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Modelo prático para tomada de decisão ética em questões ...

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Estudos55ou hostil. Al<strong>em</strong> disso, os interesses dospúblicos estratégicos não estão sendoconsi<strong>de</strong>rados com regularida<strong>de</strong> nareação da Organização A às questões<strong>em</strong>ergentes.Esta pesquisa encontrou poucoapoio na Organização A <strong>para</strong> umaanálise formal <strong>de</strong> implicações <strong>de</strong>questões éticas e um baixo nível <strong>de</strong><strong>de</strong>sejo <strong>de</strong> incr<strong>em</strong>entar a importânciada <strong>tomada</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisão ética. Entretanto,a consi<strong>de</strong>ração ética daOrganização A sobre questões <strong>de</strong> altavisibilida<strong>de</strong> ilustra que os gestores <strong>de</strong>questões <strong>em</strong>ergentes sab<strong>em</strong> doimportante papel que a ética po<strong>de</strong> ter<strong>em</strong> tais <strong>de</strong>cisões e que eles têm acapacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> administrar umaanálise ética formal se tiver<strong>em</strong> ummo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> ética ou uma linha <strong>de</strong>direção <strong>para</strong> utilizar.O nível <strong>de</strong> <strong>tomada</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisãoética da Organização B é maisanalítico do que o da Organização A.Os gestores <strong>de</strong> questões <strong>em</strong>ergentesconsi<strong>de</strong>ram a ética <strong>de</strong> forma pro<strong>em</strong>inentee consistente nas <strong>de</strong>cisõessobre questões <strong>em</strong>ergentes enfrentadasna Organização B. A organizaçãot<strong>em</strong> uma <strong>de</strong>claração <strong>de</strong> éticaformalmente adotada, <strong>de</strong>lineando osvalores segundo os quais os funcionários<strong>de</strong>v<strong>em</strong> tomar suas <strong>de</strong>cisões.A <strong>de</strong>claração, com vários parágrafos,enumera responsabilida<strong>de</strong>s <strong>em</strong> quatroáreas maiores. A primeira refere-se aosconsumidores, incluindo pacientes,médicos, enfermeiras, fornecedores edistribuidores. A segunda, aos funcionáriose à manutenção <strong>de</strong> comunicaçãoaberta com os funcionários. Aterceira, às relações com acomunida<strong>de</strong>, a impostos e à filantropia.A última, aos acionistas, àpesquisa e ao <strong>de</strong>senvolvimento. Osparticipantes explicaram que essasquatro gran<strong>de</strong>s áreas foram organizadas<strong>em</strong> or<strong>de</strong>m <strong>de</strong>crescente <strong>para</strong>comunicar o grau <strong>de</strong> importância <strong>de</strong>cada público <strong>para</strong> a organização. Éinteressante que a <strong>de</strong>claração <strong>de</strong> éticada Organização B não inclua a responsabilida<strong>de</strong>ética <strong>em</strong> relação a siprópria. É possível que ela seja assumidana área dos funcionários, mas esse<strong>de</strong>ver não é explicitamente <strong>de</strong>finido.Compl<strong>em</strong>entando a <strong>de</strong>claração<strong>de</strong> ética, um mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong>ontológicoavançado <strong>de</strong> <strong>tomada</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisãoética é usado na Organização B <strong>para</strong>analisar profundamente a ética <strong>de</strong>uma situação antes <strong>de</strong> se chegar auma <strong>de</strong>cisão. O mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> <strong>tomada</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>cisão é formulado <strong>em</strong> camadas,mas é um mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong>ontológicosofisticado. Duas formas do imperativocategórico <strong>de</strong> Kant estão representadasno mo<strong>de</strong>lo através <strong>de</strong>perguntas utilizadas <strong>para</strong> representar<strong>de</strong>ver, dignida<strong>de</strong> e respeito e intenção.Entretanto, não há <strong>de</strong>safio explícito<strong>para</strong> vislumbrar a <strong>de</strong>cisão do receptorcomo há no mo<strong>de</strong>lo prático propostoneste artigo. A Organização B consi<strong>de</strong>raum assunto <strong>em</strong>ergente comrelação a suas ramificações éticas,utilizando o mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> <strong>tomada</strong> <strong>de</strong><strong>de</strong>cisão, as priorida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>lineadas <strong>em</strong>sua <strong>de</strong>claração <strong>de</strong> ética e <strong>de</strong>batendoa ética das opções.Os participantes da Organização Bdisseram que a análise da ética erageralmente levada <strong>para</strong> as reuniões <strong>de</strong>questões <strong>em</strong>ergentes, tendo euobservado tais análises <strong>em</strong> quatro reuniões<strong>de</strong> grupo. Os gestores repetidamenteconsultavam a <strong>de</strong>claração<strong>de</strong> ética da Organização B <strong>para</strong>orientação <strong>em</strong> sua <strong>de</strong>cisão. Váriosm<strong>em</strong>bros do grupo, <strong>em</strong> cada reunião,espelhavam os sentimentos <strong>de</strong> umpresi<strong>de</strong>nte <strong>de</strong> <strong>em</strong>presa, que dizia: “Oque a <strong>de</strong>claração <strong>de</strong> ética nos indicariafazer?” As discussões observadasevi<strong>de</strong>nciaram um alto nível <strong>de</strong> treinamentoe entendimento éticos, e osgestores <strong>de</strong> questões <strong>em</strong>ergentes estavamcertos <strong>de</strong> que tomar a <strong>de</strong>cisãoética era seu objetivo. Concluí que osgestores <strong>de</strong> questões <strong>em</strong>ergentes daOrganização B consi<strong>de</strong>ravam a ética afundo e a partir <strong>de</strong> um ponto <strong>de</strong> vista<strong>Mo<strong>de</strong>lo</strong> prático <strong>para</strong> <strong>tomada</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisão ética <strong>em</strong> questões <strong>em</strong>ergentes nas relações públicas

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