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Vol3_Meio_Biótico - Philip M. Fearnside - Inpa

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Para o mapeamento e caracterização da cobertura vegetal da Área de InfluênciaDireta - AID, em princípio, foram adotados os mesmos procedimentos que se utilizou na Áreade Influência Indireta, entretanto, a delimitação da referida área, compreende apenas, adistância de 5 km para cada lado das margens da rodovia, totalizando uma área de415.003,08 hectares.Foram realizadas, ainda, visitas (2 terrestres e 3 sobrevôos) nas 17 unidadesamostrais, em diferentes fitofisionomias e paisagens existentes na área de influência direta,com o intuito de se fazer a verdade de campo para a caracterização das tipologiasvegetacionais, bem como, identificar as espécies existentesEstimativa das áreas em que haverá supressão de vegetaçãoDiante da necessidade de se caracterizar a vegetação a ser suprimida na rodovia BR-319, trecho entre o km 250 e o km 655,7, inicialmente mapeou-se toda área de faixa dedomínio, conforme o Memorial Descritivo do Empreendimento.Após a quantificação da faixa de domínio do empreendimento, caracterizou-se odesmatamento, de acordo com as tipologias vegetacionais mapeadas na Área de InfluênciaDireta do trecho de EIA/RIMA da rodovia BR-319 (vide Volume 8, Mapas e Cartas imagem,Mapa 15 deste estudo).Um fator importante que se considerou nessa análise são as áreas antrópicas jáexistentes. Pois, essas informações foram obtidas dos dados contidos nas bases do PRODES(período 2006-2007) e no Mapa Fitoecológico do IBGE (2002), e as mesmas ressalvas alicontidas se aplicam aos dados aqui apresentados. Assim, ao longo do traçado, as áreas quejá estão antropizadas foram subtraídas, para a quantificação do desmatamento.Estratégias de açãoFoi realizada uma ampla revisão da literatura disponível sobre a flora da Amazônia,particularmente da Amazônia Central, do interflúvio Purus-Madeira e da região de camposnaturais no sul do Amazonas, a fim de subsidiar a construção de mapas fitofisionômicos daárea de influência da rodovia BR-319.Os trabalhos de campo foram realizados em duas estações climáticas distintas: Opriemiro no período de outubro a dezembro de 2007 (transição da época seca para achuvosa) visando otimizar o esforço de coleta, uma vez que a floração da maior parte dasespécies ocorre nesse período; esse fenômeno denominado de "hidroperiodismo" foiprimeiramente demonstrado por Alvim (1960 e 1964), onde diversas plantas tropicaisnecessitam de um "choque" de desidratação-hidratação (seqüência de período seco paraperíodo úmido) para abrirem suas flores ou renovarem sua folhagem. Já a segunda coleta3

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