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edição de 17 de setembro de 2018

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Quais valores o Magazine Luiza<br />

agregou na relação com o sexo feminino,<br />

interna e externamente?<br />

Sempre tivemos um olhar para<br />

a mulher, com remuneração igual<br />

em cargos iguais e assistências<br />

específicas <strong>de</strong> amparo à mulher,<br />

com ações como o cheque-mãe e<br />

auxílio para crescimento na empresa.<br />

Hoje, no Magazine Luiza,<br />

meta<strong>de</strong> dos colaboradores é do<br />

sexo feminino.<br />

A questão do assédio ainda incomoda,<br />

não é mesmo? Como combater<br />

esse tipo <strong>de</strong> comportamento em<br />

pleno século 21?<br />

Em nosso código <strong>de</strong> ética, que<br />

existe há muito tempo, sempre<br />

foi proibido qualquer tipo <strong>de</strong><br />

assédio. Recentemente resolvemos<br />

fazer uma discussão em<br />

que cada li<strong>de</strong>rança reuniu sua<br />

equipe para discutir o que consi<strong>de</strong>ram<br />

assédio, para <strong>de</strong>ixar as regras<br />

claras e não <strong>de</strong>ixar margem<br />

<strong>de</strong> dúvidas sobre o que é consi<strong>de</strong>rado<br />

por todos como assédio.<br />

Foi um exercício muito importante<br />

para discussão do tema<br />

entre todos.<br />

Como observa o tratamento à mulher<br />

pela publicida<strong>de</strong>? A publicida<strong>de</strong><br />

é machista?<br />

Já foi bem mais machista do<br />

que é hoje. Alguns segmentos<br />

ainda exploram <strong>de</strong> forma inapropriada<br />

a mulher, mas isso está<br />

mudando. Hoje uma marca corre<br />

gran<strong>de</strong>s riscos se fizer algum tipo<br />

<strong>de</strong> colocação que <strong>de</strong>squalifique a<br />

mulher.<br />

Os clichês ainda ro<strong>de</strong>iam a mulher.<br />

Po<strong>de</strong>ria i<strong>de</strong>ntificar alguns <strong>de</strong>les?<br />

Quais os mais recorrentes e aparentemente<br />

inofensivos?<br />

Acredito que não existem clichês<br />

inofensivos, qualquer um<br />

agri<strong>de</strong> preconceituosamente gêneros<br />

e raças. E eles precisam ser<br />

combatidos, por mais que a pessoa<br />

que o utilize justifique inocência.<br />

Divulgação<br />

“Varejo, por<br />

natureza,<br />

sempre<br />

precisa se<br />

preocupar<br />

com ofertas”<br />

Qual é a essência do Grupo Mulheres<br />

do Brasil, que a senhora li<strong>de</strong>ra?<br />

Preten<strong>de</strong>mos ser o maior grupo<br />

político apartidário do Brasil.<br />

Já somos mais <strong>de</strong> 20 mil mulheres,<br />

trabalhando em diversos<br />

comitês e se envolvendo em<br />

questões fundamentais do país,<br />

sem ficar inventando a roda,<br />

mas apoiando organizações que<br />

já realizam trabalhos eficientes,<br />

nem ficar criando diagnósticos.<br />

Isso já temos bastante, <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>mos<br />

ações concretas para o bem<br />

do Brasil.<br />

O varejo precisa evoluir na relação<br />

com as mulheres? Como?<br />

Por inteligência, pois a mulher,<br />

hoje mais do que nunca,<br />

tem a <strong>de</strong>cisão <strong>de</strong> compra da família.<br />

Até o mo<strong>de</strong>lo do carro a ser<br />

comprado é hoje uma <strong>de</strong>finição<br />

da mulher, por isso, o varejista<br />

que não enten<strong>de</strong>r essa relação<br />

ten<strong>de</strong> a per<strong>de</strong>r consi<strong>de</strong>rável fatia<br />

<strong>de</strong> clientes.<br />

A Lu, mulher virtual do Magazine Luiza,<br />

ajuda a moldar uma imagem mais<br />

equitativa à mulher?<br />

Sim, com suas ações concretas,<br />

quando ela aparece na mídia e re<strong>de</strong>s<br />

sociais dizendo que em briga<br />

<strong>de</strong> marido e mulher o Magazine<br />

Luiza vai meter a colher, sim, que<br />

foi uma campanha em que ven<strong>de</strong>mos<br />

colheres com o número do<br />

disk <strong>de</strong>núncia <strong>de</strong> violência contra<br />

mulher, com renda totalmente<br />

revertida para entida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> apoio<br />

à mulher vítima <strong>de</strong> violência, e<br />

também quando realizamos uma<br />

ação com a Lu nas re<strong>de</strong>s sociais<br />

contra cantadas que as mulheres<br />

são vítimas, além <strong>de</strong> tantas outras<br />

campanhas. Ou seja, suas ações,<br />

na prática, estão ajudando a moldar<br />

uma imagem equitativa da<br />

mulher.<br />

“não existem<br />

clichês<br />

inofensiVos,<br />

QualQuer<br />

um aGriDe<br />

Gêneros e<br />

raÇas”<br />

jornal propmark - <strong>17</strong> <strong>de</strong> <strong>setembro</strong> <strong>de</strong> <strong>2018</strong> 35

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