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Edição nº 264 - Lusitano de Zurique (corrigida)

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SAÚDE

Coronavirus, Organização Mundial de Saúde - OMS

Informações e definições

ZUILA MESSMER

O diretor geral da Organização

Mundial da Saúde – OMS declarou

dia 11/03 estar em curso uma

pandemia do novo coronavírus.

Pandemia: O termo é usado para

definir uma situação em que, há casos

confirmados de uma doença infecciosa

que ameaça e ou ataca milhares

de pessoas mais ou menos ao mesmo

tempo, em diversos Países do mundo.

Significa que os esforços para conter

a expansão mundial de um vírus

falharam, que a epidemia está fora

de controle. Que é necessário adotar

medidas drásticas para evitar novos

casos, tratar os pacientes e evitar

mortes.

A humanidade enfrenta pandemias

desde os primódios da sua história.

Em torno de 1580 surgiu um vírus na

Ásia, tipo influenza, que causou gripe

e se espalhou pela África, Europa e

América do Norte. Uma das mais graves

foi a gripe Espanhola entre 1918 e

1920, após a primeira guerra mundial,

que levou à morte cerca de 50 milhões

de pessoas. Como exemplo recente

temos o virus H1N1, que ocasionou a

gripe suína em 2009, e agora o CO-

VID 19.

Epidemia: é um surto periódico de

uma doença infecciosa em uma dada

população e ou região, chegando a

um ponto máximo de casos seguidos,

e depois uma diminuição. Muito

comum são as epidemias de gripe

que acontece a cada a ano. Epidemia

pode se transformar em uma pandemia.

Endemia: Refere-se à frequência em

que uma infecção surge em determinada

região. Possui carácter específico,

típico, permanente e restrito a

uma área geográfica. Por exemplo, a

febre amarela na América (Amazõnia)

e África (Zimbabwe, Luanda), onde

surgem constantemente novos casos,

consideradas portanto, áreas endêmicas

da infecção.

Uma endemia pode evoluir para uma

epidemia. Ao viajar para áreas endêmica

se aconselhar à vacinar-se para

não contrair a doença nem contaminar

as pessoas.

Os virus: Em torno do ano de 1883

os cientístas Adolf Mayer e Beijerinck

identificaram os vírus em uma experiência

que realizavam. Constataram

ser um micro-organismos, visível através

de microscópio eletrônico especial,

de classificação e tipos variáveis, compostos

por duas estruturas – a interna

pelo RNA ou DNA e uma externa

sobreposta em forma de cápsula que

o proteje.

Sem células e metabolismo próprio

(sem vida própria), os vírus necessitam

de um agente hospedeiro (homen

ou animais) para se desenvolverem.

Penetram no organismo por endocitose*.

Nas células do hospedeiro a

cápsula protetora do vírus se rompe,

liberando o genoma RNA, que é a carga

genética (a semente), daí se replicam

e podem desencadear a doença

chamada virose.

De acordo com o tipo do vírus, a doença

pode apresentar ou não sintomas,

de características simples ou complexas,

e até incurável, como é o caso da

AIDS.

Outras doenças viróticas: hepatite,

dengue, raiva, varicela, catapora,

caxumba, febre amarela, febre aftosa,

poliomielite, raiva, sarampo, varíola,

rubéola, ébola, herpes, gripes e resfriados.

Endocitose é um processo fisiológico

em que as membranas absorvem

substâncias do meio extra para o intracelular.

O Coronavirus pertence a família de

vírus que se divide em duas espécies, o

Alpha coronavirus e o Beta Coronavirus.

Cada um deles com subdivisões. O

Alpha é o tipos mais comun, que infectam

a maioria das pessoas no decorrer

da vida. No grupo dos Betacoronavirus

está o COVID 19.

Estudos afirmam, que o ponto forte

desse virus é seu alto poder de transmissão

e contágio. A doença que causa,

para surpresa de muitos, possui baixo

índice de mortalidade quando comparado

com um dos piores do mundo,

cuja mortalidade alcançam – da raiva

99,5 % e do Ébola 66,5 %.

O coronavirus tem taxa de mortalidade

em torno de 20% em idosos com

doenças pré existentes, como diabete,

hipertensão, cardíacos, asma,

AIDS, cancro e em especial, as pessoas

com deficiência no sistema imune e

transplantados. Em adultos a taxa

de mortalidade é de 2%, (principalmente

os fumantes). Em crianças é

praticamente zero, com raríssimas

exceções.

O COVID 19 é transmitidos através

das gotículas de salivas expelidas

durante a tosse, espirro,

fala e respiração (quando

o doente infectado libera o ar

proveniente dos pulmões para o

meio externo). Daí se propagam,

contaminam os objetos, locais e

os outros através da boca, nariz

e olhos, sendo as mãos um forte

aliado nesse processo.

Pesquisadores afirmam que o COVID

19 se mantém vivo por horas fora do

corpo do doente. Esse tempo depende

de onde se aloja. Na presença da luz

solar direta, morre em minutos, pois

é sensível aos raios ultravioleta. Em

madeiras, papéis, roupas, cabelos,

sobrevivem por 6 horas. Em superfícies

lisas (metais, vidros, mármores,

azulejos) 12 horas. Após esse tempo,

secam e morrem.

Medidas de controle e combate:

A mídia divulga continuamente

os meios de proteção contra a doença,

por isso vamos nos reter aos detalhes

Maio 2020 | Lusitano de Zurique | WWW.CLDZ.EU

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