72Equador num mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> capitalismo. Rafael Correa, que li<strong>de</strong>rava assondagens com vários pontos <strong>de</strong> vantagem, registava 22,5% dos votos.Noboa, <strong>de</strong> 55 anos, não hesitou em chamar comunista a Rafael Correa, aomesmo tempo que <strong>de</strong><strong>de</strong>n<strong>de</strong> o livre-mercado, a dolarização, o alinhamentototal do Equador com os Estados Unidos da América e, é claro, oafastamentos da esfera <strong>de</strong> influência da Venezuela e <strong>de</strong> Cuba.Por sua vez, Correa, <strong>de</strong> 43 anos, amigo do presi<strong>de</strong>nte venezuelano HugoChávez, mo<strong>de</strong>rou o seu habitual discurso radical procurando, ao que parecesem gran<strong>de</strong> êxito, ganhar votos à Direita. O ex-professor <strong>de</strong> Economia, quecritica a dolarização da economia vigente <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 2000, disse que a segundavolta, no dia 26 <strong>de</strong> Novembro, será "entre os que ainda querem o Equadorcomo uma pátria e os que querem converter o país num gran<strong>de</strong> mercado aoserviço dos EUA".Já em campanha para a segunda volta, Correa tenta <strong>de</strong>monstrar que areforma da Constituição é tão importante quanto a criação <strong>de</strong> empregos.Noboa, que se diz orientado por Deus para encontrar um futuro melhor parao país, terá <strong>de</strong> <strong>de</strong>rrotar o sentimento antimercado que prevalece num paísque escapou incólume à onda <strong>de</strong> privatizações em moda na América Latina.O novo presi<strong>de</strong>nte tomará posse em Janeiro, substituindo o interino AlfredoPalacio, vice-presi<strong>de</strong>nte que assumiu o cargo <strong>de</strong>vido ao impedimento legal<strong>de</strong> Lucio Gutiérrez, em Abril <strong>de</strong> 2005. Des<strong>de</strong> 1996, os últimos trêspresi<strong>de</strong>ntes eleitos não conseguiram concluir os mandatos.ONU: impasse latino-americanoForam realizadas <strong>de</strong>z rodadas <strong>de</strong> votação, mas o impasse se manteve <strong>de</strong>pois<strong>de</strong> quase sete horas <strong>de</strong> sucessivos escrutínios na Assembléia Geral. NemGuatemala nem Venezuela conseguiram ontem o número <strong>de</strong> votosnecessários para ocupar a vaga rotativa <strong>de</strong> representante da América Latinano Conselho <strong>de</strong> Segurança da ONU. Por isso, hoje começa tudo <strong>de</strong> novo e há
73possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> um terceiro candidato ser indicado, embora embaixadoresdos dois países tenham dito que não vão <strong>de</strong>sistir.Para conquistar a vaga rotativa no mais importante fórum político da ONU épreciso obter dois terços dos votos dos 192 países representados naAssembléia Geral.Contrariando as expectativas, a Guatemala teve uma expressiva votação <strong>de</strong>manhã e, na terceira rodada, parecia que estava para ser eleita. Noscorredores, já se comentava que seria uma constrangedora <strong>de</strong>rrota para opresi<strong>de</strong>nte Hugo Chávez e, <strong>de</strong>ntro do plenário, os venezuelanos agra<strong>de</strong>ciamaos eleitores, parecendo se <strong>de</strong>spedir.Mas, em mais uma surpresa, a Venezuela foi ganhando terreno até os doispaíses chegarem a um inusitado empate (93 a 93) na sexta rodada, o melhorresultado conseguido pelos venezuelanos que, a partir daí, foram per<strong>de</strong>ndovotos para a Guatemala, até a votação ser suspensa às 18h30m (hora local).Na busca <strong>de</strong> votos, Venezuela distribuiu chocolates no plenárioA votação vem mobilizando fortemente a ONU há vários meses e ontem acampanha eleitoral correu solta o tempo todo. O embaixador americano,John Bolton, foi orientado a faltar a uma reunião em Washington e duranteas rodadas <strong>de</strong> votação, ia <strong>de</strong> mesa em mesa no plenário, tentando arrancarvotos para a Guatemala entre os in<strong>de</strong>cisos. A Venezuela distribuía chocolateaos <strong>de</strong>legados e a Guatemala dava aos <strong>de</strong>legados uma pulseirinha da sorte,parecida com as fitinhas do Senhor do Bonfim.— Não vamos nos retirar. Estamos concorrendo, não contra um país irmão,mas contra a mais po<strong>de</strong>rosa potência do planeta, os donos do Universo —disse o embaixador venezuelano na ONU, Francisco Arias Car<strong>de</strong>nasO Brasil, assim como todos os países do Mercosul, votaram na Venezuela,obe<strong>de</strong>cendo a uma diretriz acordada pelos presi<strong>de</strong>ntes dos cinco países numareunião <strong>de</strong> cúpula em Córdoba, há dois meses. Mas a América Latina sedividiu. O Chile <strong>de</strong>clarou abstenção e sabe-se que Peru e Equador tambémficaram em cima do muro. México e Colômbia votaram na Guatemala.
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