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Revista Newslab Ed 158

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DIAGNÓSTICO POR IMAGEM<br />

Os modelos EOS 3D fornecem uma visão mais<br />

completa da deformidade e calculam automaticamente<br />

não só os parâmetros de balanço<br />

coronal e sagital, mas também a rotação axial<br />

de cada nível vertebral numa posição de suporte<br />

de peso com o objetivo planejar tratamentos<br />

cirúrgicos ou avaliar a funcionalidade de um colete<br />

ortopédico (fig 4). Essa avaliação tridimensional<br />

da escoliose é preconizada pela Scoliosis<br />

Research Society, mais ativa e importante sociedade<br />

médica de estudo da escoliose no mundo.<br />

volve uma avaliação cuidadosa do alinhamento<br />

osteoarticular. Se a orientação da prótese de articulação<br />

não é ideal, pode levar a um maior risco<br />

de complicações ou mesmo falha do implante.<br />

A radiografia convencional apresenta o risco<br />

dos erros de medição inerentes à projeção<br />

de um volume sobre um plano e magnificação.<br />

A TC, embora forneça informação em 3D,<br />

é limitada pelo seu alto nível de radiação e<br />

sua incapacidade de examinar um paciente<br />

na posição funcional (em pé). A literatura<br />

médica mostra que a modelagem 3D com o<br />

sistema EOS pode fornecer medições mais<br />

Prótese total do quadril<br />

Para o ortopedista que deseja planejar a cirugia<br />

de prótese do quadril, o EOS possibilita<br />

estudar a “geometria da pelve do paciente”. O<br />

passo seguinte, é o cirurgião escolher o melhor<br />

implante e sua melhor posição para essa<br />

determinada geometria. Além disso, no pós<br />

operatório, permite o estudo do posicionamento<br />

e orientação do implante com o paciente em<br />

posições múltiplas (sentado, agachado, em pé),<br />

o que é potencialmente útil quando se tenta<br />

entender os maus resultados obtidos em alguns<br />

pacientes que parecem ter implantes bem posicionados<br />

na TC (conceito de versão funcional da<br />

cúpula acetabular) (fig 5).<br />

precisas de vários parâmetros-chave usados<br />

para avaliar o alinhamento de membros inferiores,<br />

como ângulos tibiais e femorais ou<br />

angulações frontal e lateral.<br />

Fig 5: Avaliação do posicionamento dos componentes da prótese (A e B). A avaliação<br />

dinâmica ortostástica e sentada da orientação da cúpula acetabular (versão e inclinação).<br />

Fig 3: Representação 2D, 3D frontal, 3D visão axial e vetores.<br />

Membros inferiores (quadril, coxa, joelho,<br />

perna, tornozelo)<br />

O planejamento de cirurgias de quadril, joelho e<br />

de outros segmentos dos membros inferiores en-<br />

Fig 4: Medidas do comprimento real dos membros inferiores (A e B)<br />

e das torções femoral e tibial.<br />

Com esses exemplos conseguimos compreender<br />

como, graças a uma visão ampla e<br />

3D do esqueleto, o EOS tem contribuído para<br />

avaliação da estrutura esquelética e articular,<br />

apoiando médicos no diagnóstico e beneficiando<br />

pacientes em seus tratamentos.<br />

Dr. Flávio Duarte Silva<br />

Dr. Flávio Duarte Silva é médico radiologista do Fleury Medicina e Saúde. Possui graduação<br />

em Medicina, residência Médica em Radiologia - Diagnóstico por Imagem e especialização<br />

em Radiologia Músculo-Esquelética pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).<br />

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<strong>Revista</strong> NewsLab | Fev/Mar 2020

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