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centro universitário senac curso de mestrado, moda, cultura e arte ...

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No que se refere à reabilitação, cabe ao hemiplégico a difícil missão <strong>de</strong><br />

passar por um processo <strong>de</strong> reaprendizagem das coisas do dia a dia, da execução <strong>de</strong><br />

tarefas corriqueiras como escovar os <strong>de</strong>ntes, comer, vestir-se e <strong>de</strong>spir-se.<br />

Para vestir-se, ele precisa sentar-se em uma ca<strong>de</strong>ira firme e separar as<br />

roupas. Suas roupas <strong>de</strong>vem apresentar fechos práticos, serem agradáveis,<br />

confortáveis e com um caimento a<strong>de</strong>quado, que aconchegue seus movimentos com<br />

liberda<strong>de</strong>. Dado que o indivíduo hemiplégico dispõe <strong>de</strong> um campo <strong>de</strong> visão limitado,<br />

todas as peças <strong>de</strong>vem apresentar-se <strong>de</strong> forma or<strong>de</strong>nada à sua colocação, do lado<br />

plégico, para on<strong>de</strong> ele irá virar-se e pegar a peça que vestirá, sempre utilizando a<br />

mão sã. O tempo gasto na realização <strong>de</strong>sta tarefa é, indiscutivelmente, muito maior<br />

do que aquele <strong>de</strong>spendido por uma pessoa comum.<br />

Como cada hemiplégico dispõe <strong>de</strong> mais ou menos dificulda<strong>de</strong> motora, cabe a<br />

um profissional da área da terapia ocupacional educá-lo na execução <strong>de</strong> qualquer<br />

tarefa, visando uma maior comodida<strong>de</strong>.<br />

2.5 O normal e o patológico<br />

A palavra normal é sinônima <strong>de</strong> média, ou conforme <strong>de</strong>finição no Novo<br />

Dicionário Aurélio, aquilo “que é segundo a norma”, o que se enquadra na norma,<br />

patológico o contrário a media universal, portanto é uma alteração do normal.<br />

Na avaliação do individuo com certa <strong>de</strong>ficiência, po<strong>de</strong>mos avaliar <strong>de</strong> duas<br />

formas: é ele normal <strong>de</strong>ntro do grupo que pertence a sua <strong>de</strong>ficiência ou é diante <strong>de</strong><br />

um grupo que não apresenta aparente <strong>de</strong>ficiência? É seu órgão do corpo anormal<br />

diante do grupo que faz p<strong>arte</strong> da sua característica? É este individuo comprometido<br />

patologicamente ou somente p<strong>arte</strong> do seu corpo é comprometido? Da mesma forma<br />

é <strong>de</strong>signado pela socieda<strong>de</strong> “<strong>de</strong>ficiente”.<br />

Estabelecer qualificações aos indivíduos é comprometedor, partindo do<br />

principio <strong>de</strong> não vermos internamente nosso corpo. Uma pessoa é consi<strong>de</strong>rada<br />

<strong>de</strong>ficiente quando um dos órgãos internos do seu corpo apresenta alguma<br />

<strong>de</strong>bilida<strong>de</strong>? Ou somente o órgão? De forma geral, <strong>de</strong>sconsi<strong>de</strong>ramos aquilo que não<br />

vemos ou não nos é permitido perceber. Só consi<strong>de</strong>ramos o individuo com um órgão<br />

interno <strong>de</strong>bilitado quando ele aparentemente o <strong>de</strong>monstra, no caso do sofrimento, da<br />

dor ou mesmo aparência: pálida ou excessivamente avermelhada.<br />

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