A Formação de Jogadoras de Andebol na Associação de ... - DigitUMa
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A recuperação <strong>de</strong> bola a meio campo com um valor <strong>de</strong> 32,2% constitui o segundo<br />
valor <strong>de</strong> recuperação <strong>na</strong>s Juvenis. Significando que a equipa só recupera a bola após sofrer<br />
golo, este resultado associado ao modo <strong>de</strong> recuperação passiva, <strong>de</strong>nota uma fraca apetência<br />
pelo princípio <strong>de</strong>finido <strong>de</strong> lutar pela recuperação da bola. De referir que a recuperação activa e<br />
com pressing, <strong>na</strong>s Juvenis, atingiu ape<strong>na</strong>s 12,9%, confirmando que o primeiro objectivo das<br />
atletas após a perda da posse <strong>de</strong> bola é recuperar para a sua zo<strong>na</strong> <strong>de</strong>fensiva, sem qualquer<br />
preocupação quanto à progressão do adversário, nem pela luta pela recuperação da bola.<br />
Contrariamente, <strong>na</strong>s Iniciadas, estas recuperações juntas (Activa – 27,6% e com<br />
Pressing – 3,5%) já atingem valores superiores, revelando que neste escalão a preocupação não<br />
é só “correr para trás”, mas também dificultar a progressão do adversário e tentar recuperar a<br />
posse <strong>de</strong> bola o mais rápido possível. De qualquer maneira, como Ribeiro e Volossovitch<br />
(2008) afirmam, a pressão <strong>na</strong> recuperação <strong>de</strong>fensiva é intermitente neste escalão, o que<br />
provavelmente reduz o número <strong>de</strong> situações que po<strong>de</strong>riam acontecer. Teodorescu (2003)<br />
reforça a importância <strong>de</strong> uma atitu<strong>de</strong> mais activa, ao afirmar que actualmente, recuperar a bola<br />
<strong>na</strong> acção <strong>de</strong>fensiva vem sendo adoptado como um princípio fundamental das <strong>de</strong>fesas<br />
mo<strong>de</strong>r<strong>na</strong>s. Segundo o autor, esta atitu<strong>de</strong> é <strong>de</strong>nomi<strong>na</strong>da “activa” em oposição ao conceito <strong>de</strong><br />
<strong>de</strong>fesa que procurava somente proteger a sua baliza e por isso chamada <strong>de</strong> “passiva”.<br />
Ainda relativamente ao escalão <strong>de</strong> Iniciadas, a “Recuperação Passiva” e a<br />
“Recuperação <strong>de</strong> Bola a Meio Campo”, apresentam valores similares <strong>de</strong> 34%. Estes valores,<br />
nomeadamente <strong>na</strong> recuperação passiva, po<strong>de</strong>riam ser mais reduzidos, se os comportamentos<br />
<strong>de</strong>fensivos e se a pressão fossem mais consistentes e constante ao longo do jogo mas, como<br />
afirmam Ribeiro e Volossovitch (2008), a recuperação <strong>de</strong>fensiva, neste escalão é caracterizada<br />
pela inconstância <strong>na</strong> pressão <strong>de</strong>fensiva.<br />
Quadro 20 – Frequências registadas nos jogos, referentes ao tipo <strong>de</strong> <strong>de</strong>fesa<br />
INICIADAS<br />
Totais<br />
-------------------<br />
Nabrt| 728<br />
NOrg| 543<br />
Abert| 355<br />
--------+----------<br />
Totales | 1626<br />
JUVENIS<br />
Totais<br />
-------------------<br />
Nabrt| 966<br />
NOrg| 276<br />
Abert| 44<br />
--------+----------<br />
Totales | 1286<br />
Legenda: Nabrt – Defesa Não Aberta; NOrg – Defesa Não Organizada; Abert – Defesa Aberta<br />
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