11.07.2015 Views

Modelo prático para tomada de decisão ética em questões ...

Modelo prático para tomada de decisão ética em questões ...

Modelo prático para tomada de decisão ética em questões ...

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

Estudos54“Não sei se na correriado dia-a-dia eurealmente <strong>para</strong>ria <strong>para</strong>perguntar-me: esta éuma <strong>de</strong>cisão ética?Como lidar com isso?”que todos estivess<strong>em</strong> focados <strong>em</strong>elevar a categoria <strong>de</strong> nossareputação.”O gestor <strong>de</strong> questões <strong>em</strong>ergentestransmitiu muitos ex<strong>em</strong>plos <strong>em</strong> que opresi<strong>de</strong>nte foi aconselhado sobre dil<strong>em</strong>aséticos que estavam diante daorganização e enfatizou o papel doexecutivo como <strong>de</strong>cisor num processocolaborativo. O participante mencionouex<strong>em</strong>plos <strong>de</strong> conselhos dadosà coalizão dominante acerca <strong>de</strong>disputas trabalhistas, falsificação oufalha <strong>de</strong> produtos, pressão <strong>de</strong> ativistas,litígio por alergia a látex e uso inapropriado<strong>de</strong> produtos com conseqüênciafatal. O executivo <strong>de</strong> relaçõespúblicas <strong>em</strong> segundo lugar na hierarquiana Organização B também falousobre um relacionamento eficaz ecolaborativo com o presi<strong>de</strong>nte, incluindoacesso freqüente e regular.O nível <strong>de</strong> acesso à coalizãodominante na Organização B erasuficiente no que se refere a relaçõespúblicas excelentes (J. E.Grunig,1992b), tendo as relações públicas vozno mais alto nível da <strong>tomada</strong> <strong>de</strong><strong>de</strong>cisão. A estrutura organizacional daOrganização B era suficiente <strong>para</strong> permitirao gerente <strong>de</strong> relações públicas aautonomia necessária <strong>para</strong> <strong>tomada</strong> <strong>de</strong><strong>de</strong>cisão ética.Importância dogerenciamento <strong>de</strong>questões <strong>em</strong>ergentesPI 2 – Com que grau <strong>de</strong> importância osgestores <strong>de</strong> questões <strong>em</strong>ergentes consi<strong>de</strong>rama ética <strong>em</strong> sua <strong>tomada</strong> <strong>de</strong><strong>de</strong>cisões sobre questões <strong>em</strong>ergentes?A Organização A t<strong>em</strong> um l<strong>em</strong>anão-oficial <strong>de</strong> ética, ao passo que aOrganização B t<strong>em</strong> uma <strong>de</strong>claraçãooficialmente adotada <strong>para</strong> guiar a<strong>tomada</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisão ética. O l<strong>em</strong>a daOrganização A é uma citação informal<strong>de</strong> um fundador, l<strong>em</strong>brando aos funcionáriosque a organização existe<strong>para</strong> ajudar as pessoas a viver<strong>em</strong> melhor,com mais saú<strong>de</strong>, não apenas<strong>para</strong> lucrar através <strong>de</strong> seus produtos. AOrganização A faz um julgamento baseadonaquilo que a equipe <strong>de</strong>questões <strong>em</strong>ergentes crê ser o melhor<strong>para</strong> o negócio, <strong>para</strong> os clientes e<strong>para</strong> a companhia, normalmente s<strong>em</strong>discussão explícita ou análise da ética.Não há menção <strong>de</strong> análise da éticano mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> gerenciamento <strong>de</strong>questões <strong>em</strong>ergentes usado na OrganizaçãoA. Um participante mencionou:“Todos t<strong>em</strong>os um claro entendimentodo que significa fazer a coisacerta e, por isso, não nos reunimos<strong>para</strong> perguntar: ‘Isso é ético?’” Os gestores<strong>de</strong> questões <strong>em</strong>ergentes daOrganização A tomaram <strong>de</strong>cisões s<strong>em</strong>consi<strong>de</strong>rações cuidadosas sobre ética,porque a análise ética não era normanas reuniões <strong>de</strong> questões <strong>em</strong>ergentes.A intenção <strong>de</strong> tomar uma <strong>de</strong>cisãoética está na mente dos gestores <strong>de</strong>questões <strong>em</strong>ergentes da OrganizaçãoA, mas a análise racional <strong>de</strong> ética quetal <strong>de</strong>cisão necessitaria não está cont<strong>em</strong>plada.Um participante da OrganizaçãoA explicou: “Quero dizersinceramente que ética é algo difícil<strong>para</strong> eu articular. Não acho que estariaaqui por tanto t<strong>em</strong>po, tanto do ponto<strong>de</strong> vista <strong>de</strong>les como do meu, se nãohouvesse um entendimento mútuo <strong>de</strong>ética. Mas não sei se na correria dodia-a-dia eu realmente <strong>para</strong>ria <strong>para</strong>perguntar-me: esta é uma <strong>de</strong>cisãoética? Como lidar com isso?”Um outro gestor <strong>de</strong> questões<strong>em</strong>ergentes da Organização Acolocou a idéia <strong>de</strong>sta forma: “Nãodiscuto. Sou um hom<strong>em</strong> crescido.Entendo <strong>de</strong>sses assuntos e há somenteuma forma <strong>para</strong> fazer as coisas [<strong>em</strong>nossa organização]. É a forma certa.”O gestor <strong>de</strong> questões <strong>em</strong>ergentes tinhaa intenção ou boa vonta<strong>de</strong> moral citadosna <strong>de</strong>ontologia. Entretanto, oexecutivo não discute o que significarealmente a coisa certa e com issopo<strong>de</strong> tomar uma <strong>de</strong>cisão apressadaEstudos, revista s<strong>em</strong>estral do Curso <strong>de</strong> Jornalismo e Relações Públicas da Universida<strong>de</strong> Metodista <strong>de</strong> São Paulo

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!