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Revista Criticartes - Ano II, nº. 5 - 2016

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ENTREVISTA<br />

<strong>Revista</strong> <strong>Criticartes</strong> | 4º Trimestre de 2016 / Ano II - nº. 05<br />

ragem de 10 mil exemplares.<br />

Participam, observem-se, Membros<br />

da ALB e Convidados. Logo, os<br />

Membros que convidem escritores externos<br />

à ALB, estarão paralelamente<br />

fazendo suas indicações à Cadeiras<br />

Vitalícias nas respectivas instâncias<br />

de suas residências. Espera-se uma<br />

g r a n d e a d e s ã o i n i c i a l p o r<br />

Presidentes, Diretores e Membros da<br />

ALB. Ainda, em resposta ao questionamento<br />

da <strong>Revista</strong> <strong>Criticartes</strong>, a<br />

ALB acredita que todos os seres, independentemente<br />

de suas formações,<br />

contem com potenciais latentes,<br />

prontos a aflorarem, desde que estimulados,<br />

como o faz a escritora<br />

Imortal, doutora em Filosofia<br />

Univérsica, Pérola Bensabath, ao organizar<br />

volumes anuais, em regime<br />

de coautoria, revelando centenas de<br />

excepcionais escritores, sem perda de<br />

maior visibilidade também àqueles já<br />

consagrados que participam do<br />

Movimento Literário Brasileiro Elos<br />

Literários. Ou, como o faz a escritora<br />

brasileira, Imortal Apolônia<br />

Gastaldi, Presidente da ALB/SC –<br />

Ibirama e Microrregional do Alto<br />

Vale Itajaí – Presidente do Conselho<br />

Estadual da ALB/SC e Membro do<br />

Conselho Superior Nacional da<br />

ALB, ao lado do Professor Doutor,<br />

Miguel Simão, Presidente Fundador<br />

daquela Seccional Est adual<br />

Autônoma, ao fomentarem, orientar<br />

e acompanhar produções solo dos escritores<br />

Membros, inclusive de escritores<br />

‘crianças, jovens e adolescentes’.<br />

A ALB/SC – Ibirama, presidida<br />

pela Imortal Apolônia Gastaldi, pelo<br />

terceiro ano seguido, em 2016, promove<br />

o Terceiro Encontro de<br />

Academias, Escritores e Poetas de<br />

Santa Catarina. Ainda, como o faz<br />

anualmente o escritor Imortal, Dr.<br />

Carlos Venttura, com a obra bilíngue<br />

A era das palavras, oportunizando visibilidade<br />

internacional àqueles que<br />

participam desta belíssima e profícua<br />

Coletânea. Não obstante, também o<br />

escritor Imortal, Dr. Mauro<br />

Demarch tem oportunizado grande<br />

visibilidade a escritores novos e consagrados,<br />

através da Coletânea<br />

Encontro de Escritores, reunindo escritores<br />

nacionais e internacionais.<br />

Também a ALB/Brasília – DF, sob a<br />

presidência da Imortal, Dra. Vânia<br />

Diniz, tem produzido anuários e antologias.<br />

Agora, busca-se reunir os<br />

Membros da ALB na obra que se traduzirá<br />

no pensamento da organização,<br />

sob o sugestivo título designativo<br />

de seus Membros ‘Imortais’, estendendo-se<br />

aos escritores ‘Convidados’<br />

por nossos confrades e confreiras.<br />

<strong>Criticartes</strong>: O que é ser um poeta verdadeiramente?<br />

Qualquer pessoa que<br />

faz versos é um poeta?<br />

Mário Carabajal: Em meu ver e entender,<br />

sem a pretensão de encerrar a<br />

questão, ser poeta, não significa escrever<br />

versos bem ou mal. O verso deve<br />

expressar sentimento e sensibilidade.<br />

Também exige uma mensagem<br />

que resulte em evolução do ser, sociedade,<br />

humanidade, harmonizando-o<br />

com a natureza.<br />

“Ser poeta denota uma<br />

condição de vida, esta,<br />

no comportamento, no<br />

humor, na forma encontrada<br />

à resolução de problemas.<br />

Ser poeta, em<br />

minha ‘pretensa’ análise,<br />

ultrapassa os limites<br />

das palavras, ganhando<br />

significado mesmo em<br />

um traço, um ângulo,<br />

uma curva”.<br />

Um pensamento! Uma contemplação!<br />

Um simples sorrir ou olhar, puro,<br />

com ódio, envergonhado ou de altivez.<br />

O poeta pode não ser humano,<br />

como um movimento de galhos, folhas<br />

ou ondas do mar. Está no som,<br />

textura. Necessitando, tais instâncias<br />

surreais do ‘Ser Poeta’, serem capitadas<br />

e decodificadas em linguagem<br />

poética convencional. Ser poeta pode<br />

ultrapassar limites e delimitações,<br />

regras e convenções. Na poesia a pró-<br />

- 11 -<br />

pria matéria, astros e animais se comunicam,<br />

jamais são sacrificados e<br />

até mesmo falam através do autor.<br />

Cantos se calam para dar lugar a simples<br />

sons em poesias expressos pelo<br />

ar. Ser Poeta, humano, de livro na<br />

mão, em comunhão com a gramática<br />

e academia, sem críticas e ironia, aplausos!<br />

O poeta é todo ser que utiliza a<br />

forma poética, em versos, observadas<br />

a beleza e a estética, para transmitir<br />

suas análises da natureza e impressões<br />

emocionais, em todo seu esplendor,<br />

espanto e admiração, dúvidas e<br />

conclusões, alegrias e tristezas, amor<br />

e ódio, anseios, medos, saudades... O<br />

verdadeiro poeta vive sua poesia.<br />

Admiro e respeito muito os poetas,<br />

por se fazerem a própria expressão<br />

‘pura, sábia e artística’ da luz do pensamento<br />

emotivo humano. No entanto,<br />

atrevo-me aconselhá-los serem<br />

um pouco menos rigorosos consigo.<br />

Isto, por observar-se nos poetas, um<br />

desgaste pessoal muito profundo, como<br />

resultado de vidas e mentes que<br />

se entregam e se consomem pela própria<br />

arte poética e exercício reflexivo<br />

filosófico.<br />

<strong>Criticartes</strong>: Quais foram os autores<br />

que o influenciaram em sua produção<br />

literária?<br />

Mário Carabajal: Quando criança,<br />

eu lia tudo o que encontrava. Mas foi<br />

Olavo Bilac, aos 9 anos, por incentivos<br />

da professora Margarida, na quarta<br />

série, meu primeiro autor. Minha<br />

mamãe (Manuela Cacilda), me presentou<br />

posteriormente com um dos<br />

livros de Bilac. Contudo, só adquiri<br />

o hábito de ler, de fato, salvo livros de<br />

disciplinas escolares, aos 17 anos,<br />

quando no Rio de Janeiro, na<br />

Fortaleza de São João, um grande<br />

amigo, tenente Moura, convidou-me<br />

para organizar a biblioteca dos oficiais.<br />

Livros empilhados e empoeirados,<br />

onde ‘sozinho’ sentia-me acompanhado<br />

por centenas de autores e suas<br />

filosofias. Não conseguia colocar um<br />

só livro na prateleira, em sua ordem,<br />

sem antes aventurar-me em suas páginas.<br />

Isto em 1977. O conhecimento e<br />

liberdade, propostos pelos livros, fazem<br />

com que os leitores acabem por<br />

www.revistacriticartes.blogspot.com.br

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