R$ 5,90 - Roteiro Brasília

culturapopular
Placa de prata
108 Sul, criação
coletiva do projeto
Brasília Faz Bem
Poucas
e boas
Roupas da jovem estilista
Fernanda Ferrugem, cerâmicas do
Ateliê Cecy Sato, jóias de Paulo Lobo e
Thelma Aviani, bolsas da piauiense Kalina
e objetos do projeto Brasília Faz Bem
serão algumas das atrações da tradicional
feira Poucas e Boas, dias 1º e 2 de dezembro,
das 11 às 19h, na QI 8, Conjunto
13, Casa 17, Lago Norte. Na parte gastronômica
está confirmada a
participação do restaurante Las Paellas,
da chocolateria Stans e do Café Cristina.
Um dos organizadores da feira, Paulo
Lobo, explica que nesta edição estará representado
o projeto social Cooperativa
100, de catadores e recicladores de lixo.
Paulo destaca ainda o projeto Brasília Faz
Bem, desenvolvido pelas artistas Fátima
Bueno, Carla de Assis e Ligia de Medeiros.
Inspiradas na vegetação e nos
monumentos da cidade, elas criaram
imagens estilizadas que depois aplicaram
em azulejos, tecidos, canecas, bolsas e
muitas outras peças que chamam de painéis-repertório.
Segundo explicam, “o
projeto pretende estimular um movimento
coletivo de manifestações de
apreço pela cidade, fortalecendo represen
tações já consagradas e acrescentando
novas leituras ao universo candango”.
Fátima Bueno, que também trabalha
na organização da Poucas e Boas, destaca
ainda a diversidade de trabalhos convivendo
num mesmo local, a casa do Lago
Norte cedida por Sonia Imóveis. “A Cooperativa
100, por exemplo, trará objetos
feitos com garrafas pet, bolsas confeccionadas
com lacres de latinhas e blocos de
papel reciclado, enquanto, a poucos metros
de seu estande, será possível comprar
um móvel do artista George Dubugras e,
mais adiante, as charmosas roupas da estilista
Fernanda Ferrugem”, explica,
lembrando que todas são boas opções de
presentes de Natal, adequadas para qualquer
orçamento.
A chef do Las Paellas, Weymer
Quintas, levará duas opções para serem
degustadas no intervalo entre uma compra
e outra: a Paella Marinera (R$ 28) e
o Filé à Moura acompanhado de massa
papardelle (R$ 25, com direito a uma
taça de vinho tinto Trivento). De sobremesa,
creme catalão, a R$ 6.
Moradias transitórias
Moradias podem ser simples tendas
ou cápsulas futuristas, bolhas
semi-tecnológicas, veículos multifuncionais,
barracas “estilo árabe”, cabanas
rudimentares, estruturas em
forma de iglus ou caixas de madeira,
que armam espécies de contêineres
para dormir. Em comum, apresentam
formas de arquitetura orgânica,
mutante, flexível, que permitem
mobilidade migratória surpreendente,
como se fossem organismos vivos.
O tema da habitação, objeto de
inúmeras pesquisas por parte de engenheiros,
designers e artistas diversos,
também serviu de inspiração
para o arquiteto Nicola Goretti, do
Grupo AG, realizar a exposição Moradias
transitórias, que poderá ser vista
no Museu República do próximo
dia 29 a 11 de fevereiro. Serão nove
instalações de 11 artistas nacionais e internacionais
sobre o tema.
Entre os participantes, os arquitetos
argentinos Gustavo Diéguez e Lucas Gilardi,
com a obra Plug out unit Brasil, e a
artista plástica Nora Correas, que apresentará
o trabalho Sin destino. Da Espanha,
o artista plástico Domenèc faz uma
homenagem ao arquiteto Oscar Niemeyer
com a obra Superquadra casa-armário.
Do México, o designer Emiliano
Godoy traz sua visão sobre o habitat
com a obra Dirigible, e da Inglaterra
o casal Lucy & Jorge Orta
apresenta as obras Urban
life guard – ambulatory sleeper,
Connector mobile
village
e
Body
architecture.
Instalação de
Lucy e Jorge Orta
O Brasil será representado pelos
artistas plásticos Ralph Gehre e a
obra Adulterações objetivas – Tomo I a
XVIII, e Ana Miguel com Rosa morada.
O estilista Jum Nakao também
participa da mostra com o trabalho
Paisagem urbana. Outro destaque
nacional é a designer de jóias Mana
Bernardes, que se inspirou nos mochileiros
e em animais, como os caramujos,
que carregam suas casas
nas costas para criar a obra
No papel não caberia, o que
no corpo já não cabia, na
poesia caberia.
Divulgação
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