nuno josé domingues alves - RUN UNL - Universidade Nova de ...
nuno josé domingues alves - RUN UNL - Universidade Nova de ...
nuno josé domingues alves - RUN UNL - Universidade Nova de ...
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
Nos ensaios efectuados com o sulfato <strong>de</strong> alumínio os melhores valores da eficiência foram <strong>de</strong><br />
77,6% e 100% para concentrações <strong>de</strong> coagulante <strong>de</strong> 332 e 800 mg/L, respectivamente.<br />
Relativamente ao cloreto <strong>de</strong> ferro, as melhores eficiências foram <strong>de</strong> 72,3% e 87,9% para<br />
dosagens <strong>de</strong> coagulante <strong>de</strong> 30 e 480 mg/L (concentração mais elevada testada com este<br />
coagulante). Embora as turvações dos quatro ensaios sejam distintas, e não possam ser<br />
directamente comparáveis, tendo em conta os quatro ensaios consi<strong>de</strong>ra-se que o cloreto <strong>de</strong><br />
ferro é mais vantajoso porque apresentou melhores eficiências com menores concentrações<br />
<strong>de</strong> coagulante. A vantagem do cloreto <strong>de</strong> ferro é notória sobretudo nas dosagens <strong>de</strong><br />
coagulante mais baixas, o que é justificado pelo comportamento das curvas já referido<br />
anteriormente (figuras 4.1-A e 4.2-A). Assim, comparando os dois coagulantes para dosagens<br />
reduzidas, e.g. 30 mg/L, verifica-se que o cloreto <strong>de</strong> ferro apresenta uma eficiência <strong>de</strong> 72.3%<br />
para turvações iniciais baixas-mo<strong>de</strong>radas (ensaio 2) e 69,1% para turvações elevadas (ensaio<br />
3). Para a mesma dosagem, o sulfato <strong>de</strong> alumínio apresenta (com base nas equações<br />
exponenciais) uma eficiência <strong>de</strong> 17% para turvações baixas-mo<strong>de</strong>radas (ensaio 1) e 29% para<br />
turvações iniciais elevadas (ensaio 4). Assim, conclui-se que quando se trabalham com<br />
dosagens baixas <strong>de</strong> coagulante, a eficiência do cloreto <strong>de</strong> ferro é cerca <strong>de</strong> 2 a 4 vezes superior<br />
à do sulfato <strong>de</strong> alumínio.<br />
4.1.3 Análise <strong>de</strong> custos<br />
4.1.3.1 CUSTOS CONSIDERADOS<br />
A análise quantitativa é essencial no sentido <strong>de</strong> se quantificar quer o investimento, quer os<br />
custos <strong>de</strong> exploração. O quadro 4.4 apresenta os custos unitários a ter em consi<strong>de</strong>ração antes<br />
da referida análise.<br />
Quadro 4.4: Custos unitários a serem consi<strong>de</strong>rados na avaliação quantitativa (HUBEL, 2003)<br />
PARÂMETRO Custo (€) Unida<strong>de</strong><br />
Equipamento 90.088,30 ---<br />
Energia eléctrica 0,0471<br />
KW/h<br />
Sulfato <strong>de</strong> alumínio 125 Ton<br />
Cloreto <strong>de</strong> férrico 150 Ton<br />
Hipoclorito <strong>de</strong> sódio 125 Ton<br />
4.1.3.2 SELECÇÃO DO ENSAIO<br />
Antes <strong>de</strong> se avançar na análise quantitativa, foi essencial optar pelo ensaio mais<br />
representativo <strong>de</strong> forma a servir <strong>de</strong> base à referida análise. É importante analisar em cada<br />
48