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Jornal das Oficinas 126

Na edição de abril/maio 2024 do Jornal das Oficinas Nº 216, o artigo de destaque é sobre a Inteligência Artificial no Aftermarket, que está a transformar a forma como os profissionais simplificam e inovam as suas atividades de negócio. E, no setor do aftermarket, não é exceção. Quaisquer que sejam as questões que ainda se colocam com o desenvolvimento da IA, torna-se importante acompanhar até onde espreita o futuro nesta matéria

Na edição de abril/maio 2024 do Jornal das Oficinas Nº 216, o artigo de destaque é sobre a Inteligência Artificial no Aftermarket, que está a transformar a forma como os profissionais simplificam e inovam as suas atividades de negócio. E, no setor do aftermarket, não é exceção. Quaisquer que sejam as questões que ainda se colocam com o desenvolvimento da IA, torna-se importante acompanhar até onde espreita o futuro nesta matéria

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ESPECIAL<br />

REPINTURA<br />

TÉCNICO<br />

DE REPINTURA<br />

AUTOMÓVEL É<br />

UMA PROFISSÃO<br />

DE FUTURO<br />

ANTÓNIO CALDEIRA, DIRETOR DO CEPRA<br />

O CEPRA (CENTRO DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL DE REPARAÇÃO AUTOMÓVEL) – O MAIOR CENTRO DE FORMAÇÃO DO<br />

SETOR AUTOMÓVEL A NÍVEL NACIONAL – ESTÁ EMPENHADO EM FAZER FACE À ESCASSEZ DE RECURSOS HUMANOS<br />

QUE É CADA VEZ MAIS EVIDENTE NA ÁREA DA REPINTURA AUTOMÓVEL. DESDE O SEU INÍCIO, HÁ MAIS DE 40 ANOS,<br />

QUE TEM CURSOS PARA TÉCNICOS DE REPARAÇÃO E PINTURA DE CARROÇARIAS, MAS ASSUME AGORA UM LUGAR<br />

PREPONDERANTE NA QUALIFICAÇÃO DA MÃO-OBRA QUE TANTA FALTA FAZ ÀS OFICINAS<br />

A<br />

dificuldade em conseguir mão-de-obra<br />

qualificada na área da repintura já não<br />

é novidade para ninguém. O estigma da<br />

profissão de pintor automóvel continua a existir<br />

e é complicado atrair novos profissionais para o<br />

setor, numa altura em que a idade média dos que<br />

estão no ativo não para de aumentar e as empresas<br />

desesperam à procura de soluções. Neste<br />

panorama, o <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> foi conversar<br />

com António Caldeira, diretor do CEPRA, que<br />

nos deu a conhecer a oferta formativa disponível<br />

na área da repintura.<br />

Para to<strong>das</strong> as idades<br />

Criado em 1981, o CEPRA sempre teve nas suas<br />

bases o apoio ao pós-venda da reparação automóvel<br />

e, nestas quatro déca<strong>das</strong>, já viveu muitas fases<br />

diferentes, alturas havendo em que “tinha muitos<br />

formadores e muita procura”, relembra António<br />

Caldeira, orgulhoso do amplo percurso do centro.<br />

Hoje, o CEPRA tem cursos de qualificação<br />

inicial “que são os mais difíceis de constituir e<br />

essa é a forma que temos de apoiar as empresas,<br />

de fornecer novos profissionais, na qualificação”,<br />

com um público-alvo de jovens até aos 29 anos.<br />

Nestas ações de formação juntam-se a reparação<br />

e a pintura, “para ser mais fácil constituir uma<br />

turma”, que é uma dificuldade já antiga, conta:<br />

“Há sempre um formando que tem mais apetência<br />

para reparação de carroçarias, outro para pinturas<br />

e ao começarmos uma turma com a reparação,<br />

eles próprios depois fazem a triagem. Este<br />

tipo de curso tem formação em centro e depois<br />

uma parte prática em contexto de trabalho, nas<br />

oficinas. E eles aí veem para que lado estão mais<br />

vocacionados”, explica. Por outro lado, o CEPRA<br />

disponibiliza também formação contínua, para<br />

apoiar os profissionais que já estão no setor.<br />

Curso com dupla certificação<br />

Desde que inicia o curso, até estar apto a ir para<br />

uma oficina, já com a certificação feita, o formando<br />

precisa de cerca de dois anos a dois anos<br />

e meio, em três períodos que não correspondem<br />

a anos letivos. Em cada um dos períodos, a turma<br />

inicia com a componente teórica e de prática simulada,<br />

passando, depois, à formação prática em<br />

contexto de trabalho, diretamente numa oficina.<br />

“Consideramos que é a melhor abordagem para<br />

as oficinas e para todos, pôr a formação prática<br />

em contexto de trabalho, no final de cada período.<br />

A esta formação chama-se alternância, centro-empresa.<br />

Depois há outra possibilidade, por<br />

exemplo três dias no centro, dois dias na empresa,<br />

mas nós consideramos melhor a abordagem<br />

por bloco, no final da formação”, esclarece o diretor<br />

do CEPRA, que conta que o curso “tinha 900<br />

horas de formação em centro e 300 horas de es-<br />

26 Abril I Maio 2024 www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com

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