Dezembro/2017 - Referência Florestal 192
Visitantes - Grupo Jota Comunicação
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CRV (COEFICIENTE<br />
DE RENDIMENTO<br />
VOLUMÉTRICO) COMO<br />
FERRAMENTA DE<br />
IMPRECISÃO<br />
A<br />
Resolução Conama 411/2009, estabeleceu CRV (Coeficiente<br />
de Rendimentos Volumétrico) para produtos<br />
florestais em 45%, referendado por Grupo de<br />
Trabalho criado para aquela ocasião.<br />
Atendendo proposta do Ibama/Serviço <strong>Florestal</strong> Brasileiro,<br />
através da resolução Conama 474/2016 se alterou<br />
esse índice para 35%, mesmo trazendo na própria proposta<br />
encaminhada, menção de que o desdobro é realizado em<br />
ambientes variados e maquinários dos mais diversos níveis<br />
tecnológicos, entretanto cases em regiões de menor volume<br />
de produção, parte ocorrida em meados do ano 2.000, sem<br />
especificação de dimensões e cuidados profiláticos quanto à<br />
estocagem dos produtos, acabou por nivelar o setor florestal<br />
amazônico por baixo, mesmo havendo pressuposto de que as<br />
empresas com melhor aproveitamento podem realizar avaliações<br />
próprias e submeter ao órgão controlador.<br />
Utopia! É de conhecimento público as enormes dificuldades<br />
e morosidade em aprovar um Plano de Manejo;<br />
imagine-se o tempo necessário para avaliar estudos caros e<br />
complexos, não menos que algo em torno de 2 (dois) anos. E<br />
o empresário faria o quê? Absorveria os altos custos para estacionar<br />
o inventário por tempo indeterminado, gastaria uma<br />
fortuna para preservar o recurso quanto à riscos de degradação<br />
e, adicionalmente teria que montar uma equipe para<br />
se defender de multas e sanções impostas pela ousadia em<br />
<strong>Dezembro</strong> de <strong>2017</strong> REVISTA REFERÊNCIA FLORESTAL<br />
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