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A Formação de Jogadoras de Andebol na Associação de ... - DigitUMa

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c) Mista – Caracterizada pela existência <strong>de</strong> uma, duas ou três marcações <strong>de</strong> proximida<strong>de</strong> e<br />

marcação <strong>de</strong> distanciamento pelos restantes.<br />

Segundo Ribeiro & Volossovitch (2004) e Gomes (2008), a classificação dos sistemas<br />

<strong>de</strong>fensivos no An<strong>de</strong>bol realiza-se através da <strong>de</strong>finição do número <strong>de</strong> jogadores que formam<br />

cada uma das linhas <strong>de</strong>fensivas. Definem os sistemas <strong>de</strong>fensivos em três grupos: zo<strong>na</strong>is, mistos<br />

ou individuais. Relativamente às <strong>de</strong>fesas zo<strong>na</strong>is mais utilizadas temos o 6:0; 5:1; 3:2:1, 4:2, 3:3<br />

e 1:5. Os sistemas “mistos” mais comuns são o 5+1 e o 4+2, po<strong>de</strong>ndo por vezes em momentos<br />

especiais do jogo (superiorida<strong>de</strong> numérica) aumentar o número <strong>de</strong> marcações individuais até<br />

chegar ao sistema <strong>de</strong>fensivo individual.<br />

Garganta (1997) refere as evoluções dos sistemas <strong>de</strong>fensivos ao longo do tempo quanto<br />

à sua operacio<strong>na</strong>lização, afirmando que, num dado momento do jogo, a alteração do<br />

dispositivo <strong>de</strong>fensivo ou ofensivo <strong>de</strong> uma equipa, é susceptível <strong>de</strong> provocar alterações <strong>na</strong><br />

configuração do sistema (ofensivo ou <strong>de</strong>fensivo respectivamente), da equipa contrária.<br />

No entanto, como refere Ribeiro (2000) as alterações po<strong>de</strong>m ocorrer somente no modo<br />

como se interpreta um dado sistema, isto é, mantendo a mesma configuração, mas variando as<br />

acções dos diferentes elementos do sistema, até porque os sistemas <strong>de</strong>fensivos não <strong>de</strong>vem ser<br />

adoptados segundo mo<strong>de</strong>los rígidos, <strong>de</strong>vendo permitir formas <strong>de</strong> resposta às exigências reais<br />

<strong>de</strong> cada situação <strong>de</strong> jogo, o que, segundo Jorge (2004) leva a que muitas vezes haja dificulda<strong>de</strong><br />

<strong>na</strong> i<strong>de</strong>ntificação <strong>de</strong> um sistema <strong>de</strong>fensivo.<br />

Este aspecto já era <strong>de</strong> certo modo reconhecido por Ribeiro (2000) ao consi<strong>de</strong>rar a<br />

evolução dos sistemas <strong>de</strong>fensivos em dois sentidos: por um lado a utilização <strong>de</strong> uma gran<strong>de</strong><br />

varieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> respostas adaptadas a situações concretas, em <strong>de</strong>trimento <strong>de</strong> respostas<br />

estereotipadas, por outro, a importância <strong>de</strong> uma elevada capacida<strong>de</strong> táctico-tecnica individual<br />

dos jogadores. O autor consi<strong>de</strong>rou este último aspecto importante, a fim <strong>de</strong> permitir a execução<br />

<strong>de</strong> qualquer sistema <strong>de</strong>fensivo.<br />

Segundo Roman Seco (2006), <strong>na</strong> actualida<strong>de</strong>, a <strong>de</strong>fesa abandonou o conceito <strong>de</strong> reacção<br />

à acção ofensiva, adoptando em alter<strong>na</strong>tiva, a antecipação à acção do atacante. Na sua opinião,<br />

o jogo <strong>de</strong>fensivo mo<strong>de</strong>rno inicia-se com esse conceito, in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntemente da estrutura<br />

<strong>de</strong>fensiva adoptada.<br />

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