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Revista Apólice #259

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relacionar, principalmente com empresas, pois são potenciais para

um diversificado nicho de negócios para o mesmo cliente.”

Com 21 anos no mercado, Sandro César Alarcão tem certeza

de que o desempenho de uma corretora depende de um único

fator: dedicação. “Se dediquem, nosso mercado é muito promissor

e está em uma crescente positiva desenfreada. Invistam em capital

humano que é hoje o principal ativo de qualquer empresa. Para ter

sucesso você precisa de um bom time ao seu lado que vista a camisa”,

afirma.

“Nesse segmento não dá para ficar parado no tempo”, alerta

Marcos Alves, fundador da Corretora Preview Seguros e diretor de

Marketing do Grupo GC do Brasil. “São muitos avanços no setor da

tecnologia e na diversidade de produtos que surgem a todo tempo

pelas mãos das seguradoras. Atualmente, o cliente está mais

desprendido, e para fidelizar é necessário agilidade nos processos

para ser competitivo.”

Marcos Alves começou a carreira de corretor em 1992,

quando a Itaú Seguros terceirizou a área comercial. “Como sempre,

tudo no início é muito difícil, mas com o fruto de muito trabalho

e foco na excelência do atendimento ao cliente, crescemos

e hoje somos uma marca referenciada no mercado regional”, comemora.

Que o diga Danilo Mantey, sócio de Gustavo Meireles na Meireles

& Mantey Seguros. “Começamos com um plano de negócios

focado em seguro de acidentes pessoais para aposentados e pensionistas

do INSS, que não obteve sucesso devido à norma do Banco

Central na qual os segurados devem autorizar o débito do seguro

em sua conta corrente. Então mudamos o plano de negócios para a

abordagem tradicional do boca a boca com amigos e parentes para

o produto seguro auto, que começou a dar resultado, mas não na

escala que nós desejávamos”, conta Danilo.

A terceira tentativa foi o e-commerce. “Desenvolvemos então

uma estratégia de captação de leads através do Google, que gerou

muitos leads, mas poucas vendas. Após análise, identificamos que

nossa empresa, por ser nova e não ter tantas evidências no mercado,

não trazia a segurança necessária para que o cliente viesse a fechar

o seguro”, relembra. Por isso, optaram por fazer parceria com

a Itaú Seguros para atender os leads, e poder utilizar a marca. “Isso

trouxe muita segurança para os clientes, que aliada às nossas competências,

aumentaram muito nossas vendas nos trazendo ao tamanho

que temos hoje.”

Algumas opções são polêmicas. Enquanto para o Danilo a

estratégia de parceria com um grande player fez sentido, outros

corretores apostam na diversificação. “Não recomendo de jeito nenhum”,

afirma Fábio Miura, diretor executivo da Miura Corretora de

Seguros. “O corretor deve diversificar, pois é preciso ofertar para o

cliente opções para que ele possa fazer melhor a escolha de coberturas,

prêmio e serviços.”

Fazer parte de uma assessoria pode ser uma boa opção em

diversos aspectos. “Dependendo da região do Brasil e do foco da

corretora, creio que talvez valha a pena se agregar a uma assessoria,

pois o corretor teria suporte técnico e administrativo, taxas

de seguros mais competitivas, menos tempo em burocracias e,

MARCOS ALVES,

da Preview

DANILO MANTEY E

GUSTAVO MEIRELES

da Meireles & Mantey

FÁBIO MIURA,

da Miura

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