nuno josé domingues alves - RUN UNL - Universidade Nova de ...
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sedimentação durante 6 min. As dosagens aplicadas para cada coagulante e os parâmetros<br />
analisados foram os referidos no quadro 3.3.<br />
Os ensaios 7 a 9 foram realizados para averiguar potenciais vantagens/<strong>de</strong>svantagens <strong>de</strong><br />
utilização <strong>de</strong> cal, através da alteração do pH e alcalinida<strong>de</strong> do efluente no processo <strong>de</strong><br />
coagulação. Foram avaliadas as eficiências <strong>de</strong> remoção <strong>de</strong> turvação, para os três coagulantes<br />
em causa, para uma dosagem única <strong>de</strong> coagulante <strong>de</strong> 150 mg/L, tendo-se utilizado dosagens<br />
<strong>de</strong> cal variáveis entre 10 e 40 mg/L.<br />
Os ensaios 10 e 11 preten<strong>de</strong>ram validar as eficiências verificadas nos ensaios 1 a 2 para<br />
(somente) as soluções comerciais <strong>de</strong> sulfato <strong>de</strong> alumínio e cloreto <strong>de</strong> ferro, nas condições <strong>de</strong><br />
agitação que simulam as existentes na ETAR do Sado e já referidas anteriormente. Dado que,<br />
em termos <strong>de</strong> caracterização da amostra, a alcalinida<strong>de</strong> apresentava valores muito elevados<br />
(quadro 4.12), os parâmetros analisados foram apenas a turvação e pH.<br />
Preten<strong>de</strong>u-se com os ensaios 12 e 13 comparar o sulfato <strong>de</strong> alumínio com o cloreto <strong>de</strong> ferro,<br />
nas respectivas condições <strong>de</strong> pH i<strong>de</strong>al para coagulação, bem como comparar estes ensaios<br />
com os ensaios 10 e 11, on<strong>de</strong> não houve correcção dos valores <strong>de</strong> pH. As condições <strong>de</strong><br />
agitação nestes ensaios foram as que simulam as existentes na ETAR do Sado, já referidas<br />
anteriormente. Como o valor do pH da amostra era <strong>de</strong> 7,7, proce<strong>de</strong>u-se à correcção prévia do<br />
pH da água bruta (pós-macrófitas) para valores óptimos <strong>de</strong> coagulação <strong>de</strong> cada coagulante:<br />
6,3 para o sulfato <strong>de</strong> alumínio e 8,0 para o cloreto <strong>de</strong> ferro (Letterman et al. 1999), tendo sido<br />
utilizados para o efeito soluções <strong>de</strong> ácido clorídrico 0,1N e hidróxido <strong>de</strong> sódio 0,1N,<br />
respectivamente. Os parâmetros analisados foram a turvação, pH e, dado que houve<br />
correcção do pH inicial, também a alcalinida<strong>de</strong>.<br />
Com os ensaios 14 e 15, preten<strong>de</strong>u-se testar e comparar as eficiências do sulfato <strong>de</strong> alumínio<br />
e do cloreto <strong>de</strong> ferro na remoção <strong>de</strong> turvação para valores <strong>de</strong> turvação iniciais da água bruta<br />
muito elevadas, ou seja, superiores a 75 NTU. Por outro lado, sendo a cloragem o tipo <strong>de</strong><br />
<strong>de</strong>sinfecção aplicado no sistema <strong>de</strong> tratamento na ETAR do Sado, a <strong>de</strong>terminação da<br />
eficiência <strong>de</strong> remoção <strong>de</strong> matéria orgânica foi relevante, pois esta é precursora <strong>de</strong><br />
trihalometanos (THM). Acresce a este factor, o facto <strong>de</strong> cerca <strong>de</strong> 90% dos compostos<br />
orgânicos <strong>de</strong> uma água residual serem <strong>de</strong>sconhecidos, pelo que será pru<strong>de</strong>nte assegurar a<br />
maior percentagem <strong>de</strong> remoção <strong>de</strong> matéria orgânica possível (USEPA, 1992). Neste sentido,<br />
foram ainda objectivos <strong>de</strong>stes ensaios comparar as eficiências do sulfato <strong>de</strong> alumínio e do<br />
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