong>de<br />

Planejamento<br />

Agressivi<strong>da</strong>de Profissional Quali<strong>da</strong>de Técnica<br />

Atendimento aos Clientes Relacionamento Interpessoal<br />

Capaci<strong>da</strong>de Analítica Visão de Negócio<br />

Comunicação<br />

Visão Econômico Financeira<br />

Iniciativa<br />

Visão Estratégica<br />

São aquelas que estão<br />

diretamente relaciona<strong>da</strong>s a<br />

função de gestão.<br />

Gestão de Projetos<br />

Gestão de Resultados<br />

Gestão de Mu<strong>da</strong>nças<br />

Gestão de Informação<br />

Gestão de Pessoas<br />

Mecanismos de Avaliação de Equipes Fig.6.5<br />

Principais Mecanismos<br />

Descrição<br />

Prêmio de Eficiência Evento que pr<strong>em</strong>ia e reconhe as equip<strong>em</strong> envolvi<strong>da</strong>s com relação ao atingimento de metas de<br />

Operacional M<br />

resultados do Programa de Per<strong>da</strong>s.<br />

Campanha Segurança Nota Programa de inspeção para avaliar aspectos de Segurança e Saúde Ocupacional nas áreas e<br />

10<br />

equipes de serviços operacionais<br />

Participação dos ERs PNQS Possibilita a avaliação do Modelo de Excelência de Gestão ®<br />

Auditorias SIS<br />

Avalia o comprometimento <strong>da</strong> equipe na certificação e recertificações no Sist<strong>em</strong>a Integrado Sabesp.<br />

Avalia o controle contábil dos processos com interface no faturamento (ca<strong>da</strong>stro, reforma e<br />

Auditoria SOX<br />

cancelamento de contas, apuração de consumo).<br />

Reuniões de Análise de Análise de des<strong>em</strong>penho e tendência dos indicados <strong>da</strong>s áreas visando ao atingimento de metas e<br />

Des<strong>em</strong>penho<br />

resultados com propostas de melhoria.<br />

Internos: participação <strong>em</strong> GPs voltados a cultura <strong>da</strong> excelência (Critérios, Parceria Sustentável,<br />

Participação <strong>em</strong> Programas Voluntariado, Auditor SIS, Avaliador)<br />

de Quali<strong>da</strong>de<br />

Externos: participação <strong>em</strong> bancas examinadores <strong>da</strong> Rede <strong>Nacional</strong> de Quali<strong>da</strong>de (PNQ, PPQG,<br />

Prêmio de Quali<strong>da</strong>de <strong>da</strong> Polícia Militar, PNGS).<br />

39


Pessoas<br />

Participação nos Resultados (PPR), onde o<br />

Presidente apresenta o Comprometimento de<br />

Metas visando estimular o des<strong>em</strong>penho de ca<strong>da</strong><br />

UN de acordo com os resultados obtidos relativos<br />

aos indicadores de des<strong>em</strong>penho operacional e<br />

financeiro. A porcentag<strong>em</strong> referente à PPR é<br />

calcula<strong>da</strong> de acordo com o cumprimento de ca<strong>da</strong><br />

meta e sua respectiva importância na composição<br />

deste incentivo. O Plano de R<strong>em</strong>uneração por<br />

Competências, integrante <strong>da</strong> prática Gestão de<br />

RH por Competências, foi implantado <strong>em</strong> 2002<br />

com o objetivo de adequar a política de<br />

r<strong>em</strong>uneração à nova reali<strong>da</strong>de <strong>da</strong> <strong>em</strong>presa, além<br />

de estimular o auto-desenvolvimento dos<br />

<strong>em</strong>pregados. O plano permite o reconhecimento<br />

através do crescimento na carreira profissional<br />

para <strong>em</strong>pregados com elevado índice de<br />

pontuação no ciclo de avaliação.<br />

Outra forma de reconhecimento são as seleções<br />

internas, descritas <strong>em</strong> 6.1b, que cont<strong>em</strong>plam<br />

mu<strong>da</strong>nças de área e designações de funções.<br />

O Prêmio Vi<strong>da</strong>, que desde 2001 homenageia os<br />

<strong>em</strong>pregados que completam 10, 15, 20 e 25 anos<br />

ou mais de trabalho dedicado à Sabesp, é um<br />

evento com<strong>em</strong>orativo externo, que reconhece o<br />

esforço e a dedicação <strong>da</strong> FT e conta com a<br />

participação <strong>da</strong> alta direção Sabesp.<br />

O ER Butantã promove a divulgação dos elogios<br />

aos <strong>em</strong>pregados, equipes ou uni<strong>da</strong>des, recebidos<br />

<strong>da</strong>s diversas partes interessa<strong>da</strong>s, nas reuniões<br />

estrutura<strong>da</strong>s, no boletim eletrônico MO Informa e<br />

no Mural MO, representando uma ação de<br />

reconhecimento e valorização.<br />

A força de trabalho do ER Butantã também é<br />

reconheci<strong>da</strong> e valoriza<strong>da</strong> por meio de indicações<br />

para participação <strong>em</strong> grupos de projeto,<br />

congressos, workshops, s<strong>em</strong>inários, cursos de<br />

informática, missões de benchmarking nacionais<br />

e internacionais. Na Pesquisa de Clima<br />

2008/2009 <strong>da</strong> MO, a percepção dos <strong>em</strong>pregados<br />

identificou a ausência de uma metodologia local<br />

de valorização individual. No segundo s<strong>em</strong>estre<br />

de 2009, por meio de GP Reconhecimento na UN<br />

criou-se o Programa “MO Reconhece você”,<br />

implantado <strong>em</strong> 2.010, que visa reconhecer e<br />

valorizar o <strong>em</strong>pregado que contribuiu com idéias<br />

e/ou projeto de melhoria ou inovação para MO,<br />

com prêmios do 1º ao 3º colocado. A força de<br />

trabalho do ER Butantã (até maio 2010)<br />

apresentou 12 sugestões que estão <strong>em</strong> processo<br />

de avaliação no Comitê MO.<br />

6.2 Capacitação e Desenvolvimento<br />

a) Identificação <strong>da</strong>s necessi<strong>da</strong>des de<br />

capacitação e desenvolvimento<br />

A capacitação e o desenvolvimento <strong>da</strong> força de<br />

trabalho do ER Butantã estão orientados para a<br />

obtenção de resultados, cujas entra<strong>da</strong>s são as<br />

ações de desenvolvimento e metas defini<strong>da</strong>s no<br />

BSC (2.2.a), a gestão do clima organizacional e a<br />

cultura <strong>da</strong> excelência. As necessi<strong>da</strong>des de<br />

capacitação e desenvolvimento são identifica<strong>da</strong>s<br />

de acordo com a Fig.6.6.<br />

As necessi<strong>da</strong>des dos <strong>em</strong>pregados são<br />

compatibiliza<strong>da</strong>s com as d<strong>em</strong>an<strong>da</strong>s estratégicas<br />

e operacionais por meio <strong>da</strong> avaliação por<br />

competências, permitindo a ca<strong>da</strong> <strong>em</strong>pregado <strong>em</strong><br />

conjunto com sua gerência identificar tais<br />

necessi<strong>da</strong>des. Os treinamentos com foco <strong>em</strong><br />

SSO são priorizados para os <strong>em</strong>pregados<br />

envolvidos <strong>em</strong> ativi<strong>da</strong>des operacionais conforme<br />

PE-RH0051. Outras formas de conciliação com<br />

as necessi<strong>da</strong>des <strong>da</strong> <strong>em</strong>presa são os subsídios<br />

para cursos técnicos (70%), de pós-graduação e<br />

MBA (50%), de acordo com as competências de<br />

ca<strong>da</strong> interessado. Para o desenvolvimento dos<br />

líderes, desde 2007, é utilizado o método Sessão<br />

“A”, que consiste numa reunião entre o avaliado e<br />

superior imediato, e supervisiona<strong>da</strong> por um<br />

Analista PI. Esta reunião visa estabelecer um<br />

plano de desenvolvimento customizado para<br />

gerentes e encarregado.<br />

Durante a reunião são discutidos os pontos de<br />

divergência dos comportamentos desejáveis e<br />

não desejáveis para a função do líder avaliado e<br />

são estabelecidos três aspectos comportamentais<br />

prioritários para ser<strong>em</strong> desenvolvidos. A partir <strong>da</strong>s<br />

necessi<strong>da</strong>des aponta<strong>da</strong>s pela avaliação por<br />

competências e pelo método Sessão “A”, é<br />

elaborado um Plano de Desenvolvimento <strong>da</strong>s<br />

Lideranças com as d<strong>em</strong>an<strong>da</strong>s comuns, que foram<br />

dividi<strong>da</strong>s <strong>em</strong>: Liderar para Transformar, Melhorar<br />

as Relações Humanas, Ampliar Horizontes,<br />

Pensar e Agir estrategicamente e Atuar <strong>em</strong><br />

ambiente competitivo.<br />

b) Definição dos programas de capacitação e<br />

desenvolvimento<br />

Depois de identifica<strong>da</strong>s as necessi<strong>da</strong>des (6.2.a),<br />

desde 2003, o gerente do ER Butantã encaminha<br />

ao RH a indicação nominal dos <strong>em</strong>pregados que<br />

dev<strong>em</strong> participar de ca<strong>da</strong> treinamento.<br />

São envia<strong>da</strong>s as análises, a previsão de<br />

realização e o índice de priori<strong>da</strong>de constituindo a<br />

Matriz de Capacitação analisa<strong>da</strong> pelo RH e<br />

consoli<strong>da</strong><strong>da</strong> para apresentação ao CQG. A verba<br />

destina<strong>da</strong> à capacitação e desenvolvimento é<br />

disponibiliza<strong>da</strong> anualmente de forma institucional<br />

para as UNs e sua gestão é de responsabili<strong>da</strong>de<br />

dos RHs descentralizados. O RH elabora o Plano<br />

Anual de Treinamento - PAT, definindo as ações<br />

de treinamento, prevendo prazo e custo para a<br />

realização de acordo com os recursos existentes.<br />

A partir de 2008, a gestão <strong>da</strong> Matriz de<br />

Capacitação e do PAT passou a ser informatiza<strong>da</strong><br />

pelo sist<strong>em</strong>a DesenvolveRH e o<br />

acompanhamento pelo sist<strong>em</strong>a ANTARES.<br />

(Fig.5.4). Cabe ao gerente do ER Butantã e/ou ao<br />

RH avaliar qual <strong>da</strong>s ferramentas disponíveis,<br />

descritas na Fig.6.7, é a mais indica<strong>da</strong> para<br />

capacitar ou desenvolver ca<strong>da</strong> <strong>em</strong>pregado.<br />

Para realização de cursos in company, o ER<br />

Butantã utiliza o Centro de Aprendizado e<br />

Aperfeiçoamento Leopoldina – CAAL <strong>da</strong> MO, uma<br />

estrutura volta<strong>da</strong> à capacitação e ao<br />

desenvolvimento <strong>da</strong> força de trabalho, onde são<br />

40


Identificação de necessi<strong>da</strong>des de Capaci<strong>da</strong>de e Desenvolvimento Fig.6.6<br />

Entra<strong>da</strong>s Descrição Freqüência<br />

Planejamento<br />

Por meio <strong>da</strong> definição <strong>da</strong>s ações e metas previstas no BSC, a liderança <strong>da</strong> uni<strong>da</strong>de <strong>em</strong><br />

conjunto com os coordenadores dos planos de ação, levanta as necessi<strong>da</strong>des de Anual<br />

capacitação e desenvolvimento para a realização <strong>da</strong>s mesmas.<br />

Desde 2003, os <strong>em</strong>pregados são avaliados bienalmente por meio do Sist<strong>em</strong>a de Avaliação<br />

Avaliação por<br />

por Competências de maneira participativa. A partir de 2007, <strong>em</strong> consonância com o<br />

Competências<br />

Sist<strong>em</strong>a Integrado Sabesp a periodici<strong>da</strong>de <strong>da</strong> avaliação passou a ser anual. (6.1.c)<br />

Anual<br />

Programa Institucional<br />

de Treinamento <strong>em</strong> SSO<br />

Pesquisa de Clima<br />

Implantação de Nova<br />

Tecnologia<br />

Cultura <strong>da</strong> Excelência<br />

Cont<strong>em</strong>pla cursos voltados à Segurança e Saúde Ocupacional.<br />

Por meio do levantamento de ações de melhoria realizado entre as lideranças e suas<br />

equipes a partir dos resultados <strong>da</strong> pesquisa, pod<strong>em</strong> ser detecta<strong>da</strong>s ações de treinamento<br />

e desenvolvimento.<br />

A implantação de nova tecnologia (sist<strong>em</strong>as de informação, máquinas ou equipamentos)<br />

pode gerar necessi<strong>da</strong>des de capacitação e treinamento para a utilização <strong>da</strong> mesma.<br />

Capacitação e aprimoramento dos <strong>em</strong>pregados <strong>em</strong> t<strong>em</strong>as e competências relacionados à<br />

Cultura <strong>da</strong> Excelência, incentivo ao capital intelectual por meio de participação de prêmios<br />

e avaliações externas.<br />

De acordo<br />

com o PE-<br />

RH0051<br />

Bienal<br />

Na<br />

implantação<br />

Sessão “A” Plano de desenvolvimento para lideranças baseado na metodologia PI. Bienal<br />

Atualizações de novas As mu<strong>da</strong>nças nas leis e as atualizações do mercado pod<strong>em</strong> gerar necessi<strong>da</strong>des de Sob<br />

tendências capacitação e treinamento para a utilização <strong>da</strong>s mesmas.<br />

d<strong>em</strong>an<strong>da</strong><br />

Anual<br />

realizados treinamentos, palestras e eventos<br />

voltados ao planejamento e à cultura <strong>da</strong><br />

excelência. Outra instalação disponível na<br />

Leopoldina é o Centro de Treinamento<br />

Operacional, criado <strong>em</strong> 2005, com estrutura para<br />

cursos operacionais na ativi<strong>da</strong>de de saneamento,<br />

diss<strong>em</strong>inando as melhores técnicas e utilizando<br />

modelos pe<strong>da</strong>gógicos práticos que facilitam o<br />

aprendizado.<br />

O objetivo é melhorar continuamente a quali<strong>da</strong>de<br />

dos serviços executados e propiciar aos<br />

<strong>em</strong>pregados formação técnica e adequa<strong>da</strong>,<br />

utilizando-se materiais e procedimentos<br />

operacionais.<br />

Cabe destaque também a participação de<br />

<strong>em</strong>pregados <strong>em</strong> cursos e eventos internacionais<br />

por meio de acordos de cooperação, b<strong>em</strong> como,<br />

visitas técnicas cuja finali<strong>da</strong>de, além do<br />

desenvolvimento pessoal e profissional, busca<br />

novos conhecimentos e tecnologias relativos ao<br />

setor de saneamento. Como melhoria <strong>da</strong> prática<br />

de Capacitação e Desenvolvimento <strong>da</strong> MO,<br />

destacamos que de forma inovadora <strong>em</strong> 2010<br />

foi impl<strong>em</strong>entado o Agente de RH decorrente do<br />

aprendizado que v<strong>em</strong> a ser um facilitador dos<br />

processos relativos aos recursos humanos junto<br />

às respectivas uni<strong>da</strong>des.<br />

C) Avaliação de Programas de Capacitação e<br />

Desenvolvimento<br />

Atualmente os programas de capacitação são<br />

avaliados <strong>em</strong> relação à sua utili<strong>da</strong>de na execução<br />

do trabalho e à sua eficácia no apoio à realização<br />

<strong>da</strong>s estratégias <strong>da</strong> organização, através de dois<br />

tipos de avaliação: Reação (FR-OP0031) e<br />

Eficácia (FR-OP0041). Desde 2001, a avaliação<br />

de reação é aplica<strong>da</strong> ao término dos eventos, a<br />

fim de avaliar o conteúdo programático, as<br />

técnicas utiliza<strong>da</strong>s, a duração do evento e o<br />

des<strong>em</strong>penho do(s) instrutor(es).<br />

As avaliações dos treinandos são tabula<strong>da</strong>s e<br />

seus resultados são disponibilizados para os<br />

responsáveis pelo evento, sendo toma<strong>da</strong>s ações<br />

corretivas, caso haja algum ponto crítico.<br />

Desde 2005, foi implanta<strong>da</strong> nas uni<strong>da</strong>des com<br />

certificação ISO 9001 a avaliação de eficácia<br />

dos treinamentos, aplica<strong>da</strong> após o período<br />

<strong>da</strong> realização <strong>da</strong> ativi<strong>da</strong>de, que visa medir a<br />

aplicabili<strong>da</strong>de do conhecimento adquirido na<br />

execução do trabalho, sendo que, <strong>em</strong> 2006, a<br />

prática foi estendi<strong>da</strong> às d<strong>em</strong>ais áreas.<br />

A eficácia é verifica<strong>da</strong> <strong>em</strong> ca<strong>da</strong> ciclo do Sist<strong>em</strong>a<br />

de Avaliação por Competências, onde fica<br />

d<strong>em</strong>onstra<strong>da</strong> a evolução dos <strong>em</strong>pregados nas<br />

competências genéricas, específicas e gerenciais.<br />

Ferramentas para Capacitação e Desenvolvimento Fig. 6.7<br />

Descrição Descrição Público alvo / Tipo de d<strong>em</strong>an<strong>da</strong><br />

Disponibilizados pela UES via e-learnig. Em 2009, por<br />

Cursos virtuais<br />

indicação <strong>da</strong> UES o ER Butantã foi objeto de pesquisa <strong>em</strong> To<strong>da</strong>s as categorias / Desenvolvimento <strong>da</strong>s competências<br />

gestão do auto desenvolvimento, d<strong>em</strong>onstrando uma forma de genéricas, específicas e gerenciais.<br />

reconhecimento do uso <strong>da</strong> ferramenta.<br />

Cursos<br />

presenciais<br />

subsidiados<br />

Cursos abertos<br />

e in company<br />

Disponibilizados pela UES, cont<strong>em</strong>plam pós-graduação,<br />

extensão universitária, capacitação e qualificação, técnicoprofissionalizante<br />

e d<strong>em</strong>an<strong>da</strong>s específicas.<br />

Cursos existentes no mercado ou contratados pela Sabesp, de<br />

acordo com d<strong>em</strong>an<strong>da</strong>s identifica<strong>da</strong>s na Matriz de Capacitação.<br />

Categoria técnico-administrativa e universitária /<br />

Desenvolvimento <strong>da</strong>s competências genéricas, específicas<br />

e gerenciais.<br />

To<strong>da</strong>s as categorias / Desenvolvimento <strong>da</strong>s competências<br />

genéricas, específicas e gerenciais ou volta<strong>da</strong>s para<br />

atualização, aperfeiçoamento ou reciclag<strong>em</strong> de<br />

conhecimentos, ferramentas e práticas.<br />

To<strong>da</strong>s as categorias / Desenvolvimento <strong>da</strong>s competências<br />

genéricas, específicas e gerenciais.<br />

Cursos<br />

operacionais<br />

Cursos para o aprimoramento dos principais processos do ER<br />

Butantã.<br />

Eventos Participação <strong>em</strong> congressos, s<strong>em</strong>inários, feiras e workshops. Categoria universitária e técnica / Desenvolvimento técnico<br />

Livros e vídeos<br />

Desde 2004, é utilizado o sist<strong>em</strong>a para <strong>em</strong>préstimo de livros e To<strong>da</strong>s as categorias / Desenvolvimento <strong>da</strong>s competências<br />

filmes com reservas on-line<br />

genéricas, específicas e gerenciais.<br />

On the job Desenvolvido <strong>em</strong> serviço por profissionais internos <strong>da</strong> MO<br />

To<strong>da</strong>s as categorias / Desenvolvimento <strong>da</strong>s competências<br />

específicas.<br />

41


Pessoas<br />

Pod<strong>em</strong>os citar também a prática <strong>da</strong> Sessão A<br />

para as lideranças <strong>da</strong> UN.<br />

Identificação perigos e riscos Fig. 6.8<br />

Perigo ou Ação Preventiva /<br />

Público Alvo<br />

risco<br />

Normativa<br />

Treinamento <strong>em</strong> Credenciados a<br />

Acidentes com<br />

Direção Defensiva a dirigir veículos e<br />

veículos<br />

ca<strong>da</strong> 5 anos equipamentos<br />

Ergonomia<br />

Agentes físicos,<br />

químicos e<br />

biológicos<br />

Elaboração de laudos<br />

ergonômicos por<br />

<strong>em</strong>presa contrata<strong>da</strong><br />

Palestra sobre<br />

ergonomia por<br />

<strong>em</strong>presa contrata<strong>da</strong><br />

Elaboração de laudos<br />

físico-químicos por<br />

<strong>em</strong>presa contrata<strong>da</strong><br />

Todos os<br />

<strong>em</strong>pregados<br />

Todos os<br />

<strong>em</strong>pregados<br />

Empregados<br />

expostos a riscos<br />

conforme PPRA<br />

6.3 Quali<strong>da</strong>de de Vi<strong>da</strong><br />

a) Identificação dos perigos e tratamento aos<br />

riscos relacionados à saúde ocupacional,<br />

segurança e ergonomia<br />

O ER Butantã identifica e trata os perigos e os<br />

riscos relacionados à saúde, segurança e<br />

ergonomia conforme Fig. 6.8 e as práticas que<br />

tratam os perigos e riscos identificados estão<br />

apresenta<strong>da</strong>s na Fig. 6.9. Em 2006 o ER Butantã,<br />

<strong>em</strong> conjunto com as d<strong>em</strong>ais áreas <strong>da</strong> MO e <strong>da</strong><br />

Sabesp, implantou a política de segurança<br />

(extrato do PE-RH0001). Os <strong>em</strong>pregados,<br />

independent<strong>em</strong>ente do cargo são responsáveis<br />

pela segurança e b<strong>em</strong> estar de todos e dev<strong>em</strong><br />

prevenir acidentes do trabalho, observar e<br />

cumprir os procedimentos internos. To<strong>da</strong><br />

legislação de segurança, higiene e saúde do<br />

trabalho dev<strong>em</strong> ser cumpri<strong>da</strong>s.<br />

Todos os processos, incluindo contratos de obras<br />

e serviços dev<strong>em</strong> garantir condições adequa<strong>da</strong>s<br />

de segurança e higiene do trabalho, eliminando,<br />

neutralizando ou atenuando os riscos presentes,<br />

e o padrão de des<strong>em</strong>penho relacionado<br />

à segurança, higiene e saúde do trabalho,<br />

que é aprimorado permanent<strong>em</strong>ente na busca <strong>da</strong><br />

excelência <strong>da</strong> função. Focando a internalização<br />

destes princípios, a política de SSO é divulga<strong>da</strong> à<br />

força de trabalho por meio <strong>da</strong>s reuniões<br />

estrutura<strong>da</strong>s e pelos veículos de comunicação<br />

(Fig.1.4 e Fig.1.9).<br />

O Programa de Quali<strong>da</strong>de de Vi<strong>da</strong> - Viver Feliz<br />

t<strong>em</strong> como foco a promoção <strong>da</strong> vi<strong>da</strong> saudável e do<br />

b<strong>em</strong>-estar por meio de mu<strong>da</strong>nça cultural do estilo<br />

de vi<strong>da</strong>. Em 2007 teve o início como parte deste<br />

programa a eliminação do uso do tabaco na<br />

<strong>em</strong>presa e, conseqüent<strong>em</strong>ente, a obtenção do<br />

selo "Ambiente Livre do Tabaco".<br />

Em 2008, além de promover melhor quali<strong>da</strong>de de<br />

vi<strong>da</strong> por meio de hábitos saudáveis adquiridos<br />

pelo tratamento adequado aos <strong>em</strong>pregados e<br />

controle do tabagismo, o programa passou a<br />

atender as diretrizes do selo Ambiente Livre do<br />

Tabaco, minimizando, assim, os riscos de<br />

doenças causa<strong>da</strong>s pelo fumo, como os<br />

respiratórios e os ataques cardíacos, e trazendo<br />

b<strong>em</strong>-estar no ambiente de trabalho.<br />

b) Programas de Pessoal e Benefícios<br />

A definição de políticas e programas de pessoal é<br />

uma prática corporativa sob responsabili<strong>da</strong>de <strong>da</strong><br />

CR. Os benefícios oferecidos pela Sabesp aos<br />

seus trabalhadores são definidos de acordo com<br />

os requisitos legais, sendo que a Sabesp,<br />

anualmente durante as negociações do dissídio<br />

coletivo, negocia e analisa junto às enti<strong>da</strong>des<br />

sindicais representantes dos trabalhadores, as<br />

d<strong>em</strong>an<strong>da</strong>s de alterações ou modificações dos<br />

detalhes referentes à ca<strong>da</strong> beneficio. Os<br />

principais benefícios oferecidos a força de<br />

trabalho estão apresenta<strong>da</strong>s na Fig.6.10.<br />

c) Avaliação <strong>da</strong> satisfação <strong>da</strong>s pessoas e<br />

promoção de ações de melhoria<br />

Para discutir os fatores que afetam a satisfação e<br />

a motivação <strong>da</strong>s pessoas na Sabesp, <strong>em</strong> 2001,<br />

foi criado pela CR um grupo de trabalho com<br />

representantes de to<strong>da</strong>s as UNs, com a finali<strong>da</strong>de<br />

de estruturar a primeira pesquisa de clima com<br />

aplicação institucional, tendo como referência os<br />

Critérios do Great Place to Work ® .<br />

Os fatores identificados foram: credibili<strong>da</strong>de,<br />

respeito, imparciali<strong>da</strong>de, orgulho e camara<strong>da</strong>g<strong>em</strong>.<br />

A partir de 2003, o grupo decidiu adotar como<br />

referência os Critérios de Excelência,<br />

acrescentando o fator “motivação”.<br />

Em 2004, a MO realizou a pesquisa de clima online<br />

via web, visando garantir agili<strong>da</strong>de,<br />

credibili<strong>da</strong>de e confidenciali<strong>da</strong>de do processo.<br />

Em 2005, ocorreu o refinamento <strong>da</strong> prática<br />

corporativa, passando a ser bienal para to<strong>da</strong> a<br />

força de trabalho, sendo que nos anos de<br />

intervalo a pesquisa ocorre por amostrag<strong>em</strong> para<br />

garantir a manutenção do indicador.<br />

Tratamento de Riscos e Perigos ligados a Saúde e Segurança Ocupacional Fig. 6.9<br />

Prática Descrição Responsável<br />

Em conjunto com o SESMT, a CIPA elabora o mapa de riscos de ca<strong>da</strong> área, que serv<strong>em</strong> de subsídio<br />

Presidente de<br />

na elaboração do PPRA, e são fixados <strong>em</strong> locais de fácil visualização para os <strong>em</strong>pregados e<br />

CIPA<br />

visitantes.<br />

Elaboração dos<br />

mapas de risco<br />

(PE-RH0050)<br />

Inspeções <strong>da</strong> CIPA<br />

(PE-RH0050)<br />

PPRA<br />

(PO-RH0019)<br />

PCMSO<br />

(PO-RH0020)<br />

Relatório padrão de<br />

inspeção de segurança<br />

SIPAT<br />

Verificação <strong>da</strong>s condições ambientais de segurança nos locais de trabalho e solicitação de<br />

regularização dos riscos encontrados.<br />

Levantamento preliminar de risco, reconhecimento dos riscos, avaliação; impl<strong>em</strong>entação de medi<strong>da</strong>s<br />

de controle (planos de ação), monitoramento dos riscos (avaliação quantitativa) e balanço anual.<br />

Realização de exames médicos (admissionais, periódicos, d<strong>em</strong>issionais, de retorno ao trabalho, de<br />

mu<strong>da</strong>nça de função e compl<strong>em</strong>entares); análise conjunta com o PPRA para a definição de ações a<br />

ser<strong>em</strong> impl<strong>em</strong>enta<strong>da</strong>s, decorrentes dos diagnósticos identificados através dos exames realizados;<br />

execução dos planos de ação; <strong>em</strong>issão de relatório anual.<br />

Inspeções nos locais de trabalho por meio do FR-OP0138 e elaboração <strong>em</strong> conjunto com os<br />

gerentes/gestores <strong>da</strong>s áreas de planos de ação para regularizar as situações de risco constata<strong>da</strong>s.<br />

Realiza<strong>da</strong> para estimular a conscientização e o envolvimento de to<strong>da</strong> a força de trabalho com as<br />

questões relaciona<strong>da</strong>s à segurança.<br />

Presidente de<br />

CIPA<br />

SESMT<br />

SESMT<br />

SESMT<br />

SESMT / CIPA<br />

42


Pessoas<br />

A partir de 2006, com o objetivo de obter um<br />

melhor entendimento dos fatores críticos<br />

detectados, a MO realizou reuniões de grupos<br />

focais por departamento com representantes <strong>da</strong>s<br />

categorias profissionais, discutindo as questões<br />

que tenham resultado igual ou inferior a 50%,<br />

buscando junto aos <strong>em</strong>pregados propostas de<br />

melhoria para o clima organizacional.<br />

Em 2007, a pesquisa de clima corporativa foi<br />

atualiza<strong>da</strong> de acordo com as novas diretrizes<br />

estratégicas, com a inclusão de questões sobre<br />

governança corporativa e soluções ambientais.<br />

No ER Butantã, o tratamento dos resultados <strong>da</strong><br />

pesquisa de clima é realizado por meio <strong>da</strong> análise<br />

<strong>da</strong>s questões com índice inferior a 50%. Para<br />

estas questões são realiza<strong>da</strong>s propostas de<br />

ações de melhorias com a participação <strong>da</strong> força<br />

de trabalho. Estas ações são acompanha<strong>da</strong>s por<br />

planos de ação e monitora<strong>da</strong>s nas RADs (1.3),<br />

com objetivo de elevar a satisfação dos<br />

<strong>em</strong>pregados. A verificação <strong>da</strong> eficácia <strong>da</strong>s ações<br />

é constata<strong>da</strong> no próximo resultado <strong>da</strong> pesquisa.<br />

d) Quali<strong>da</strong>de de vi<strong>da</strong> <strong>da</strong>s pessoas fora do<br />

ambiente de trabalho<br />

Visando o desenvolvimento do lazer e<br />

entretenimento dos <strong>em</strong>pregados a Sabesp<br />

proporciona por meio <strong>da</strong> Associação Sabesp,<br />

ativi<strong>da</strong>des esportivas, sociais e culturais. Com as<br />

ativi<strong>da</strong>des culturais, busca valorizar os talentos<br />

existentes no quadro associativo no campo <strong>da</strong><br />

música, literatura, pintura e outras artes, por meio<br />

de concursos e patrocínios. As ativi<strong>da</strong>des sociais<br />

abrang<strong>em</strong> a realização de eventos <strong>em</strong> <strong>da</strong>tas<br />

com<strong>em</strong>orativas e com relação às ativi<strong>da</strong>des<br />

esportivas, são promovidos eventos, como a<br />

Olimpía<strong>da</strong> Sabesp, jogos e torneios regionais<br />

com várias mo<strong>da</strong>li<strong>da</strong>des de práticas esportivas.<br />

Para o desenvolvimento dessas ativi<strong>da</strong>des, a<br />

Sabesp disponibiliza cerca de 200 áreas de lazer<br />

distribuí<strong>da</strong>s por todo o Estado representando<br />

complexos esportivos adequados para todos os<br />

tipos de esportes, além de quatro colônias de<br />

férias e um Clube de Campo para os seus<br />

<strong>em</strong>pregados e dependentes. Com a finali<strong>da</strong>de de<br />

integrar os <strong>em</strong>pregados e incentivar a prática<br />

esportiva, a MO disponibiliza grêmios para uso<br />

dos <strong>em</strong>pregados nas uni<strong>da</strong>des: Leopoldina<br />

(Sede), Cotia, Taboão <strong>da</strong> Serra, Osasco e<br />

Barueri. Estes grêmios disponibilizam a utilização<br />

de campos de futebol, quadras de tênis, quadras<br />

poliesportivas, espaço de convivência com<br />

televisão, karaokê, salão de beleza, locadora de<br />

vídeo, lanchonete, entre outros.<br />

Visando valorizar a força de trabalho e promover<br />

a quali<strong>da</strong>de de vi<strong>da</strong> por meio de programas que<br />

estimul<strong>em</strong> a participação <strong>da</strong> família do<br />

<strong>em</strong>pregado, a MO iniciou <strong>em</strong> 2004 o projeto “Um<br />

dia na Sabesp”, voltado para os filhos dos<br />

<strong>em</strong>pregados com i<strong>da</strong>de entre sete a quinze anos;<br />

o programa ocorre anualmente e promove um dia<br />

diferente nas instalações <strong>da</strong> Sabesp, com o<br />

objetivo de apresentar a esse público as<br />

principais ativi<strong>da</strong>des <strong>da</strong> <strong>em</strong>presa e reforçar nos<br />

pais o orgulho de trabalhar na Sabesp. O<br />

programa cont<strong>em</strong>pla visitas à ETA, às instalações<br />

do PURA (Fig.4.4), além de ativi<strong>da</strong>des lúdicas.<br />

Com o mesmo foco, a MO realiza o Mural<br />

Especial do Dia <strong>da</strong>s Crianças, que é uma edição<br />

especial do Jornal Mural realiza<strong>da</strong> na s<strong>em</strong>ana do<br />

Dia <strong>da</strong> Criança, onde são expostas fotos de filhos<br />

de <strong>em</strong>pregados <strong>da</strong> uni<strong>da</strong>de.<br />

Outro projeto que cabe destaque é o programa<br />

Família Sabesp vai ao Cin<strong>em</strong>a criado pela PC<br />

para divulgar os apoios culturais <strong>da</strong> Sabesp<br />

usando o público interno como multiplicador.<br />

Além de reforçar a imag<strong>em</strong> <strong>da</strong> Sabesp como uma<br />

<strong>em</strong>presa que investe <strong>em</strong> cultura, funciona como<br />

uma excelente forma de valorizar os <strong>em</strong>pregados,<br />

proporcionando-lhes a oportuni<strong>da</strong>de de participar<br />

de diversas pré-estréias de filmes patrocinados<br />

pela Empresa nos melhores cin<strong>em</strong>as de São<br />

Paulo. Os participantes são escolhidos por meio<br />

de gincanas culturais ou <strong>em</strong>presarias e os<br />

ingressos são sorteados entre os ganhadores.<br />

O ER Butantã, desde 2007, estimula a força de<br />

trabalho e seus familiares com o intuito de<br />

garantir a saúde e o b<strong>em</strong> estar, <strong>em</strong> participar de<br />

campanhas de vacinação entre as quais: duplaadulto<br />

e H1N1 entre outras.<br />

Principais benefícios Fig.6.10<br />

Descrição Sabesp CPFL Copasa<br />

Auxílio Creche X X X<br />

Auxílio Creche Especial (Dependentes Legais com necessi<strong>da</strong>des especiais s<strong>em</strong> faixa etária) X x X<br />

Compl<strong>em</strong>ento Auxílio Doença/Acidente Trabalho X X X<br />

Gratificação Dirigir Veículo X X<br />

Parcerias com Ensino Infantil. Fun<strong>da</strong>mental, Médio, Facul<strong>da</strong>de, Universi<strong>da</strong>de, Institutos<br />

inclusive para dependentes.<br />

X X X<br />

Parceria com Escolas de idiomas X X X<br />

Programa de Participação nos Resultados X X X<br />

Vale Alimentação (Cesta Básica) X X X<br />

Vale Card Farmácia X X<br />

Vale Card Supermercado X X<br />

Vale Refeição Almoço X X X<br />

Vale Refeição café<br />

X<br />

Associação Sabesp CPFL Copasa<br />

Cartão de Crédito Desconto <strong>em</strong> Folha<br />

X<br />

Desconto <strong>em</strong> compra de Carro 0 Km – GM/Ford<br />

X<br />

Seguro de Vi<strong>da</strong> / Auxílio Funeral X X<br />

Sabesprev CPFL Copasa<br />

Assistência Médica X X X<br />

Assistência Odontológica X X X<br />

Previdência Priva<strong>da</strong><br />

X<br />

Supl<strong>em</strong>entação Aposentadoria X X X<br />

Cecres CPFL Copasa<br />

Aplicação com ren<strong>da</strong> superior a poupança<br />

X<br />

Empréstimo com juros reduzidos<br />

X<br />

43


Execução de Serviços Comerciais ¹<br />

Atendimento ao Cliente ¹<br />

Processos<br />

Processos<br />

7. Processos<br />

7.1 Processos principais do negócio e<br />

processos de apoio<br />

a) Requisitos dos processos principais e de<br />

apoio<br />

Os requisitos aplicáveis aos processos principais<br />

e de apoio são determinados desde 1996,<br />

considerando-se o atendimento às exigências<br />

legais aplicáveis como, por ex<strong>em</strong>plo, a Portaria<br />

518 MO, Resolução CONAMA 357, Resolução<br />

SS65, Decreto Estadual 8468, Leis 8.078/90,<br />

8.666/93, 4.771/65, 6.938/81, 9.605/98, Sarbanes<br />

Oxley, NRs, CLT, entre outras, e desde 2002 a<br />

MO passou a utilizar também as pesquisas de<br />

satisfação junto aos clientes (Fig.3.3). Os<br />

requisitos de des<strong>em</strong>penho dos processos<br />

principais do negócio, b<strong>em</strong> como os indicadores<br />

correlacionados estão apresentados na Fig.7.1 e<br />

os requisitos relativos aos processos de apoio e<br />

os indicadores de des<strong>em</strong>penho estão descritos na<br />

Fig.7.2. Visando ao aprimoramento contínuo de<br />

seus processos, a Empresa <strong>em</strong> 2005 impl<strong>em</strong>entou<br />

Ativi<strong>da</strong>des e Processos Principais do ER Butantã Fig. 7.1<br />

melhorias e definiu o Sist<strong>em</strong>a Integrado <strong>da</strong><br />

Sabesp – SIS, capaz de atender as necessi<strong>da</strong>des<br />

<strong>da</strong>s suas partes interessa<strong>da</strong>s. No atual estágio,<br />

engloba a Política <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong>de (conforme<br />

requisitos <strong>da</strong> Norma ISO 9001:2000) e a Política<br />

de Segurança e Saúde do Trabalho (conforme<br />

requisitos <strong>da</strong> Norma OHSAS 18001).<br />

Os processos de atendimento e serviços ao<br />

cliente do ER Butantã são avaliados pela ISO e<br />

SOX periodicamente, por meio de auditoiras<br />

interna e externa, visando garantir a<br />

transparencia de seu des<strong>em</strong>penho <strong>em</strong> função de<br />

sua representativi<strong>da</strong>de <strong>em</strong> faturamento no<br />

contexto <strong>da</strong> Sabesp. Cabe ressaltar que nas<br />

auditorias realiza<strong>da</strong>s <strong>em</strong> 2009 não foram<br />

aponta<strong>da</strong>s não-conformi<strong>da</strong>des.<br />

O SIS é aplicado para to<strong>da</strong> a Empresa, nos<br />

processos: água, esgoto e serviços ao cliente. A<br />

MO, b<strong>em</strong> como o ER Butantã, t<strong>em</strong> seus<br />

processos definidos no SIS e segue os requisitos<br />

e critérios estabelecidos no Manual <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong>de<br />

para a gestão de seus processos.<br />

Descrição<br />

Requisito<br />

de<br />

Des<strong>em</strong>penho<br />

Indicadores<br />

de<br />

Des<strong>em</strong>penho<br />

Método<br />

de<br />

Controle<br />

Atendimento ao cliente: No ER Butantã, o atendimento ocorre pessoalmente na<br />

Agência Comercial que, de acordo com o Procedimento de Relações com os<br />

Clientes, PO-MR0054, acata todo o tipo de manifestação, por meio <strong>da</strong> Solicitação<br />

de serviços, SS. De acordo com o tipo de manifestação, é prontamente atendi<strong>da</strong>,<br />

visando proporcionar agili<strong>da</strong>de no atendimento pessoal, ou encaminha<strong>da</strong> à área<br />

responsável pelo processo (3.2a). No atendimento comercial são identifica<strong>da</strong>s as<br />

oportuni<strong>da</strong>des de ven<strong>da</strong>s de novas ligações de água e esgoto (OE C-3). Outra<br />

forma de atendimento do ER Butantã para acatamento de serviços e orientações<br />

aos clientes ocorre por meio do TACE, que mensalmente visita os imóveis durante<br />

o processo de apuração de consumo. Análise de contas: Ativi<strong>da</strong>de de análise dos<br />

pedidos de revisão de conta referente à alta de consumo, possível erro de leitura<br />

ou cobrança de serviços, que são verificados interna ou externamente.<br />

Execução de serviços comerciais: A partir do processo Atendimento ao Cliente,<br />

as solicitações dos serviços – SS origina<strong>da</strong>s são programa<strong>da</strong>s no sist<strong>em</strong>a CSI-<br />

WEB (Fig.5.4) de acordo com os prazos de execução ou agen<strong>da</strong>mentos. Em<br />

segui<strong>da</strong>, as SSs são distribuí<strong>da</strong>s para as equipes que executam as vistorias e<br />

retornam com informações para finalização <strong>da</strong> SS no sist<strong>em</strong>a. Como melhoria<br />

deste processo, <strong>em</strong> janeiro de 2008 foi implantado o SIGES (Fig.5.4), uma<br />

ferramenta com a finali<strong>da</strong>de de otimizar o processo de execução de serviços<br />

comerciais, que permite a finalização <strong>da</strong> SS contribuindo na confiabili<strong>da</strong>de e<br />

agili<strong>da</strong>de <strong>da</strong> informação. Os principais serviços comerciais originados dos<br />

processos de atendimento ao cliente e de d<strong>em</strong>an<strong>da</strong>s internas são:<br />

- Vistorias ca<strong>da</strong>strais<br />

A partir <strong>da</strong>s vistorias é realiza<strong>da</strong> a manutenção e atualização <strong>da</strong>s informações<br />

ca<strong>da</strong>strais, nos sist<strong>em</strong>as (Fig.5.4) CSI e SIGNOS, sobre o tipo de imóvel,<br />

economias, tipo de cobrança e localização para o faturamento correto e atualização<br />

cartográfica sist<strong>em</strong>atiza<strong>da</strong>.<br />

- Informação do tipo de ligação a ser concedi<strong>da</strong><br />

O serviço informar tipo de ligação é utilizado para orientar e aprovar uma<br />

solicitação de nova ligação de água ou esgoto, que após sua efetivação passa a<br />

fazer parte do rol de clientes.<br />

- Exames prediais<br />

Um serviço oferecido ao cliente para verificar as instalações hidráulicas do imóvel<br />

com objetivo de auxiliar na identificação <strong>da</strong> causa <strong>da</strong> alta de consumo.<br />

- Teste de Corante<br />

Serviço realizado para identificar a situação do esgotamento do imóvel. A vistoria é<br />

realiza<strong>da</strong> por meio de son<strong>da</strong>g<strong>em</strong> nos pontos de esgotamento do imóvel verificando<br />

se o mesmo está conectado a rede de esgoto <strong>da</strong> Sabesp. Caso seja constatado a<br />

não conexão é realizado parceria com Vigilância Sanitária para atuação no imóvel<br />

(OE C-3).<br />

- PPC: O ER Butantã atua junto às comuni<strong>da</strong>des por meio de visitas a seus<br />

representantes, levantando necessi<strong>da</strong>des e atendendo d<strong>em</strong>an<strong>da</strong>s locais (Fig.3.8)<br />

Desde 2005, atua na ven<strong>da</strong> de ligações e <strong>em</strong> 2007, foram defini<strong>da</strong>s metas por ER<br />

Butantã (OE C-3), por meio de regularização de ligações de água <strong>em</strong> núcleos de<br />

baixa ren<strong>da</strong>, com a finali<strong>da</strong>de de reduzir per<strong>da</strong>s de água.<br />

Agili<strong>da</strong>de<br />

Quali<strong>da</strong>de<br />

Quali<strong>da</strong>de<br />

Prazo<br />

T<strong>em</strong>po de<br />

atendimento<br />

Clientes por<br />

atendente<br />

Atender /<br />

responder as<br />

manifestaçõe<br />

s no prazo /<br />

PROTONET<br />

Cumprimento<br />

de prazo -<br />

ITL / Vistoria<br />

para<br />

aprovação<br />

Atendimento<br />

Reclamações<br />

no Prazo -<br />

EP / Alta<br />

Consumo<br />

Q-MATIC<br />

CSI<br />

Pesquisa<br />

Pósserviço<br />

MPC<br />

CSI<br />

Protonet<br />

SGH<br />

Net MOMO<br />

SIGNOS<br />

SIGES<br />

Sist<strong>em</strong>a de<br />

Acompanhamento<br />

de Núcleos<br />

de Baixa<br />

Ren<strong>da</strong><br />

44


Apuração de Consumo<br />

Processos<br />

Apuração de consumo e entrega <strong>da</strong> conta:<br />

A apuração de consumo é realiza<strong>da</strong> pela sist<strong>em</strong>ática TACE, implanta<strong>da</strong> <strong>em</strong> 1998.<br />

Na apuração de consumo, é verifica<strong>da</strong> a medição dos hidrômetros, indícios de<br />

irregulari<strong>da</strong>des na ligação, acertos e atualizações ca<strong>da</strong>strais. A <strong>em</strong>issão e entrega<br />

<strong>da</strong> conta ao cliente é realiza<strong>da</strong> no ato <strong>da</strong> apuração do consumo.<br />

Gestão de Hidrômetros:<br />

Acompanhamento do des<strong>em</strong>penho do parque de hidrômetros instalados por meio<br />

de trocas corretivas e preventivas.<br />

O sist<strong>em</strong>a SGH (Fig.5.4), implantado <strong>em</strong> 2006, proporcionou um refinamento na<br />

análise de trocas, permitindo gestão estratégica e proativa, visando à eficiência<br />

operacional na recuperação volumétrica (OE PI-4) e financeira.<br />

Gestão de Per<strong>da</strong>s:<br />

O monitoramento <strong>da</strong> apuração de consumo foi implantado <strong>em</strong> 2006, com objetivo<br />

de analisar o Volume Utilizado – VU por meio do sist<strong>em</strong>a SCORPION (Fig.5.3),<br />

baseado na metodologia MASPP, para a análise e toma<strong>da</strong> de ações com o objetivo<br />

de reduzir per<strong>da</strong>s (OE PI-4). Em 2009, como melhoria <strong>da</strong> prática o CCC foi<br />

incorporado pelo Grupo de Projeto de Per<strong>da</strong>s, integrando as análises do ER<br />

Butantã e Pólo de Manutenção.<br />

Quali<strong>da</strong>de<br />

Confiabili<strong>da</strong>de<br />

Índice de<br />

contas pela<br />

média<br />

Índice de erro<br />

de leitura<br />

Volume diário<br />

por ligação -<br />

VU<br />

Valor Faturado<br />

por ligação<br />

Volume<br />

Faturado por<br />

ligação<br />

SACE<br />

CSI<br />

SCORPIO<br />

N<br />

SGH<br />

Portal MP<br />

¹ Processo certificado ISO 9001:2000<br />

Processos de<br />

apoio<br />

Descrição<br />

Conjunto de processos interrelacionados<br />

que impl<strong>em</strong>entam as<br />

Financeiro e<br />

Contábil 1 realizações financeiras <strong>da</strong> MO, por<br />

meio dos sist<strong>em</strong>as corporativos de<br />

pagamentos.<br />

Gerenciamento <strong>da</strong> cobrança de<br />

créditos vencidos, por meio dos<br />

Receita, Crédito e processos de concessão de crédito<br />

Cobrança 1 (parcelamento de débitos), cobrança<br />

administrativa e judicial de clientes do<br />

rol-comum e grandes consumidores.<br />

Movimentação 1<br />

Administração de<br />

pessoal e Folha de<br />

pagamento 1<br />

Alocação dos recursos humanos de<br />

acordo com as necessi<strong>da</strong>des<br />

Gerenciamento <strong>da</strong>s ativi<strong>da</strong>des de<br />

folha de pagamento, elaboração de<br />

documentos e atendimento às<br />

d<strong>em</strong>an<strong>da</strong>s <strong>da</strong> força de trabalho.<br />

Processos de Apoio Fig. 7.2<br />

Requisitos de<br />

des<strong>em</strong>penho<br />

Atendimento à<br />

legislação<br />

Gerenciamento de<br />

receita<br />

Recuperação de<br />

créditos<br />

Prazo<br />

Atendimento à<br />

legislação<br />

Prazo<br />

Indicadores de<br />

Des<strong>em</strong>penho<br />

Incidência de<br />

Atraso no<br />

Pagamento a<br />

Fornecedores<br />

(gestão local)<br />

Índice de Evasão<br />

de Receita do Rol<br />

Comum e Grandes<br />

Consumidores<br />

(gestão local)<br />

Movimentações<br />

Efetua<strong>da</strong>s fora dos<br />

Critérios<br />

Estabelecidos<br />

(gestão local)<br />

Pagamentos<br />

Retroativos<br />

Realizados no mês<br />

(gestão local)<br />

Método de<br />

Controle<br />

GFF<br />

SGO<br />

CSI<br />

Antares<br />

Movimenta RH<br />

Antares<br />

Área<br />

MOF<br />

MOF<br />

MOA-13<br />

MOA-13<br />

Capacitação e<br />

desenvolvimento 1<br />

Estruturação de<br />

SSO 2<br />

Back up 1<br />

Contratação e<br />

Logística 1<br />

Comunicação 1<br />

Gerenciamento do desenvolvimento e<br />

capacitação <strong>da</strong> força de trabalho<br />

Gerenciamento e prevenção de riscos<br />

referentes à saúde e segurança,<br />

garantindo a integri<strong>da</strong>de física e<br />

ambiental para a força de trabalho.<br />

Realização de backup de informações<br />

devido à necessi<strong>da</strong>de de preservação<br />

de <strong>da</strong>dos essenciais à <strong>em</strong>presa e<br />

necessi<strong>da</strong>de de restauração de cópias<br />

de segurança.<br />

Realização de contratações de obras,<br />

serviços, materiais e equipamentos<br />

necessários para o fornecimento de<br />

água e a coleta de esgotos.<br />

Conjunto de práticas e ferramentas de<br />

comunicação interna e externa,<br />

orienta<strong>da</strong>s por uma Política<br />

Institucional, que apóiam os<br />

processos <strong>da</strong> MO.<br />

Prazo<br />

Atendimento à<br />

legislação<br />

Confiabili<strong>da</strong>de<br />

Agili<strong>da</strong>de<br />

Confiabili<strong>da</strong>de<br />

Agili<strong>da</strong>de<br />

Transparência<br />

Transparência<br />

Agili<strong>da</strong>de<br />

Responsabili<strong>da</strong>de<br />

Proativi<strong>da</strong>de<br />

Índice de<br />

Capacitação <strong>da</strong><br />

Força de Trabalho<br />

(gestão local)<br />

Freqüência de<br />

Acidentes de<br />

Trabalho<br />

Gravi<strong>da</strong>de de<br />

Acidentes de<br />

Trabalho<br />

Índice de Sucesso<br />

de Back up<br />

(gestão local)<br />

T<strong>em</strong>po Médio de<br />

Contratação<br />

Giro de Estoque<br />

(gestão local)<br />

Reclamações<br />

Recebi<strong>da</strong>s <strong>da</strong><br />

Imprensa<br />

Atendi<strong>da</strong>s no Prazo<br />

Satisfação dos<br />

Empregados com a<br />

Comunicação<br />

(gestão local)<br />

Extrajudicial 1 órgãos externos e/ou processos Confiabili<strong>da</strong>de<br />

Conjunto de práticas liga<strong>da</strong>s ao Transparência<br />

Judicial e atendimento às d<strong>em</strong>an<strong>da</strong>s judiciais, Responsabili<strong>da</strong>de<br />

Sabesp.<br />

Prazo<br />

¹ Processo certificado ISO 9001:2000; ²Processo certificado ISO 9001:2000 e OHSAS 18001:1999<br />

Dossiês Abertos<br />

por mês<br />

(gestão local)<br />

Antares<br />

Antares<br />

Brighstor<br />

Arcserve for<br />

Windows<br />

Relatórios<br />

SGL<br />

Sist<strong>em</strong>a<br />

Imprensa<br />

Relatórios e<br />

resultados de<br />

pesquisas<br />

SGJ<br />

MOA<br />

MOA-13<br />

MOA-13<br />

MOA-17<br />

MOA-16<br />

MO/CO<br />

M<br />

MO<br />

45


FAP<br />

SACE<br />

GEDOC<br />

Processos<br />

b) Projeção dos processos principais e de<br />

apoio<br />

O planejamento dos processos principais e de<br />

apoio considera os requisitos dos clientes e as<br />

exigências legais aplicáveis, traduzindo as<br />

necessi<strong>da</strong>des dos clientes e <strong>da</strong> comuni<strong>da</strong>de<br />

(P6.2). As ativi<strong>da</strong>des de planejamento e revisões<br />

são realiza<strong>da</strong>s, de modo a manter a integri<strong>da</strong>de<br />

do sist<strong>em</strong>a de gestão <strong>da</strong> quali<strong>da</strong>de (SIS), sob a<br />

responsabili<strong>da</strong>de <strong>da</strong> Alta Administração <strong>da</strong><br />

Sabesp e desenvolvi<strong>da</strong>s pelas uni<strong>da</strong>des de<br />

negócio e superintendências.<br />

Em 2009 foi desenvolvi<strong>da</strong> na MO a prática de<br />

gestão “Mapeamento, análise e otimização de<br />

processos”, (Reinventando a MO) que se<br />

configurou como o instrumento utilizado para o<br />

mapeamento dos processos e para ser utiliza<strong>da</strong><br />

a partir do estabelecimento ou revisão <strong>da</strong>s<br />

estratégias <strong>da</strong> UN. Para o desenvolvimento <strong>da</strong><br />

prática há o envolvimento dos gerentes e<br />

encarregados dos ER´s com o “dono do processo<br />

definido” que conduz o mapeamento.<br />

O ER Butantã participa na melhoria dos<br />

processos por meio de sugestões apresenta<strong>da</strong>s<br />

no Sist<strong>em</strong>a Gedoc, adequação dos processos<br />

principais e de apoio atendendo as exigências <strong>da</strong><br />

ISO e OSHAS e <strong>em</strong><br />

reuniões do Gerente do ER Butantã com a Alta<br />

Administração, onde pod<strong>em</strong>os citar 2 adequações<br />

ocorri<strong>da</strong>s na <strong>em</strong>presa:<br />

- mu<strong>da</strong>nça do CSI para a plataforma WEB;<br />

- aprimoramento do Tot<strong>em</strong> com a disponibilização<br />

<strong>da</strong> agencia virtual;<br />

O ER Butantã foi escolhido como piloto dos<br />

projetos “Reclamação Zero”, “Gerenciador<br />

Eletrônico” e “Vídeo Atendimento” <strong>em</strong> virtude <strong>da</strong><br />

participação do gerente do ER Butantã no Projeto<br />

Gestão <strong>da</strong>s Manifestações, implantado na<br />

Sabesp desde 2008, cuja finali<strong>da</strong>de é o<br />

aprimoramento no processo de atendimento a<br />

cliente.<br />

c) Atendimento dos requisitos aplicáveis<br />

Desde 2002, o tratamento <strong>da</strong>s eventuais não<br />

conformi<strong>da</strong>des identifica<strong>da</strong>s ocorria por meio <strong>da</strong><br />

impl<strong>em</strong>entação de planos de ação. Á parir de<br />

2006, com a certificação do SIS, passamos a<br />

atender a ao requisito 8.5.2 <strong>da</strong> NBR/ISO<br />

9001:2008, que estabelece ações de correção e<br />

define ações para eliminar as causas <strong>da</strong>s nãoconformi<strong>da</strong>des<br />

reais, de forma a evitar a sua<br />

reincidência, incluindo aquelas de SST. Esta<br />

prática está descrita no PE-QA0003, disponível<br />

no Sist<strong>em</strong>a Gedoc (Fig.5.4), e para análise são<br />

utiliza<strong>da</strong>s ferramentas como DocAction, diagrama<br />

de Pareto, análise de causa-efeito, planos de<br />

ação, gráficos de controle, entre outros.<br />

Os processos do ER Butantã são gerenciados<br />

para atender aos requisitos aplicáveis utilizando<br />

controles apresentados nas Fig. 7.1 e 7.2,<br />

parâmetros de des<strong>em</strong>penho definidos no<br />

planejamento MO e requisitos definidos nos<br />

processos certificados ISO 9001:2008 no Sist<strong>em</strong>a<br />

Integrado Sabesp, requisitos contratuais, Sist<strong>em</strong>a<br />

de Quali<strong>da</strong>de de Gestão <strong>da</strong> MO com foco no<br />

MEG®, requisitos <strong>da</strong>s partes interessa<strong>da</strong>s liga<strong>da</strong>s<br />

ao processo que são entra<strong>da</strong>s para os<br />

indicadores de processos.<br />

As auditorias internas e externas do Sist<strong>em</strong>a<br />

Integrado Sabesp para os processos de<br />

atendimento ao cliente e execução de serviços<br />

comerciais, permit<strong>em</strong> a identificação do<br />

cumprimento dos requisitos <strong>da</strong> ISO 9001, desde<br />

2006. O não atendimento a um requisito é tratado<br />

por meio de ação corretiva registra<strong>da</strong> GeDoc<br />

módulo DocAction estabelecendo a disposição<br />

para correção do desvios do processo quando<br />

pertinente, análise de causa utilizando Ishikawa,<br />

estabelecendo-se planos de ação, prazos para<br />

realização e avaliação de eficácia. Outro tipo de<br />

ocorrência nos apontamentos dessas auditorias<br />

ou no monitoramento dos processos são as<br />

ações preventivas que visam a melhoria contínua<br />

dos processos certificados e o atendimento a<br />

requisitos do cliente identificados nas pesquisas<br />

apresenta<strong>da</strong>s <strong>em</strong> 3.2.<br />

Uma <strong>da</strong>s formas de controle é o atendimento as<br />

normas as quais a Sabesp é certifica<strong>da</strong> que utiliza<br />

<strong>em</strong> conjunto a ferramentas descritas <strong>em</strong> 5.1a<br />

para garantir que apenas as versões mais atuais<br />

de ca<strong>da</strong> documentos estejam disponíveis nos<br />

locais de trabalho e todos os envolvidos nas<br />

práticas e processos alterados são comunicados<br />

on-line, b<strong>em</strong> como são alertados <strong>da</strong> mesma<br />

maneira quando algum documento está próximo<br />

ao período de revisão (aprendizado <strong>da</strong>s práticas e<br />

processos); a Fig.7.3 apresenta outras<br />

ferramentas de auto-gerenciamento aplica<strong>da</strong>s:<br />

Ex<strong>em</strong>plos de Ferramentas de auto-gerenciamento<br />

Fig.7.3<br />

Processos<br />

Ferramenta<br />

Descrição Relacionados<br />

Benefícios<br />

Sist<strong>em</strong>a corporativo<br />

de gerenciamento de<br />

documentos ligados<br />

os SIS (Sist<strong>em</strong>a<br />

Integrado Sabesp).<br />

Sist<strong>em</strong>a que permite<br />

o bloqueio <strong>da</strong> fatura<br />

entregue ao cliente,<br />

conforme código de<br />

alta de consumo<br />

Controle físico e<br />

financeiro do<br />

imobilizado técnico<br />

<strong>da</strong> companhia,<br />

envolvendo todos os<br />

seus bens móveis e<br />

imóveis. Possui<br />

consultas disponíveis<br />

<strong>em</strong> ambiente web,<br />

onde os bens<br />

patrimoniais de ca<strong>da</strong><br />

uni<strong>da</strong>de <strong>da</strong> Sabesp<br />

pod<strong>em</strong> ser<br />

visualizados.<br />

Todos<br />

Serviços<br />

ao cliente<br />

Todos<br />

Garante a<br />

utilização s<strong>em</strong>pre<br />

<strong>da</strong> última versão de<br />

qualquer<br />

documento, b<strong>em</strong><br />

como <strong>em</strong>ite avisos<br />

diários de <strong>da</strong>tas<br />

limites para revisão<br />

e/ou revali<strong>da</strong>ção.<br />

Imag<strong>em</strong> <strong>da</strong> Sabesp<br />

preserva<strong>da</strong> e não<br />

gera insatisfação<br />

por conta <strong>em</strong>iti<strong>da</strong><br />

erroneamente.<br />

Integração ao<br />

sist<strong>em</strong>a contábil<br />

gerando<br />

lançamentos<br />

contábeis<br />

decorrentes <strong>da</strong><br />

correção,<br />

depreciação e<br />

imobilização dos<br />

Bens Patrimoniais.<br />

46


Processos<br />

A Fig.7.4 d<strong>em</strong>onstra o papel do sist<strong>em</strong>a SACE<br />

utilizado para autogerenciamento do bloqueio <strong>da</strong><br />

fatura:<br />

d) Análise e melhoria dos processos<br />

principais e de apoio<br />

A definição dos processos principais e de apoio<br />

<strong>da</strong> Sabesp ocorreu desde sua fun<strong>da</strong>ção <strong>em</strong> 1973,<br />

visando atender as necessi<strong>da</strong>des e expectativas<br />

dos clientes e d<strong>em</strong>ais partes interessa<strong>da</strong>s. Em<br />

1996, com a criação do Comitê de Redesenho,<br />

por meio de equipes multifuncionais com<br />

representantes de to<strong>da</strong>s as uni<strong>da</strong>des <strong>da</strong> Sabesp,<br />

foram redesenhados e implantados os atuais<br />

processos principais e de apoio, nos quais a MO<br />

atua.<br />

A partir de 2001, como resultado do processo de<br />

redesenho, foram criados os ERs (P1) e seus<br />

respectivos processos, alinhados às estratégias<br />

<strong>da</strong> <strong>em</strong>presa e às expectativas e necessi<strong>da</strong>des<br />

dos clientes. Em 2005 ocorreu outro refinamento<br />

nos processos principais e de apoio, que foram<br />

ajustados às exigências <strong>da</strong> ISO e OHSAS,<br />

garantindo o aprimoramento, o gerenciamento, a<br />

uniformi<strong>da</strong>de e a otimização desses processos.<br />

Os processos principais e de apoio estão<br />

apresentados respectivamente na Fig.7.1 e<br />

Fig.7.2, e são disponibilizados no sist<strong>em</strong>a Gedoc<br />

(Fig.5.4). Desde 2006, a análise e identificação<br />

de melhorias nos processos principais ocorr<strong>em</strong><br />

nas RADs (1.3b), que propõe ações preventivas<br />

ou corretivas, de acordo com os procedimentos<br />

<strong>em</strong>presarial PE-QA0004 e PE-QA0003. Estas<br />

ações buscam eliminar as causas <strong>da</strong>s nãoconformi<strong>da</strong>des<br />

potenciais.<br />

As melhorias ou inovações nos processos<br />

principais e de apoio ocorr<strong>em</strong> também a partir <strong>da</strong>s<br />

análises dos relatórios de avaliação PNQS e dos<br />

resultados dos benchmarking realizados,<br />

verificando se há oportuni<strong>da</strong>des de alteração nas<br />

ativi<strong>da</strong>des dos seus processos principais, nos<br />

indicadores de resultados ou nos procedimentos.<br />

A incorporação de melhorias aos processos<br />

principais e de apoio também ocorr<strong>em</strong> no PE<br />

(2.1) que analisa os requisitos dos clientes e as<br />

d<strong>em</strong>ais partes interessa<strong>da</strong>s; nos fóruns do MOM<br />

(Fig.1.9) e dos departamentos comerciais <strong>da</strong> M.<br />

As melhorias impl<strong>em</strong>enta<strong>da</strong>s nos últimos anos<br />

nos processos principais e de apoio estão<br />

representa<strong>da</strong>s na Fig.7.5.<br />

Como ex<strong>em</strong>plo de formas de obtenção de<br />

informações para melhoria, o ER Butantã<br />

participou <strong>em</strong> 2 importantes momentos:<br />

Em 2007 a Sabesp firmou acordo de<br />

cooperação técnica com a JICA com o<br />

objetivo de troca de conhecimentos<br />

técnicos, onde o ER Butantã foi<br />

designado área piloto (Fig.4.2).<br />

Em 2008 foi criado o Grupo de Projeto<br />

Morumbi com o objetivo de otimizar as<br />

ações volta<strong>da</strong>s à minimização <strong>da</strong>s per<strong>da</strong>s<br />

no sist<strong>em</strong>a de abastecimento, cuja<br />

coordenação e execução de ativi<strong>da</strong>des<br />

era de responsabili<strong>da</strong>de do ER Butantã.<br />

Com o sucesso alcançado, <strong>em</strong> 2009 a<br />

prática foi difundi<strong>da</strong> <strong>em</strong> to<strong>da</strong> a MO com o<br />

surgimento de novos grupos e<br />

consequent<strong>em</strong>ente contando com a<br />

participação dos d<strong>em</strong>ais ER ´s .<br />

Como ex<strong>em</strong>plo de aproveitamento do potencial<br />

de idéias criativas, a Sabesp <strong>em</strong> 2008,<br />

impl<strong>em</strong>entou de forma Coorporativa o 1º Prêmio<br />

Sabesp de Criativi<strong>da</strong>de com o objetivo de<br />

incentivar a geração de idéias e sugestões<br />

inovadoras para implantação de ações que<br />

produzam resultados e estimul<strong>em</strong> uma cultura<br />

organizacional que valorize o pensamento<br />

criativo.<br />

A avaliação foi realiza<strong>da</strong> por uma comissão<br />

técnica que julgou a viabili<strong>da</strong>de e originali<strong>da</strong>de<br />

dos trabalhos nas categorias de aprimoramento,<br />

novos produtos, tecnologia e ambiente de<br />

trabalho. Representando a MO obtiv<strong>em</strong>os dois<br />

trabalhos pr<strong>em</strong>iados que foram: Projeto de forma<br />

pré-estrutura<strong>da</strong> com o objetivo de diminuição de<br />

riscos de acidentes <strong>em</strong> obras de manutenção e o<br />

Projeto de comunicação utilizando os<br />

reservatórios para instalação de equipamentos de<br />

comunicação.<br />

7.2 Processos relativos a fornecedores<br />

a) Necessi<strong>da</strong>des e expectativas dos<br />

fornecedores<br />

As necessi<strong>da</strong>des e expectativas dos fornecedores<br />

são levanta<strong>da</strong>s durante a análise de cenários<br />

para o planejamento <strong>da</strong> uni<strong>da</strong>de; até 2008 esta<br />

captação de informações ocorria por meio do<br />

Encontro com os Fornecedores, no qual as<br />

<strong>em</strong>presas preenchiam um formulário com<br />

d<strong>em</strong>an<strong>da</strong>s e sugestões de melhoria que era<br />

compilado pelo MOA16 e utilizado como entra<strong>da</strong><br />

no processo de planejamento.<br />

Como refinamento, a partir de 2009, a MO passou<br />

a trazer para a análise de cenários, vídeos com<br />

entrevistas de alguns dos principais fornecedores,<br />

relatando suas necessi<strong>da</strong>des e expectativas para<br />

o próximo ciclo, além de utilizar também as<br />

necessi<strong>da</strong>des aponta<strong>da</strong>s no Encontro com<br />

Fornecedores <strong>da</strong> diretoria M.<br />

O principal canal de comunicação com as<br />

<strong>em</strong>presas é por meio do site www.sabesp.com.br<br />

onde são divulga<strong>da</strong>s to<strong>da</strong>s as informações<br />

necessárias para que os mesmos particip<strong>em</strong> dos<br />

diversos processos licitatórios.<br />

Além desse, t<strong>em</strong>os também outros canais<br />

conforme Fig.7.6.<br />

47


Processo de Apoio<br />

Processo Principal<br />

Processos<br />

Ex<strong>em</strong>plos de Melhorias e Inovações nos Processos Principais do Negócio e Processos de Apoio Fig.7.5<br />

Processo Ano Inovações ou melhorias<br />

2009<br />

Implantação do Tot<strong>em</strong> com acesso a Agencia Virtual <strong>em</strong> locais externos<br />

Aplicação <strong>da</strong> pesquisa pós-atendimento na agencia.<br />

Nova Era <strong>da</strong>s relações com clientes, que consiste na alteração dos procedimentos<br />

Atendimento aos 2008<br />

comerciais visando maior flexibilização nas negociações com os clientes.<br />

clientes<br />

Implantação do Auto-atendimento.<br />

2007 Instalação novo Tot<strong>em</strong> para <strong>em</strong>issão de 2ºvia de conta.<br />

Segregação de função para reforma de conta – melhoria na segurança<br />

Execução de<br />

Serviços<br />

Comerciais<br />

Apuração de<br />

consumo<br />

Capacitação e<br />

Desenvolvimento<br />

Comunicação<br />

Movimentação /<br />

Adm Pessoal e<br />

Folha de Pagto/<br />

Estruturação de<br />

SSO<br />

2010 Flexibili<strong>da</strong>de na navegação do Signos (Fig.5.4)<br />

Extensão <strong>da</strong> execução dos serviços de Vistorias e Exame Predial por mão de obra<br />

terceiriza<strong>da</strong>.<br />

2009<br />

Refinamento na distribuição de tarefas por setores fiscais cont<strong>em</strong>plando mão-de-obra<br />

terceiriza<strong>da</strong><br />

2008<br />

Implantação do SIGES na execução dos serviços comerciais (Fig.5.4)<br />

Distribuição de tarefas por setores fiscais para os técnicos externos.<br />

2007<br />

Acompanhamento <strong>da</strong>s regularizações de núcleos de baixa ren<strong>da</strong> por sist<strong>em</strong>a<br />

Vistorias de ligações inativas, por meio do micro coletor, utilizando a mão-de-obra TACE<br />

2009 Impl<strong>em</strong>entação do SACE Web<br />

2008<br />

Alteração do layout <strong>da</strong> conta, permitindo uma melhoria <strong>da</strong> quali<strong>da</strong>de <strong>da</strong> impressão e<br />

eliminação do fator poluente ribbon (Fig.4.2)<br />

Acompanhamento do retorno de VU <strong>da</strong>s ações impl<strong>em</strong>enta<strong>da</strong>s pelo CCC<br />

2007 Implantação medição eletrônica por meio do Sist<strong>em</strong>a CSI<br />

Implantação de apuração de consumo informatiza<strong>da</strong> <strong>em</strong> Santana de Parnaíba<br />

2007 Informatização <strong>da</strong> matriz de capacitação, objetivando maior agili<strong>da</strong>de e controle.<br />

2005<br />

Criação do procedimento de treinamento, para sist<strong>em</strong>atizar a forma de tratamento <strong>da</strong>s<br />

necessi<strong>da</strong>des de capacitação<br />

2006 Realização de pesquisa qualitativa para avaliação do processo comunicação<br />

2005<br />

Novo layout, modernização <strong>da</strong> identi<strong>da</strong>de visual e alteração do nome do boletim diário para<br />

MO Informa.<br />

2007 Terceirização <strong>da</strong> entrega de vale transportes, aumentando a segurança dos <strong>em</strong>pregados.<br />

2006<br />

Certificação ISO 9001:2000 e OHSAS 18001:1999, melhorando o controle e monitoramento<br />

dos processos.<br />

Backup 2007 Certificação ISO 9001:2000, aumentando o escopo <strong>da</strong> MO no SIS<br />

Financeiro e<br />

Contábil<br />

2007<br />

2005<br />

Estabelecimento <strong>da</strong> política de antecipação de pagamentos que consiste <strong>em</strong> pagamentos<br />

antecipados, mediante desconto, utilizando-se uma taxa pré- fixa<strong>da</strong> (média pratica<strong>da</strong> pelas<br />

Instituições Financeiras para desconto de duplicatas – Fonte BACEN), divulga<strong>da</strong><br />

no primeiro dia útil do mês, com vigência para o mês <strong>em</strong> curso. A impl<strong>em</strong>entação é inicia<strong>da</strong><br />

pelo fornecedor junto ao Departamento de Planejamento e Execução Financeira e<br />

continua<strong>da</strong> pelo MOF11<br />

Ampliação do escopo <strong>da</strong> certificação ISO 9001 para o processo fundo rotativo<br />

Implantação do sist<strong>em</strong>a gerenciador de fundos financeiros (GFF)<br />

Canais de<br />

Relacionamento<br />

www.sabesp.com.br<br />

(2000)<br />

Encontro com<br />

Fornecedores<br />

(2001)<br />

Reuniões de<br />

avaliação <strong>da</strong>s<br />

contrata<strong>da</strong>s (1993)<br />

Responsável<br />

CI/CS<br />

M/MOA<br />

Administradores<br />

de contrato<br />

Canais de Relacionamento com os Fornecedores Fig.7.6<br />

Necessi<strong>da</strong>des e<br />

Informações<br />

expectativas dos<br />

veicula<strong>da</strong>s<br />

fornecedores<br />

Normas técnicas,<br />

procedimentos<br />

internos, editais,<br />

programas e<br />

aplicativos.<br />

Missão, visão,<br />

valores, código de<br />

ética e conduta,<br />

metas, indicadores,<br />

sugestões e<br />

críticas.<br />

Acompanhamento<br />

e controle do<br />

desenvolvimento<br />

do contrato<br />

Divulgação rápi<strong>da</strong> e<br />

precisa a todos os<br />

fornecedores do<br />

seguimento<br />

Estreitamento do contato<br />

entre os fornecedores e os<br />

responsáveis <strong>da</strong> Sabesp<br />

Estreitamento de contato<br />

Melhorias<br />

Site ca<strong>da</strong> vez mais informativo, ágil e<br />

simples de entendimento facilitando o<br />

fornecedor na sua participação dos<br />

processos na Sabesp. Confiabili<strong>da</strong>de,<br />

transparência.<br />

Encontro a nível de diretoria “M”<br />

tornando as informações e diretrizes<br />

mais uniformes a todos os contratados<br />

O administrador de contrato t<strong>em</strong> maior<br />

controle sobre todo o an<strong>da</strong>mento do<br />

contrato e pode corrigir eventuais<br />

desvios.<br />

b) Seleção de fornecedores<br />

Os fornecedores do ER Butantã são divididos <strong>em</strong><br />

internos e externos, conforme Fig.7.7. Os<br />

fornecedores internos são as áreas <strong>da</strong> MO<br />

responsáveis por suprir os produtos e serviços<br />

necessários para subsidiar os processos do ER<br />

Butantã. Os fornecedores externos do ER Butantã<br />

são selecionados pela MO que realiza esta<br />

seleção alinha<strong>da</strong> às diretrizes <strong>da</strong> corporação e<br />

<strong>em</strong> consonância com a Lei Federal de Licitações<br />

e Contratos nº 8.666/93, atualiza<strong>da</strong> pelas Leis nº<br />

8.883/94, 9.032/95, 9.648/98 e 9.854/99, e<br />

segmenta seus fornecedores externos <strong>em</strong> dois<br />

grupos: materiais/equipamentos e prestadores de<br />

48


Processos<br />

serviços, os quais compõ<strong>em</strong> o Ca<strong>da</strong>stro Geral de<br />

Fornecedores <strong>da</strong> Sabesp, sob responsabili<strong>da</strong>de<br />

<strong>da</strong> CS, Superintendência de Suprimentos e<br />

Contratações Estratégicas.<br />

Para selecionar as <strong>em</strong>presas que faz<strong>em</strong> parte do<br />

Ca<strong>da</strong>stro Geral de Fornecedores, a Sabesp<br />

possui critérios de avaliação que levam <strong>em</strong> conta<br />

os requisitos legais, tributários, trabalhistas,<br />

jurídicos e fiscais que habilitam a <strong>em</strong>presa a<br />

receber o CRC – Certificado de Registro<br />

Ca<strong>da</strong>stral. Este certificado t<strong>em</strong> vali<strong>da</strong>de de um<br />

ano, quando serão reavaliados os requisitos<br />

exigidos.<br />

De posse desse certificado, as <strong>em</strong>presas pod<strong>em</strong><br />

participar <strong>da</strong>s licitações publica<strong>da</strong>s pela<br />

Sabesp e é it<strong>em</strong> obrigatório nos Pregões<br />

Eletrônicos on line, conforme Lei Federal nº<br />

10.520/02 que institui a nova mo<strong>da</strong>li<strong>da</strong>de de<br />

licitação. Os materiais/equipamentos são<br />

classificados de acordo com suas especificações<br />

e seu grau de importância para o negócio <strong>da</strong><br />

Sabesp.<br />

Para auxiliar no desenvolvimento <strong>da</strong> mão-de-obra<br />

contrata<strong>da</strong>, a MO possui <strong>em</strong> sua sede um Centro<br />

de Treinamento Operacional onde, a partir de<br />

dez/06, foi iniciado o processo inovador de<br />

certificação profissional para o TACE (profissional<br />

que executa a leitura e entrega de contas), por<br />

meio <strong>da</strong> parceria com o SENAI e a ABES. O<br />

processo de certificação consiste na realização<br />

de exames teóricos e práticos que avaliam a<br />

quali<strong>da</strong>de do conhecimento e destreza do<br />

profissional e o habilita a exercer a profissão de<br />

forma regulamenta<strong>da</strong>.<br />

Outra forma de obtenção ao incentivo do<br />

desenvolvimento dos fornecedores é a FENASAN<br />

- Feira <strong>Nacional</strong> de <strong>Saneamento</strong> e Meio Ambiente<br />

que é reconheci<strong>da</strong> como uma <strong>da</strong>s mais<br />

importantes feiras do setor de saneamento<br />

realiza<strong>da</strong>s no Brasil e no exterior, na qual as<br />

<strong>em</strong>presas expositoras, dentre elas os<br />

fornecedores <strong>da</strong> MO, ministram palestras<br />

técnicas.<br />

Desde 1996, o principal instrumento de<br />

conscientização dos fornecedores decorre do<br />

processo que antecede as contratações, que os<br />

direciona a incorporação de conceitos de<br />

responsabili<strong>da</strong>de socioambiental.<br />

Na licitação, sua exigibili<strong>da</strong>de ou dispensa é<br />

desenvolvi<strong>da</strong> com base <strong>em</strong> procedimentos legais<br />

que exig<strong>em</strong> do fornecedor o conhecimento e<br />

d<strong>em</strong>onstração de diversos requisitos, dentre<br />

os quais a regulari<strong>da</strong>de junto ao recolhimento<br />

de tributos e a não adoção de trabalho infantil.<br />

A partir de 2006, o código de ética e<br />

conduta Sabesp passou a explicitar no<br />

seu processo de contratação a abolição de<br />

trabalho infantil e forçado nos serviços<br />

realizados.<br />

O controle é realizado durante a vigência do<br />

contrato, com o uso <strong>da</strong>s seguintes ferramentas:<br />

Entrega mensal <strong>da</strong> lista de <strong>em</strong>pregados<br />

registrados <strong>da</strong> <strong>em</strong>presa prestadora de<br />

serviços que d<strong>em</strong>onstra a inexistência do<br />

trabalho infantil;<br />

Processo de fiscalização, in loco, no qual<br />

um <strong>em</strong>pregado <strong>da</strong> MO visita a realização<br />

dos serviços e checa a ausência de<br />

trabalho infantil.<br />

Com objetivo de permitir ao ER Butantã<br />

autonomia e agili<strong>da</strong>de na aquisição de produtos<br />

não disponíveis <strong>em</strong> estoque e serviços de<br />

pequeno porte, necessários a continui<strong>da</strong>de de<br />

suas ativi<strong>da</strong>des, foi instituído <strong>em</strong> 2008 pela<br />

Sabesp, o sist<strong>em</strong>a de compra por meio do cartão<br />

corporativo. Este sist<strong>em</strong>a permite ao ER, dentro<br />

de um limite mensal pré-definido, selecionar<br />

fornecedores locais, desde que aten<strong>da</strong>m aos<br />

requisitos legais.<br />

c) Atendimento aos requisitos <strong>da</strong> organização<br />

Para atendimento aos requisitos de fornecimento<br />

e quali<strong>da</strong>de técnica, a seleção ocorre por meio de<br />

exigências para a <strong>em</strong>issão do ACT - Atestado de<br />

Conformi<strong>da</strong>de Técnica, cujos critérios avaliam se<br />

o know-how do fornecedor atende plenamente às<br />

necessi<strong>da</strong>des (P6.2).<br />

Especificamente para as <strong>em</strong>presas prestadoras<br />

de serviços, estas dev<strong>em</strong> apresentar um atestado<br />

de habili<strong>da</strong>de técnica relativo ao objeto a ser<br />

contratado, comprovando a prestação do<br />

respectivo serviço.<br />

O acompanhamento periódico dos indicadores<br />

relacionados a ca<strong>da</strong> tipo de fornecedor é a forma<br />

utiliza<strong>da</strong> pelo ER Butantã para verificar se os<br />

requisitos de des<strong>em</strong>penho exigidos estão sendo<br />

atendidos. A Fig.7.7 apresenta os fornecedores<br />

do ER Butantã, seus respectivos requisitos de<br />

des<strong>em</strong>penho e indicadores relacionados.<br />

Desde 2003, para avaliar o des<strong>em</strong>penho do<br />

fornecedor externo, o ER Butantã dispõe do FAC<br />

(Formulário de Avaliação <strong>da</strong> Contrata<strong>da</strong>), que<br />

permite que ca<strong>da</strong> administrador de contrato<br />

analise os trabalhos <strong>da</strong> contrata<strong>da</strong> e os serviços<br />

prestados <strong>em</strong> relação à quali<strong>da</strong>de, prazo e<br />

organização, <strong>em</strong> conformi<strong>da</strong>de com as<br />

especificações técnicas dos instrumentos de<br />

contratação.<br />

O monitoramento <strong>da</strong> ativi<strong>da</strong>de desenvolvi<strong>da</strong> pela<br />

contrata<strong>da</strong> de apuração de consumo ocorre<br />

quando do recebimento <strong>da</strong>s tarefas onde são<br />

verifica<strong>da</strong>s os cumprimentos exigidos <strong>em</strong> contrato<br />

e eventuais não-conformi<strong>da</strong>des são trata<strong>da</strong>s<br />

pontualmente.<br />

O ER Butantã acompanha e monitora o<br />

des<strong>em</strong>penho dos fornecedores internos por meio<br />

do Sist<strong>em</strong>a Maestro (Fig.5.3) e eventuais não<br />

conformi<strong>da</strong>des são identifica<strong>da</strong>s nas RAD´s e<br />

trata<strong>da</strong>s <strong>em</strong> reuniões específicas.<br />

Em 2009, para os fornecedores externos cabe o<br />

destaque, na gestão participativa manti<strong>da</strong><br />

com a <strong>em</strong>presa de apuração de consumo,<br />

onde são realizados acompanhamentos<br />

<strong>da</strong>s ativi<strong>da</strong>des e estabeleci<strong>da</strong>s medi<strong>da</strong>s<br />

de correção no intuito <strong>da</strong> melhoria deste<br />

processo.<br />

49


Fornecedor<br />

Externo<br />

Apuração de<br />

Consumo<br />

MOO<br />

Fornecedor Interno<br />

MOE<br />

Processos<br />

Fornecedor<br />

Fornecedores Internos e Externos do ER Butantã Fig.7.7<br />

Descrição<br />

Os serviços e produtos prestados pelo MOE para o ER Butantã estão<br />

divididos nos seguintes processos:<br />

Distribuição 2 : O gerenciamento do processo distribuição desenvolvendo ações<br />

que visam a operação, otimização e ampliação, ocorre por meio do COD que<br />

acompanha 24 horas as condições hidráulicas dos sist<strong>em</strong>as de distribuição, a<br />

análise e atendimento de reclamações de falta d’água e os eventos de<br />

manutenção.<br />

Monitoramento <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong>de 2 : Oriundo do processo de distribuição e <strong>da</strong><br />

produção de água potável é responsável pelo monitoramento <strong>da</strong> quali<strong>da</strong>de <strong>da</strong><br />

água nas redes e sist<strong>em</strong>as produtores, desde o manancial até a entrega ao<br />

cliente.<br />

Exec. de Serviço Operacional 2 : Oriundo do processo de distribuição, os<br />

probl<strong>em</strong>as operacionais são lançados no sist<strong>em</strong>a SIGAO (Fig.5.4), de modo que<br />

as ocorrências de interrupção do abastecimento sejam disponibiliza<strong>da</strong>s para<br />

pronta informação aos clientes. A operação r<strong>em</strong>ota é compl<strong>em</strong>enta<strong>da</strong> por<br />

operações de campo realiza<strong>da</strong>s por equipes volantes que atuam 24 horas. As<br />

para<strong>da</strong>s programa<strong>da</strong>s para manutenção do sist<strong>em</strong>a ou eventos de contingências<br />

que afet<strong>em</strong> o abastecimento <strong>em</strong> maior escala são comunica<strong>da</strong>s aos clientes de<br />

acordo com o CEO.<br />

Estudos e Projetos¹:Realização de estudos e projetos referentes a<br />

prolongamento de água e esgoto, pedido de estudo de soleira, regularização de<br />

abastecimento de água, solicitação de diretrizes de água e esgoto, solicitação de<br />

dimensionamento de LA e LE.<br />

Coleta¹: O gerenciamento do sist<strong>em</strong>a de coleta e afastamento de esgoto<br />

desenvolve ações que visam a operação, otimização e ampliação priorizando<br />

ações para a otimização <strong>da</strong> operação de esgoto. Determina as ações<br />

necessárias para promover a diminuição dos lançamentos de esgoto que não<br />

estão sendo encaminhados para tratamento.<br />

Requisitos de<br />

Des<strong>em</strong>penho<br />

Quanti<strong>da</strong>de<br />

Prazo<br />

Confiabili<strong>da</strong>de<br />

Quali<strong>da</strong>de<br />

Indicadores de<br />

Des<strong>em</strong>penho<br />

Índice de<br />

reclamações de<br />

falta d’água –<br />

IRFA<br />

Índice de<br />

reclamações <strong>da</strong><br />

quali<strong>da</strong>de <strong>da</strong><br />

água – IRQA<br />

Índice de<br />

Extravasamento<br />

de Esgoto – IEE<br />

Os serviços e produtos prestados pelo MOO para o ER Butantã estão<br />

divididos nos seguintes processos:<br />

Execução Serviço Comercial¹: fornecedor de maior interface com o ER<br />

Butantã, pois possui a continui<strong>da</strong>de do processo de execução de serviços<br />

comerciais. Os principais serviços executados são:<br />

- ligações de água e ligações de esgoto, que depois de efetiva<strong>da</strong>s, são<br />

considera<strong>da</strong>s como novos clientes no ca<strong>da</strong>stro <strong>da</strong> Sabesp;<br />

- troca de hidrômetros (corretiva e preventiva);<br />

- redes de água e de esgoto.<br />

Execução Serviço de Manutenção 2 : t<strong>em</strong> por objetivo a execução de serviços<br />

de manutenção <strong>em</strong> redes de água e esgoto, b<strong>em</strong> como componentes dos<br />

sist<strong>em</strong>as, permitindo assim que as redes possam ser opera<strong>da</strong>s s<strong>em</strong><br />

interrupções no processo. As divisões de Adução e Eletromecânica são<br />

responsáveis pela manutenção <strong>da</strong>s EEAs, EEEs, boosters, ventosas,<br />

reservatórios e redes acima de 400 mm.<br />

Na apuração de consumo, (Fig.7.1) por meio do TACE, realiza:<br />

- medição dos hidrômetros;<br />

- irregulari<strong>da</strong>des na ligação;<br />

- atualizações ca<strong>da</strong>strais;<br />

- acatamento de serviços comerciais;<br />

- <strong>em</strong>issão e entrega <strong>da</strong> conta ao cliente.<br />

¹ Processo certificado ISO 9001:2000; ²Processo certificado ISO 9001:2000 e OHSAS 18001:1999<br />

Quali<strong>da</strong>de<br />

Prazo<br />

Confiabili<strong>da</strong>de<br />

Quali<strong>da</strong>de<br />

Confiabili<strong>da</strong>de<br />

Prazo<br />

Pronto<br />

Atendimento<br />

Crescimento de<br />

LA<br />

Crescimento de<br />

LE<br />

Contas por<br />

média<br />

Volume por<br />

ligação por dia<br />

Valor Faturado<br />

por ligação<br />

d) Envolvimento dos fornecedores com os<br />

valores organizacionais<br />

O envolvimento e comprometimento dos<br />

fornecedores ocorr<strong>em</strong> por meio <strong>da</strong>s práticas<br />

corporativas e cláusulas contratuais. A Sabesp<br />

utiliza o PE-RH0003 - Segurança, Medicina e<br />

Meio Ambiente do Trabalho <strong>em</strong> Obras e Serviços<br />

Contratados para fiscalizar as <strong>em</strong>presas<br />

contrata<strong>da</strong>s para execução de obras e serviços.<br />

Para garantir o comprometimento dos<br />

prestadores de serviços/obras com a SSO, a área<br />

de Segurança do Trabalho, vincula<strong>da</strong> ao<br />

MOA13, se reúne periodicamente com os<br />

profissionais de segurança <strong>da</strong> contrata<strong>da</strong> a fim de<br />

diss<strong>em</strong>inar as diretrizes básicas de segurança e<br />

medicina do trabalho e cobrar medi<strong>da</strong>s corretivas<br />

<strong>em</strong> caso de irregulari<strong>da</strong>des.<br />

Para auxiliar no desenvolvimento <strong>da</strong> mão-de-obra<br />

contrata<strong>da</strong> exist<strong>em</strong> 2 programas: o PPC, criado<br />

<strong>em</strong> 2008, (Programa de Parceria Sustentável)<br />

que é baseado nos fun<strong>da</strong>mentos e critérios de<br />

excelência e busca estabelecer parceria para<br />

desenvolvimento dos fornecedores por meio do<br />

aprimoramento <strong>da</strong> gestão, auxiliando na<br />

sustentabili<strong>da</strong>de <strong>em</strong>presarial <strong>da</strong>s organizações<br />

inseri<strong>da</strong>s no programa e melhorando a cadeia dos<br />

serviços de distribuição de água, coleta de esgoto<br />

e serviço ao cliente e o Programa TACE-<br />

Integrando, criado <strong>em</strong> 2006, com o objetivo de<br />

promover o treinamento dos TACES (prestadores<br />

de serviço que realizam a leitura e entrega de<br />

contas nos imóveis) ao dia-a-dia <strong>da</strong> MO. O<br />

programa possui 3 fases: 1) workshop com todos<br />

prestadores de serviços <strong>da</strong>s contrata<strong>da</strong>s e<br />

50 50


Processos<br />

gerentes <strong>da</strong> MO, repassando a missão, visão,<br />

metas, resultados <strong>da</strong> pesquisa de satisfação dos<br />

clientes e objetivos <strong>da</strong> quali<strong>da</strong>de <strong>da</strong> gestão, como<br />

impl<strong>em</strong>entação do MASPP, ISO e OHSAS. 2)<br />

treinamento de reciclag<strong>em</strong> técnica, esclarecendo<br />

dúvi<strong>da</strong>s e reforçando pontos de melhorias,<br />

acompanhado de uma integração com os<br />

gerentes <strong>da</strong> MO. 3) Integração no dia-dia com a<br />

realização de reuniões nas instalações dos ERs<br />

para conhecer e entender os processos internos.<br />

Além disso, a MO possui <strong>em</strong> sua sede um Centro<br />

de Treinamento Operacional (6.2b) onde, a partir<br />

de dez/06, foi iniciado um processo inovador de<br />

certificação profissional para esta profissão, por<br />

meio <strong>da</strong> parceria com o SENAI e a ABES.<br />

O processo de certificação consiste na realização<br />

de exames teóricos e práticos que avaliam a<br />

quali<strong>da</strong>de do conhecimento e destreza do<br />

profissional e o habilita a exercer a profissão de<br />

forma regulamenta<strong>da</strong>. A verificação <strong>da</strong> eficácia do<br />

processo é realiza<strong>da</strong> pelo controle dos<br />

apontamentos diários dos códigos de leitura (CL),<br />

por ca<strong>da</strong> ER.<br />

Desde 2005, a MO promove o Encontro com os<br />

Fornecedores, baseado no PO-QA0073,<br />

coordenado pelo MOA, que visa estimular o<br />

comprometimento com as estratégias e metas <strong>da</strong><br />

MO e incentivar a melhoria do des<strong>em</strong>penho e <strong>da</strong><br />

quali<strong>da</strong>de dos serviços e/ou fornecimento. Os<br />

participantes são selecionados a partir dos<br />

seguintes critérios: relevância para os processos<br />

e des<strong>em</strong>bolso (valor <strong>da</strong> aquisição/contrato). O<br />

objetivo do encontro é diss<strong>em</strong>inar para nossos<br />

parceiros os valores organizacionais e metas. A<br />

partir de 2009, como aperfeiçoamento <strong>da</strong> prática ,<br />

foi incorpora<strong>da</strong> a M que realiza evento com todos<br />

os fornecedores <strong>da</strong> região metropolitana de São<br />

Paulo.<br />

7.3 Processos econômico-financeiros<br />

a) Requisitos de des<strong>em</strong>penho econômicofinanceiro<br />

e impacto na sustentabili<strong>da</strong>de do<br />

Negócio<br />

Desde 1995, no Planejamento Estratégico<br />

Corporativo (Fig.2.2), do qual participam a alta<br />

administração <strong>da</strong> Sabesp, representando os<br />

acionistas e os superintendentes <strong>da</strong>s Uns, são<br />

estabeleci<strong>da</strong>s as diretrizes <strong>em</strong>presariais, os<br />

objetivos estratégicos e as metas <strong>em</strong>presariais,<br />

que visam assegurar a sustentabili<strong>da</strong>de do<br />

negócio. São definidos também os requisitos de<br />

des<strong>em</strong>penho econômico-financeiro <strong>da</strong> Sabesp e<br />

<strong>da</strong>s Uns e os indicadores associados. Na MO<br />

estes requisitos de des<strong>em</strong>penho são analisados<br />

no planejamento operacional, na etapa de análise<br />

de cenários.<br />

Em 2008 a Sabesp iniciou a implantação do<br />

GVA ® – Gestão do Valor Agregado, como<br />

essência do seu modelo de gestão <strong>em</strong>presarial. O<br />

GVA ® é um dos modelos mais inovadores de<br />

gestão e a Sabesp é a primeira socie<strong>da</strong>de de<br />

economia mista a adotá-lo. O principal objetivo do<br />

GVA ® é a geração de valor de forma permanente,<br />

extraindo o melhor resultado a partir dos recursos<br />

e ativos disponíveis na <strong>em</strong>presa, possibilitando o<br />

cumprimento <strong>da</strong> missão social e ambiental <strong>da</strong><br />

Sabesp. Desde 2009 a MO utiliza as métricas do<br />

GVA ® <strong>em</strong> seu planejamento operacional. O<br />

principal requisito de des<strong>em</strong>penho econômico<br />

financeiro é a Geração de Valor, medi<strong>da</strong> pelos<br />

indicadores CVA e CFROGI.<br />

No planejamento foram identificados os principais<br />

aspectos que pod<strong>em</strong> gerar impacto na<br />

sustentabili<strong>da</strong>de econômica <strong>da</strong> MO:<br />

Contratos de convênio: a manutenção e<br />

ampliação do mercado existente é fator<br />

fun<strong>da</strong>mental para a sustentabili<strong>da</strong>de do negócio.<br />

As Diretorias M e R, desde 2008, são<br />

responsáveis pela manutenção dos contratos de<br />

convênio. A MO é responsável pela elaboração<br />

do plano de investimentos, relatório de bens e<br />

direitos, avaliação econômico-financeira dos<br />

municípios, definição de metas e indicadores e a<br />

negociação com as prefeituras.<br />

Preço (tarifa): Desde 2009, a definição <strong>da</strong>s<br />

tarifas dos serviços de água e esgoto é uma <strong>da</strong>s<br />

atribuições <strong>da</strong> ARSESP. O reajuste autorizado<br />

para os consumidores <strong>da</strong> Sabesp ocorre<br />

anualmente no mês de set<strong>em</strong>bro, utilizando-se<br />

como fonte de <strong>da</strong>dos para o cálculo de reajuste<br />

tarifário as informações oficiais <strong>da</strong> <strong>SABESP</strong>, <strong>em</strong><br />

especial as D<strong>em</strong>onstrações Financeiras<br />

publica<strong>da</strong>s periodicamente. O índice de reajuste é<br />

publicado com 30 dias de antecedência, conforme<br />

determina a Lei Federal 11.445/07, que<br />

estabelece as diretrizes nacionais para a<br />

prestação dos serviços de saneamento básico.<br />

Per<strong>da</strong> de faturamento: Desde 2004 a MO têm<br />

<strong>da</strong>do destaque ao programa de redução de<br />

per<strong>da</strong>s <strong>em</strong> seu planejamento, com objetivos<br />

estratégicos ou macroações volta<strong>da</strong>s para ações<br />

de redução do VD e de aumento do VU. O ER<br />

Butantã atua fort<strong>em</strong>ente para o aumento de VU,<br />

realizando ações comerciais de troca de<br />

hidrômetros, reativações de ligações inativas,<br />

acatamento de ligações novas de água e<br />

regularização <strong>em</strong> Núcleos de Baixa Ren<strong>da</strong>.<br />

Evasão de receitas: O ER Butantã desenvolve<br />

ativi<strong>da</strong>de para combate à evasão de receitas<br />

realizando acordos de parcelamento junto aos<br />

clientes, conforme os procedimentos comerciais<br />

<strong>da</strong> Diretoria M e os operacionais <strong>da</strong> MOF12.<br />

Riscos de operações financeiras: as aplicações<br />

financeiras e captações de recursos são<br />

gerencia<strong>da</strong>s pelas superintendências FF e FI, que<br />

atuam de maneira a garantir benefícios para a<br />

organização. O MOF11 realiza mensalmente a<br />

previsão para o fluxo de caixa. Esta prática é<br />

controla<strong>da</strong> corporativamente pela FF, que gera o<br />

ranking <strong>da</strong>s UNs para oferecer um abrangente<br />

instrumento de análise e controle financeiro,<br />

assegurando a aplicação dos recursos no curto e<br />

médio prazos. A <strong>em</strong>presa cumpre o Decreto<br />

Estadual 43.060/98, que estabelece<br />

obrigatorie<strong>da</strong>de de utilização do Banco Nossa<br />

Caixa S.A. para aplicação dos recursos. Essas<br />

51


Processos<br />

aplicações são <strong>em</strong> Fundo de Investimento - FIF<br />

Sabesp, lastreado <strong>em</strong> títulos públicos federais. Os<br />

recursos captados no exterior ficam aplicados <strong>em</strong><br />

fundos de investimentos no Banco do Brasil,<br />

conforme resolução do Banco Central, até o<br />

momento do des<strong>em</strong>bolso para pagamento dos<br />

financiamentos vigentes.<br />

Os aspectos que pod<strong>em</strong> gerar impacto na<br />

sustentabili<strong>da</strong>de do negócio também são<br />

analisados e discutidos, mensalmente, nas<br />

reuniões de diretoria, e no Conselho de<br />

Administração. Ain<strong>da</strong> faz parte <strong>da</strong> pauta dessas<br />

reuniões o valor <strong>da</strong>s ações negocia<strong>da</strong>s na<br />

Bovespa (Novo Mercado) e na bolsa de NYSE.<br />

A uni<strong>da</strong>de FT coordena, elabora e administra os<br />

parâmetros econômico-financeiros, apresentando<br />

mensalmente o acompanhamento do Gerencial<br />

Web, desde 2008. A MO presta informações de<br />

cunho gerencial, para que as áreas corporativas<br />

des<strong>em</strong>penh<strong>em</strong> suas funções, muni<strong>da</strong>s de base<br />

sóli<strong>da</strong> e confiável para toma<strong>da</strong> de decisões.<br />

Essas informações, relativas à arreca<strong>da</strong>ção,<br />

despesas e investimentos (realizados no mês,<br />

acumulado e aprovado para o ano) são geri<strong>da</strong>s<br />

mensalmente pela MO/Controladoria. As<br />

Controladorias <strong>da</strong>s Diretorias coletam e compilam<br />

as informações de suas respectivas UNs e<br />

superintendências, com o intuito de manter o<br />

equilíbrio do plano orçamentário e prevenir<br />

necessi<strong>da</strong>des extras de recursos.<br />

O monitoramento realizado pela Diretoria<br />

Colegia<strong>da</strong> destas informações auxilia no<br />

estabelecimento de objetivos e na toma<strong>da</strong> de<br />

decisões, cujo impacto negativo pode acarretar<br />

per<strong>da</strong> <strong>da</strong> capaci<strong>da</strong>de de captação de recursos<br />

financeiros e diminuição de r<strong>em</strong>uneração aos<br />

acionistas.<br />

Na Fig.7.9 são apresentados os principais<br />

indicadores e os métodos de gestão utilizados<br />

para administração dos parâmetros econômicofinanceiros<br />

Sabesp.<br />

Parâmetros Econômico-Financeiros e Principais<br />

Indicadores Sabesp Fig. 7.9<br />

Parâmetros Indicadores Âmbito<br />

Método de<br />

gestão<br />

Endivi<strong>da</strong>mento<br />

total sobre ativo<br />

total<br />

Estrutura<br />

Liquidez<br />

Ativi<strong>da</strong>de<br />

Rentabili<strong>da</strong>de<br />

Dívi<strong>da</strong><br />

externa/dívi<strong>da</strong> total<br />

Divi<strong>da</strong> total /<br />

EBTIDA<br />

Liquidez corrente<br />

Prazo médio de<br />

recebimento<br />

Marg<strong>em</strong><br />

operacional<br />

Marg<strong>em</strong> EBTIDA<br />

EBTIDA<br />

Giro do Ativo<br />

Retorno sobre<br />

patrimônio líquido<br />

Marg<strong>em</strong> financeira<br />

CFROGI<br />

Sabesp<br />

MO<br />

Reuniões do<br />

Conselho de<br />

Administraçã<br />

o e <strong>da</strong><br />

Diretoria<br />

Colegia<strong>da</strong><br />

Reuniões de<br />

Análise de<br />

Des<strong>em</strong>penho<br />

<strong>da</strong> MO<br />

b) Garantia dos recursos financeiros para<br />

atender as necessi<strong>da</strong>des operacionais<br />

Os recursos financeiros necessários para atender<br />

as necessi<strong>da</strong>des operacionais são gerados por<br />

meio do faturamento de serviços de distribuição<br />

de água e coleta de esgotos. Para assegurar<br />

estes recursos, a Diretoria F, através de FT, faz a<br />

gestão do fluxo de caixa <strong>da</strong> Sabesp, garantindo o<br />

equilíbrio financeiro para as ativi<strong>da</strong>des<br />

operacionais. Na eventual que<strong>da</strong> de receita, a<br />

corporação, através <strong>da</strong> Diretoria F orienta as<br />

d<strong>em</strong>ais diretorias para o equacionamento <strong>da</strong>s<br />

despesas e investimentos, de forma a equilibrar o<br />

fluxo de caixa.<br />

Cabe a MO maximizar seus resultados, elevando<br />

sua marg<strong>em</strong> operacional e assim contribuir com<br />

equilíbrio financeiro <strong>da</strong> Companhia. A<br />

maximização de resultados é foca<strong>da</strong> <strong>em</strong> três<br />

direcionadores: acréscimo de receita, redução de<br />

despesas e otimização dos investimentos. Para<br />

aumentar o faturamento, o ER Butantã<br />

operacionaliza as ações cabíveis dentro de suas<br />

ativi<strong>da</strong>des, tais como recuperação de ligações<br />

inativas, combate à fraude, programa de redução<br />

de per<strong>da</strong>s (8.2 e 8.5), realização de ligações para<br />

otimizar as redes de água e esgotos (8.2 e 8.5),<br />

regularização de ligações clandestinas (3.1.a).<br />

Para aumentar a arreca<strong>da</strong>ção, o MOF controla a<br />

evasão de receitas por meio <strong>da</strong>s ativi<strong>da</strong>des de<br />

cobrança administrativa e judicial por meio de<br />

contratos de risco (Fig.7.2), ou seja, a<br />

r<strong>em</strong>uneração do fornecedor se dá de maneira<br />

proporcional ao sucesso na recuperação do<br />

crédito. A eficiência <strong>da</strong> cobrança é medi<strong>da</strong> pela<br />

arreca<strong>da</strong>ção líqui<strong>da</strong> (8.1), dias de faturamento<br />

comprometidos com contas a receber (8.1) e<br />

índice de evasão de receita (8.1).<br />

O controle de despesas ocorre com base no<br />

SGO, onde a Controladoria <strong>da</strong> MO supervisiona a<br />

realização <strong>da</strong>s despesas orça<strong>da</strong>s para o ano<br />

vigente (8.1). Este procedimento visa oferecer<br />

informações gerenciais para a toma<strong>da</strong> de<br />

decisões por parte dos gestores, b<strong>em</strong> como<br />

possibilitar a comparação e avaliação do<br />

des<strong>em</strong>penho com outras UNs utilizando o<br />

Sist<strong>em</strong>a Gerencial WEB e o AcomPluri – banco<br />

de <strong>da</strong>dos do sist<strong>em</strong>a financeiro, contendo o<br />

faturamento, arreca<strong>da</strong>ção e despesas. Em 2009<br />

foi cria<strong>da</strong> a célula de despesas como refinamento<br />

<strong>da</strong> prática de garantia de recursos financeiros.<br />

Esta célula agilizou a utilização dos recursos<br />

disponíveis no orçamento e necessários ao<br />

atendimento <strong>da</strong>s d<strong>em</strong>an<strong>da</strong>s operacionais,<br />

quebrando barreiras internas e evitando<br />

burocracias.<br />

A definição <strong>da</strong> estratégia no que concerne a<br />

melhor captação e aplicação dos recursos<br />

financeiros <strong>da</strong> <strong>em</strong>presa compete à Diretoria<br />

Colegia<strong>da</strong>, conforme PI002 – Política Institucional<br />

Gestão Econômico Financeira.<br />

c) Definição de recursos financeiros e<br />

avaliação dos investimentos<br />

52


Aprovação<br />

Consoli<strong>da</strong>ção<br />

Montag<strong>em</strong><br />

Planejamento<br />

Processos<br />

O orçamento de investimentos <strong>da</strong> MO é definido<br />

considerando a PI0012 (Política institucional de<br />

Investimentos) <strong>da</strong> Sabesp, com o objetivo de<br />

atender as d<strong>em</strong>an<strong>da</strong>s e metas propostas pela<br />

Alta Administração <strong>da</strong> Sabesp e pelo<br />

Planejamento Operacional <strong>da</strong> MO, prevendo os<br />

valores para o próximo qüinqüênio. O PPI é a<br />

ferramenta utiliza<strong>da</strong> para distribuição desta<br />

previsão. Em 2002 foi introduzido o sist<strong>em</strong>a<br />

PPIM, que é utilizado para o levantamento <strong>da</strong>s<br />

necessi<strong>da</strong>des de investimentos, controle do<br />

previsto/realizado, avaliação e definição de<br />

priori<strong>da</strong>des. A Alta Administração <strong>da</strong> Sabesp<br />

determina o limite anual de investimentos,<br />

procurando o equilíbrio entre o atendimento às<br />

necessi<strong>da</strong>des de ca<strong>da</strong> UN e o não<br />

comprometimento do fluxo de caixa geral <strong>da</strong><br />

<strong>em</strong>presa. Quando necessário, a MO readequa<br />

seus investimentos dentro do limite determinado<br />

pela Alta Administração, fazendo a priorização<br />

<strong>da</strong>s ações de acordo com os objetivos<br />

estratégicos <strong>da</strong> <strong>em</strong>presa, metas de governo e <strong>da</strong><br />

UN e viabili<strong>da</strong>de econömica-financeira-social.<br />

O Plano de Investimento <strong>da</strong> MO, desdobrado do<br />

PPI, é gerenciado pelo MOI com apoio dos<br />

sist<strong>em</strong>as corporativos SGO, SGE e FDA<br />

(Fig.5.4). O gerenciamento consiste nas<br />

liberações orçamentárias que suportarão os<br />

instrumentos de contratação dos investimentos,<br />

b<strong>em</strong> como acompanhamento dos des<strong>em</strong>bolsos<br />

previstos e <strong>da</strong>s respectivas medições do<br />

realizado. O MOI efetiva as liberações e faz o<br />

acompanhamento <strong>da</strong>s realizações orçamentárias<br />

dos recursos de investimentos (8.1) através do<br />

SGO e PPIM, administrando seus cronogramas e<br />

ajustes, buscando a eficácia do des<strong>em</strong>penho<br />

orçamentário, com base no plano de investimento<br />

aprovado pela Alta Administração.<br />

A avaliação dos investimentos é feita por meio <strong>da</strong><br />

análise de viabili<strong>da</strong>de econômico-financeira dos<br />

municípios e <strong>da</strong>s necessi<strong>da</strong>des <strong>da</strong>s partes<br />

interessa<strong>da</strong>s. Para investimentos de pequeno<br />

porte (pequenos prolongamentos de rede) é<br />

utilizado o fator K, que define os percentuais de<br />

participação nos custos <strong>da</strong> Sabesp e do cliente.<br />

Os critérios utilizados para a captação de<br />

recursos são apresentados na Fig.7.10.<br />

Critérios Utilizados para Captação de Recursos<br />

Fig.7.10<br />

Taxa de<br />

juros<br />

Carência<br />

Contra<br />

Parti<strong>da</strong><br />

Prazo para<br />

amortização<br />

Dev<strong>em</strong> ser reduzi<strong>da</strong>s para que a <strong>em</strong>presa<br />

tenha condições de promover os<br />

investimentos continuamente. As taxas<br />

obti<strong>da</strong>s têm variado entre 1,5% no JBIC e<br />

5,5% no BID, 6,0% na CEF e BNDES.<br />

São negociados prazos de carência entre<br />

4 a 7 anos para pagamento, permitindo o<br />

término <strong>da</strong>s obras e geração de receitas<br />

A Sabesp participa com 10% nos<br />

financiamentos <strong>da</strong> CEF e BNDES e 50%<br />

nos financiamentos do JBIC, BID e BIRD.<br />

Essa condição permite que a <strong>em</strong>presa<br />

amplie seus investimentos.<br />

Os financiamentos obtidos possu<strong>em</strong><br />

prazos para amortização que variam de 18<br />

a 25 anos.<br />

d) Elaboração e gerenciamento do orçamento<br />

O papel do ER Butantã dentro <strong>da</strong> elaboração do<br />

orçamento esta descrito na Fig.7.8, seguindo o<br />

orçamento elaborado corporativamente pela MO<br />

que considera o planejamento <strong>da</strong>s receitas,<br />

despesas e investimentos a ser<strong>em</strong> realizados nos<br />

próximos cinco anos, com revisão anual,<br />

direcionando e limitando os gastos <strong>em</strong> função do<br />

planejamento <strong>em</strong>presarial e atendendo às metas<br />

de governo e d<strong>em</strong>ais partes interessa<strong>da</strong>s.<br />

A elaboração do orçamento é uma ativi<strong>da</strong>de<br />

multidepartamental, coordena<strong>da</strong> pela<br />

Controladoria e realiza<strong>da</strong> anualmente conforme<br />

descrito na Fig.7.12.<br />

Elaboração Orçamento Fig.7.12<br />

Etapa Principais entra<strong>da</strong>s Saí<strong>da</strong><br />

Histórico orçamentário<br />

Plano Plurianual de<br />

Investimentos<br />

Planejamento<br />

Estratégico<br />

Projeções <strong>da</strong>s outras<br />

UNs (referencial<br />

comparativo)<br />

Diretrizes Orçamentárias<br />

<strong>da</strong> MO<br />

Necessi<strong>da</strong>des Locais<br />

Propostas orçamentárias<br />

dos Departamentos<br />

Índices de crescimento<br />

vegetativo, evasão de<br />

receitas, marg<strong>em</strong><br />

operacional e<br />

rentabili<strong>da</strong>de<br />

Necessi<strong>da</strong>des <strong>da</strong>s Partes<br />

Interessa<strong>da</strong>s: Socie<strong>da</strong>de<br />

e Poder Concedente<br />

Propostas orçamentárias<br />

<strong>da</strong>s Uni<strong>da</strong>des de<br />

Negócio<br />

Diretrizes<br />

Orçamentárias Controladoria<br />

Proposta de<br />

receitas,<br />

despesas e<br />

investimentos<br />

departamentais<br />

Orçamento<br />

consoli<strong>da</strong>do<br />

Orçamento<br />

aprovado<br />

Responsabili<strong>da</strong>de<br />

Departamentos<br />

<strong>da</strong> MO<br />

Departamento<br />

Financeiro<br />

<strong>da</strong> MO (MOF)<br />

Diretoria<br />

Financeira <strong>da</strong><br />

Sabesp<br />

Papel <strong>da</strong> Estrutura Organizacional na Definição dos<br />

Níveis Esperados de Des<strong>em</strong>penho Econômico-<br />

Financeiro Fig.7.8<br />

Ass<strong>em</strong>bléia Geral<br />

dos acionistas<br />

Conselho de<br />

Administração<br />

(eleitos pela<br />

ass<strong>em</strong>bléia geral dos<br />

acionistas)<br />

Diretoria<br />

MO<br />

ER Butantã<br />

Instância máxima <strong>da</strong> decisão, com<br />

poderes para decidir todos os negócios<br />

relativos ao objeto <strong>da</strong> Companhia e<br />

tomar as resoluções que julgar<br />

convenientes à sua defesa e<br />

desenvolvimento. Compete à ass<strong>em</strong>bléia<br />

geral, dentre outros, eleger ou destituir os<br />

conselheiros de administração e fiscal.<br />

Aprova anualmente o orçamento,<br />

definindo os níveis de fluxo de caixa<br />

operacional, a rentabili<strong>da</strong>de espera<strong>da</strong>, a<br />

marg<strong>em</strong> operacional.<br />

Aprova o orçamento anual e monitora o<br />

des<strong>em</strong>penho econômico financeiro pelo<br />

gerencial Web e relatório do GVA.<br />

Elabora o orçamento anual de forma a<br />

assegurar a sustentabili<strong>da</strong>de do negócio<br />

por meio <strong>da</strong>s metas estabeleci<strong>da</strong>s no<br />

planejamento operacional.<br />

Subsidiar a MO na elaboração do<br />

orçamento anual de forma a assegurar a<br />

sustentabili<strong>da</strong>de do negócio por meio <strong>da</strong>s<br />

metas estabeleci<strong>da</strong>s no planejamento<br />

operacional.<br />

53


Processos<br />

Desde 2001, o plano de ven<strong>da</strong>s (Fig.7.11) é feito<br />

por ATC, onde o ER Butantã projeta o<br />

crescimento anual de ligações de água e ligações<br />

de esgoto, estabelece metas para volume<br />

medido, com base no crescimento vegetativo e<br />

ações estabeleci<strong>da</strong>s no Planejamento (2.1). Após<br />

esta etapa, o MOF, juntamente com a<br />

Controladoria, estabelece o orçamento de<br />

arreca<strong>da</strong>ção tomando por base o índice de<br />

evasão do ano anterior e ações estabeleci<strong>da</strong>s no<br />

Planejamento. O orçamento de despesas é<br />

baseado nas necessi<strong>da</strong>des <strong>da</strong> UN <strong>em</strong> relação às<br />

despesas com materiais e serviços de<br />

manutenção e operação dos sist<strong>em</strong>as, energia<br />

elétrica, além de outros gastos gerais. O<br />

Orçamento de Investimentos é baseado nas<br />

necessi<strong>da</strong>des levanta<strong>da</strong>s no PIR e <strong>em</strong> reuniões<br />

com prefeitos, secretários municipais, vereadores,<br />

participação <strong>em</strong> comitê de bacias, entre outras<br />

d<strong>em</strong>an<strong>da</strong>s.<br />

Ao receber as propostas orçamentárias, a<br />

Controladoria consoli<strong>da</strong> e verifica os limites<br />

orçamentários e metas estabeleci<strong>da</strong>s (Índice de<br />

Rentabili<strong>da</strong>de e Marg<strong>em</strong> Operacional, dentre<br />

outros) e submete à Alta Administração <strong>da</strong><br />

Sabesp, adotando o Sist<strong>em</strong>a SGO (Fig.5.4) para<br />

aprovação e impl<strong>em</strong>entação. Cabe a MO<br />

gerenciar esses recursos para que as metas<br />

econômico-financeiras sejam atingi<strong>da</strong>s <strong>em</strong> sua<br />

área de atuação, de modo a garantir a<br />

sustentabili<strong>da</strong>de, liquidez e rentabili<strong>da</strong>de<br />

planeja<strong>da</strong>s pela Diretoria Econômico-Financeira<br />

<strong>da</strong> Sabesp.<br />

O acompanhamento do orçamento é feito mês a<br />

mês pela Controladoria <strong>da</strong> MO, que analisa<br />

receitas, despesas e investimentos, comparando<br />

o previsto e realizado no período e o realizado no<br />

período anterior.<br />

O MOF acompanha mensalmente o orçamento de<br />

despesas, de acordo com o Plano de Contas <strong>da</strong><br />

Sabesp, e elabora o fluxo de caixa de despesa.<br />

O acompanhamento é feito através do sist<strong>em</strong>a<br />

SGO comparando o previsto com o realizado.<br />

A partir de 2008 decorrente <strong>da</strong> avaliação <strong>da</strong><br />

prática de elaboração e acompanhamento<br />

do plano de ven<strong>da</strong>s, foram impl<strong>em</strong>enta<strong>da</strong>s<br />

melhorias na metodologia de elaboração<br />

e simulação de cenários de curto médio<br />

e longo prazo, por meio <strong>da</strong> ferramenta<br />

Prever (Fig.5.3), desenvolvi<strong>da</strong> pelos analistas<br />

dos ER´s que acompanha e propõe<br />

medi<strong>da</strong>s corretivas e preventivas na gestão de<br />

ven<strong>da</strong>s de ligações de água e esgoto<br />

b<strong>em</strong> como ações para aumento de volume<br />

medido e faturamento que são metas<br />

corporativas.<br />

Orçamento de Ven<strong>da</strong>s – Fig.7.11<br />

54


Resultados<br />

8.1 RESULTADOS ECONÔMICO-FINANCEIROS<br />

Nível<br />

Nº GRMD Sentido<br />

Fator de<br />

Referencial<br />

Avaliação Nome do Indicador Un. 2007 2008 2009 RPI Comparativo<br />

I<br />

T D Empresa Resultado<br />

ATIVIDADE<br />

Indicador de água não<br />

O<br />

IFn02<br />

8.1.1<br />

% 45 44 41 Corsan 49<br />

faturado por volume<br />

Índice de des<strong>em</strong>penho<br />

O 8.1.2 IFn01 % 843 730 658 Corsan 135<br />

financeiro<br />

Despesas totais com<br />

Sanepar<br />

O 8.1.3 IFn03 R$/ m3 0,27 0,34 0,38<br />

1,4<br />

serviços por m3<br />

Londrina<br />

Dias de faturamento<br />

Cagece<br />

O 8.1.4 IFn07 comprometidos com dias 133 136 154<br />

86<br />

MTN<br />

contas a receber<br />

Índice de evasão de<br />

O 8.1.5 IFn15 % 9 1 (*) 4 ER Embu 6<br />

receita<br />

Índice de inadimplência<br />

ER<br />

G 8.1.6 % 21 18 16<br />

18<br />

por período<br />

Barueri<br />

8.1.2 - Desde 2007 os des<strong>em</strong>bolsos <strong>em</strong> relação a despesas aumentaram <strong>em</strong> virtude <strong>da</strong> atuação nos Projeto de Gestão<br />

de Per<strong>da</strong>s:Vila Sonia, Morumbi , Record e Projeto Eficaz.<br />

8.1.3 - Correlacionado ao indicador 8.1.2.<br />

8.1.4 - Por uma questão estratégia de responsabili<strong>da</strong>de social, a Sabesp não efetua corte e supressão <strong>em</strong> núcleos de<br />

baixa ren<strong>da</strong>. Para o ER t<strong>em</strong>os <strong>em</strong> particular o Programa de Urbanização do Complexo Paraisopolis, Jaguaré, Jaqueline<br />

e São R<strong>em</strong>o além de não ter<strong>em</strong> sido excluí<strong>da</strong>s as baixas de crédito do estoque de contas a rceber pois esta prática só<br />

acontece na MO.<br />

8.1.5 - O indicador IFn15 é acompanhado no ER Butantã no sist<strong>em</strong>a de informações gerenciais. Em 2008 ocorreu acordo<br />

entre as enti<strong>da</strong>des públicas com a Sabesp visando a quitação dos débitos, salientando que a PMSP era o nosso maior<br />

devedor.<br />

RENTABILIDADE<br />

S 8.1.7 IFn05 Marg<strong>em</strong> líqui<strong>da</strong> - MO % 32 34 34 Corsan 31<br />

Retorno do Investimento<br />

G 8.1.8 (Ativo) com base Caixa % 7 7 8 MN 5<br />

(CFROGI) - MO<br />

CVA - Valor Adicionado R$<br />

G 8.1.9 <br />

<strong>em</strong> Caixa - MO milhões -56,8 -55,7 - <br />

MN -140,7<br />

45,3 2,1<br />

Os indicadores d<strong>em</strong>onstrados acima são <strong>da</strong> MO, por não estar<strong>em</strong> estratificados por ER com exceção do 8.1.10<br />

8.1.7 - Seu bom des<strong>em</strong>penho é reflexo do crescimento nos volumes faturados, resultado <strong>da</strong>s diversas ações comerciais<br />

nos OEs <strong>da</strong> perspectiva Clientes, b<strong>em</strong> como <strong>da</strong>s ações do Programa de Per<strong>da</strong>s (8.5.72). Para este indicador a MO é líder<br />

do setor de atuação (<strong>Nacional</strong>: 20,8% e Região Sudeste: 28,3% - Fonte: SNIS 2006/Indicador I023).<br />

8.1.8 e 8.1.9 - Estes são os dois principais indicadores para a gestão econômico-financeiro <strong>da</strong> UN. A alavancag<strong>em</strong> do<br />

crescimento deste indicador deve-se principalmente ao crescimento dos volumes de ven<strong>da</strong>s, resultado <strong>da</strong>s diversas<br />

ações comerciais, de combate a per<strong>da</strong>s, gestão no imobilizado técnico e ações no contas a receber. O RPI é o ∆ CVA de<br />

2,1, ou seja, uma variação positiva de R$ 2,1 milhões.<br />

LIQUIDEZ<br />

G 8.1.10 Arreca<strong>da</strong>ção<br />

líqui<strong>da</strong> por metro<br />

R$/ m3 2,09 2,10 2,27 MS 2,10<br />

cúbico - MO<br />

Índice de liquidez<br />

G 8.1.11 % 0,46 0,41 0,41 Copasa 1,48<br />

geral - MO<br />

Os indicadores d<strong>em</strong>onstrados acima são <strong>da</strong> MO, por não estar<strong>em</strong> estratificados por ER.<br />

8.1.10 - Considera os valores arreca<strong>da</strong>dos no ano deduzidos de COFINS, PASEP e despesas com contrato de risco de<br />

cobrança. Seu bom des<strong>em</strong>penho é reflexo do faturamento e <strong>da</strong>s ações do processo de cobrança. Os valores foram<br />

atualizados a preço de dez/09 pelo IPCA.<br />

8.1.11 - Indica a quanti<strong>da</strong>de de ativo circulante e realizável a longo prazo para ca<strong>da</strong> R$ 1,00 de dívi<strong>da</strong> total. A MO t<strong>em</strong><br />

contribuído de forma significativa para esta boa performance (8.1.16). Vide texto "Grupo Estrutura".<br />

ESTRUTURA<br />

G 8.1.12 Execução<br />

orçamentária <strong>da</strong><br />

arreca<strong>da</strong>ção - MO<br />

G 8.1.13 Execução<br />

orçamentária <strong>da</strong>s<br />

S 8.1.14 IFn06 <br />

G 8.1.15 <br />

G 8.1.16 <br />

despesas - MO<br />

Nível de<br />

investimento - MO<br />

Nível de<br />

endivi<strong>da</strong>mento - MO<br />

Participação na<br />

arreca<strong>da</strong>ção líqui<strong>da</strong><br />

<strong>da</strong> Sabesp - MO<br />

-1 1 1 1 MN 1<br />

-1 1 1 1 MN 1<br />

% 7 8 8<br />

Foz do<br />

Brasil<br />

% 91 111 105 Copasa 86<br />

% 10 10 11 MN 11<br />

14<br />

55


Resultados<br />

Participação nas<br />

despesa<br />

G 8.1.17 <br />

% 5 5 5 MN 6<br />

operacionais <strong>da</strong><br />

Sabesp - MO<br />

Participação no<br />

resultado<br />

G 8.1.18 <br />

% 14 14 17 MN 16<br />

operacional <strong>da</strong><br />

Sabesp - M0<br />

O grupo de indicadores de estrutura são apresentados de acordo com a participação <strong>da</strong> MO <strong>em</strong> relação a Sabesp.<br />

O nível de endivi<strong>da</strong>mento indica a participação de capital de terceiros para ca<strong>da</strong> R$ 1,00 de capital próprio. Apesar <strong>da</strong><br />

crise de crédito, <strong>em</strong> 2009 a Sabesp foi capaz de captar R$ 1 lilhão, junto ao BID e BNDES, para financiar seu plano de<br />

investimentos e R$ 900 milhões para rolag<strong>em</strong> de dívi<strong>da</strong>. Muito <strong>em</strong>bora o ano tenha sido marcado pela piora <strong>da</strong> avaliação<br />

de risco de inúmeras <strong>em</strong>presas, a Sabesp teve sua solidez econômico-financeira reconheci<strong>da</strong>. A agência de<br />

classificação de risco, Stan<strong>da</strong>rd & Poors - S & P melhorou a avaliação <strong>da</strong> Companhia na avaliação global de "BB-" para<br />

"BB" e na escala Brasil de "brA+" para "brAA-". Com isto o custo de capital de terceiros é b<strong>em</strong> inferior ao custo de<br />

capital próprio, tornando assim interessante a captação de recursos de terceiros. Isto evidencia e ratifica o excelente<br />

des<strong>em</strong>penho <strong>da</strong> companhia no trato de suas finanças.<br />

Os indicadores relativos à liquidez e endivi<strong>da</strong>mento são gerenciados exclusivamente pelas áreas corporativas <strong>da</strong><br />

Sabesp, uma vez que o passivo <strong>da</strong> Sabesp não é aberto por UN. Este indicador d<strong>em</strong>onstra a evolução <strong>da</strong> contribuição<br />

<strong>da</strong> MO para a Sabesp.<br />

8.2 RESULTADOS RELATIVOS AOS CLIENTES E AO MERCADO<br />

Nível<br />

I<br />

Nº GRMD Sentido<br />

Fator de<br />

Avaliação Nome do Indicador Un. 2007 2008 2009 RPI<br />

Referencial<br />

Comparativo<br />

T D Empresa Resultado<br />

ATENDIMENTO DE ÁGUA<br />

O 8.2.1 ICm05<br />

Índice de atendimento<br />

urbano com fornecimento<br />

de água potável<br />

% 100 100 100 Copasa 97<br />

S 8.2.2 ICm08<br />

Índice de atendimento<br />

total com fornecimento de<br />

água potável<br />

% 100 100 100 Copasa 85<br />

Crescimento de ligações<br />

ER.<br />

G 8.2.3 % 3 5 6<br />

de água<br />

Barueri<br />

5<br />

D<strong>em</strong>onstra a universalização dos serviços públicos de saneamento a fim de propiciar a melhoria <strong>da</strong> quali<strong>da</strong>de de vi<strong>da</strong> <strong>da</strong><br />

população e o cumprimento <strong>da</strong> missão <strong>da</strong> Sabesp. A evolução do número de ligações ativas de água. O resultado<br />

positivo deve-se à evolução <strong>da</strong> execução de novas ligações e a gestão <strong>da</strong> cobrança adminstrativa, s<strong>em</strong> a necessi<strong>da</strong>de<br />

de supressão <strong>da</strong> ligação.<br />

ATENDIMENTO DE ESGOTO<br />

O 8.2.4 ICm06<br />

Índice de atendimento<br />

urbano com coleta esgoto<br />

% 97 97 97 Copasa 82<br />

Índice de tratamento de<br />

Foz do<br />

O 8.2.5 ICm07 % 70 75 75<br />

esgoto gerado<br />

Brasil<br />

89<br />

S 8.2.6 ICm09<br />

Índice de atendimento<br />

total com coleta de esgoto<br />

% 97 97 97 Copasa 75<br />

Crescimento de ligações<br />

ER.<br />

G 8.2.7 % 1 4 8<br />

de esgoto<br />

Barueri<br />

5<br />

A MO v<strong>em</strong> aplicando recursos (próprios/financiados) para a otimização do sist<strong>em</strong>a de coleta, no sentido de cumprir os<br />

objetivos e metas do PE relacionados à elevação do percentual de coleta e tratamento de esgoto <strong>em</strong> seus municípios<br />

operados, cujo prazo para universalização dos serviços de esgoto está previsto para 2018. Ex<strong>em</strong>plos de ações como o<br />

Projeto Tietê , Programa Corrêgo Limpo , Programa de Elimininação de Lançamentos e Extravasamento (CATAPORA),<br />

Urbanização de Favelas (Ex: Paraisópolis/Jaguaré) , Contratos de Varredura (vistoria de ligações para factibili<strong>da</strong>de e/ou<br />

alteração de TL), Ligações oriun<strong>da</strong>s de PRE's (prolongamentos de rede coletora de esgotos) e Ligações do Crescimento<br />

Vegetativo (ligações avulsas), contribu<strong>em</strong> significativamente para a elevação do número de ligações de esgoto na MO.<br />

FATURAMENTO<br />

G 8.2.8<br />

Participação do ER Butantã<br />

ER.<br />

% 19 20 20<br />

no Faturamento <strong>da</strong> MO<br />

Barueri<br />

11<br />

Atualmente o ER Butantã participa com 26% no faturamento <strong>da</strong> MO (maior representativi<strong>da</strong>de).<br />

FIDELIZAÇÃO<br />

Fideli<strong>da</strong>de dos Clientes<br />

ER<br />

G 8.2.9 Un. 100.203 101.966 102.993<br />

(com mais de 5 anos)<br />

Barueri<br />

73.351<br />

G 8.2.10<br />

Representativi<strong>da</strong>de <strong>da</strong><br />

ER<br />

Fidelização <strong>em</strong> relação ao % 90 90 90<br />

Barueri<br />

volume por ligação<br />

85<br />

IMAGEM<br />

Imag<strong>em</strong> pública <strong>da</strong><br />

2.005 2.009<br />

O 8.2.11 ICm03 %<br />

organização - MO<br />

62 69<br />

MS 74<br />

O 8.2.12<br />

Imag<strong>em</strong> priva<strong>da</strong> <strong>da</strong><br />

ICm03 <br />

organização - MO<br />

% 59 73 MS 65<br />

56


Resultados<br />

O 8.2.13<br />

Índice de conhecimento dos<br />

ICm04 serviços e produtos - MO<br />

% 79 73 99 Elektro 79<br />

G 8.2.14<br />

Inserções positivas na Mídia<br />

<br />

- MO<br />

% 52 57 69 MS 69<br />

8.2.11 a 8.2.14 - Os indicadores d<strong>em</strong>onstrados são <strong>da</strong> MO, por não se apresentar<strong>em</strong> estratificados por ER.<br />

A Pesquisa de Imag<strong>em</strong> está desm<strong>em</strong>bra<strong>da</strong> <strong>em</strong> imag<strong>em</strong> pública e priva<strong>da</strong>.<br />

Pesquisa de Imag<strong>em</strong> t<strong>em</strong> periodici<strong>da</strong>de Quadrienal. Foi impl<strong>em</strong>enta<strong>da</strong> <strong>em</strong> 2005, antes disso a imag<strong>em</strong> era avalia<strong>da</strong> por<br />

meio <strong>da</strong> pesquisa de satisfação.<br />

Trata-se <strong>da</strong> abor<strong>da</strong>g<strong>em</strong> <strong>da</strong><strong>da</strong> pela imprensa (de forma espontânea) aos serviços <strong>da</strong> Sabesp diante de assuntos como<br />

obras, Projeto Tietê, tratamento de esgotos, falta de água, além do resultado do trabalho feito pelas áreas de<br />

comunicação no que diz respeito à assessoria de imprensa.<br />

PESQUISA DE SATISFAÇÃO<br />

O 8.2.15 ICm02 Índice de Satisfação - MO % 72 80 72 78 MS 76<br />

G 8.2.16<br />

Índice Satisfação com o<br />

<br />

Atendimento - MO<br />

% 64 77 85 MS 79<br />

G 8.2.17 Índice Pós Serviço - MO % 81 87 90 MS 87<br />

G 8.2.18 Índice Insatisfação - MO % 10 5 14 MS 9<br />

Índice Satisfação com o<br />

Técnico de Atendimento<br />

G 8.2.19 <br />

Comercial Externo (TACE)<br />

% 81 82 92 MS 93<br />

- MO<br />

G 8.2.20 Índice Pós Atendimento % X 42 90<br />

ER<br />

Barueri<br />

90<br />

Índice Satisfação com o<br />

ER<br />

G 8.2.21 % X 52 90<br />

Atendimento na Agência<br />

Barueri<br />

84<br />

8.2.15 a 8.2.19 - Os indicadores d<strong>em</strong>onstrados são <strong>da</strong> MO, por não estar estratificado por ER.<br />

8.2.15 - A Pesquisa de Satisfação dos Clientes foi aplica<strong>da</strong> entre dez/09 a fev/10, período marcado por um volume de<br />

chuvas acima <strong>da</strong>s médias históricas, ocasionando aumento elevado nos serviços de manutenção <strong>em</strong> relação ao mesmo<br />

período <strong>em</strong> anos anteriores, b<strong>em</strong> como outros fatores ocorridos no mesmo período, tais como:<br />

Rompimento de Adutora de grande porte; Intermitência do abastecimento <strong>em</strong> virtude <strong>da</strong> falta de energia elétrica;<br />

Inun<strong>da</strong>ção <strong>da</strong> Estação de Tratamento de Água Baixo Cotia.<br />

8.2.20 e 8.2.21 Os resultados apresentados são dos clientes atendidos pelo ER Butantã e d<strong>em</strong>onstram uma gestão<br />

eficiente dos processos pertinentes <strong>da</strong> área.<br />

RECLAMAÇÕES<br />

Diminuir a quanti<strong>da</strong>de de<br />

ER<br />

G 8.2.22 Média 1.456 1.790 504<br />

Reclamações<br />

Barueri<br />

507<br />

G 8.2.23<br />

Serviços de Alta de<br />

ER<br />

Consumo/Exame Predial % 65 69 71<br />

Barueri<br />

Realizado no Prazo<br />

82<br />

G 8.2.24 <br />

G 8.2.25 <br />

Reclamações <strong>da</strong><br />

OUVIDORIA<br />

Reclamações JEC<br />

(Juizado Especial Civil)<br />

O 8.2.26 ICm01 Incidência de reclamações<br />

O 8.2.27 ICm10 Respostas as reclamações<br />

Manifestações Atendi<strong>da</strong>s<br />

G 8.2.28 <br />

no Prazo - PROTONET<br />

T<strong>em</strong>po<br />

<strong>em</strong> Dias<br />

6 6 6<br />

quant. 8 10 3<br />

reclam.<br />

p/<br />

ligação<br />

h/<br />

reclam<br />

ER<br />

Barueri<br />

ER<br />

Barueri<br />

6<br />

65<br />

0,1 0,1 0,2 EPAL 0,2<br />

51,84 49,28 56,64<br />

% X 85 89 98<br />

Foz do<br />

Brasil<br />

ER<br />

Barueri<br />

8.2.23 - Representam os serviços críticos solictados pelo cliente atendidos no prazo.<br />

8.2.27 - Houveram intermitências nos contratos de manutenção do sist<strong>em</strong>a de distribuição e coleta (Diretoriia M).<br />

8.3 RESULTADOS RELATIVOS Á SOCIEDADE<br />

Nível<br />

Nº GRMD Sentido<br />

Fator de<br />

Referencial<br />

Avaliação Nome do Indicador Un. 2007 2008 2009 RPI Comparativo<br />

I<br />

T D Empresa Resultado<br />

ÉTICA<br />

S 8.3.1 ISc05<br />

Incidência de Processos<br />

Administrativos Julgados<br />

Procedentes<br />

% 0 0 5 ML 0<br />

Ocorrências<br />

ano p/<br />

1000<br />

1,2 1,2 0,9<br />

Incidência de Processos<br />

O 8.3.2 ISc07 Judiciais Recebidos<br />

Julgados Procedentes - MO<br />

habitantes<br />

SANÇÕES E IMPACTOS<br />

Sanções e indenizações -<br />

O 8.3.3 ISc02 % 0,1 0,1 0,1 Copasa 0,1<br />

MO<br />

22,03<br />

78<br />

57


Resultados<br />

Mitigação de impactos -<br />

O 8.3.4 ISc04 <br />

MO<br />

% 54 61 66 Copasa 86<br />

mg/L de<br />

G 8.3.5 Despoluição de Córregos<br />

102 55 23 MN 24<br />

DBO<br />

Informações <strong>da</strong> MO. Considerando ITEC, despoluição de córregos, consumo de água, resíduos sólidos, consumo de<br />

combustível e índice de per<strong>da</strong>s.<br />

8.3.5 - Oriundo do Programa Córrego Limpo (4.1a), este indicador d<strong>em</strong>onstra o grau de r<strong>em</strong>oção de DBO do corpo<br />

d'água após a r<strong>em</strong>oção dos esgotos, melhorando a quali<strong>da</strong>de de vi<strong>da</strong> do entorno e recuperando o meio ambiente.<br />

RESPONSABILIDADE SOCIAL<br />

Índice de<br />

G 8.3.6 ISc08 Comprometimento de % 2 2 2 Copasa 1<br />

Ren<strong>da</strong> familiar<br />

G 8.3.7 Responsabili<strong>da</strong>de<br />

social tarifa<br />

CIRE - consumo de<br />

G 8.3.8 energia elétrica nas<br />

instalações físicas<br />

CIRA - consumo de<br />

G 8.3.9 água nas instalações<br />

físicas<br />

O 8.3.10<br />

Tratamento do esgoto<br />

ISc09 <br />

gerado<br />

G 8.3.11<br />

Ligações de água <strong>em</strong><br />

<br />

núcleos de baixa ren<strong>da</strong><br />

Ligações de esgoto <strong>em</strong><br />

G 8.3.12 núcleos de baixakl<br />

ren<strong>da</strong><br />

% 5 8 16<br />

KW-ano/<br />

<strong>em</strong>pregado<br />

m³-mês/<br />

<strong>em</strong>pregado<br />

1.411 1.112 1.244<br />

1 1 1<br />

% 70 75 75<br />

Qte. 692 2.789 5.194 5.603<br />

Qte. 357 1.371 3.858 2.000<br />

G 8.3.13 Palestras do PPC Qte. 8 17 31<br />

Horas despendi<strong>da</strong>s<br />

G 8.3.14 <br />

com serviço voluntário<br />

Nível<br />

I<br />

Nº GRMD Sentido<br />

Qte. 60 60 232<br />

sob<br />

d<strong>em</strong>an<strong>da</strong><br />

ER<br />

Pirajussara<br />

ER<br />

Taboão<br />

<strong>da</strong> Serra<br />

ER<br />

Taboão<br />

<strong>da</strong> Serra<br />

Foz do<br />

Brasil<br />

ER<br />

Barueri<br />

ER<br />

Barueri<br />

ER<br />

Pirajus -<br />

sara<br />

ER<br />

Taboão<br />

<strong>da</strong> Serra<br />

5<br />

1.314<br />

8.4 RESULTADOS RELATIVOS AS PESSOAS<br />

Fator de<br />

Referencial<br />

Avaliação Nome do Indicador Uni<strong>da</strong>-de 2007 2008 2009 RPI Comparativo<br />

T D Empresa Resultado<br />

PESQUISA<br />

O 8.4.1 IPe04<br />

Índice de Satisfação<br />

<br />

dos Empregados<br />

G 8.4.2<br />

Índice de Satisfação<br />

com Programas de<br />

Incentivos - PLR<br />

G 8.4.3<br />

Índice de Satisfação<br />

com Benefícios<br />

Recebidos<br />

O 8.4.4 IPe09<br />

Comprometimento <strong>da</strong><br />

força de Trabalho com<br />

as Diretrizes<br />

% 91 95 96 100 Volvo 93<br />

% 73 77 82<br />

% 77 80 82<br />

ER<br />

Barueri<br />

ER<br />

Barueri<br />

1<br />

89<br />

730<br />

179<br />

25<br />

180<br />

81<br />

91<br />

% 80 89 89 Cagece 91<br />

S 8.4.5 IPe12 Índice de absenteísmo % 5 4 2 EPAL 3<br />

S 8.4.6 IPe03 <br />

CAPACITAÇÃO<br />

Índice <strong>da</strong> Capacitação<br />

Anual <strong>da</strong> Força de<br />

Trabalho<br />

Índice do Cumprimento do<br />

O 8.4.7 IPe03a <br />

Plano de Capacitação<br />

S 8.4.8 IPe03b <br />

Índice <strong>da</strong> Eficácia do<br />

Treinamento<br />

Índice de produtivi<strong>da</strong>de <strong>da</strong><br />

O 8.4.9 IPe01 <br />

força de trabalho<br />

Índice de Satisfação com<br />

G 8.4.10 as Ativi<strong>da</strong>des<br />

Desenvolvi<strong>da</strong>s<br />

h. ano/<br />

<strong>em</strong>pregado<br />

12,8 29,1 54,7 ML 42,0<br />

% 32 73 100 ML 88<br />

% 97 99 100<br />

lig/<br />

<strong>em</strong>pregado<br />

5.996 5.558 5.633<br />

% 73 63 79<br />

AES<br />

Eletropaulo<br />

100<br />

ER<br />

Barueri 3.695<br />

ER<br />

Barueri<br />

76<br />

58


Resultados<br />

lig./<br />

Índice Produtivi<strong>da</strong>de de<br />

O 8.4.11 IPe11 <strong>em</strong>pregado<br />

2.764 2.821 2.886 MO<br />

Pessoal Total (equivalente)<br />

1.253<br />

8.4.10 - O ER Butantã aplica a multifuncionali<strong>da</strong>de desde 2008, quando foi detectado a necessi<strong>da</strong>de pelos <strong>em</strong>pregados<br />

por meio de braimstorming.<br />

SAÚDE E SEGURANÇA<br />

Índice de frequência de<br />

O 8.4.12 IPe05 <br />

acidentes<br />

Índice de Satisfação com<br />

G 8.4.13 a Segurança no Ambiente<br />

de Trabalho<br />

Coeficiente de gravi<strong>da</strong>de<br />

O 8.4.14 IPe06 <br />

de acidentes<br />

Acidente<br />

X milhão/<br />

hora<br />

0 0 0<br />

% 73 77 86<br />

Dias X<br />

milhão/<br />

hora<br />

0 0 0<br />

ER<br />

Barueri<br />

ER<br />

Barueri<br />

ER<br />

Barueri<br />

A Sabesp t<strong>em</strong> <strong>em</strong> seu Sist<strong>em</strong>a Integrado Normativo a OHSAS 18001 que trata dos aspectos relacionados a saúde e<br />

segurança ocupacional. Mesmo não tendo processos no escopo <strong>da</strong> norma o ER Butantã por meio <strong>da</strong> Gestão e <strong>da</strong><br />

CIPA, promovendo ações de conscientização junto a força de trabalho.<br />

CRIATIVIDADE<br />

Criativi<strong>da</strong>de do sist<strong>em</strong>a<br />

O 8.4.15 IPe02 <br />

de trabalho - MO<br />

sugest<br />

ão<br />

implan<br />

ta<strong>da</strong>/e<br />

mpreg<br />

ado<br />

0<br />

100<br />

0,1 0,1 0,1 ML 0,7<br />

Indicador não segmentado por área, Trata-se de sugestões apresenta<strong>da</strong>s e incorpora<strong>da</strong>s ao planejamento <strong>da</strong> uni<strong>da</strong>de de<br />

negócio.<br />

8.5 RESULTADOS RELATIVOS AOS PROCESSOS PRINCIPAIS DO NEGÓCIO E DOS PROCESSOS DE APOIO<br />

Nível<br />

Nº GRMD Sentido<br />

Fator de<br />

Referencial<br />

Avaliação Nome do Indicador Un. 2007 2008 2009 RPI Comparativo<br />

I<br />

T D Empresa Resultado<br />

MONITORAMENTO DA QUALIDADE DA ÁGUA<br />

Índice de Conformi<strong>da</strong>de<br />

<strong>da</strong> Qtd. De Amostras para<br />

O 8.5.1 ISp01 <br />

aferição <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong>de<br />

% 106 103 102 MN 127<br />

Distribuí<strong>da</strong> - MO<br />

Índice <strong>da</strong>s Análises de<br />

Aferição <strong>da</strong> Qtd. Da Água<br />

O 8.5.2 ISp02 Quali<strong>da</strong>de Distribuí<strong>da</strong><br />

% 0,6 0,9 0,9 ML 0,7<br />

Fora do Padrão - MO<br />

O 8.5.3 ISp08<br />

Índice de Reclamações<br />

sobre a Quali<strong>da</strong>de <strong>da</strong><br />

Água - MO<br />

% 0,90 0,60 1,00 Copasa 0,2<br />

O 8.5.4 ISp15<br />

Indicador <strong>da</strong>s Análises<br />

de Cloro Residual Fora<br />

do Padrão - MO<br />

% 0,1 0,4 0,1 MN 0,1<br />

O 8.5.5 ISp16<br />

Incidência <strong>da</strong>s Análises<br />

de Turbidez Fora do<br />

Padrão - MO<br />

% 0,8 1,1 0,7 MN 0,9<br />

O 8.5.6 ISp17<br />

Incidência <strong>da</strong>s Análises<br />

de Colifirmes Totais<br />

Fora do Padrão - MO<br />

% 1,4 1,8 1,4 MN 1,7<br />

Incidência <strong>da</strong>s Análises<br />

fora do Padrão <strong>da</strong><br />

S 8.5.7 ISp18 <br />

Quali<strong>da</strong>de <strong>da</strong> Água<br />

% 451 400 373 MN 127<br />

Trata<strong>da</strong> - MO<br />

Incidência <strong>da</strong>s Análises<br />

for do Padrão para<br />

O 8.5.8 ISp20 <br />

Aferição <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong>de<br />

% 94 96 94 Copasa 99<br />

<strong>da</strong> Água Trata<strong>da</strong> - MO<br />

Para o grupo de indicadores monitoramento <strong>da</strong> quali<strong>da</strong>de de água, a gestão é realiza<strong>da</strong> pelo MOEC.<br />

SERVIÇO AO CLIENTE E ATENDIMENTO<br />

T<strong>em</strong>po Médio de h/<br />

O 8.5.9 ISp04 532,08 102,48 98,88<br />

Execução de Água ligação<br />

MS 187<br />

O 8.5.10 ISp06<br />

Quali<strong>da</strong>de do serviço<br />

h/<br />

prestado<br />

ligação 419,5 119,3 94,4 ER.<br />

Barueri<br />

ligação de esgoto<br />

197,0<br />

0<br />

59


Resultados<br />

O 8.5.11 ISp10<br />

Quali<strong>da</strong>de de serviço<br />

prestado - prazo de<br />

execução<br />

T<strong>em</strong>po de atendimento<br />

G 8.5.12 (t<strong>em</strong>po de espera +<br />

t<strong>em</strong>po <strong>em</strong> mesa)<br />

G 8.5.13<br />

Pronto atendimento de<br />

<br />

clientes na triag<strong>em</strong><br />

PERDAS<br />

G 8.5.14<br />

Índice de crescimento<br />

de volume pós troca de<br />

hidrômetro.<br />

G 8.5.15<br />

Volume medido (água/<br />

<br />

G 8.5.16 <br />

esgoto) por ligação<br />

Valor faturado (água/<br />

esgoto) por ligação<br />

G 8.5.17 Valor faturado no ano<br />

O 8.5.18 ISp14 <br />

Indicador de Per<strong>da</strong>s<br />

Totais de Água por<br />

Ligação<br />

h<br />

33,82 29,19 27,8<br />

00:26:2<br />

7<br />

00:15:1<br />

2<br />

00:14:<br />

24<br />

% 40 76 76<br />

% 19 16 22<br />

m3/<br />

lig.<br />

R$/<br />

lig.<br />

R$/<br />

1000<br />

L/lig/<br />

dia<br />

25 27 27<br />

59 66 67<br />

ER.<br />

Barueri<br />

ER.<br />

Barueri<br />

ER.<br />

Barueri<br />

ER.<br />

Barueri<br />

ER.<br />

Barueri<br />

ER.<br />

Barueri<br />

141.4<br />

31 160.551 173.108 179.035 ER<br />

Barueri<br />

733,<br />

06<br />

673,05 575,26<br />

ER<br />

Barueri<br />

34,0<br />

00:18:01<br />

32<br />

19<br />

20<br />

55<br />

95.667<br />

506,78<br />

8.5.14 - Em 2008 foi disponibilizado no sist<strong>em</strong>a NET MOMO, o módulo de acompanhamento de performance <strong>da</strong>s trocas,<br />

o que permitiu melhor gestão do parque de hidrômetros<br />

DISTRIBUIÇÃO<br />

h/<br />

serviço<br />

executado<br />

O 8.5.19 ISp09<br />

Incidência de<br />

Reclamações sobre Falta % 8 8 12 ML 9<br />

de Água (IRFA) - MO<br />

Quanti<strong>da</strong>de de ligações<br />

ER<br />

G 8.5.20 Qte. 2.879 5.500 7.502 7.403<br />

novas de água<br />

Barueri<br />

4.922<br />

O 8.5.21 ISp11<br />

Quali<strong>da</strong>de de serviço<br />

prestado - continui<strong>da</strong>de % 98 98 100 Copasa 100<br />

de fornecimento<br />

COLETA<br />

Incidência de Serviços/<br />

Extravazamentos de<br />

O 8.5.22 ISp13 <br />

Esgotos Sanitários - IEE - 1.000<br />

7 6 5 ML 6<br />

MO<br />

Lig<br />

Índice de tratamento de<br />

Foz do<br />

O 8.5.23 ICm07 % 70 75 75<br />

esgoto gerado<br />

Brasil<br />

89<br />

Quanti<strong>da</strong>de de ligações<br />

ER<br />

G 8.5.24 Qte. 634 3.540 7.477 5.585<br />

novas de esgoto<br />

Barueri<br />

2.514<br />

G 8.5.25<br />

Índice Eficiência de<br />

Despoluição de Córregos % 0 40 50 MS 42<br />

(IEDC) - MO<br />

FINANCEIRO<br />

O 8.5.26 IPa01<br />

Eficiência do processo<br />

<br />

contas a pagar<br />

% 0 0 0 Sanepar 0<br />

O Processo Contas a Pagar possui certificação ISO 9001:2000.<br />

APURAÇÃO DE CONSUMO e MEDIÇÃO<br />

Índice de<br />

ER<br />

O 8.5.27 IPa03 <br />

% 100 100 100<br />

Macromedição<br />

Barueri<br />

100<br />

O 8.5.28 IPa02 Índice de Hidrometração % 100 100 100 Sanepar 100<br />

S 8.5.29 IPa05 Índice de Reparos Pró Ativos % 9 10 14<br />

S 8.5.30 IPa08 <br />

O 8.5.31 IPe05 <br />

Coeficiente de gravi<strong>da</strong>de de<br />

O 8.5.32 IPe06 <br />

acidentes<br />

COMUNICAÇÃO<br />

G 8.5.33<br />

Satisfação dos Empregados<br />

<br />

com a Comunicação - MO<br />

ER<br />

Barueri<br />

Índice de Avaliação do<br />

% 80 92 92 MO 85<br />

Sist<strong>em</strong>a de Gestão<br />

RECURSOS HUMANOS<br />

Acident<br />

AES<br />

Índice de frequência de e X<br />

0 0 0 Eletropaulo<br />

0<br />

acidentes milhão/<br />

hora<br />

Dias X<br />

milhão/<br />

hora<br />

0 0 0<br />

AES<br />

Eletropaulo<br />

16<br />

% 77 77 78 MS 81<br />

4<br />

60


Resultados<br />

INFORMAÇÕES<br />

O 8.5.34 IPa09<br />

Sist<strong>em</strong>a de trabalho<br />

satisfação dos usuários com<br />

as informações<br />

G 8.5.35<br />

Participação <strong>da</strong> força de<br />

trabalho na reunião<br />

estrutura<strong>da</strong><br />

% 87 87 91 Cagece 88<br />

% 79 80 81<br />

ER<br />

Taboão<br />

8.6 RESULTADOS RELATIVOS AOS FORNECEDORES<br />

Nível<br />

Nº GRMD Sentido<br />

Fator de<br />

Referencial<br />

Avaliação Nome do Indicador Un. 2007 2008 2009 RPI Comparativo<br />

I<br />

T D Empresa Resultado<br />

O 8.6.1 IFr01<br />

Índice de Atraso nas<br />

Entregas dos<br />

Fornecedores - MO<br />

% 0 0 0 Copasa 2<br />

O 8.6.2 IFr02<br />

Índice de Insumos<br />

Químicos entregues Fora<br />

de Especificação<br />

% 6 5 6 Copasa 0<br />

S 8.6.3 IFr02a<br />

Índice de Insumos Não<br />

ER.<br />

Químicos entregues Fora % 0 0 0<br />

Barueri<br />

de Especificação<br />

0<br />

80<br />

O 8.6.4 IFr07<br />

Índice de Performance<br />

<br />

dos prestadores de<br />

serviços (FAC)<br />

Índice de pronto<br />

G 8.6.5 atendimento - MOO<br />

% 86 91 98 100<br />

% 88 89 92<br />

G 8.6.6 Índice de acerto de leitura % 100 100 100<br />

Legen<strong>da</strong><br />

O<br />

S<br />

G<br />

<br />

<br />

~meta<br />

<br />

<br />

<br />

△<br />

Resultados que expressam Indicadores Obrigatórios do GRMD<br />

Resultados que expressam Indicadores Sugeridos do GRMD<br />

Resultados que expressam e med<strong>em</strong> os indicadores de Gestão<br />

Tendência favorável ou Des<strong>em</strong>penho superior ou similar ao<br />

referencial<br />

Tendência ou Des<strong>em</strong>penho desfavorável ao referencial<br />

Tendência aceitável quando estiver dentro de níveis planejados<br />

Simbologia de melhor sentido do Indicador<br />

Simbologia de melhor sentido do Indicador<br />

Indicador avaliado dentro <strong>da</strong> faixa de controle<br />

Variação<br />

ER.<br />

Barueri<br />

ER.<br />

Barueri<br />

ER.<br />

Barueri<br />

97<br />

91<br />

100<br />

61


A<br />

B<br />

C<br />

BES: Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental<br />

ABNT: Associação Brasileira de Normas Técnicas<br />

ABTD: Associação Brasileira de Treinamento e Desenvolvimento<br />

AESBE: Associação <strong>da</strong>s Empresas de <strong>Saneamento</strong> Básico Estaduais<br />

Alta administração: presidente e diretores <strong>da</strong> Sabesp<br />

Alta direção: superintendente e departamentos <strong>da</strong> MO<br />

AMB: Aplicativo para Administrar e Controlar os Materiais na Sabesp<br />

ANEFAC: Associação <strong>Nacional</strong> dos Executivos de Finanças, Administração e Contabili<strong>da</strong>de<br />

ANTARES: Aplicativo para Administrar e Controlar os Recursos Humanos na Sabesp<br />

AQ: Agente <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong>de<br />

ARSESP: Agencia Reguladora de <strong>Saneamento</strong> e Energia do Estado de São Paulo<br />

ATC: Atendimento Comercial<br />

ACEN: Banco Central do Brasil<br />

ID: Banco Interamericano de Desenvolvimento<br />

BO: Banco de Oportuni<strong>da</strong>des<br />

Booster: Uni<strong>da</strong>de de bombeamento de água móvel<br />

BOVESPA: Bolsa de Valores do Estado de São Paulo<br />

Brainstorming: "T<strong>em</strong>pestade Cerebral" - exercício <strong>em</strong> grupo usado para estimular a discussão sobre<br />

um determinado assunto, promovendo a criação de idéias inovadoras sobre determinado assunto ou<br />

área-probl<strong>em</strong>a com a finali<strong>da</strong>de de sist<strong>em</strong>atizar as idéias.<br />

Brainwriting: Processo de grupo, s<strong>em</strong>elhante ao brainstorming, mas que assenta na comunicação<br />

escrita. Apresenta a vantag<strong>em</strong> de proporcionar um ambiente mais calmo e ordenado e a eliminação <strong>da</strong><br />

dificul<strong>da</strong>de <strong>em</strong> verbalizar as idéias rapi<strong>da</strong>mente.<br />

BSC: Balanced Score Card<br />

AAL: Centro de Aprendizado e Aperfeiçoamento Leopoldina<br />

CCC: Centro de Controle de Consumo<br />

CEF: Caixa Econômica Federal<br />

CEL: Sist<strong>em</strong>a de Controle de Energia Elétrica<br />

CEO: Comunicação de Eventos Operacionais<br />

CEU: Centro de Educação Unifica<strong>da</strong><br />

CEP: Controle Estatístico de Processos<br />

CETESB: Companhia de Tecnologia Ambiental de São Paulo<br />

CF: Constituição Federal<br />

CFROGI: Cash Flow Return On Gross Invsetiment - Retorno Sobre a Base de Ativos <strong>em</strong> Base Caixa.<br />

Fluxo de Caixa Operacional Sobre a Base de Ativos<br />

CI: Superintendência de Tecnologia <strong>da</strong> Informação<br />

CIPA: Comissão Interna de Prevenção a Acidentes<br />

CIRA: Comissão Interna de Redução de Água<br />

CIRE: Comissão Interna de Redução de Energia Elétrica<br />

CIs: Comunicações Internas<br />

CJ: Superintendência Jurídica


D<br />

CLT: Consoli<strong>da</strong>ção <strong>da</strong>s Leis Trabalhistas<br />

CM: Superintendência de Marketing<br />

COD: Centro de Controle <strong>da</strong> Distribuição<br />

COSO: Committee of Sponsoring Organizations of the Treadway Commission - enti<strong>da</strong>de s<strong>em</strong> fins<br />

lucrativos, patrocina<strong>da</strong> por cinco <strong>da</strong>s maiores associações profissionais <strong>da</strong>s áreas Contábil, Auditoria<br />

e Finanças dedica<strong>da</strong> à melhoria dos relatórios financeiros através <strong>da</strong> ética, efetivi<strong>da</strong>de dos controles<br />

internos e governança corporativa<br />

CP: Superintendência de Gestão Patrimonial<br />

CQ: Célula <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong>de<br />

CQG: Comitê <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong>de <strong>da</strong> Gestão<br />

CR: Superintendência de Recursos Humanos e Quali<strong>da</strong>de<br />

CS: Superintendência de Suprimentos e Contratações Estratégicas<br />

CSI: Sist<strong>em</strong>a de Informações Comerciais<br />

CSQ: Depto de Qualificação e Inspeção de Materiais<br />

CVA: Valor Adicionado <strong>em</strong> Base Caixa<br />

CVM: Comissão de Valores Mobiliários<br />

BO: D<strong>em</strong>an<strong>da</strong> Bioquímica de Oxigênio<br />

DD: Deliberação de Diretoria<br />

Depto(s): Departamento(s)<br />

DesenvolveRH: Sist<strong>em</strong>a de Gestão e Capacitação de Ativos Humanos <strong>da</strong> MO<br />

DFD: Diagrama de Fluxo de Dados<br />

Diretoria F: Diretoria Econômico-Financeira e de Relações com Investidores<br />

Diretoria M: Diretoria Metropolitana de Distribuição (atente aos municípios <strong>da</strong> RMSP)<br />

Diretoria R: Diretoria de Sist<strong>em</strong>as Regionais (atende aos municípios do Litoral e Interior de São<br />

Paulo)<br />

DOE: Diário Oficial do Estado<br />

DocAction: Módulo do Gedoc para gestão dos Planos de Ação<br />

DocAudit: Módulo do Gedoc para gestão <strong>da</strong>s auditorias<br />

DMC: Distrito de medição e controle<br />

DSI-EP: Documento do Sist<strong>em</strong>a Integrado - Empresarial<br />

E<br />

BITDA: Laji<strong>da</strong> - Lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização<br />

EEA: Estação Elevatória de Água<br />

EEE: Estação Elevatória de Esgotos<br />

EIA/RIMA: Estudo de Impacto Ambiental/Relatório de Impacto Ambiental<br />

END: Efluentes não-domésticos<br />

EPC: Equipamento de proteção coletiva<br />

EPI: Equipamento de proteção individual<br />

ER: Escritório Regional<br />

ERP: Enterprise Resource Planning, pacote de ferramentas que integra todos os departamentos de<br />

uma <strong>em</strong>presa<br />

ETA: Estação de Tratamento de Água


F<br />

G<br />

I<br />

J<br />

L<br />

M<br />

ETE: Estação de Tratamento de Esgotos<br />

AC: Formulário de Avaliação <strong>da</strong> Contrata<strong>da</strong><br />

FAC-MAT: Formulário de Avaliação <strong>da</strong> Contrata<strong>da</strong> – Fornecedora de Materiais<br />

FC: Superintendência de Contabili<strong>da</strong>de<br />

FCS: Fatores Críticos de Sucesso<br />

FF: Superintendência de Finanças<br />

FGTS: Fundo de Garantia por T<strong>em</strong>po de Serviço<br />

FI: Superintendência de Captação de Recursos e Relação com Investidores<br />

FNQ: Fun<strong>da</strong>ção <strong>Nacional</strong> <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong>de<br />

FOFA: Forças, Oportuni<strong>da</strong>des, Fraquezas e Ameaças<br />

FT: Força de Trabalho<br />

eDoc: Sist<strong>em</strong>a de Gerenciamento de Documentos na Sabesp<br />

GFF: Sist<strong>em</strong>a de Gestão de Fundos Financeiros<br />

GHE: Grupo Homogêneo de Exposição<br />

GP: Grupo de Projeto<br />

GPS: Sist<strong>em</strong>a de Posicionamento Georeferenciável<br />

GQ: Grupo <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong>de<br />

GVA: Gestão do Valor Agregado<br />

BGC: Instituto Brasileiro de Governança Corporativa<br />

IBGE: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística<br />

IC: Informações Comparativas<br />

INPI: Instituto <strong>Nacional</strong> de Proteção Intelectual<br />

IT: Instrução de Trabalho<br />

ICA: Agência de Cooperação Internacional do Japão<br />

A: Ligação de Água<br />

LE: Ligação de Esgotos<br />

Ligações inativas: ligação cujo ca<strong>da</strong>stro indica que houve supressão do fornecimento de água<br />

: Diretoria Metropolitana<br />

MA: Uni<strong>da</strong>de de Produção de Água<br />

MAESTRO: Monitoramento <strong>da</strong> Aplicação de Estratégias On Line<br />

MASP: Método de Análise e Solução de Probl<strong>em</strong>as<br />

MASPP: Método de Análise e Solução de Probl<strong>em</strong>as aplicado a Per<strong>da</strong>s<br />

MASPS: Método de Análise e Solução de Probl<strong>em</strong>as aplicado ao SIGNOS<br />

MC: Uni<strong>da</strong>de de Negócio Centro<br />

ME: Superintendência de Gestão de Empreendimentos<br />

MER: Modelo de Enti<strong>da</strong>de de Relacionamento<br />

ML: Uni<strong>da</strong>de de Negócio Leste<br />

MN: Uni<strong>da</strong>de de Negócio Norte<br />

MND: Método Não-Destrutivo<br />

MO: Uni<strong>da</strong>de de Negócio Oeste


N<br />

O<br />

P<br />

MOA: Departamento Administrativo<br />

MOA13: Departamento Administrativo/Recursos Humanos<br />

MOA17: Departamento Administrativo/Tecnologia <strong>da</strong> Informação<br />

MOE: Departamento de Engenharia de Operação<br />

MOEC: Divisão de Controle Sanitário<br />

MOED2: Setor de Sist<strong>em</strong>as Isolados<br />

MOED3: Setor de Ca<strong>da</strong>stro Técnico<br />

MOEE: Divisão de Operação de Esgotos<br />

MOEG: Divisão de Operação de Água<br />

MOET: Divisão de Controle de Per<strong>da</strong>s<br />

MOF: Departamento Econômico-Financeiro<br />

MOGC: Divisão de Grandes Consumidores<br />

MOI: Departamento de Planejamento Integrado<br />

MOM: Departamento Comercial e Marketing<br />

MOMO: Divisão de Controle de Consumo<br />

MOO: Departamento de Serviços<br />

MOOA: Divisão de Adução<br />

MOOM: Divisão Eletromecânica<br />

MP: Superintendência de Planejamento e Apoio<br />

MPC: Departamento de Gestão <strong>da</strong>s Relações com Clientes<br />

MPS: Metodologia para Projeto de Sist<strong>em</strong>as<br />

MS: Uni<strong>da</strong>de de Negócio Sul<br />

MT: Uni<strong>da</strong>de de Tratamento de Esgotos<br />

C: Não conformi<strong>da</strong>de<br />

NCP: Não conformi<strong>da</strong>de potencial<br />

NCR: Não conformi<strong>da</strong>de real<br />

NetMOMO: Sist<strong>em</strong>a de acompanhamento de ca<strong>da</strong>stro comercial<br />

NR: Norma Reguladora<br />

NTS: Norma Técnica Sabesp<br />

NYSE: New York Stock Exchange – Bolsa de Ações de Nova Iorque<br />

E(s): Objetivo(s) Estratégico(s)<br />

ONG: Organização não governamental<br />

OM: Oportuni<strong>da</strong>de de Melhoria<br />

A: Superintendência de Auditoria<br />

PAE: Plano de Atendimento de Emergência<br />

PAT: Plano Anual de Treinamento<br />

PC: Superintendência de Comunicação<br />

PCMSO: Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional<br />

PDA: Personal Digital Assistants<br />

PDCA: ciclo de Planejamento, Execução, Controle e Atuação Corretiva<br />

PDT: Programa de Despoluição do Rio Tietê


Q<br />

R<br />

S<br />

PE: Planejamento Estratégico<br />

PE-XXnnnn: Procedimento Empresarial, acrescido <strong>da</strong> sigla do macroprocesso correspondente e de<br />

numeração automática <strong>em</strong>iti<strong>da</strong> pelo sist<strong>em</strong>a Gedoc.<br />

PI: Predictive Index – Índice de Previsibili<strong>da</strong>de – ferramenta que identifica comportamentos voltados<br />

ao trabalho<br />

PIR: Plano Integrado Regional<br />

PLR: Participação nos Lucros e Resultados<br />

PM: Pólo de Manutenção<br />

PMSP: Prefeitura do Município de São Paulo<br />

PMTS: Prefeitura do Município de Taboão <strong>da</strong> Serra<br />

PNQ: Prêmio <strong>Nacional</strong> <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong>de<br />

PNQS: Prêmio <strong>Nacional</strong> <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong>de <strong>em</strong> <strong>Saneamento</strong><br />

PO: Planejamento Operacional<br />

PO-XXnnnn: Procedimento Operacional, acrescido <strong>da</strong> sigla do macroprocesso correspondente e de<br />

numeração automática <strong>em</strong>iti<strong>da</strong> pelo sist<strong>em</strong>a Gedoc<br />

PPC: Programa de Participação Comunitária<br />

PPI: Plano Plurianual de Investimentos<br />

PPIM: Programa Plurianual de Investimentos Metropolitano<br />

PPM: Padronização dos Procedimentos de Manutenção<br />

PPQG: Prêmio Paulista de Quali<strong>da</strong>de <strong>da</strong> Gestão<br />

PPRA: Programa de Prevenção de Riscos Ambientais<br />

PREND: Programa de Recebimento de Efluentes Não-Domésticos<br />

PRO: Performance Requir<strong>em</strong>ent Options – opções requeri<strong>da</strong>s para a função<br />

PROTONET: Sist<strong>em</strong>a de acompanhamento de solicitação de serviço e monitoramento de<br />

reclamações e prazos<br />

PROSANEAR: Programa <strong>Saneamento</strong> Integrado<br />

PROSSIGA: Sist<strong>em</strong>a gerenciador de contrato de segurança<br />

PT: Planejamento Tático<br />

PURA: Programa de Uso Racional <strong>da</strong> Água<br />

-Matic: Sist<strong>em</strong>a de gerenciamento e senhas e t<strong>em</strong>po de espera e atendimento<br />

A: Relatório de Avaliação<br />

RAD: Reunião de Análise do Des<strong>em</strong>penho<br />

RC: Referencial comparativo<br />

Real Pluri: Relatório Econômico-financeiro Plurianual<br />

RMSP: Região Metropolitana de São Paulo<br />

AC: Sist<strong>em</strong>a de Avaliação por Competências<br />

SACE: Sist<strong>em</strong>a de Apuração de Consumo<br />

SAM: Sist<strong>em</strong>a Adutor Metropolitano


T<br />

SARBANES-OXLEY: lei norte-americana, aprova<strong>da</strong> <strong>em</strong> 30/07/02, aplicável às <strong>em</strong>presas S/A, que<br />

visa <strong>da</strong>r transparência na divulgação de informações, assegurar a prestação de contas e tratar de<br />

forma justa e imparcial as partes interessa<strong>da</strong>s<br />

SCOA: Sist<strong>em</strong>a de Controle Operacional de Abastecimento<br />

SCORPION: Sist<strong>em</strong>a de Controle de Operação, Resolução de Probl<strong>em</strong>a e Informações On Line<br />

SCS: Sist<strong>em</strong>a de Controle de Serviço<br />

SDCA: Stan<strong>da</strong>rd (comparar com o padrão), Do (executar), Check (checar) e Action (agir)<br />

SEADE: Fun<strong>da</strong>ção Sist<strong>em</strong>a Estadual de Análise de Dados<br />

SEC: Securities and Exchange Commission<br />

SENAI: Serviço <strong>Nacional</strong> de Aprendizag<strong>em</strong> Industrial<br />

SEP: Sist<strong>em</strong>a Elétrico de Potência<br />

SESMT: Serviço Especializado de Segurança e Medicina do Trabalho<br />

SIGAO: Sist<strong>em</strong>a de Gerenciamento do Atendimento Operacional<br />

SG: Sist<strong>em</strong>a de Gestão MO<br />

SGH: Sist<strong>em</strong>a de Gestão de Hidrometria<br />

SGO: Sist<strong>em</strong>a de Gestão Orçamentária<br />

SIGES: Sist<strong>em</strong>a de Gestão de Serviços de Campo<br />

SIGNOS: Sist<strong>em</strong>a de Informações Geográficas no <strong>Saneamento</strong><br />

SGL: Sist<strong>em</strong>a de Gestão de Licitação<br />

Sinta<strong>em</strong>a: Sindicato dos Trabalhadores <strong>em</strong> Água, Esgotos e Meio Ambiente<br />

SIPAT: S<strong>em</strong>ana Interna de Prevenção de Acidentes de Trabalho<br />

SIS: Sist<strong>em</strong>a Integrado Sabesp<br />

SISJUR: Sist<strong>em</strong>a Jurídico<br />

SME: Sugestão de melhoria<br />

SMS: Sist<strong>em</strong>a de Medicina e Saúde<br />

SOE: Sist<strong>em</strong>a de Organização Empresarial<br />

SOMPS: Sist<strong>em</strong>a de Operacionalização <strong>da</strong> Metodologia para Projeto de Sist<strong>em</strong>as, utilizado para<br />

especificação e acompanhamento dos projetos corporativos<br />

SS: Solicitação de Serviço<br />

SSA: Sabesp Soluções Ambientais<br />

SSO: Segurança e Saúde Ocupacional<br />

SUMMER: Sist<strong>em</strong>a de acompanhamento de ações do clima organizacional<br />

SWOT Análise: Ferramenta utiliza<strong>da</strong> para fazer análise <strong>da</strong>s forças, fraquezas, oportuni<strong>da</strong>des e<br />

ameaças, sendo usado como base para gestão e planejamento estratégico de uma corporação ou<br />

<strong>em</strong>presa.<br />

A: Superintendência de Gestão Ambiental<br />

TACE: Técnico de Atendimento Comercial Externo<br />

TG: Superintendência de Gestão de Projetos Especiais<br />

TI: Tecnologia <strong>da</strong> Informação<br />

TL: Tipo de Ligação<br />

TM: Superintendência de Manutenção Estratégica


U<br />

V<br />

TVV: Assessoria para Desenvolvimento Tecnológico<br />

ES: Universi<strong>da</strong>de Empresarial Sabesp<br />

UGB: Uni<strong>da</strong>des Gerenciais Básicas<br />

UMA: Uni<strong>da</strong>de de Medição de Água<br />

UN(s): Uni<strong>da</strong>de(s) de Negócio<br />

D: Volume Disponibilizado<br />

Visual Frota: Sist<strong>em</strong>a de Gestão de Frotas<br />

VOIP: Tráfego de Voz pela rede de <strong>da</strong>dos<br />

VRP: Válvula Redutora de Pressão<br />

VU: Volume Utilizado


Folha de Diagnóstico de Gestão - PNQS 2010 Nível II - 500 pontos<br />

Organização:<br />

Data: 23/7/2010<br />

Escritório Regional Butantã - MOMU<br />

Critério<br />

It<strong>em</strong><br />

Enfoque<br />

Percentual<br />

Aplicação Aprendizado Integração Resultante<br />

Pontuação<br />

Máxima<br />

Pontuação<br />

Obti<strong>da</strong><br />

1.1 100 100 80 100 90 15 13,5<br />

1<br />

1.2 100 100 100 100 100 15 15<br />

1.3 100 100 100 100 100 20 20<br />

Subtotal 100 100 93,33 100 96,67 50 48,5<br />

2.1 100 100 100 100 100 20 20<br />

2 2.2 100 100 100 100 100 20 20<br />

Subtotal 100 100 100 100 100 40 40<br />

3.1 100 100 80 100 90 10 9<br />

3 3.2 100 100 100 100 100 20 20<br />

Subtotal 100 100 90 100 95 30 29<br />

4.1 100 100 80 100 90 15 13,5<br />

4 4.2 100 100 100 100 100 15 15<br />

Subtotal 100 100 90 100 95 30 28,5<br />

5.1 100 100 100 100 100 15 15<br />

5 5.2 100 100 100 100 100 10 10<br />

Subtotal 100 100 100 100 100 25 25<br />

6.1 100 100 100 100 100 15 15<br />

6<br />

6.2 100 100 100 100 100 15 15<br />

6.3 100 100 100 100 100 10 10<br />

Subtotal 100 100 100 100 100 40 40<br />

7.1 100 100 100 100 100 30 30<br />

7<br />

7.2 100 100 80 100 90 15 13,5<br />

7.3 100 100 80 100 90 10 9<br />

Subtotal 100 100 86,67 100 93,33 55 52,5<br />

1-7 Total 270 263,5<br />

8<br />

Relevância Tendência Nível Atual<br />

Resultante<br />

8.1 100 80 80 80 50 40<br />

8.2 100 80 80 80 50 40<br />

8.3 100 80 80 80 30 24<br />

8.4 100 80 80 80 30 24<br />

8.5 100 80 80 80 50 40<br />

8.6 100 80 80 80 20 16<br />

Subtotal 100 80 80 80 230 184<br />

Total 500 447,5

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