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Vol3_Meio_Biótico - Philip M. Fearnside - Inpa

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Fragmentos Florestais (PDBFF), foram registradas 68 espécies de mamíferos (Primatas=8;Rodentia=22; Didelphimorphia=9; Xenarthra=9; Artiodactyla=4; Perissodactyla=1;Carnivora=14; Lagomorpha=1). Na margem direita do Rio Negro, a cerca de 250 km deManaus, durante a elaboração do plano de manejo no Parque Nacional do Jaú (Parna Jaú),a FVA (1998) identificou 120 espécies de mamíferos. No rio Branco, afluente da margemesquerda do rio Negro, em Roraima, Nunes & Bobadilla (1997) relatam que 43 espécies demamíferos não voadores foram identificadas (Primatas=5; Rodentia=17; Marsupialia=2;Xenarthra=7; Artiodactyla=4; Perissodactyla=1; Carnivora=12; Lagomorpha=1).Andrade et al. (2006), identificaram 55 espécies de mamíferos com 1350 registros naResex Baixo Juruá. Em 2003, De Deus et al., identificaram na RDS Piagaçú-Purus, no rioPurus, 33 espécies de mamíferos de médio e grande porte. Simões dos Santos (1996)identificou 48 espécies da fauna com potencial cinegético em trilhas nas florestas inundadasda RDS Mamirauá (4 répteis, 27 aves e 17 mamíferos). Gribel (1993) relata que durante oresgate de mamíferos da hidrelétrica de Tucuruí, no Pará, foram identificadas 40 espécies.Bodmer & Puertas (1997) encontraram 16 espécies de mamíferos utilizados para caça nastrilhas da reserva Pacaya-Samiria na Amazônia peruana, embora, Soini (1995), emlevantamento de fauna ao longo do rio Pacaya tenha encontrado 40 espécies de mamiferosnão voadores. No Pantanal da Nhecolândia , Lourival et al. (1997) observou 26 espécies demamíferos.O número de espécies de mamíferos encontrados nos pontos de amostragem darodovia BR-319 pode ser considerado baixo quando comparado aos estudos realizados, nãosó em florestas próximas a Manaus ou na bacia do Rio Negro, mas também, quandocomparado aos estudos feitos em outras regiões de floresta amazônica (rio Purus, Juruá eXingu), só sendo similar ao número de mamíferos encontrados em áreas impactadas ouabertas, como o Pantanal, ou de florestas inundadas, como em Mamirauá. Um menornúmero de registros de espécies pode ser associado ao período seco, onde os animais sedispersam mais, em busca dos cursos d’água e fontes de alimentação. Pode-se inferirtambém sobre uma possível influência remanescente do tempo em que a rodovia BR-319esteve em atividade. Como os transectos se afastaram apenas 5 km da pista, talvez aindahaja algum efeito sobre a distribuição e abundância dos animais nos pontos amostrais.Nos pontos de amostragem um e dois, no km 300 e 350 da rodovia BR-319, foi feitoum maior número de registros do que nos outros pontos, provavelmente, porque osprimeiros transectos cortavam uma região com uma área de baixio e quatro igarapés,enquanto, os outros transectos cortavam platôs sem mananciais de água. Entretanto, avariação do número de espécies entre cada ponto amostral, não foi significativa. No P1337

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