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COMUNICAÇÕES 248 - VIRGÍNIA DIGNUM: IA RESPONSÁVEL PRECISA DE "REGRAS DE TRÂNSITO"

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Fernando Resina da Silva<br />

Sócio da Área Comunicações, Proteção de Dados<br />

& Tecnologia, Sócio Responsável da Área PI<br />

Transacional, VdA<br />

Ana Amoroso das Neves<br />

Head of the Internet Governance Office, FCT –<br />

Fundação para a Ciência e a Tecnologia<br />

Pedro Mota Soares<br />

Secretário Geral, APRITEL<br />

João de Araújo Ferraz<br />

Associado da área de ICT, VdA<br />

Helena Martins<br />

Head of Government Affairs and Public Policy –<br />

Portugal, Google<br />

Moderação Sandra Fazenda Almeida<br />

Diretora Executiva, APDC<br />

infraestruturas e o abandono de tecnologias<br />

antigas”, começou por referir<br />

Fernando Resina da Silva - sócio<br />

da Área Comunicações, Proteção de<br />

Dados & Tecnologia, Sócio Responsável<br />

da Área PI Transacional da VdA,<br />

no arranque deste webinar.<br />

O advogado destacou<br />

ainda as críticas<br />

ao projeto, nomeadamente<br />

entre os<br />

operadores europeus,<br />

sobre a intenção<br />

de Bruxelas em<br />

“forçar a partilha de<br />

redes, em vez de<br />

criar mecanismos<br />

para incentivar essa partilha”. Ou<br />

“estabelecer uma regulação ex-ante,<br />

quando o setor deve ser governado<br />

por normas da concorrência, ex-post,<br />

e a própria CE tem defendido isso”.<br />

Ou ainda de excluir as “infraestruturas<br />

nacionais críticas” e de ignorar<br />

quem é que vai pagar estes elevados<br />

investimentos.<br />

João Ferraz, associado da área de ICT<br />

da VdA, fez uma apresentação do<br />

O mercado aguarda<br />

com expectativa a<br />

entrada em vigor das<br />

novas regras, mas<br />

subsistem desacordos<br />

entre os players<br />

projeto europeu, que se insere num<br />

dos quatro eixos do amplo programa<br />

Década Digital, com o qual Bruxelas<br />

definiu múltiplas metas a alcançar<br />

até 2030 nas áreas de skills, governança,<br />

negócios e infraestruturas.<br />

Surge precisamente para cumprir o<br />

objetivo de garantir<br />

conetividade<br />

gigabit para todos<br />

e cobertura de alta<br />

velocidade móvel<br />

(pelo menos de 5G)<br />

em todo o lado.<br />

Em cima da mesa<br />

estão três documentos:<br />

proposta de<br />

Regulamento Infraestruturas Gigabit,<br />

que estabelece regras para permitir<br />

uma implantação mais rápida,<br />

barata e eficaz de redes gigabit;<br />

projeto de Recomendação Gigabit,<br />

com orientações sobre as condições<br />

de acesso às redes de comunicações<br />

dos operadores com poder de mercado<br />

significativo (PMS), incentivar o<br />

abandono das tecnologias clássicas<br />

e garantir a implantação acelerada<br />

Moderação Tiago Bessa<br />

Sócio da Área de Comunicações, Proteção de<br />

Dados & Tecnologia, PI Transacional, VdA<br />

das redes gigabit; e consulta pública<br />

exploratória sobre o futuro da conetividade<br />

e das suas infraestruturas.<br />

RAZÕES <strong>DE</strong> UNS E <strong>DE</strong> OUTROS<br />

Nesta consulta, há aspetos convergentes<br />

nas quase 400 respostas dos<br />

players: necessidade de inovação<br />

e investimento eficiente em novas<br />

redes; aproveitamento do mercado<br />

único para impulsionar a inovação<br />

e investimento, através da simplificação<br />

e harmonização da legislação<br />

aplicável na UE, sobretudo no espetro;<br />

e segurança das redes, com o<br />

aumento das tensões geopolíticas.<br />

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