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02_TRATAMENTO DO IAM COM SUPRADESNIVEL DO SEGMENTO ST

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V Diretriz da Sociedade Brasileira de Cardiologia sobre Tratamento doInfarto Agudo do Miocárdio com Supradesnível do Segmento <strong>ST</strong>DiretrizesContinuaçãoEcocardiografia sob estresse farmacológico ou sob esforço antesda alta hospitalar para pacientes estáveis não submetidos àcinecoronariografia, para avaliação de riscoAvaliação complementar, após o cateterismo cardíaco, nos casosde dúvida, com vistas a eventual revascularização miocárdicaAvaliação da função ventricular esquerda de rotina em pacientescom ventrículografia obtida por outra técnicaEcocardiografia transtorácica contrastada para melhora do sinalDoppler, avaliação da função ventricular esquerda global esegmentar em pacientes com imagens subótimasEcocardiografia sob estresse farmacológico contrastada empacientes com imagens subótimas em repousoEcocardiografia contrastada para determinação da área infartadae prognósticoEcocardiografia sob estresse entre o segundo e o terceiro diasapós <strong>IAM</strong>, avaliar angina pós-infarto e em pacientes instáveis3.5. Teste ergométrico3.5.1. Estratificação de risco pós-infarto agudo do miocárdioA estratificação de risco em pacientes que sofreram<strong>IAM</strong> tem como objetivo identificar, antes da alta hospitalar,os pacientes com maior probabilidade de eventos fataise avaliação prognóstica. Pacientes que evoluem semcomplicação (Killip I) e sem sinais clínicos de alto risco podemser encaminhados para estratificação, por meio de examescomplementares não invasivos provocadores de isquemia 162 .O teste ergométrico pré-alta hospitalar, em pacientesadequadamente selecionados, exibe uma significativa acuráciaprognóstica (Quadros 5 e 6).A realização de ecocardiograma prévio é pré-requisito parao teste de esforço, a fim de excluir a presença de disfunçãoventricular e/ou valvar, trombos e pericardite. O exame sódeve ser realizado em ambiente hospitalar. Com finalidadede melhor controle funcional e prognóstico, o teste deve serrepetido 2, 6 e 12 meses após a alta hospitalar.A seleção dos pacientes para a realização do testeergométrico constitui por si só um bom marcador de risco 163 .Nos estudos GISSI-2 (Gruppo Italiano per lo Studio dellaSopravvivenza nell’Infarto Miocardio) e TIMI 2 (ThrombolysisQuadro 5 – Critérios de seleção para teste de esforço após infartoagudo do miocárdio (<strong>IAM</strong>) pré-alta hospitalarEvolução de 5 dias a 3 semanas (na alta hospitalar)<strong>IAM</strong> não complicado (Killip I e sem arritmia significativa após as primeiras 72 horas)Assintomático na evoluçãoECG sem corrente de lesãoMarcadores de necrose miocárdica normalizadosSem evidência de disfunção ventricular clínica ou ao ecocardiogramaPressão arterial controlada (< 160/100 mmHg)DeambulandoECG: eletrocardiograma.IIIIaIIaIIaIIbIIIQuadro 6 – Contraindicação para a realização de teste de esforçoapós infarto agudo do miocárdio (<strong>IAM</strong>) antes da alta hospitalar<strong>IAM</strong> há 3 diasDisfunção do VE moderada e grave por critérios clínicos, radiológicos (inversãode padrão vascular) ou ecocardiográficos (FE ≤ 40%)Choque cardiogênicoPericarditeArritmias graves (bigemismo prolongado, TV ou supraventricular, extrassístolesventriculares polifocais ou pareadas frequentes, fibrilação atrial ou flutter atrial,morte súbita abortada)Distúrbios da condução (BAV II e III, BRE de alto grau) após 72 horasDoenças concomitantes graves ou agudasEmbolia pulmonar e tromboflebiteIsquemia pós-<strong>IAM</strong> (ECG ou angina)Síncope ou AITPresença de trombos em câmaras cardíacasPressão arterial de repouso ≥ 160/100 mmHgVE: ventrículo esquerdo; BAV: bloqueio atrioventricular; BRE: bloqueio doramo esquerdo; ECG: eletrocardiograma; AIT: ataque isquêmico transitório.in Myocardial Infarction), os pacientes que realizaram o testeergomético, independentemente do resultado do exame,tiveram mortalidade cardíaca anualmente menor (< 1,5%)que aqueles em que o exame foi contraindicado (> 7%).O infradesnível do segmento <strong>ST</strong> tem sido um bom marcadorde eventos, se associado a capacidade funcional e aomomento do aparecimento da alteração isquêmica durante oesforço 164 . Estudos revisando o trabalho GISSI-2, observaramque o duplo-produto máximo > 21.700 mmHg x bpm foi umbom preditor de mortalidade, independente das alteraçõeseletrocardiográficas e da capacidade funcional 165 .Procedimento: teste ergométricoPaciente de risco baixo (clínico e ECG) e marcadoresbioquímicos normais podem ser encaminhados aoteste ergométrico em regime hospitalarNa impossibilidade de realização do testeergométrico e ECG não interpretável, o pacientepode ser estratificado com teste provocativo deisquemia com imagemProtocolos escalonados em esteira rolante oucicloergômetro devem ser adaptados às condiçõesdo pacienteClasseINível deevidência3.6. Medicina nuclear: cintilografia miocárdica de perfusão3.6.1. Utilização nas primeiras horas do atendimento:diagnóstico e estratificação de risco − avaliação dotratamento do infarto agudo do miocárdioA maior parte dos serviços de medicina nuclear utilizaatualmente radiotraçadores associados ao Tecnécio-99m ( 99m Tc),IIBBB12Arq Bras Cardiol. 2015; 105(2):1-105

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