Untitled - Fundação Museu do Homem Americano
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8 - História da investigação em arte rupestre: origem<br />
e debates<br />
History of Research in Rock-art: Origin and Debate<br />
Histoire de la recherché sur l’ art rupestre: origins et débats<br />
Historia de la investigación en arte rupestre: origen y debates<br />
Coordena<strong>do</strong> por / Coordinated by: Guillermo Muñoz & Fernan<strong>do</strong> Coimbra<br />
PAPERS<br />
Grava<strong>do</strong> no Tempo/Etched in Time – The Bibliography Project (1706-2009)<br />
Mila Simões de Abreu & Ludwig Jaffe, Portugal / Reino Uni<strong>do</strong>, Reino Uni<strong>do</strong><br />
42<br />
A compilation of all the materials published about rock-art in Portugal begins to be made in 1991 for the<br />
Grava<strong>do</strong> no Tempo project. Today, nine thousand articles and references are known, starting with the<br />
early references made in 1706 by António Carvalho da Costa in his Corografia portugueza e descripçam<br />
topografica <strong>do</strong> famoso reyno de Portugal up to the explosion of articles and authors that followed the<br />
disclosure of the rock-art of the Côa Valley and the battle to save the engravings of being flooded. These<br />
texts give us not only information about places like the Escoural Cave – the most western of the Palaeolithic<br />
cave – and figures as the omnipresent “covinhas” (cupmarks), in different areas of the country, but also<br />
a vision how rock-art studies and ideas change throughout time. The bibliography Project is the base of<br />
the material in the IFRAO Digital Library of Mação (IBDM) a unique collection of material that will be the<br />
source of future works.<br />
(Artigo 24 IFRAO2009)<br />
Cem anos de homens e descobertas na arte rupestre da Valcamonica<br />
Angelo Fossati, Mila Simões de Abreu Ludwig Jaffe, Itália, Portugal/Reino Uni<strong>do</strong>, Reino Uni<strong>do</strong>.<br />
Faz este ano 100 anos que o geógrafo de origem Suíça Walter Laeng fez a primeira referência escrita<br />
às gravuras rupestre de Valcamónica. O objecto desses primeiras linhas foram as chamadas fragas de<br />
Cemmo ( “I massi di Cemmo”) mas necessário chegar aos anos 30 <strong>do</strong> século passa<strong>do</strong> para que elas<br />
fossem analisadas por parte de arqueólogos.Nos anos que se vão seguir, Paolo Graziosi, e principalmente,<br />
Giovanni Marro e Raffaello Battaglia, estão entre os inúmeros investiga<strong>do</strong>res que, não só, as estudam e<br />
publicam, como descobrem milhares de outras gravuras. Fascismo, guerra, aban<strong>do</strong>no e muitos outros<br />
factores acabam por ter um papel importante em todas a história da investigação. Os anos 50 vêem ser<br />
cria<strong>do</strong> o Parco Nazionale delle Incisioni rupestri di Naquane e a chegada de Emmanuel Anati. Em 1964<br />
é funda<strong>do</strong> <strong>do</strong> Centro Camuno di Studi Preistorici e nos anos seguintes a pesquisa é intensivada. Mais<br />
tarde, um grupo de jovens investiga<strong>do</strong>res saí<strong>do</strong>s <strong>do</strong> CCSP, acaba por criar a Cooperativa Archeologica<br />
“Le Orme dell’Uomo” em 1988. Graças ao trabalho de muitos investiga<strong>do</strong>res e o esforço de centenas<br />
de voluntários são descobertas mais de 300.000 gravuras – a maior concentração ao ar livre da Europa.<br />
Em 1979, as gravuras rupestres Camunas foram reconhecidas como Patrimônio mundial pela UNESCO.<br />
Esta comunicação fazemos não só a História das descobertas através <strong>do</strong>s homens e algumas mulheres<br />
que as protagonizaram mas também percorreremos os méto<strong>do</strong>s e as ideias que estiveram na base <strong>do</strong><br />
que sabemos hoje sobre o fantástico mun<strong>do</strong> da Arte Rupestre <strong>do</strong>s Camunos.<br />
FUMDHAMentos IX