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nuno josé domingues alves - RUN UNL - Universidade Nova de ...

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normalmente monitorizados, nem removidos por processos <strong>de</strong> tratamento secundário<br />

convencionais, tendo efeitos nefastos no ambiente e saú<strong>de</strong> pública. Outra justificação pren<strong>de</strong>-<br />

se com o facto <strong>de</strong> a maioria das possibilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> reutilização <strong>de</strong> efluente tratado, exigirem<br />

níveis <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> superiores aos do tratamento secundário (Metcalf & Eddy, 1991).<br />

O quadro 2.3 apresenta a aplicabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> diversas tecnologias <strong>de</strong> tratamento terciário para a<br />

remoção dos contaminantes.<br />

Quadro 2.3 - Tecnologias <strong>de</strong> tratamento avançado a<strong>de</strong>quadas à remoção <strong>de</strong> potenciais contaminantes presentes<br />

no efluente secundário (Adaptado <strong>de</strong> Caetano et al., 1999)<br />

Tecnologia<br />

SS Nutrientes<br />

Compostos<br />

tóxicos e<br />

orgânicos<br />

recalcitrantes<br />

Compostos<br />

orgânicos<br />

voláteis<br />

Compostos<br />

inorgânicos<br />

dissolvidos<br />

Agentes<br />

patogénicos<br />

Filtração ++ + +<br />

Tratamento biológico + ++<br />

“Air striping” ++ ++<br />

Adsorção em carvão<br />

+ ++ ++<br />

activado<br />

Precipitação química + ++ ++ + +<br />

Permuta iónica ++ + ++<br />

Microfiltração ++ + ++<br />

Ultrafiltração ++ + ++ + ++<br />

Nanofiltração ++ + ++ ++ ++ ++<br />

Osmose inversa ++ + ++ ++ ++ ++<br />

Desinfecção/oxidação<br />

+ + ++<br />

química<br />

Constituintes<br />

Radiação U.V. ++<br />

++:Aplicação preferencial<br />

Consoante as tecnologias utilizadas e/ou a sua combinação, são obtidas remoções <strong>de</strong><br />

contaminantes e níveis <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> distintos, permitindo diferentes tipos <strong>de</strong> reutilização <strong>de</strong><br />

águas residuais.<br />

A filtração, p.e., é um processo <strong>de</strong> tratamento utilizado para remover matéria particulada<br />

antes da <strong>de</strong>sinfecção. A filtração envolve a passagem da água residual por um meio granular,<br />

que tipicamente inclui areia e/ou antracite. A filtração é efectiva na remoção <strong>de</strong> partículas <strong>de</strong><br />

tamanho superior a 1 μm (Metcalf & Eddy, 1991). A filtração é, também, um dos poucos<br />

processos que consegue remover com eficácia ovos <strong>de</strong> helmintas e cistos <strong>de</strong> protozoários,<br />

que constituem as formas mais resistentes <strong>de</strong>sses agentes patogénicos. Os ovos <strong>de</strong> helmintas,<br />

cujo tamanho varia entre 10 a 100 μm e os cistos <strong>de</strong> protozoários, com tamanho variável <strong>de</strong> 2<br />

a 60 μm, po<strong>de</strong>m sobreviver facilmente aos meios convencionais <strong>de</strong> <strong>de</strong>sinfecção, po<strong>de</strong>ndo<br />

apenas ser removidos por processos como a filtração, quer por meios granulares quer por<br />

membranas, sedimentação e lagoas <strong>de</strong> estabilização (Crook citado em Asano, 1998). No<br />

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