Caracas, 3 de octubre de 2003 - Offnews.info

72Equador num modelo de capitalismo. Rafael Correa, que liderava assondagens com vários pontos de vantagem, registava 22,5% dos votos.Noboa, de 55 anos, não hesitou em chamar comunista a Rafael Correa, aomesmo tempo que dedende o livre-mercado, a dolarização, o alinhamentototal do Equador com os Estados Unidos da América e, é claro, oafastamentos da esfera de influência da Venezuela e de Cuba.Por sua vez, Correa, de 43 anos, amigo do presidente venezuelano HugoChávez, moderou o seu habitual discurso radical procurando, ao que parecesem grande êxito, ganhar votos à Direita. O ex-professor de Economia, quecritica a dolarização da economia vigente desde 2000, disse que a segundavolta, no dia 26 de Novembro, será "entre os que ainda querem o Equadorcomo uma pátria e os que querem converter o país num grande mercado aoserviço dos EUA".Já em campanha para a segunda volta, Correa tenta demonstrar que areforma da Constituição é tão importante quanto a criação de empregos.Noboa, que se diz orientado por Deus para encontrar um futuro melhor parao país, terá de derrotar o sentimento antimercado que prevalece num paísque escapou incólume à onda de privatizações em moda na América Latina.O novo presidente tomará posse em Janeiro, substituindo o interino AlfredoPalacio, vice-presidente que assumiu o cargo devido ao impedimento legalde Lucio Gutiérrez, em Abril de 2005. Desde 1996, os últimos trêspresidentes eleitos não conseguiram concluir os mandatos.ONU: impasse latino-americanoForam realizadas dez rodadas de votação, mas o impasse se manteve depoisde quase sete horas de sucessivos escrutínios na Assembléia Geral. NemGuatemala nem Venezuela conseguiram ontem o número de votosnecessários para ocupar a vaga rotativa de representante da América Latinano Conselho de Segurança da ONU. Por isso, hoje começa tudo de novo e há