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R$ 5,90 - Roteiro Brasília

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águanaboca<br />

Consulado<br />

gaúcho<br />

A proximidade com a Esplanada dos Ministérios<br />

garante clientela vip à mais nova galeteria da cidade<br />

POR LÚCIA LEÃO<br />

FOTOS RODRIGO OLIVEIRA<br />

Poucos, entre os muitos restaurantes<br />

inaugurados nos últimos tempos em<br />

Brasília, tiveram ascensão tão rápida à<br />

condição de referência em cozinha regional<br />

e, ato contínuo, de ponto de encontro<br />

de forasteiros que por dever de<br />

ofício vivem parte dos seus dias na capital<br />

federal. Pois foi o que aconteceu com<br />

a Galeteria Beira Lago. Menos de um<br />

mês da casa aberta, o aroma do galeto<br />

na brasa com polenta frita invadiu a Esplanada<br />

dos Ministérios e, como aquela<br />

fumacinha hipnótica dos desenhos animados,<br />

atraiu vários escalões dos três<br />

poderes para almoços que às vezes mais<br />

parecem reuniões das bancadas do Rio<br />

Grande do Sul na Câmara e no Senado.<br />

“É muito bom e está bem perto do<br />

Congresso. Em cinco minutos a gente<br />

está aqui”, atesta o deputado gaúcho<br />

Beto Albuquerque, que, como o ministro<br />

da Agricultura, o<br />

paranaense Reynold<br />

Stephanes, já se tornou<br />

freguês. Deputados, senadores, ministros<br />

do Executivo e dos tribunais superiores,<br />

todos vizinhos do Setor de<br />

Clubes Sul, estão entre os clientes que<br />

garantem, diariamente, a ocupação de<br />

boa parte das mesas da Galeteria Beira<br />

Lago. Mas é o típico caso daquele ditado:<br />

“Atirou no que viu, acertou no que<br />

não viu”.<br />

POR INCRÍVEL QUE PAREÇA, NÃO ERA<br />

essa a clientela que estava na mira dos<br />

empresários Marcos Gaiola e João<br />

Miranda quando resolveram fechar o<br />

restaurante Cabana da Árvore, de culinária<br />

goiano-mineira, e abrir o novo e<br />

pretensioso empreendimento em seu<br />

lugar. Ou não é pretensioso, num<br />

mercado gastronômico<br />

cada dia<br />

mais competitivo<br />

como o de Brasília,<br />

abrir um restaurante de 1.500 m 2 e<br />

capacidade para 400 clientes<br />

“Queríamos um lugar para reunir<br />

famílias, um segmento no qual Brasília,<br />

apesar do enorme crescimento do setor<br />

gastronômico, ainda é carente. E não há<br />

nada com mais vocação para isso do que<br />

uma galeteria”, garante Marcos Gaiola,<br />

respondendo à pergunta inevitável sobre<br />

como a parceria de um goiano (ele<br />

próprio) com um paulista (o sócio Miranda)<br />

resultou num restaurante típico<br />

das colônias italianas do sul do país,<br />

com as quais nenhum dos dois tem a<br />

menor relação.<br />

“Nós andamos muito, especialmente<br />

por Porto Alegre, para conhecer o negócio<br />

e montar nossa equipe. A senhora,<br />

que é da terra, sabe: o que a gente serve<br />

aqui, lá tem em qualquer lugar”, explicou-se,<br />

desta vez, João Miranda, a uma<br />

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