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Ledur - Relatorio GV Pesquisa.pdf

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Outros aspectos além do risco podem influir na compra da marca própria. A sensibilidade do<br />

consumidor à variável preço pode ser um destes fatores, já que a marca própria é geralmente<br />

oferecida a preços mais baixos. Esta sensibilidade a preço reflete o grau em que os consumidores<br />

valorizam o atributo preço em relação aos demais. Batra e Sinha (2000), Sethturaman e Cole<br />

(1999) e Richardson, Jain e Dick (1996), com conceituações um pouco diferentes, encontraram<br />

que quanto maior esta sensibilidade, maior a tendência do consumidor optar pela marca própria.<br />

A hipótese correspondente foi:<br />

H4: quanto maior a sensibilidade a preço do consumidor, maior a sua propensão de<br />

compra da marca própria.<br />

Uma contrapartida do preço baixo pode ser a implicação que o preço baixo indique uma menor<br />

qualidade (RAO; MONROE, 1989). A crença do consumidor nesta relação poderia inibi-lo de<br />

optar pela marca própria já que o próprio preço mais baixo seria uma indicação de menor<br />

qualidade, compensando, pelo menos parcialmente, a atratividade do preço mais baixo.<br />

Sethuraman e Cole (1999) encontraram este efeito. A hipótese testada foi:<br />

H5: quanto maior a crença na relação positiva entre preço e qualidade, menor a<br />

propensão de compra de marca própria.<br />

Outra característica ligada ao consumidor e com variações por categoria de produtos refere-se a<br />

propensão do consumidor em experimentar outros produtos e marcas. Consumidores mais<br />

propensos a experimentar coisas novas estariam mais abertos a experimentar também os produtos<br />

de MP. Enquanto que Richardson, Jain e Dick (1996) encontraram um efeito positivo de um<br />

construto muito similar (tolerância à ambigüidade), Baltas (1997) encontrou uma relação não<br />

significativa estatisticamente, apesar de também positiva. A hipótese correspondente foi:<br />

H6: quanto maior a propensão do consumidor em experimentar novas marcas, maior a<br />

sua propensão de compra de marca própria.<br />

Finalmente, o consumidor pode ter idéias já formadas com relação à qualidade dos produtos de<br />

marca própria, baseadas, entre outras coisas, pela sua experiência anterior. Vários autores<br />

tentaram avaliar este aspecto com diferentes operacionalizações. Richardson, Jain e Dick (1996)<br />

e Sethuraman e Cole (1999) usaram um construto de familiaridade com as MP que media, de<br />

forma positiva, o grau com que o consumidor já conhecia o produto. Hoch e Banerji (1993)<br />

pesquisaram o papel do consumidor, do varejista e do fabricante no sucesso da marca própria. A<br />

última hipótese foi então:

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