FEVEREIRO_2021
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H.F. — Sim, mas ainda tenho alguns
para realizar. Claro que ao início a
integração não foi muito fácil a língua
alemã é um problema para muitos
de nós. Mas com o passar do tempo
e com vontade em querer aprender,
chegamos lá. Eu tive a sorte de o meu
grupo de trabalho onde já estou há 18
anos ser pequeno e serem cidadãos suíços.
Foi uma grande ajuda, com eles
aprendi muito e ainda estou a aprender
e assim quero continuar.
M.S. — Quando, como, e porquê
se fez sócio do Centro Lusitano
Zurique?
H.F. — A primeira vez foi no período
de 2004 a 2009, através de um colega
meu. Tínhamos um grupo de amigos
que todos os Domingos de manhã
nos juntávamos para irmos jogar futebol.
Depois do futebol passávamos no
CLZ para irmos beber o nosso Martini.
Comecei a ser um cliente assíduo e
fiz-me sócio desta grande Associação.
Entretanto depois estive um tempo
sem ser sócio e em 2018 voltei outra
vez. Existia uma nova direcção ao comando,
de um homem que eu admiro
e simpatizo o nosso presidente, Armindo
Alves.
M.S. — Ser sócio desta associação,
considerada uma das melhores da
Suíça no apoio á comunidade, foi
ao encontro dos seus objectivos e
expectativas?
H.F. — Sem dúvida, uma associação
que faz tudo em prol da comunidade.
Vai ao encontro dos problemas que os
portugueses querem ver discutidos.
Uma associação que eleva o nome de
Portugal e dos portugueses ao mais
alto nivel, e pelas actividades que faz
ao longo do ano.
M.S. — O Trabalho totalmente benevolente,
na Igreja St. Félix und
Regula, como surgiu na sua vida,
e há quantos anos está ligado a ele?
H.F. — Sempre tive bondade e vontade
em ajudar. Surgiu depois de um
«conflito» entre a MCLP e a antiga
Gemeindeleiterin da Igeja FuR que
já se vinha a arrastar à muito tempo
e que é do conhecimento da comunidade
portuguesa de Zurique. Entretanto
depois de a Gemeindeleiterin
sair, também toda a Equipe da KP
(Kirchenpflege) se demitiu. De seguida
houve eleições para uma nova KP
onde fui escolhido e votado para fazer
parte da mesma no periodo de 2018 a
2022.
M.S. — Quantas pessoas trabalham
consigo e quais são exactamente as
suas funções neste projecto?
H.F. — Pois bem, além de mim ainda
há mais três pessoas. As minhas
funções na KP é a parte imobiliária
(Liegenschaften). Entretanto agora
também tenho a função de (Aktuar).
Podem visitar o site da Igreja (Pfarrei
St. Félix und Regula)
M.S. — Para além de toda a gestão
na logística da Igreja, encontra
ainda tempo, para ser catequista!
Qual é o estimulo, que o motiva a
ter mais de 250 crianças a ouvi-lo?
H.F. — Sim, mas não dou catequese
ás 250 crianças. Talvez até mais devem
estar inscritas na MCLP, para a
catequese do primeiro ao sexto ano. O
meu grupo que já está comigo desde o
primeiro ano e agora está no terceiro
são 18 crianças( aproveito para mandar
abraços a todos) e que eu tenho muito
orgulho neles. Ensinar-lhes aquilo que
eu aprendi já à alguns anos atrás….o
ensinamento essencial da fé.
M.S. — Considera, que estar ligado
à religião católica e expandir
a fé, pode ajudar a uma melhor e
mais responsável postura de vida?
H.F. — Sem dúvida, demonstra-se a
fé em qual se crê e se estabelece relações
com o próximo. Sempre gostei
de ajudar e assim o continuarei a fazer
sempre que me seja possível, assim a
minha vida tem muito mais sentido.
M.S. — Depois de um 2020 atípico,
que mensagem deixa a todos os leitores,
sócios e amigos? Vê o futuro
com esperança?
H.F. — Que seja um ano para «quebrar»
barreiras. Lutar pelo que se acredita
e concretizarem todos os sonhos
que ainda não foram realizados e claro
que esta pandemia passe depressa. Em
relação ao futuro com esperança, deixo-vos
estas palavras:
«A esperança tem duas filhas lindas, a
indignação e a coragem; a indignação
ensina-nos a não aceitar as coisas
como elas estão; a coragem,a mudá-
-las…….»
Sejam felizes, façam alguém feliz.
Lusitano de Zurique - Janeiro 2021 | www.cldz.eu
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