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Quais valores o Magazine Luiza<br />
agregou na relação com o sexo feminino,<br />
interna e externamente?<br />
Sempre tivemos um olhar para<br />
a mulher, com remuneração igual<br />
em cargos iguais e assistências<br />
específicas <strong>de</strong> amparo à mulher,<br />
com ações como o cheque-mãe e<br />
auxílio para crescimento na empresa.<br />
Hoje, no Magazine Luiza,<br />
meta<strong>de</strong> dos colaboradores é do<br />
sexo feminino.<br />
A questão do assédio ainda incomoda,<br />
não é mesmo? Como combater<br />
esse tipo <strong>de</strong> comportamento em<br />
pleno século 21?<br />
Em nosso código <strong>de</strong> ética, que<br />
existe há muito tempo, sempre<br />
foi proibido qualquer tipo <strong>de</strong><br />
assédio. Recentemente resolvemos<br />
fazer uma discussão em<br />
que cada li<strong>de</strong>rança reuniu sua<br />
equipe para discutir o que consi<strong>de</strong>ram<br />
assédio, para <strong>de</strong>ixar as regras<br />
claras e não <strong>de</strong>ixar margem<br />
<strong>de</strong> dúvidas sobre o que é consi<strong>de</strong>rado<br />
por todos como assédio.<br />
Foi um exercício muito importante<br />
para discussão do tema<br />
entre todos.<br />
Como observa o tratamento à mulher<br />
pela publicida<strong>de</strong>? A publicida<strong>de</strong><br />
é machista?<br />
Já foi bem mais machista do<br />
que é hoje. Alguns segmentos<br />
ainda exploram <strong>de</strong> forma inapropriada<br />
a mulher, mas isso está<br />
mudando. Hoje uma marca corre<br />
gran<strong>de</strong>s riscos se fizer algum tipo<br />
<strong>de</strong> colocação que <strong>de</strong>squalifique a<br />
mulher.<br />
Os clichês ainda ro<strong>de</strong>iam a mulher.<br />
Po<strong>de</strong>ria i<strong>de</strong>ntificar alguns <strong>de</strong>les?<br />
Quais os mais recorrentes e aparentemente<br />
inofensivos?<br />
Acredito que não existem clichês<br />
inofensivos, qualquer um<br />
agri<strong>de</strong> preconceituosamente gêneros<br />
e raças. E eles precisam ser<br />
combatidos, por mais que a pessoa<br />
que o utilize justifique inocência.<br />
Divulgação<br />
“Varejo, por<br />
natureza,<br />
sempre<br />
precisa se<br />
preocupar<br />
com ofertas”<br />
Qual é a essência do Grupo Mulheres<br />
do Brasil, que a senhora li<strong>de</strong>ra?<br />
Preten<strong>de</strong>mos ser o maior grupo<br />
político apartidário do Brasil.<br />
Já somos mais <strong>de</strong> 20 mil mulheres,<br />
trabalhando em diversos<br />
comitês e se envolvendo em<br />
questões fundamentais do país,<br />
sem ficar inventando a roda,<br />
mas apoiando organizações que<br />
já realizam trabalhos eficientes,<br />
nem ficar criando diagnósticos.<br />
Isso já temos bastante, <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>mos<br />
ações concretas para o bem<br />
do Brasil.<br />
O varejo precisa evoluir na relação<br />
com as mulheres? Como?<br />
Por inteligência, pois a mulher,<br />
hoje mais do que nunca,<br />
tem a <strong>de</strong>cisão <strong>de</strong> compra da família.<br />
Até o mo<strong>de</strong>lo do carro a ser<br />
comprado é hoje uma <strong>de</strong>finição<br />
da mulher, por isso, o varejista<br />
que não enten<strong>de</strong>r essa relação<br />
ten<strong>de</strong> a per<strong>de</strong>r consi<strong>de</strong>rável fatia<br />
<strong>de</strong> clientes.<br />
A Lu, mulher virtual do Magazine Luiza,<br />
ajuda a moldar uma imagem mais<br />
equitativa à mulher?<br />
Sim, com suas ações concretas,<br />
quando ela aparece na mídia e re<strong>de</strong>s<br />
sociais dizendo que em briga<br />
<strong>de</strong> marido e mulher o Magazine<br />
Luiza vai meter a colher, sim, que<br />
foi uma campanha em que ven<strong>de</strong>mos<br />
colheres com o número do<br />
disk <strong>de</strong>núncia <strong>de</strong> violência contra<br />
mulher, com renda totalmente<br />
revertida para entida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> apoio<br />
à mulher vítima <strong>de</strong> violência, e<br />
também quando realizamos uma<br />
ação com a Lu nas re<strong>de</strong>s sociais<br />
contra cantadas que as mulheres<br />
são vítimas, além <strong>de</strong> tantas outras<br />
campanhas. Ou seja, suas ações,<br />
na prática, estão ajudando a moldar<br />
uma imagem equitativa da<br />
mulher.<br />
“não existem<br />
clichês<br />
inofensiVos,<br />
QualQuer<br />
um aGriDe<br />
Gêneros e<br />
raÇas”<br />
jornal propmark - <strong>17</strong> <strong>de</strong> <strong>setembro</strong> <strong>de</strong> <strong>2018</strong> 35