Desporto&Esport - ed 10
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O Ciclismo mudou e continua a<br />
reformar-se, tentando “evoluir”<br />
A UCI, as F<strong>ed</strong>erações, as Associações representantes dos<br />
atletas, as equipas, assim como muitos outros agentes procuram<br />
o melhor equilíbrio entre as partes. Procuram algo<br />
que nunca será encontrado ou atingido, a concordância, a<br />
plenitude, a perfeição.<br />
Sem atletas (ciclistas) não existe Ciclismo e sem equipas,<br />
dificilmente o mesmo subsistirá e sem equipas de<br />
formação… Se tentarmos alterar o significado e a ordem<br />
de conteúdos da pirâmide, estará a modalidade<br />
condenada á sua extinção?<br />
Não, pessoalmente, “Não acr<strong>ed</strong>ite que tal venha algum<br />
dia a acontecer”<br />
QUAL A MUDANÇA MAIS MARCANTE DAS<br />
ÚLTIMAS DÉCADAS?<br />
Atualmente as Equipas com estatuto Profissional, são<br />
denominadas como:<br />
- Equipa World Tour<br />
- Equipa Profissional Continental<br />
- Equipa Continental<br />
No passado a denominação era:<br />
- Equipa de 1.ª Divisão<br />
- Equipa de 2.ª Divisão<br />
- Equipa de 3.ª Divisão<br />
Com a necessária e “pretensiosa” Globalização do Ciclismo,<br />
movimento (finalmente) iniciado pela UCI e seus representantes<br />
em 2005, fizeram despoletar do ponto de vista<br />
económico, uma situação crescente de atual insustentabilidade<br />
na modalidade.<br />
O fosso hoje existente entre as equipas Continentais e<br />
as equipas WorldTour é tão grande, que o significado da<br />
expressão “Anos-Luz” poderá ser adequado para o caraterizar.<br />
Não sou contra a evolução, nem contra a Globalização do<br />
Ciclismo, muito pelo contrário (como pode ser observado<br />
no parágrafo seguinte) equaciono isso sim, o “Capitalismo<br />
Velocipédico” que considero por vezes pouco saudável para<br />
a modalidade e que do ponto de vista individual (atleta/<br />
ciclista) embora não parecendo, as oportunidades não são<br />
as mesmas para todos.<br />
Hoje existem e decorrem competições em todos os continentes,<br />
o calendário velocipédico não cessa e mais<br />
importante e relevante ainda, o pelotão internacional é<br />
constituído por atletas das mais variadas nacionalidades,<br />
representantes de países até então, sem tradições velocipédicas.<br />
Para este “fenómeno” muito tem contribuído<br />
o apoio e a formação, providenciadas pela UCI no seu<br />
Centro de Ciclismo Mundial, de onde têm saído atletas<br />
que são atualmente ídolos mundiais, como por exemplo,<br />
Chris Froome venc<strong>ed</strong>or de duas <strong>ed</strong>ições da Volta a<br />
França.<br />
A estrutura do Ciclismo não é perfeita e de ano para ano<br />
são identificadas novas fragilidades, que refletem também a<br />
própria fragilidade da<br />
soci<strong>ed</strong>ade em que vivemos.<br />
Contudo a evolução não pode parar e cabe aos responsáveis,<br />
que tal como nós, também gostam de Ciclismo, tutelar o<br />
mesmo com a maior racionalidade possível.<br />
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