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Jornal das Oficinas 147

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NOTÍCIAS<br />

Pesados<br />

Preços Sempre Baixos<br />

CARROS COM HISTÓRIA<br />

TEM TUDO<br />

Grande variedade de peças para todos os modelos<br />

Venda de peças a particulares, oficinas e revenda<br />

Honda N360<br />

Iniciamos, neste espaço, um ciclo de apresentações onde<br />

iremos falar de automóveis que fizeram história e contribuíram<br />

para o que disfrutamos hoje. Para além dos componentes<br />

técnicos revolucionários e evolutivos de cada modelo,<br />

abordaremos alguns aspetos ímpares que os caracterizaram<br />

Horário de Funcionamento:<br />

Segunda a Sexta - 09h00 às 13h00 / 14h30 às 18h30<br />

Estamos abertos ao Sábado - 09h00 às 13h00<br />

LOJAS: SEIXAL (SEDE) - ALMADA - FARO<br />

www.autopecas-cab.pt / geral@autopecas-cab.pt<br />

O primeiro desta lista foi o automóvel citadino japonês mais importante no mundo<br />

nos anos 70. Apresentado no Japão em 1966 e comercializado a partir de março do<br />

ano seguinte, o Honda N360 tornou-se, rapidamente, num sucesso de ven<strong>das</strong>. Inserido<br />

numa gama ainda hoje existente no Japão, denominada kei, que engloba automóveis<br />

de baixa cilindrada e baixo consumo, que gozam de benefícios fiscais, registo fiscal,<br />

impostos anuais e prémios de seguro reduzido, este modelo foi, desde logo, ao encontro<br />

de muitas aspirações no Japão e no mundo. No país de origem encontrou concorrentes<br />

como o Suzuki Fronte, o Mitsubishi Minica, o Subaru 360, o Mazda P360 Carol ou o<br />

Daihatsu Fellow, mas não em detalhes onde o N360 tinha realmente um sério rival,<br />

o Mini 850. O modelo arquitetado por Sir Alec Issigonis, em 1959, podia, sem esforço,<br />

pertencer à classe kei se circulasse no Japão, mas nenhum dos seus opositores nesse<br />

mercado dispunha de uma particularidade comum ao N360: tração e motor dianteiros.<br />

O N360 foi o primeiro citadino japonês com estas características, uma solução mais<br />

tarde adotada pela maioria dos modelos nipónicos deste segmento. Soichiro Honda<br />

fabricava motores de moto, uma vantagem face aos outros concorrentes, sendo, precisamente,<br />

uma unidade dessas que montou no primeiro modelo N360.Fruto de uma<br />

escolha acertada nos materiais, leves no interior e em componentes, como a tampa<br />

da mala, fabricados em plástico, o N360 era uma opção válida para quem pretendesse<br />

um utilitário agradável, rápido e de estacionamento fácil, hoje comparável a um smart<br />

fortwo. Face ao seu rival inglês, menos acolhedor e mais duro, apresentava vantagens,<br />

como melhor manobrabilidade, menor consumo, acabamentos mais cuidados, mas<br />

era, também, mais frágil e menos potente, solução mais tarde contornada com a<br />

introdução do motor 600 cc. Os «N» eram bicilíndricos. O 360 atingia 115 km/h e<br />

levada 22 segundos dos 0 aos 400 m. Tinha 31 cv às 8.500 rpm e consumia 4,5 litros<br />

de gasolina aos 100 km. O 600 chegava aos 135 km/h, precisava de 19,7 segundos<br />

para atingir 400 metros, tinha 45 cv às 6.600 rpm, gastava 5 litros a cada 100 km. O<br />

carro inglês de quatro cilindros e mais capacidade chegava aos 116 km/h, debitava 34<br />

cv às 5.500 rpm e consumia mais do que qualquer um dos nipónicos. A robustez e a<br />

fiabilidade, se não chovesse, pendia para os britânicos, mas se a viagem fosse rápida,<br />

só com duas pessoas a bordo, o Mini perdia para o Honda. O aumento da capacidade<br />

nos «N» para 600 cc levou à montagem de um sistema de refrigeração a ar forçado<br />

movido por uma ventax de acionamento mecânico por correia que ligava dois veios<br />

a 90º. Os técnicos instalaram para que esta contornasse o motor, polies nas esquinas<br />

do cilindro transformando uma transmissão de correias trapezoidais numa verdadeira<br />

obra de engenharia. Algumas unidades vendi<strong>das</strong> do N600 tiveram um bónus: na mala<br />

vinha uma Honda mini monkey 50 de oferta. Portugal recebeu muitos veículos Honda<br />

destes dois modelos nos anos 70, vindos <strong>das</strong> ex-colónias, que circularam durante anos<br />

pelas estra<strong>das</strong> lusas, espalhando mística e um ruído característico.<br />

Loja 1: (Sede Seixal) - Tel.: 212 110 400 - Tlm: 925 984 014 - Fax: 212 110 406<br />

Loja 2: (Almada) - Tel.: 212 739 330 - Tlm.: 925 984 015 - Fax: 212 739 338<br />

Loja 3: (Faro) - Tel.: 289 898 050 - Tlm.: 925 984 028 - Fax: 289 898 059<br />

Publicidade<br />

Por: João Paulo Lima Tlm 919 779 303 | Email jp_lima1@hotmail.com<br />

Fevereiro I 2018 www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com

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