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A- SMGCS Nível 1 faz uso de uma<br />
melhor vigilância e procedimentos,<br />
cobrindo área de manobra para<br />
veículos terrestres e área de movimento<br />
de aeronaves. Aos controladores<br />
são dadas posição de tráfego e<br />
informações de identidade, que é<br />
um importante passo desde o tradicional<br />
radar de movimento da superfície<br />
de imagem (SMR);<br />
A- SMGCS Nível 2 (vigilância + segurança<br />
nets ) adiciona redes de segurança<br />
que protegem pistas e áreas<br />
designadas e procedimentos associados.<br />
Alertas apropriados são gerados<br />
para os controladores em caso<br />
de conflitos entre todos os veículos<br />
em pista e a incursão de aviões designados<br />
para os locais restritos;<br />
A- SMGCS Nível 3 (detecção de conflitos)<br />
envolve a detecção de todos<br />
os conflitos na área de movimento,<br />
bem como a melhoria da orientação<br />
e planejamento para uso pelos<br />
controladores;<br />
A- SMGCS Nível 4 (resolução de<br />
conflito, planeamento e orientação<br />
automática) fornece resoluções para<br />
todos os conflitos e planejamento<br />
automático e orientação automática<br />
para os pilotos, bem como aos controladores.<br />
Essa versão tem conceito<br />
novo e atualmente esta sendo introduzida<br />
em alguns dos principais<br />
aeroportos de todo o planeta.<br />
A-SMGCS funciona alimentando<br />
todos os tipos de informações de<br />
muitas fontes diferentes para um<br />
sistema que pode unir todos os<br />
dados e ajudar os aviões e controladores<br />
em solo. Esse sistema é implementado<br />
com a IA no controle das<br />
operações auxiliando pilotos e<br />
controladores.<br />
A-SMGCS Display de vigilância utilizado pelo controlador de aeródromo<br />
Até o momento, uma das maiores inovações<br />
da IA, na aviação, centrou-se sobre o controle<br />
do avião ou dos seus sistemas. As coisas<br />
ficam muito mais interessantes quando essa<br />
tecnologia é usada para tarefas de tomada de<br />
decisões reais. Para esse tipo de trabalho, a<br />
aprendizagem de máquina é associada com<br />
Divulgação<br />
as redes de aprendizagem neurais, permitindo<br />
criar poderosos algoritmos, que<br />
tentam "pensar" como um ser humano.<br />
Nesse ponto, estão, na sua maioria, em<br />
fase de teoria, mas existem algumas<br />
possibilidades excitantes, com grandes<br />
possibilidades de realizarem-se.<br />
A Inteligência artificial desenvolveu-se<br />
rapidamente na Guerra Fria, quando os<br />
EUA entraram em conflito com a União<br />
Soviética em uma corrida armamentista.<br />
A inteligência artificial militar estava<br />
anos à frente da aviação civil e muito<br />
provavelmente essa realidade continua.<br />
Aqui no Brasil temos um esquadrão<br />
formado por aeronaves não tripuladas,<br />
o Esquadrão Hórus (1°/12° GAV), unidade<br />
da Força Aérea Brasileira (FAB),<br />
responsável pela operação das<br />
aeronaves não tripuladas (VANT) Hermes<br />
450 e Hermes 900, que atuaram em<br />
Divulgação<br />
diversas operações e exercícios de<br />
interesse do Comando da Aeronáutica<br />
e do Ministério da Defesa. Tem<br />
frota composta por quatro<br />
aeronaves remotamente pilotadas.<br />
A unidade realiza missões como<br />
Controle Aéreo Avançado, Posto de<br />
Comunicações no Ar e Reconhecimento<br />
Aéreo. O Esquadrão Hórus<br />
está sediado na Base Aérea de Santa<br />
Maria (RS) e representa uma nova<br />
era na aviação militar brasileira. Na<br />
mitologia egípcia, Hórus é um deus<br />
com cabeça de falcão, com dois<br />
olhos que representam o sol e a lua.<br />
Com esse poder é o Deus dos Céus,<br />
vencedor na batalha contra o Deus<br />
do Caos e por isso o rei dos vivos.<br />
O 1°/12° GAV é a primeira unidade<br />
aérea do país a operar este tipo de<br />
aeronave. O Esquadrão Hórus conta<br />
com dois modelos de aeronaves,<br />
entre elas o Hermes 450, com<br />
capacidade de voar a mais de cinco<br />
mil metros de altitude e levar uma<br />
carga útil de 150 kg. O equipamento<br />
pode cumprir missões de buscas,<br />
controle aéreo avançado e reconhecimento,<br />
com a vantagem de voar<br />
por longos períodos com revezamento<br />
de tripulação em solo e em<br />
segurança. As aeronaves remotamente<br />
pilotadas trabalham de<br />
forma conjunta com as aeronaves<br />
tradicionais de reconhecimento,<br />
como R-99, R-35 e RA-1. “Cada um<br />
tem o seu próprio nicho. O grande<br />
destaque da ARP é a capacidade de<br />
permanecer no acompanhamento<br />
dos alvos por mais tempo. Com<br />
duas aeronaves, podemos nos<br />
manter 24 horas sobre a área de<br />
interesse”, explica o comandante<br />
do 1°/12° GAV.<br />
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