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Modelo prático para tomada de decisão ética em questões ...

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Estudos53<strong>de</strong> duas situações <strong>em</strong> que chegamosao ponto <strong>em</strong> que tiv<strong>em</strong>os que ir aopresi<strong>de</strong>nte e lhe dizer: ‘Estamos numimpasse – <strong>de</strong>cida’.” A estrutura <strong>de</strong> umaorganização e o nível <strong>de</strong> acesso àcoalizão dominante também po<strong>de</strong>mafetar a forma como as <strong>de</strong>cisões são<strong>tomada</strong>s. Por isso essa área tambémfoi explorada nesta pergunta.As relações públicas não foramincluídas na coalizão dominante naOrganização A, mas o profissional <strong>de</strong>relações públicas <strong>de</strong> mais alto níveltinha uma linha direta <strong>de</strong> relacionamentocom um m<strong>em</strong>bro da coalizãodominante: o chefe do <strong>de</strong>partamentojurídico. O vice-presi<strong>de</strong>nte <strong>de</strong>relações públicas estava na organizaçãohavia aproximadamente vinteanos, tinha onze altos executivos <strong>em</strong>linha direta <strong>de</strong> relacionamento egerenciava uma <strong>de</strong>partamento comaproximadamente 130 profissionais <strong>de</strong>relações públicas.Na Organização A, o relacionamentodas relações públicas com acoalizão dominante foi prejudicadopor causa da estratificação formal daestrutura organizacional. Porque o pessoal<strong>de</strong> relações públicas reportava-sea um m<strong>em</strong>bro da coalizão dominanteque é do <strong>de</strong>partamento jurídico, suacontribuição sobre os valores <strong>de</strong>públicos e públicos estratégicos forada organização não po<strong>de</strong>ria ser representadana <strong>tomada</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisão <strong>de</strong>assuntos estratégicos. Este déficitpotencial <strong>de</strong>ixou a organização aberta<strong>para</strong> dil<strong>em</strong>as éticos ao falhar <strong>em</strong>consi<strong>de</strong>rar os interesses dos públicos epúblicos estratégicos. Além disso,subordinar as relações públicas ao<strong>de</strong>partamento jurídico é probl<strong>em</strong>ático,pelo fato <strong>de</strong> as <strong>de</strong>finições <strong>de</strong> éticausadas não ser<strong>em</strong> aquelas baseadasna filosofia moral ou na visão <strong>de</strong>ontológicada organização, como discutidorapidamente. Em vez disso, aética e os valores da organização foramrelegados às normas legais,baseando-se na aplicação punitiva.Assim sendo, a estrutura organizacionalna Organização A não foi i<strong>de</strong>al <strong>para</strong> ogerenciamento das questões <strong>em</strong>ergentese colocou alguns obstáculos à<strong>tomada</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisão ética.Comentando a falta <strong>de</strong> relacionamento<strong>de</strong> linha direta <strong>de</strong> reporteao presi<strong>de</strong>nte na Organização A, avice-presi<strong>de</strong>nte <strong>de</strong> relações públicasdisse: “Entendo que aproximadamente80% das pessoas na minha posição<strong>em</strong> outras <strong>em</strong>presas se reportam diretamenteao presi<strong>de</strong>nte. Mas acho quefunciona neste caso porque tenhototal acesso a ele quando eu acharjustificado.” A vice-presi<strong>de</strong>nte estimouque 75% a 80% das questões <strong>em</strong>ergentesforam gerenciado por ela e seu<strong>de</strong>partamento <strong>de</strong> relações públicas eque somente um pequeno número <strong>de</strong>questões necessitaram ser levados aatenção do presi<strong>de</strong>nte.O acesso ao presi<strong>de</strong>nte é disponibilizado,mas raramente usado; umaverda<strong>de</strong>ira função <strong>de</strong> conselheiro <strong>de</strong>ética foi utilizada com baixa freqüência.O acesso e a contribuiçãodo pessoal <strong>de</strong> relações públicas foram,portanto, prejudicados porque oalto gestor <strong>de</strong> questões <strong>em</strong>ergentesn<strong>em</strong> s<strong>em</strong>pre podia ter a autonomianecessária <strong>para</strong> tomar <strong>de</strong>cisões éticas.Na Organização B, o alto profissional<strong>de</strong> relações públicas eram<strong>em</strong>bro da coalizão dominante. Ogestor executivo <strong>de</strong> questões <strong>em</strong>ergentesestava na organização havia<strong>de</strong>z anos e lhe era confiada a <strong>tomada</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>cisões e a função <strong>de</strong> conselheirodo presi<strong>de</strong>nte. Embora a estruturaorganizacional da Organização B fosse<strong>de</strong>scentralizada, o gestor executivo <strong>de</strong>questões <strong>em</strong>ergentes tinha um po<strong>de</strong>rinquestionavelmente gran<strong>de</strong> sobre asquestões <strong>em</strong>ergentes globais. Esteexecutivo observou que a <strong>tomada</strong> <strong>de</strong><strong>de</strong>cisão era participativa e colaborativa<strong>em</strong> toda a organização e que “telefon<strong>em</strong>asa terceiros” eram estimulados.O participante enfatizou:“Tentamos promover uma cultura <strong>em</strong><strong>Mo<strong>de</strong>lo</strong> prático <strong>para</strong> <strong>tomada</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisão ética <strong>em</strong> questões <strong>em</strong>ergentes nas relações públicas

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