A Formação de Jogadoras de Andebol na Associação de ... - DigitUMa
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literatura, principalmente com os estudos sobre o <strong>de</strong>senvolvimento do processo ofensivo<br />
(Oliver Coro<strong>na</strong>do, 2003; Róman Seco, 1999; Sevim & Taborsky, 2004).<br />
Aliás, os estudos sobre o processo ofensivo predomi<strong>na</strong>m, como se po<strong>de</strong> constatar ao<br />
realizar uma análise da literatura específica do An<strong>de</strong>bol, sendo que as ilações sobre a<br />
activida<strong>de</strong> <strong>de</strong>fensiva das equipas são retiradas a partir do comportamento ofensivo da equipa<br />
adversária.<br />
Encontram-se diversos estudos que esclarecem este <strong>de</strong>senvolvimento que levam a um<br />
aumento do número total <strong>de</strong> ataques durante um jogo e, por isso, ao número total <strong>de</strong> golos por<br />
partida (Olivier Coro<strong>na</strong>do, 2003; Román Seco, 1998, 1999, 2006; Sevim & Taborsky, 2004).<br />
Assim, po<strong>de</strong>mos esperar uma evolução no processo <strong>de</strong>fensivo que tenha acompanhado<br />
esta tendência, isto é, que o factor táctico-técnico tanto individual como colectivo <strong>na</strong> <strong>de</strong>fesa<br />
também tenha experimentado algum <strong>de</strong>senvolvimento.<br />
Num trabalho em que caracteriza o jogo <strong>de</strong> An<strong>de</strong>bol, Czerwinski (1998) faz referência ao<br />
seu estudo <strong>de</strong> 1996, em que verificou que a eficácia <strong>na</strong> <strong>de</strong>fesa, eficácia do contra-ataque e número<br />
<strong>de</strong> assistências são factores suficientes para realizar a projecção <strong>de</strong> resultados no An<strong>de</strong>bol.<br />
A importância do comportamento <strong>de</strong>fensivo no êxito <strong>de</strong> uma equipa <strong>de</strong> An<strong>de</strong>bol, po<strong>de</strong><br />
ser constatado se nos ativermos à referência <strong>de</strong> Lima (2008) sobre a afirmação do<br />
Seleccio<strong>na</strong>dor <strong>de</strong> Espanha, durante o Campeo<strong>na</strong>to Mundial <strong>de</strong> An<strong>de</strong>bol 2005, em que este<br />
afirma dar importância ao processo <strong>de</strong>fensivo dizendo que os jogadores <strong>de</strong>vem gostar <strong>de</strong><br />
<strong>de</strong>fen<strong>de</strong>r mais do que gostam <strong>de</strong> atacar.<br />
Afirmava ainda o seleccio<strong>na</strong>dor espanhol em resposta à pergunta sobre qual a chave da<br />
vitória no futuro: “a <strong>de</strong>fesa, a <strong>de</strong>fesa sempre, porque me dá segurança e a oportunida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
realizar golos fáceis, porque faz com que o adversário recue, dá-nos agressivida<strong>de</strong> e<br />
tranquilida<strong>de</strong> no jogo” (Lima, 2008: 14).<br />
A Seleccio<strong>na</strong>dora Nacio<strong>na</strong>l Femini<strong>na</strong> <strong>de</strong> Juniores B, Sandra Martins, quando abordada<br />
acerca da temática referiu que as atletas continuam a não saber <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>r e assume:<br />
“Continuamos a pensar que <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>r em sistema resolve <strong>de</strong> forma clara os problemas e<br />
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