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REBOSTEIO Nº 3

Revista REBOSTEIO DIGITAL número três - entrevistas, arte, cultura, poesia, literatura, comportamento, cinema, fotografia, artes plásticas.

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Movimento Literário Kuphaluxa<br />

Distam-se dois anos do longínquo 2009, ano em<br />

que foi criado o Movimento Literário Kuphaluxa,<br />

um grupo de leitores e escritores em formação,<br />

que visa divulgar a literatura moçambicana,<br />

brasileira e de outros países de expressão<br />

portuguesa, bem como a promoção de novos<br />

autores, de modo a tornar possível o sonho de se<br />

ter um Moçambique literário.<br />

A infinitude da missão encabeçada por jovens,<br />

que se designam leitores, no imperfeito tema que<br />

se chama Literatura Moçambicana, na situação<br />

em que ainda não se sabe definir, revela a outra<br />

face duma faixa etária tida como¯problemática!,<br />

não só em Moçambique, mas também em outras<br />

terras.<br />

Contudo, essa massa que move-se por um<br />

fenómeno esquisito, inverso de um verso, ilusório<br />

que se chama “vontade”, tomou as forças, ainda<br />

que num número ínfimo, para encontrar respostas<br />

e caminhos de tornar Moçambique um país de<br />

leitores e de cidadãos culturalmente activos e<br />

proactivos.<br />

Aliás, esses caminhos, na tentativa de encurtálos,<br />

moldá-los ao estilo moçambicano, ¯ cortamato”,<br />

acabamos nos envolvendo em outras<br />

alegações, como as questões ligadas à qualidade<br />

de ensino e principalmente do formando.<br />

Então abandonamos a nobre sala do Centro<br />

Cultural Brasil – Moçambique e imigramos para<br />

as escolas secundárias, numa viagem, em que<br />

tivemos a ousadia de induzir também escritores.<br />

Paulina Chiziane foi a nossa primeira vítima, ao<br />

aceitar com poucos conhecimentos sobre nós,<br />

deslocar-se para uma escola tão distante do<br />

centro da cidade, Escola Secundária de<br />

Malhazine, no bairro com mesmo nome. Sem<br />

entrar em detalhes, a escritora, tomou conta do<br />

recado. Ensinou e encenou aos estudantes. Ainda<br />

ofereceu um exemplar de Niketche à escola, para<br />

nossa surpresa.<br />

página 55

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