A Formação de Jogadoras de Andebol na Associação de ... - DigitUMa
A Formação de Jogadoras de Andebol na Associação de ... - DigitUMa
A Formação de Jogadoras de Andebol na Associação de ... - DigitUMa
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
Já <strong>de</strong> acordo com Simões (2002), os jogadores <strong>de</strong>vem estar acostumados a pensar,<br />
a<strong>na</strong>lisar e <strong>de</strong>senvolver as suas acções com as condições que o jogo ofensivo apresenta, <strong>de</strong>vem<br />
ser capazes <strong>de</strong> <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>r <strong>de</strong> forma unitária e regidos por princípios <strong>de</strong>fensivos que, segundo este<br />
autor, são: <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>r a baliza; conquistar a posse <strong>de</strong> bola; antecipação das acções do adversário.<br />
Deste modo é possível usar a técnica mais eficaz para anular ou dificultar as acções ofensivas<br />
adversárias (Antón Garcia, 1997, 2002; Ribeiro, 1999; Simões 2002).<br />
2.6.2. Fases do processo <strong>de</strong>fensivo<br />
Tradicio<strong>na</strong>lmente, nos <strong>de</strong>sportos <strong>de</strong> equipa temos i<strong>de</strong>ntificado “a <strong>de</strong>fesa” com a<br />
activida<strong>de</strong> que se <strong>de</strong>senrola quando a equipa não se encontra <strong>na</strong> posse da bola. Actualmente<br />
essa <strong>de</strong>finição não está totalmente correcta, pois o acto <strong>de</strong> <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>r po<strong>de</strong> ocorrer nos momentos<br />
que a equipa tem a posse <strong>de</strong> bola, <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>ndo a sua posse. Aliás, quando a equipa não tem a<br />
posse <strong>de</strong> bola não consegue realizar o principal objectivo do jogo: marcar golos.<br />
.<br />
Segundo Silva (2008), o An<strong>de</strong>bol como qualquer Jogo Desportivo Colectivo,<br />
caracteriza-se por fases alter<strong>na</strong>das em que as equipas em confronto se encontram com ou sem<br />
posse <strong>de</strong> bola. Esta situação <strong>de</strong>fine em que fase do jogo a equipa se encontra: no processo<br />
<strong>de</strong>fensivo, caso não esteja em posse <strong>de</strong> bola; no processo ofensivo, caso a bola esteja em sua<br />
posse.<br />
Diversos autores (Fonseca, 1999; Mortágua, 1999; Pru<strong>de</strong>nte, 2006; Silva, 2008)<br />
referem que para além <strong>de</strong>stas fases existem ainda referências a diferentes sub-fases. A<br />
terminologia utilizada para a <strong>de</strong>finição <strong>de</strong>stas sub-fases além <strong>de</strong> diversa, provoca muitas vezes<br />
dificulda<strong>de</strong>s <strong>na</strong> compreensão dos conceitos que lhes estão associados.<br />
Pru<strong>de</strong>nte (2006) revela outro factor que tem contribuído para a in<strong>de</strong>finição<br />
terminológica existente: a utilização da expressão “Método <strong>de</strong> Jogo”, como sinónimo <strong>de</strong> Fases<br />
<strong>de</strong> Jogo. Este autor opta por <strong>de</strong>finir método <strong>de</strong> jogo ofensivo como a forma <strong>de</strong> transportar a<br />
bola da <strong>de</strong>fesa para o ataque, <strong>de</strong> uma forma organizada e planificada, através das fases <strong>de</strong><br />
ataque.<br />
Silva (2008) <strong>de</strong>fen<strong>de</strong> que o conceito referido anteriormente, possa ser aplicado<br />
igualmente às tarefas <strong>de</strong>fensivas. Este autor assume que é possível consi<strong>de</strong>rar como método <strong>de</strong><br />
41