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CARROS COM HISTÓRIA<br />
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Grande variedade de peças para todos os modelos<br />
Venda de peças a particulares, oficinas e revenda<br />
Honda N360<br />
Iniciamos, neste espaço, um ciclo de apresentações onde<br />
iremos falar de automóveis que fizeram história e contribuíram<br />
para o que disfrutamos hoje. Para além dos componentes<br />
técnicos revolucionários e evolutivos de cada modelo,<br />
abordaremos alguns aspetos ímpares que os caracterizaram<br />
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Segunda a Sexta - 09h00 às 13h00 / 14h30 às 18h30<br />
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LOJAS: SEIXAL (SEDE) - ALMADA - FARO<br />
www.autopecas-cab.pt / geral@autopecas-cab.pt<br />
O primeiro desta lista foi o automóvel citadino japonês mais importante no mundo<br />
nos anos 70. Apresentado no Japão em 1966 e comercializado a partir de março do<br />
ano seguinte, o Honda N360 tornou-se, rapidamente, num sucesso de ven<strong>das</strong>. Inserido<br />
numa gama ainda hoje existente no Japão, denominada kei, que engloba automóveis<br />
de baixa cilindrada e baixo consumo, que gozam de benefícios fiscais, registo fiscal,<br />
impostos anuais e prémios de seguro reduzido, este modelo foi, desde logo, ao encontro<br />
de muitas aspirações no Japão e no mundo. No país de origem encontrou concorrentes<br />
como o Suzuki Fronte, o Mitsubishi Minica, o Subaru 360, o Mazda P360 Carol ou o<br />
Daihatsu Fellow, mas não em detalhes onde o N360 tinha realmente um sério rival,<br />
o Mini 850. O modelo arquitetado por Sir Alec Issigonis, em 1959, podia, sem esforço,<br />
pertencer à classe kei se circulasse no Japão, mas nenhum dos seus opositores nesse<br />
mercado dispunha de uma particularidade comum ao N360: tração e motor dianteiros.<br />
O N360 foi o primeiro citadino japonês com estas características, uma solução mais<br />
tarde adotada pela maioria dos modelos nipónicos deste segmento. Soichiro Honda<br />
fabricava motores de moto, uma vantagem face aos outros concorrentes, sendo, precisamente,<br />
uma unidade dessas que montou no primeiro modelo N360.Fruto de uma<br />
escolha acertada nos materiais, leves no interior e em componentes, como a tampa<br />
da mala, fabricados em plástico, o N360 era uma opção válida para quem pretendesse<br />
um utilitário agradável, rápido e de estacionamento fácil, hoje comparável a um smart<br />
fortwo. Face ao seu rival inglês, menos acolhedor e mais duro, apresentava vantagens,<br />
como melhor manobrabilidade, menor consumo, acabamentos mais cuidados, mas<br />
era, também, mais frágil e menos potente, solução mais tarde contornada com a<br />
introdução do motor 600 cc. Os «N» eram bicilíndricos. O 360 atingia 115 km/h e<br />
levada 22 segundos dos 0 aos 400 m. Tinha 31 cv às 8.500 rpm e consumia 4,5 litros<br />
de gasolina aos 100 km. O 600 chegava aos 135 km/h, precisava de 19,7 segundos<br />
para atingir 400 metros, tinha 45 cv às 6.600 rpm, gastava 5 litros a cada 100 km. O<br />
carro inglês de quatro cilindros e mais capacidade chegava aos 116 km/h, debitava 34<br />
cv às 5.500 rpm e consumia mais do que qualquer um dos nipónicos. A robustez e a<br />
fiabilidade, se não chovesse, pendia para os britânicos, mas se a viagem fosse rápida,<br />
só com duas pessoas a bordo, o Mini perdia para o Honda. O aumento da capacidade<br />
nos «N» para 600 cc levou à montagem de um sistema de refrigeração a ar forçado<br />
movido por uma ventax de acionamento mecânico por correia que ligava dois veios<br />
a 90º. Os técnicos instalaram para que esta contornasse o motor, polies nas esquinas<br />
do cilindro transformando uma transmissão de correias trapezoidais numa verdadeira<br />
obra de engenharia. Algumas unidades vendi<strong>das</strong> do N600 tiveram um bónus: na mala<br />
vinha uma Honda mini monkey 50 de oferta. Portugal recebeu muitos veículos Honda<br />
destes dois modelos nos anos 70, vindos <strong>das</strong> ex-colónias, que circularam durante anos<br />
pelas estra<strong>das</strong> lusas, espalhando mística e um ruído característico.<br />
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Por: João Paulo Lima Tlm 919 779 303 | Email jp_lima1@hotmail.com<br />
Fevereiro I 2018 www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com