PROJETO_DIGITAL_09-01-2018a
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
Scarpelli mora hoje na cidade de Cotia (SP),<br />
acompanhando com especial interesse o desenvolvimento<br />
do setor mineral na Amazônia.<br />
Ao final de 2<strong>01</strong>7, o Brazilian Journal of Geology<br />
publicou o artigo “Gold, iron and manganese in<br />
central Amapá, Brazil”, que o geólogo preparou<br />
juntamente com o colega Élio Hiromi Horikava,<br />
chamando a atenção para o potencial mineral da<br />
região. Há um segundo artigo, na fila para publicação,<br />
nele incluindo o Norte do Pará.<br />
Em sua opinião, a pesquisa na Amazônia ainda<br />
está em suas fases preliminares, com poucas<br />
regiões tendo recebido atenção concentrada e,<br />
mesmo assim, somente para os depósitos mais<br />
fáceis de encontrar e mais próximos à superfície.<br />
“Muitas surpresas vêm por aí”, finaliza.<br />
Os formandos das primeiras turmas de<br />
Geologia do Brasil, entre eles Wilson Scarpelli,<br />
foram recebidos pelo presidente Juscelino<br />
Kubitschek no Palácio da Alvorada, em Brasília,<br />
em dezembro de 1960. Por ter criado<br />
os primeiros cursos no Brasil, JK foi indicado<br />
como Patrono dos Cursos de Geologia. Em<br />
2002, foi feita medalha comemorativa ao<br />
centenário do ex-presidente. “A Amazônia<br />
deve muito a ele”, comenta Scarpelli.<br />
7º Anuário Mineral do Pará | 2<strong>01</strong>8<br />
161