nuno josé domingues alves - RUN UNL - Universidade Nova de ...
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Tendo em conta a elevada alcalinida<strong>de</strong> da água, mesmo para as concentrações mais elevadas<br />
<strong>de</strong> coagulante (300 mg/L), as variações <strong>de</strong> pH foram reduzidas (0,5 a 0,8 décimas).<br />
A figura 4.5-D compara as eficiências <strong>de</strong> remoção <strong>de</strong> turvação obtidas nas condições <strong>de</strong><br />
agitação que simulam as existentes na ETAR do Sado, com as verificadas nas condições <strong>de</strong><br />
agitação que simulam a existência <strong>de</strong> uma etapa adicional <strong>de</strong> mistura rápida (static mixing).<br />
Comparando ambas as condições <strong>de</strong> agitação, constata-se que a introdução <strong>de</strong> uma etapa <strong>de</strong><br />
mistura rápida aumenta significativamente a eficiência <strong>de</strong> remoção <strong>de</strong> turvação, passando<br />
esta <strong>de</strong> 24, 20 e 40% para 40, 56 e 76% (exemplo para a concentração <strong>de</strong> 150 mg/L <strong>de</strong><br />
sulfato <strong>de</strong> alumínio, cloreto férrico e triflok, respectivamente). Dharmappa et al. (1993)<br />
concluiram que os parâmetros mais importantes na optimização da coagulação/floculação são<br />
os parâmetros <strong>de</strong> mistura rápida. Também Rossini et al. (1999) concluíram que o tempo <strong>de</strong><br />
mistura rápida tem uma gran<strong>de</strong> influência nos resultados finais, com uma elevada remoção<br />
<strong>de</strong> turvação a ser alcançada tanto com um tempo reduzido <strong>de</strong> mistura (cerca <strong>de</strong> 10 s) como<br />
com um longo tempo <strong>de</strong> mistura (60 – 90 s).<br />
Tendo em conta o aumento verificado nas eficiências <strong>de</strong> remoção <strong>de</strong> turvação, os ensaios 7 a<br />
9 simularam ainda as condições <strong>de</strong> agitação que prevê uma etapa <strong>de</strong> mistura rápida (static<br />
mixing) e adição <strong>de</strong> cal.<br />
Na figura 4.6 apresentam-se os resultados obtidos para os ensaios 7 a 9, po<strong>de</strong>ndo-se observar<br />
que, <strong>de</strong> uma forma geral, a adição <strong>de</strong> cal não melhorou a eficiência <strong>de</strong> remoção <strong>de</strong> turvação<br />
para nenhum dos coagulantes testados. Apenas para a concentração mais elevada <strong>de</strong> cal<br />
testada (40 mg/L) foi observado um acréscimo na eficiência <strong>de</strong> remoção <strong>de</strong> turvação,<br />
tratando-se no entanto <strong>de</strong> um valor pouco significativo (cerca <strong>de</strong> 4%). Relativamente às<br />
variações <strong>de</strong> pH e alcalinida<strong>de</strong>, a adição <strong>de</strong> cal não originou nestes ensaios acréscimos<br />
relevantes nestes parâmetros.<br />
Mais uma vez verifica-se que o triflok apresentou uma maior eficiência na remoção <strong>de</strong><br />
turvação. No entanto, comparando as eficiências observadas com os custos associados a cada<br />
coagulante (quadro 4.13) verifica-se que o triflok apresenta um custo 12 vezes superior em<br />
relação ao sulfato <strong>de</strong> alumínio e 8 vezes superior em relação ao cloreto <strong>de</strong> ferro (as<br />
eficiências foram 1,90 e 1,35 vezes superior, respectivamente). Assim, comparando as<br />
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