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NOTAS<br />
Manejo levado a sério<br />
Foto: Tarcisio Schnaider / Shutterstock.com<br />
O SFB (Serviço <strong>Florestal</strong> Brasileiro) conduziu, na última semana, um conjunto de reuniões para traçar o planejamento de<br />
ações de manejo florestal comunitário e familiar na região oeste do Pará. Na ocasião foi discutida a destinação dos recursos<br />
do FNDF (Fundo Nacional de Desenvolvimento <strong>Florestal</strong>), com participação de setores do governo federal e representantes da<br />
sociedade civil. Participaram do evento representantes do ICMBIO (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade),<br />
da UFOPA (Universidade Federal do Oeste do Pará), do IDEFLOR-BIO (Instituto de Desenvolvimento <strong>Florestal</strong> e da Biodiversidade<br />
do Estado do Pará) e da sociedade civil, a exemplo do PMFC (Observatório do Manejo <strong>Florestal</strong> Comunitário). As instituições<br />
deliberaram sobre o fomento aos empreendimentos comunitários para promover atividades de manejo florestal dentro de UCs<br />
(Unidades de Conservação). Ao todo serão beneficiadas associações ou cooperativas atuantes em cinco UCs com assistência<br />
técnica para o manejo, processamento e comercialização de produtos florestais, bem como, assessoria para gestão e acesso a<br />
crédito aos empreendimentos. As ações serão resultado da transferência de recursos para a universidade mediante TED (Termo<br />
de Execução Descentralizada), e têm por objetivo a promoção das cadeias de valor de produtos florestais na região. Também foi<br />
iniciada a discussão sobre o Manejo <strong>Florestal</strong> 2.0 que, entre outras coisas, reforça a importância de se trabalhar o uso múltiplo<br />
da floresta sob a gestão de povos e comunidades tradicionais e agricultores familiares. Para o diretor de fomento florestal,<br />
André Aquino, a gestão comunitária das florestas públicas tem enorme potencial de melhorar as condições de vida das populações<br />
e comunidades tradicionais: “As ações de fomento realizadas pelo SFB vão contribuir com a economia local e oferta<br />
de produtos madeireiros e não madeireiros, e proteger os territórios, culminando na redução do desmatamento. O SFB está<br />
comprometido a repensar uma nova geração de manejo comunitário - o manejo 2.0 - que leve em conta as lições aprendidas<br />
de anos de fomento ao manejo e o conhecimento adquirido na gestão das concessões florestais”, garante o diretor.<br />
22 www.referenciaflorestal.com.br