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editorial<br />
Armando Ferrentini<br />
aferrentini@editorareferencia.com.br<br />
Otimismo<br />
gangorra com a qual emblematicamente comparamos a<br />
A economia brasileira tem se mostrado não só estável nos<br />
últimos tempos, como apresentado ascensão constante no<br />
seu lado positivo.<br />
Juscelino Kubitschek, mesmo levando-se em conta o seu eterno<br />
otimismo e simpatia, costumava afirmar que o país era<br />
gran<strong>de</strong> <strong>de</strong>mais para cair no abismo. Ele tinha razão, olhando<br />
para os 60 milhões <strong>de</strong> conterrâneos, população brasileira estimada<br />
para a época. Hoje, com pouco mais <strong>de</strong> 200 milhões<br />
(IBGE) e uma insatisfação popular <strong>de</strong> difícil contenção, o risco<br />
é maior, exigindo maiores cuidados <strong>de</strong> contenção.<br />
É o que voltamos a perceber nos últimos meses, que têm apresentado<br />
uma retomada constante com resultados palpáveis,<br />
como foram os índices <strong>de</strong> movimentação do comércio em<br />
todo o país durante a época do Natal.<br />
Para o mercado publicitário, hoje dispondo <strong>de</strong> variadas e já<br />
consagradas plataformas <strong>de</strong> mídia, seu histórico po<strong>de</strong> ser tomado<br />
como uma espécie <strong>de</strong> padrão para a análise <strong>de</strong> todo o<br />
conjunto da economia nacional.<br />
Até o fim do terceiro trimestre, eram muitas as dúvidas e dificulda<strong>de</strong>s<br />
dos anunciantes e, em consequência, das agências,<br />
da mídia, das produtoras e dos fornecedores em geral <strong>de</strong>sse<br />
importante segmento <strong>de</strong> ativação do mercado brasileiro.<br />
Acabou felizmente sendo beneficiado pela mesma melhoria<br />
que se encarregou <strong>de</strong> difundir, produzindo bons resultados<br />
graças a um governo muito criticado no seu topo máximo,<br />
on<strong>de</strong> o alvo principal é o presi<strong>de</strong>nte da República, mas que<br />
tem a ventura <strong>de</strong> manter e prestigiar uma equipe econômica<br />
extremamente afinada não apenas com os novos tempos da<br />
economia mundial, como também e principalmente com as<br />
prementes necessida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> um país que chegou a beirar uma<br />
queda <strong>de</strong> difícil reversão.<br />
Entramos em <strong>2018</strong> respirando mais aliviados e com maior capacida<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong> não nos <strong>de</strong>ixarmos mais envolver pela conversa<br />
fiada dos outrora tidos como salvadores da pátria.<br />
Ninguém po<strong>de</strong> negar, olhando para o Brasil como um todo,<br />
que o país <strong>de</strong>ste <strong>janeiro</strong> é fortemente superior ao país <strong>de</strong> <strong>janeiro</strong><br />
<strong>de</strong> 2017.<br />
Temos pela frente, entretanto, um ano difícil do ponto <strong>de</strong> vista<br />
do nosso futuro, com eleições gerais que já ocupam a agenda<br />
política nacional e cujos resultados tanto po<strong>de</strong>m consolidar<br />
essa acentuada melhora que <strong>de</strong>s<strong>de</strong> há pouco passamos a experimentar,<br />
como jogar tudo por água abaixo, caso os vitoriosos<br />
sejam, em sua gran<strong>de</strong> maioria, comprometidos com formas <strong>de</strong><br />
governar que flertaram com um irrecuperável caos.<br />
Preferimos apostar no amadurecimento dos eleitores brasileiros,<br />
cujas recentes dificulda<strong>de</strong>s, muitas ainda a serem sanadas,<br />
não po<strong>de</strong>m ter suas causas facilmente esquecidas.<br />
***<br />
Como contribuição à permanência do atual estado <strong>de</strong> coisas<br />
em nossa economia, com perspectivas <strong>de</strong> acentuado avanço já<br />
em ebulição na pauta econômica nacional, temos a coincidência<br />
<strong>de</strong> uma Copa do Mundo da FIFA, da qual o Brasil é um dos<br />
favoritos à vitória final. Dizemos isso não apenas por patriotismo,<br />
ou pela se<strong>de</strong> <strong>de</strong> recuperarmos nosso prestígio bastante<br />
abalado com os 7x1 da última Copa.<br />
Nosso otimismo pren<strong>de</strong>-se principalmente à figura maiúscula<br />
do técnico Tite, que nas últimas e mais recentes temporadas<br />
do futebol no país revelou-se um autêntico lí<strong>de</strong>r, com todas as<br />
qualida<strong>de</strong>s necessárias a esse reconhecimento.<br />
Embora muitos brasileiros neguem ao futebol esse po<strong>de</strong>r <strong>de</strong><br />
aquecer ainda mais a economia, bem sabemos neste métier<br />
on<strong>de</strong> reina a magia da publicida<strong>de</strong>, como ele é importante<br />
para esse <strong>de</strong>si<strong>de</strong>rato. Principalmente através <strong>de</strong> uma Copa do<br />
Mundo, anabolizada por ocorrer na Rússia, um país distante e<br />
ao mesmo tempo sempre muito falado entre nós brasileiros,<br />
para o bem e para o mal.<br />
Fechando o foco na ativida<strong>de</strong> publicitária, os benefícios <strong>de</strong>sse<br />
evento para o setor, que é a razão <strong>de</strong> ser <strong>de</strong>ste jornal, são incalculáveis.<br />
No mercado já se respira o clima da Copa, sempre<br />
bem-vinda por todos os seus players.<br />
Trata-se, pois, <strong>de</strong> um exemplar reforço nas boas possibilida<strong>de</strong>s<br />
<strong>de</strong> recuperação que o país já vem apresentando. A tese é<br />
inegável: O que é bom para a publicida<strong>de</strong>, é bom para o Brasil.<br />
***<br />
Este Editorial é em homenagem à WMcCann, que através da<br />
criativida<strong>de</strong> do seu CEO, Hugo Rodrigues, contratou um espaço<br />
publicitário que hoje inaugura (com duração <strong>de</strong> seis meses),<br />
sob este conteúdo jornalístico opinativo, prestigiando<br />
<strong>de</strong>ssa forma a importância da análise dos fatos com isenção,<br />
pela mídia que cobre o setor.<br />
jornal propmark - 8 <strong>de</strong> <strong>janeiro</strong> <strong>de</strong> <strong>2018</strong> 3