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DIAGNÓSTICO POR IMAGEM<br />
Os modelos EOS 3D fornecem uma visão mais<br />
completa da deformidade e calculam automaticamente<br />
não só os parâmetros de balanço<br />
coronal e sagital, mas também a rotação axial<br />
de cada nível vertebral numa posição de suporte<br />
de peso com o objetivo planejar tratamentos<br />
cirúrgicos ou avaliar a funcionalidade de um colete<br />
ortopédico (fig 4). Essa avaliação tridimensional<br />
da escoliose é preconizada pela Scoliosis<br />
Research Society, mais ativa e importante sociedade<br />
médica de estudo da escoliose no mundo.<br />
volve uma avaliação cuidadosa do alinhamento<br />
osteoarticular. Se a orientação da prótese de articulação<br />
não é ideal, pode levar a um maior risco<br />
de complicações ou mesmo falha do implante.<br />
A radiografia convencional apresenta o risco<br />
dos erros de medição inerentes à projeção<br />
de um volume sobre um plano e magnificação.<br />
A TC, embora forneça informação em 3D,<br />
é limitada pelo seu alto nível de radiação e<br />
sua incapacidade de examinar um paciente<br />
na posição funcional (em pé). A literatura<br />
médica mostra que a modelagem 3D com o<br />
sistema EOS pode fornecer medições mais<br />
Prótese total do quadril<br />
Para o ortopedista que deseja planejar a cirugia<br />
de prótese do quadril, o EOS possibilita<br />
estudar a “geometria da pelve do paciente”. O<br />
passo seguinte, é o cirurgião escolher o melhor<br />
implante e sua melhor posição para essa<br />
determinada geometria. Além disso, no pós<br />
operatório, permite o estudo do posicionamento<br />
e orientação do implante com o paciente em<br />
posições múltiplas (sentado, agachado, em pé),<br />
o que é potencialmente útil quando se tenta<br />
entender os maus resultados obtidos em alguns<br />
pacientes que parecem ter implantes bem posicionados<br />
na TC (conceito de versão funcional da<br />
cúpula acetabular) (fig 5).<br />
precisas de vários parâmetros-chave usados<br />
para avaliar o alinhamento de membros inferiores,<br />
como ângulos tibiais e femorais ou<br />
angulações frontal e lateral.<br />
Fig 5: Avaliação do posicionamento dos componentes da prótese (A e B). A avaliação<br />
dinâmica ortostástica e sentada da orientação da cúpula acetabular (versão e inclinação).<br />
Fig 3: Representação 2D, 3D frontal, 3D visão axial e vetores.<br />
Membros inferiores (quadril, coxa, joelho,<br />
perna, tornozelo)<br />
O planejamento de cirurgias de quadril, joelho e<br />
de outros segmentos dos membros inferiores en-<br />
Fig 4: Medidas do comprimento real dos membros inferiores (A e B)<br />
e das torções femoral e tibial.<br />
Com esses exemplos conseguimos compreender<br />
como, graças a uma visão ampla e<br />
3D do esqueleto, o EOS tem contribuído para<br />
avaliação da estrutura esquelética e articular,<br />
apoiando médicos no diagnóstico e beneficiando<br />
pacientes em seus tratamentos.<br />
Dr. Flávio Duarte Silva<br />
Dr. Flávio Duarte Silva é médico radiologista do Fleury Medicina e Saúde. Possui graduação<br />
em Medicina, residência Médica em Radiologia - Diagnóstico por Imagem e especialização<br />
em Radiologia Músculo-Esquelética pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).<br />
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<strong>Revista</strong> NewsLab | Fev/Mar 2020