PROJETO_DIGITAL_09-01-2018a
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No setor da mineração não poderia ser diferente.<br />
Elas desempenham vários tipos de atividades,<br />
do operacional à chefia. E quem confirma<br />
esse dado é Kilma Cunha, gerente de mineração<br />
de Onça Puma, desenvolvido pela Vale em Ourilândia<br />
do Norte, Sudeste do Pará. Ela é graduada<br />
em Engenharia de Minas pela Universidade Federal<br />
de Pernambuco e trabalha há 14 anos no<br />
ramo da mineração. “Comecei em 2003, quando<br />
consegui um estágio curricular para trabalhar<br />
em uma empresa canadense – no Projeto Onça<br />
Puma, onde eu tive a oportunidade de aprender<br />
sobre mineração desde a pesquisa, implantação<br />
de projeto, até operação”, diz.<br />
A engenheira conta que trabalhou em acampamentos<br />
de pesquisa mineral, onde o número<br />
de mulheres era pequeno, cerca de cinco pessoas<br />
que se dividiam entre a cozinha, serviço de<br />
limpeza e estágio. Kilma era a única estagiária<br />
para apoiar nas fiscalizações dos serviços de sondagens<br />
geotécnicas. Ela foi contratada em 2005,<br />
pela Vale, para trabalhar com foco na recuperação<br />
das áreas degradadas. Logo após, migrou<br />
para a área de planejamento de mina para iniciar<br />
os testes de lavra. “Acompanhei o desenvolvimento<br />
das operações de lavra e a formação das<br />
primeiras pilhas para alimentar a usina. Foi um<br />
bom aprendizado entre 2007 e 2<strong>01</strong>0”, afirma.<br />
A engenheira de minas Kilma<br />
Cunha trabalha há 14 anos no<br />
ramo da mineração<br />
7º Anuário Mineral do Pará | 2<strong>01</strong>8<br />
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