A Formação de Jogadoras de Andebol na Associação de ... - DigitUMa
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No seu estudo, Leitão (1998) comparou dois grupos <strong>de</strong> equipas <strong>de</strong> diferente nível<br />
competitivo, pertencentes à 1ª Divisão Femini<strong>na</strong>. A autora concluiu que ambos os grupos<br />
privilegiavam o ataque organizado e apresentavam baixos valores <strong>na</strong> eficácia <strong>de</strong> 1ª linha.<br />
Refere ainda que o grupo <strong>de</strong> equipas <strong>de</strong> melhor nível competitivo apresenta diferenças quanto<br />
ao outro grupo no que se refere ao maior número <strong>de</strong> contra-ataques e meios tácticos <strong>de</strong> grupo,<br />
bem como no menor número <strong>de</strong> faltas técnicas.<br />
Dos outros estudos realizados no An<strong>de</strong>bol feminino, muitos são realizados <strong>na</strong> sequência<br />
<strong>de</strong> eventos e competições inter<strong>na</strong>cio<strong>na</strong>is, fornecendo indicações acerca das principais<br />
tendências <strong>de</strong> jogo observadas e <strong>de</strong>ixando antever pistas para a evolução futura da modalida<strong>de</strong><br />
(Krumbholz (1993; 1995; 1996), Taborsky (1994), Germain (1997)). Acerca <strong>de</strong>sta temática,<br />
Taborsky (1994) aponta a Noruega e a Coreia como países pioneiros <strong>na</strong>s novas concepções <strong>de</strong><br />
jogo, baseando-se em movimentos muito flexíveis e <strong>na</strong> adaptação técnica. Daí resulta um<br />
sinónimo <strong>de</strong> an<strong>de</strong>bol total, <strong>de</strong> nível técnico e táctico variado.<br />
Por sua vez, Germain (1997) refere que o contra-ataque ocupa cada vez mais um lugar<br />
<strong>de</strong> <strong>de</strong>staque, levando a um ritmo bastante elevado <strong>de</strong> jogo.<br />
Krumbholz (1996) aponta para uma maior utilização da terceira vaga do contra-ataque,<br />
referindo ainda a utilização <strong>de</strong> técnicas mais variadas por parte das jogadoras da primeira linha,<br />
no ataque organizado.<br />
Krokhin (2003) <strong>na</strong> análise efectuada ao 6º Campeo<strong>na</strong>to da Europa <strong>de</strong> An<strong>de</strong>bol Jovem<br />
Feminino, concluiu que nenhuma equipa <strong>de</strong>monstrou um jogo rápido, tanto no ataque como <strong>na</strong><br />
<strong>de</strong>fesa. O autor refere um aspecto importante relativo à má condição física das atletas o que<br />
levou a um tipo <strong>de</strong> jogo muito pobre e que só um número mínimo <strong>de</strong> atletas estaria apto a<br />
<strong>de</strong>senvolver quer as acções ofensivas, quer <strong>de</strong>fensivas com a mesma taxa <strong>de</strong> sucesso.<br />
Já Taborsky (2004) aponta uma tendência negativa, quanto ao Campeo<strong>na</strong>to da Europa<br />
sub19 feminino, ao referir o aumento <strong>de</strong> ocorrências relativas às trocas <strong>de</strong> jogadores <strong>na</strong>s<br />
transições ataque/<strong>de</strong>fesa e vice-versa. Por outro lado, <strong>de</strong>staca a evolução quanto à capacida<strong>de</strong><br />
física das jogadoras, promovendo uma melhoria <strong>na</strong> qualida<strong>de</strong> geral dos jogos.<br />
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