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Fig. 18: Na Parte b <strong>da</strong> Seção 3, sobreposição e fusão de el<strong>em</strong>entos. Na cor marrom, terças<br />
descendentes; <strong>em</strong> azul escuro, tonicização <strong>em</strong> tríades de Réb (comp. 29-31).<br />
Assim como havia ocorrido no início <strong>da</strong> peça, na Co<strong>da</strong> (comp. 32-36), Debussy<br />
apresenta uma textura <strong>em</strong> apenas duas cama<strong>da</strong>s (Fig. 19), agora com os dois el<strong>em</strong>entos<br />
protagonistas <strong>da</strong> composição: o ostinato e o motivo de terça descendente na cama<strong>da</strong><br />
inferior. O ostinato, recuperado <strong>da</strong> liqui<strong>da</strong>ção aparece pela primeira vez na oitava acima nos<br />
t<strong>em</strong>pos 1 e 3 <strong>em</strong> diálogo com as terças descendentes nos t<strong>em</strong>pos 2 e 4.<br />
Fig. 19: Co<strong>da</strong> com ostinato e terças descendentes <strong>em</strong> diálogo. Nas figuras com a cor azul, ostinato; <strong>em</strong><br />
marrom, motivo de terças descendentes (comp. 32-34).<br />
Nota-se que o acorde final, no inicio do comp. 34, pode ser entendido como uma<br />
sobreposição <strong>da</strong> sustentação de duas terças menores (característica comum aos dois<br />
el<strong>em</strong>entos protagonistas) identifica<strong>da</strong>s <strong>em</strong> Sib-Sol (do motivo de terça descendente) e Ré-Fá<br />
(do ostinato).<br />
O Prelúdio nº6/I termina com um movimento descendente alternado entre Ré e<br />
Sol, para finalizar <strong>em</strong> um acorde (Ré-Lá na região grave e Fá-Ré-Fá na agu<strong>da</strong>) na tessitura<br />
mais extr<strong>em</strong>a e na menor intensi<strong>da</strong>de (ppp) de to<strong>da</strong> a peça (Fig. 20).<br />
opus . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 87