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Vol3_Meio_Biótico - Philip M. Fearnside - Inpa

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espectivamente áreas amostrais distintas, a metodologia proposta foi utilizada por permitirexaminar conjuntamente estes dois tipos de amostragem (i.e.; comunidades / amplasescalas de espaço vs efeitos da variação abiótica / pequenas escalas de espaço). Para isto,as parcelas amostrais construídas foram longas e estreitas, com seus maiores eixosorientados ao longo das curvas de nível do terreno. Este desenho minimiza variaçõesinternas de topografia e de solo em cada parcela e permite o uso destas variáveis abióticascomo preditoras das distribuições de espécies.As coletas se concentraram dentro da Área de Influência Direta do empreendimento,considerando sua potencial suscetibilidade aos efeitos decorrentes da implementação darodovia. Certas áreas do entorno da rodovia BR-319 encontram-se mais preservadas e semocupação humana devido principalmente às dificuldades logísticas e falta de infra-estruturalocal. Porém em poucos locais ainda persistem moradores que, principalmente durante operíodo de chuvas, vivem da produção de pequenas lavouras, roçados e da caça de animaissilvestres. É importante estimar a perda de biodiversidade decorrente do loteamento deterras que será coordenado pelo INCRA, para que se possa, em ações de monitoramento,mensurar o efeito dessas mudanças nas comunidades de animais residentes.Cada ponto de coleta (módulo) consiste de duas trilhas de 5,5km perpendiculares arodovia BR-319 e um trilha de ligação de 1 km entre elas (Figura 4). 12 parcelas (6 em cadatrilha) estão regularmente espaçadas (1 km de distância) a partir de 500m de distância daestrada, para minimizar efeitos do uso da terra. Os taxa que podem ser amostrados emescalas menores, tais como: invertebrados terrestres, borboletas, répteis (busca ativa) sãoamostrados nas 12 parcelas de 250m de cada módulo. Os taxa com menor densidade e/oude grande mobilidade, tais como: primatas, grandes mamíferos e aves normalmente sãoamostrados ao longo das trilhas.O tamanho das trilhas permite que mais de uma equipe trabalhe ao mesmo tempoem cada sítio de coleta, e a forma em “U” dos módulos garante maior independência dosdados amostrados (primatas, aves e mamíferos), pois o pesquisador não precisa percorrerduas vezes a mesma trilha no mesmo evento de amostragem. As trilhas também podem serusadas para amostragem complementar de táxons coletados fora dos módulos, comoquelônios. O tamanho dos módulos (12 km) é suficiente para captar a variação fina dentrode cada fitofisionomia, como os mega-platôs, mega-vertentes, áreas de contato compequenas manchas de campina e áreas antropizadas, que são comuns ao longo da rodoviaBR-319. Esse desenho amostral pode ser usado em ações de monitoramento e manejoporque é: padronizado, permite estudos integrados, é compatível com outros projetos emandamento e é modular, o que permite análises comparativas entre locais com intensidadede coletas diferentes (entre módulos e grades, por exemplo).11

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