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Florestal_257Web

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ESPÉCIE<br />

do plantio de araucária e demais espécies para recuperação<br />

de passivos ambientais, mas que o produtor<br />

rural veja que também é possível gerar renda. “Por isso,<br />

reunimos instituições como IDR Paraná e o IAT para discutir<br />

a viabilidade de modelos, tanto no aspecto técnico<br />

quanto de atendimento à legislação”, afirma Erich.<br />

Ives Goulart, da Embrapa Florestas, que coordenou<br />

a implantação das URTs, explica que a ideia é que estas<br />

áreas sejam vitrines e mostrem a viabilidade do plantio<br />

da araucária como recuperação ambiental e geração<br />

de renda, junto com outras espécies que compõem seu<br />

ecossistema. Durante os dois anos de implantação do<br />

projeto, foram realizados trabalhos para a escolha das<br />

áreas em 12 municípios, definições dos modelos de recuperação<br />

ambiental, orientações e capacitação de produtores<br />

e técnicos extensionistas, redação de manual<br />

de recomendações, visitas e reuniões técnicas. No total,<br />

foram plantadas 25.400 mudas. “Como todo trabalho<br />

em área rural, enfrentamos algumas dificuldades por<br />

conta da estiagem em 2020 e 2021. Isso foi sanado com<br />

o decorrer do tempo, especialmente com apoio dos viveiros<br />

do IAT, e hoje todas as unidades estão com bom<br />

andamento”, relata Ives.<br />

Durante esse período, cerca de 60 pessoas, entre<br />

produtores rurais e técnicos extensionistas, foram capacitados<br />

no entendimento dos modelos de recuperação:<br />

1) araucária, erva-mate e bracatinga; 2) araucária, erva-<br />

-mate, mais seis espécies florestais nativas e 3) araucária,<br />

bracatinga e bracatinga arapoti.<br />

MODELOS DE APRENDIZADO<br />

Ives explica que diretamente, são onze famílias beneficiadas<br />

pelo projeto, entretanto, os extensionistas do<br />

IDR (PR) já estão difundindo os modelos em outras propriedades<br />

e isso amplia o impacto que o projeto tem<br />

não só nas famílias participantes, mas em toda a região<br />

de floresta com araucárias. “Destes novos produtores,<br />

muitos implantaram em áreas de cultivo, mesmo podendo<br />

cultivar ou produzir outras coisas, demonstrando<br />

o interesse e viabilidade dos modelos”, completa Ives.<br />

Segundo Jonas Bianchin, engenheiro florestal do<br />

IDR (PR), é por meio destas vitrines que a gente conse-<br />

Os produtores vêem com muito bons olhos esse tipo de<br />

ação porque entendem a importância da manutenção de<br />

áreas produtivas e a restauração de áreas degradadas com<br />

espécies que eles possam também utilizar economicamente<br />

Jonas Bianchin, engenheiro florestal do IDR (PR)<br />

62 www.referenciaflorestal.com.br

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