44 | edição nº<strong>112</strong> | Jun | 2011 |Alimentos & Bebi<strong>da</strong>stransportados até grandes atrasos nasentregas, o que ocasionaria grandesimpactos na produção, trazendoprejuízos financeiros tanto para ocliente quanto para o transportador.” Aanálise, em tom de advertência, agora éde Abilio Neto, <strong>da</strong> Brasiliense Cargo.Negativa é a análise de Hermano,<strong>da</strong> Expresso Lamounier. Sob o seuponto de vista, a tendência é de queem poucos anos estes setores entremem colapso, pois a ca<strong>da</strong> dia o trânsitofica mais congestionado nas grandesci<strong>da</strong>des, tendo rodízio de placas eredução no horário de descarga.Por outro lado, a análise de Uliana,<strong>da</strong> Martin-Brower, refere-se apenas aosetor de food service, no qual a empresaatua: a tendência é de crescimentoelevado, pois a cultura de alimentaçãofora do lar é ca<strong>da</strong> vez mais forte nopaís. Além disso, o bom momentoeconômico, com mais emprego eren<strong>da</strong>, propicia essa mu<strong>da</strong>nça decomportamento <strong>da</strong> população. “Ogrande desafio é controlar os preços dosalimentos, para que não haja redução nademan<strong>da</strong>. Isso passa, obviamente, poruma boa solução logística”, <strong>completa</strong> odiretor de operações e Supply Chain.A logística <strong>da</strong> BFFCA Brazil Fast Food Corp – BFFC (Fone: 212536.7500) controla a segun<strong>da</strong> maior rede derestaurantes fast-food do Brasil, operando com asmarcas Bob’s, KFC, Doggis, Pizza Hut e In Boccaal Lupo Café.“As principais exigências na nossa área deatuação estão na manutenção <strong>da</strong> Segurança Alimentarao longo dos elos que compõem a cadeiade suprimentos, principalmente pela garantia <strong>da</strong>cadeia do frio desde sua fabricação até a chega<strong>da</strong>dos produtos aos restaurantes. Esse tema é fatorcrítico de sucesso para uma rede de fast-food eenvolve processos robustos de movimentação decargas por diferentes mo<strong>da</strong>is, além de manuseioe fracionamento de cargas perecíveis em centrosde distribuição localizados próximos dos principaismercados”, explica Leandro Lemos de Souza,gerente de Supply Chain <strong>da</strong> BFFC.Ain<strong>da</strong> segundo ele, os maiores desafios estãoSouza: a integração <strong>da</strong> cadeiade suprimentos é umcaminho sem volta para osegmentona adoção de tecnologia para este segmento, pois o baixo valor agregado envolvidonos produtos dificulta e retar<strong>da</strong> o avanço logístico que pode existir, por exemplo,através <strong>da</strong> integração dos elos, permitindo, dessa forma, o aumento de visibili<strong>da</strong>de <strong>da</strong>deman<strong>da</strong>, a redução do efeito chicote e o aumento do nível de serviço.“Para vencer estes desafios, nosso parceiro logístico (Martin-Brower) nos ofereceum grande pacote de serviços e soluções, entre os quais destacamos o planejamentode estoques acurado, a manutenção <strong>da</strong> cadeia do frio e o fluxo contínuo de informaçõescom fornecedores, além de excelentes indicadores englobando entregas <strong>completa</strong>se entregas no horário combinado. Essa parceria é fun<strong>da</strong>mental para a garantia doabastecimento adequado aos nossos restaurantes”, diz o gerente de Supply Chain.Sobre as tendências em logística na sua área, Souza aponta que a integração<strong>da</strong> cadeia de suprimentos é um caminho sem volta para esse segmento – somente atecnologia permitirá a adoção <strong>completa</strong> de políticas colaborativas, garantindo, dessaforma, maior visibili<strong>da</strong>de <strong>da</strong> deman<strong>da</strong>, reduções interessantes nos níveis de estoque aolongo <strong>da</strong> cadeia de fornecimento e aumento dos níveis de serviço no varejo. “O Brasilpossui uma <strong>da</strong>s maiores taxas de juros do mundo e, neste sentido, existem oportuni<strong>da</strong>desde redução dos custos dos produtos através <strong>da</strong> otimização do capital investido emestoques ao longo <strong>da</strong> cadeia de suprimentos”, <strong>completa</strong>.
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