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AMOR+DE+VERANEIO

Uma história de amor envolvendo um adolescente inexperiente e uma adolescente já bastante experiente em relacionamentos no ano de 2001. O cenário é um antigo colégio em um bairro de subúrbio de Belo Horizonte, chamado Padre Matias. Os acontecimentos saem do controle e o que era apenas um caso de amor passa a ter envolvimento com crimes e drogas.

Uma história de amor envolvendo um adolescente inexperiente e uma adolescente já bastante experiente em relacionamentos no ano de 2001. O cenário é um antigo colégio em um bairro de subúrbio de Belo Horizonte, chamado Padre Matias. Os acontecimentos saem do controle e o que era apenas um caso de amor passa a ter envolvimento com crimes e drogas.

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Capítulo 4<br />

Noite de verão na pracinha do bairro, onde os jovens marcaram de se<br />

encontrar para namorar.<br />

É cedo e hoje não teve aula, devido ao ritmo de final de ano onde<br />

todos aguardam impacientemente pelas desejadas férias de dezembro.<br />

O Ruan chega perfumado e com uma roupa fresca por causa do calor<br />

do verão e se senta no banquinho para esperar seu caso.<br />

O tempo vai passando e nada dela aparecer...nenhum sinal de Mary.<br />

Em seu relógio já marcam vinte horas e trinta e quatro minutos. Uma<br />

pequena nuvem de raiva toma conta de sua face, e esconde os olhos que são<br />

frutos do licoreiro.<br />

Ruan caminha.<br />

Como um frio assassino mata a alegria das ruas quando passa.<br />

Chega em casa e pega uma garrafa de cerveja que estava na geladeira<br />

e, enquanto toma, procura na lista telefônica o telefone de Mary.<br />

- Alô!<br />

- Quem fala?<br />

- É Mary.<br />

- O que foi que aconteceu?<br />

- Desculpa Ruan. É que eu tive que sair pra comprar umas coisas<br />

com a minha mãe, achei que ia dar tempo. Só que quando cheguei já era<br />

quase oito horas.<br />

- E não podia ter ligado?<br />

- É que eu achei que daria tempo, e como conseguiu meu telefone?<br />

- Deixa pra lá. Qual a sua resposta? Talvez melhore o meu humor,<br />

que está péssimo por sua causa.<br />

- Fica calmo sô. Esse seu jeito nervoso não resolve nada. Eu não te<br />

disse que ia dar a resposta amanhã?<br />

- Quero agora.<br />

- Não sô. Olha, ta na pontinha da língua, só falta coregem pra dizer.<br />

- Amanhã.<br />

- Pode ser às oito?<br />

- Pode.<br />

- Mas se eu ficar esperando de novo você vai ver só o que eu vou<br />

aprontar.<br />

- Prometo que não...e me desculpa viu?<br />

- É difícil...te amo!<br />

- Te adoro!<br />

- Te amo!<br />

- Te adoro!<br />

- Te adoro!<br />

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