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Aviacao e Mercado - Revista - 5

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A- SMGCS Nível 1 faz uso de uma<br />

melhor vigilância e procedimentos,<br />

cobrindo área de manobra para<br />

veículos terrestres e área de movimento<br />

de aeronaves. Aos controladores<br />

são dadas posição de tráfego e<br />

informações de identidade, que é<br />

um importante passo desde o tradicional<br />

radar de movimento da superfície<br />

de imagem (SMR);<br />

A- SMGCS Nível 2 (vigilância + segurança<br />

nets ) adiciona redes de segurança<br />

que protegem pistas e áreas<br />

designadas e procedimentos associados.<br />

Alertas apropriados são gerados<br />

para os controladores em caso<br />

de conflitos entre todos os veículos<br />

em pista e a incursão de aviões designados<br />

para os locais restritos;<br />

A- SMGCS Nível 3 (detecção de conflitos)<br />

envolve a detecção de todos<br />

os conflitos na área de movimento,<br />

bem como a melhoria da orientação<br />

e planejamento para uso pelos<br />

controladores;<br />

A- SMGCS Nível 4 (resolução de<br />

conflito, planeamento e orientação<br />

automática) fornece resoluções para<br />

todos os conflitos e planejamento<br />

automático e orientação automática<br />

para os pilotos, bem como aos controladores.<br />

Essa versão tem conceito<br />

novo e atualmente esta sendo introduzida<br />

em alguns dos principais<br />

aeroportos de todo o planeta.<br />

A-SMGCS funciona alimentando<br />

todos os tipos de informações de<br />

muitas fontes diferentes para um<br />

sistema que pode unir todos os<br />

dados e ajudar os aviões e controladores<br />

em solo. Esse sistema é implementado<br />

com a IA no controle das<br />

operações auxiliando pilotos e<br />

controladores.<br />

A-SMGCS Display de vigilância utilizado pelo controlador de aeródromo<br />

Até o momento, uma das maiores inovações<br />

da IA, na aviação, centrou-se sobre o controle<br />

do avião ou dos seus sistemas. As coisas<br />

ficam muito mais interessantes quando essa<br />

tecnologia é usada para tarefas de tomada de<br />

decisões reais. Para esse tipo de trabalho, a<br />

aprendizagem de máquina é associada com<br />

Divulgação<br />

as redes de aprendizagem neurais, permitindo<br />

criar poderosos algoritmos, que<br />

tentam "pensar" como um ser humano.<br />

Nesse ponto, estão, na sua maioria, em<br />

fase de teoria, mas existem algumas<br />

possibilidades excitantes, com grandes<br />

possibilidades de realizarem-se.<br />

A Inteligência artificial desenvolveu-se<br />

rapidamente na Guerra Fria, quando os<br />

EUA entraram em conflito com a União<br />

Soviética em uma corrida armamentista.<br />

A inteligência artificial militar estava<br />

anos à frente da aviação civil e muito<br />

provavelmente essa realidade continua.<br />

Aqui no Brasil temos um esquadrão<br />

formado por aeronaves não tripuladas,<br />

o Esquadrão Hórus (1°/12° GAV), unidade<br />

da Força Aérea Brasileira (FAB),<br />

responsável pela operação das<br />

aeronaves não tripuladas (VANT) Hermes<br />

450 e Hermes 900, que atuaram em<br />

Divulgação<br />

diversas operações e exercícios de<br />

interesse do Comando da Aeronáutica<br />

e do Ministério da Defesa. Tem<br />

frota composta por quatro<br />

aeronaves remotamente pilotadas.<br />

A unidade realiza missões como<br />

Controle Aéreo Avançado, Posto de<br />

Comunicações no Ar e Reconhecimento<br />

Aéreo. O Esquadrão Hórus<br />

está sediado na Base Aérea de Santa<br />

Maria (RS) e representa uma nova<br />

era na aviação militar brasileira. Na<br />

mitologia egípcia, Hórus é um deus<br />

com cabeça de falcão, com dois<br />

olhos que representam o sol e a lua.<br />

Com esse poder é o Deus dos Céus,<br />

vencedor na batalha contra o Deus<br />

do Caos e por isso o rei dos vivos.<br />

O 1°/12° GAV é a primeira unidade<br />

aérea do país a operar este tipo de<br />

aeronave. O Esquadrão Hórus conta<br />

com dois modelos de aeronaves,<br />

entre elas o Hermes 450, com<br />

capacidade de voar a mais de cinco<br />

mil metros de altitude e levar uma<br />

carga útil de 150 kg. O equipamento<br />

pode cumprir missões de buscas,<br />

controle aéreo avançado e reconhecimento,<br />

com a vantagem de voar<br />

por longos períodos com revezamento<br />

de tripulação em solo e em<br />

segurança. As aeronaves remotamente<br />

pilotadas trabalham de<br />

forma conjunta com as aeronaves<br />

tradicionais de reconhecimento,<br />

como R-99, R-35 e RA-1. “Cada um<br />

tem o seu próprio nicho. O grande<br />

destaque da ARP é a capacidade de<br />

permanecer no acompanhamento<br />

dos alvos por mais tempo. Com<br />

duas aeronaves, podemos nos<br />

manter 24 horas sobre a área de<br />

interesse”, explica o comandante<br />

do 1°/12° GAV.<br />

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