PME Magazine - Edição 5 - Julho 2017

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RH MINDMAPS – A FERRAMENTA PERFEITA PARA ESTE NOVO “SÉCULO DO CÉREBRO” Por: João Paulo Tavares, sócio fundador da Brain Alive Fotos: D.R. Num inquérito recente a diversas pessoas, questionou-se sobre que momento julgariam que o mundo estaria atualmente a viver. A larga maioria posicionou a evolução da nossa sociedade mundial na “Era da Informação” ou das “Tecnologias”. Esta ideia representa um atraso de, pelo menos, 20 anos em relação ao momento que vivemos atualmente! Quantas empresas não estarão assim hoje condicionadas na sua estratégia por lideranças e equipas com esta visão do século passado? A Humanidade evoluiu de uma Era Agrária, onde ter uma família com muitos filhos representava uma clara mais-valia em termos de sobrevivência pelo apoio que todos davam no campo, para a Era Industrial em finais do século XVIII. Nesse novo período, o foco foi, claramente, disciplinar, rapidamente uma mão-de-obra que estava essencialmente no campo e convertê-la para as indústrias respeitando hierarquias, horários e regras muito precisas, repetidas e sequenciais. Surgem assim, por exemplo, as escolas tendo por base um modelo de formação militar que, infelizmente, ainda hoje se mantém. Esta Era Industrial foi bastante mais curta que a anterior, regulando a vida em sociedade durante cerca de 200 anos. Por volta da última metade do século XX começam a surgir os primeiros computadores, processando e armazenando quantidades enormes de dados para a tomada de decisão, nomeadamente empresarial. Tínhamos entrado na Era da Informação. Mas por volta de 1990, o mundo “moderno” entrou, discretamente, João Paulo Tavares é instrutor de Mind Mapping, licenciado pela ThinkBuszan na Era do Conhecimento, onde o poder estava essencialmente no acesso e posse de informação e conhecimento. Saber muito e, principalmente, antes dos outros, representava uma mais valia estratégica. Esta Era durou apenas cerca de 20 anos e, por volta, do início do século XXI entrámos, finalmente, na Era da Inteligência (ou multi-inteligências). A informação e o conhecimento estão à distância de um “clique” e por isso o importante é percebermos que o grande valor está na nossa capacidade de perceber e, consequentemente, utilizar todo o potencial que o nosso cérebro tem. O mundo digital permite um acesso à informação sem grandes custos e sempre disponível, mas a imaginação, a criatividade, a capacidade de tomada de decisões, de criar empatia com diferentes pessoas que têm, por sua vez múltiplos interesses, isso só é possível quando sabemos como funciona o nosso cérebro e tiramos assim partido das suas capacidades infinitas. 34
JULHO <strong>2017</strong> WWW.<strong>PME</strong>MAGAZINE.COM Neste novo e recente enquadramento evolutivo, infelizmente ainda desconhecido por muitos, os mindmaps, ou mapas visuais, são a ferramenta perfeita nesta nova Era das Inteligências, porque potenciam a criatividade, a imaginação e associação, e consequentemente, a produtividade de qualquer pessoa, quer seja no seu contexto profissional ou pessoal. De Bill Gates, à Boeing ou IBM, a governos de diversos países, os mindmaps são usados como suporte para a tomada de decisões, geração de ideias, estabelecimento de objetivos, planeamentos estratégicos, comunicação interna ou, simplesmente, organização pessoal. Tendo por base a exata natureza de como o nosso cérebro está estruturado, um mindmap inicia-se com uma ideia principal no centro de uma folha em branco, de onde partem ramos com as ideias-chaves associadas. Uma só palavra por ramo, porque o nosso cérebro é capaz de construir desta forma uma história, um mínimo de 3 cores, porque o nosso cérebro é multicolor e não monocromático e muitas imagens que, como todos sabemos, valem por mil palavras. Depois, usando a imaginação e a associação – as mesmas ferramentas do nosso cérebro – construir um mindmap é fácil, divertido e… “aprovado pela natureza”! “CONSTRUIR UM MINDMAP É FÁCIL, DIVERTIDO E… “APROVADO PELA NATUREZA”!“ 35
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