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A Formação de Jogadoras de Andebol na Associação de ... - DigitUMa

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Este autor aponta para o aumento do tempo <strong>de</strong> treino e para um incremento da<br />

participação <strong>de</strong> jovens, cada vez mais jovens, assistindo-se à frequente inclusão <strong>de</strong> crianças em<br />

processos intensos <strong>de</strong> preparação <strong>de</strong>sportiva.<br />

.<br />

O mesmo autor refere ainda que, o treino constitui uma verda<strong>de</strong>ira caixa negra do<br />

processo <strong>de</strong> formação e por muito que se justifique, a consequência será sempre advinda dos<br />

procedimentos que forem estabelecidos durante esta forma <strong>de</strong> relação que estimula o<br />

<strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong>sportivo, por isso é importante observar e fazer a análise do que realmente<br />

se faz e não aquilo que se pensa e diz que se faz no processo <strong>de</strong> preparação, no treino <strong>de</strong> cada<br />

dia, dos jovens <strong>de</strong>sportistas.<br />

Garganta (1998) refere que o estudo do jogo a partir da quantida<strong>de</strong> e qualida<strong>de</strong> das<br />

acções <strong>de</strong> jogo dos jogadores e das equipas tem vindo a construir um forte argumento para a<br />

organização e avaliação dos processos <strong>de</strong> ensino e treino nos Jogos Desportivos Colectivos<br />

(JDC). Por sua vez, Araújo (1995) revela que através da análise do jogo o atleta po<strong>de</strong>rá<br />

distinguir aquilo que pensa ter feito daquilo que realmente fez. Desta forma, para perceber os<br />

comportamentos <strong>de</strong> jogo há que contextualizá-los. Assim, Pru<strong>de</strong>nte (2006) afirma que a análise<br />

do rendimento <strong>de</strong>ve ser realizada a partir da observação em contexto <strong>na</strong>tural que, no caso dos<br />

JDC, é observação <strong>na</strong> competição, contexto em que <strong>de</strong>correm as diversas acções do jogo,<br />

recorrendo-se a diferentes indicadores, integrados num sistema <strong>de</strong> observação que permita<br />

igualmente a análise da interacção. Desta forma será possível registar as tarefas realizadas,<br />

quem as realiza e o contexto em que são realizadas, bem como interpretar os comportamentos<br />

registados ao longo da competição.<br />

2.6. Fases e Princípios do processo <strong>de</strong>fensivo<br />

2.6.1. Princípios do processo <strong>de</strong>fensivo<br />

Segundo Sousa (2000), os princípios constituem as regras gerais <strong>de</strong> base a partir das<br />

quais os jogadores dirigem e coor<strong>de</strong><strong>na</strong>m a sua activida<strong>de</strong> – individual e colectiva – ao longo<br />

das fases da <strong>de</strong>fesa.<br />

Os princípios do jogo são <strong>de</strong>finidos por Antón Garcia (2000) como as principais leis<br />

que regem e regulam o comportamento e as relações entre os jogadores, <strong>de</strong>vendo ser sempre<br />

seguidas in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntemente do sistema <strong>de</strong>fensivo utilizado, do adversário ou qualquer outra<br />

circunstância.<br />

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