nuno josé domingues alves - RUN UNL - Universidade Nova de ...
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saú<strong>de</strong> pública (Nellor et al., 1985). Nesse sentido, vários organismos optaram por exigir<br />
igualmente níveis mínimos <strong>de</strong> tratamento mencionados no quadro 2.7.<br />
Relativamente aos processos <strong>de</strong> tratamento, os guias da OMS dão ênfase ao tratamento por<br />
lagoas <strong>de</strong> estabilização em série para atingir os níveis microbiológicos necessários. Em<br />
contraste, os regulamentos da Florida estipulam um tratamento biológico convencional,<br />
seguido <strong>de</strong> um tratamento terciário, incluindo coagulação/floculação, filtração e <strong>de</strong>sinfecção<br />
com cloro, para produzir um efluente sem microrganismos patogénicos.<br />
Quadro 2.7 - Comparação dos processos <strong>de</strong> tratamento exigidos pelos guias da OMS e regulamentos da Florida<br />
para reutilização <strong>de</strong> águas residuais para rega <strong>de</strong> zonas ver<strong>de</strong>s sem restrições ao contacto humano<br />
AGENTE CONDIÇÕES REUTILIZAÇÃO EXIGÊNCIAS DE TRATAMENTO FONTE<br />
OMS<br />
FLORIDA*<br />
Rega <strong>de</strong> culturas ingeridas após processamento,<br />
campos <strong>de</strong>sportivos, parques públicos<br />
Rega <strong>de</strong> locais com contacto directo do público,<br />
como hotéis<br />
Rega <strong>de</strong> pastagens para animais produtores <strong>de</strong><br />
leite; melhoria <strong>de</strong> paisagem circunscrita<br />
Uma série <strong>de</strong> lagoas <strong>de</strong><br />
estabilização ou tratamento<br />
equivalente<br />
Tratamento 2º + <strong>de</strong>sinfecção<br />
*: Nos regulamentos da Florida as exigências são idênticas para rega com e sem restrições.<br />
Adaptado <strong>de</strong><br />
Asano e Levine,<br />
citado em<br />
Angelakis et al.,<br />
2001<br />
Tratamento 2º + <strong>de</strong>sinfecção USEPA, 2004<br />
No quadro 2.8 apresentam-se os processos <strong>de</strong> tratamento da USEPA (guias), da OMS (guias)<br />
e <strong>de</strong> alguns estados dos EUA, referidos anteriormente, para rega <strong>de</strong> espaços ver<strong>de</strong>s urbanos.<br />
Quadro 2.8 – Processos <strong>de</strong> tratamento para a reutilização urbana <strong>de</strong> água residual, segundo a USEPA, OMS e<br />
regulamentos ou guias dos EUA (Asano, 1998; USEPA, 2004)<br />
REQUISITOS<br />
REUTILIZAÇÃO URBANA<br />
PROCESSO DE TRATAMENTO EXIGIDO<br />
COM RESTRIÇÕES SEM RESTRIÇÕES<br />
EUA 2º + <strong>de</strong>sinfecção 2º + (coagulação) + filtração + <strong>de</strong>sinfecção<br />
OMS<br />
Série <strong>de</strong> lagoas <strong>de</strong> estabilização ou<br />
tratamento equivalente<br />
2º + <strong>de</strong>sinfecção<br />
USEPA 2º + <strong>de</strong>sinfecção 2º + filtração + <strong>de</strong>sinfecção<br />
Os países industrializados, li<strong>de</strong>rados pelos EUA, <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>m padrões <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> exigentes,<br />
confiantes que as tecnologias avançadas fornecem uma água segura (isto é, livre <strong>de</strong> vírus<br />
entéricos e parasitas).<br />
2.3.1.3 Cuidados com Águas Residuais Tratadas na Rega<br />
Para além <strong>de</strong> nos guias ou regulamentos serem estabelecidos níveis <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> e processos<br />
<strong>de</strong> tratamento a<strong>de</strong>quados, também são normalmente referidos os cuidados a ter nas práticas<br />
<strong>de</strong> rega urbana, como os tipos <strong>de</strong> regas e as distâncias relativamente a habitações ou furos.<br />
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