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nuno josé domingues alves - RUN UNL - Universidade Nova de ...

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utilizar na rega <strong>de</strong>vem ser colocados avisos, facilmente visíveis, com o seguinte texto: Água<br />

não potável.<br />

Quanto à realização das regas por aspersão, é ainda referido pela NP 4434 da possibilida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> medir a velocida<strong>de</strong> do vento junto <strong>de</strong> qualquer dos aspersores <strong>de</strong>vendo para isso existir,<br />

no mínimo, um anemómetro amovível. No caso <strong>de</strong> rega por aspersão ou mini-aspersão, a<br />

rega não <strong>de</strong>ve ser iniciada se se observar a ocorrência <strong>de</strong> vento suficientemente forte para<br />

provocar o arrastamento das gotículas para fora da zona a regar. No quadro 2.12 apresentam-<br />

se os valores máximos admissíveis para a velocida<strong>de</strong> do vento em função do método <strong>de</strong> rega<br />

utilizado e do afastamento existente entre a área a regar e a zona habitada mais próxima.<br />

Quadro 2.12 – Valores máximos admissíveis para a velocida<strong>de</strong> do vento durante a rega (NP 4434, IPQ 2005)<br />

PROCESSO DE REGA<br />

Aspersão<br />

Mini-aspersão<br />

DISTÂNCIA RELATIVAMENTE A ZONAS<br />

HABITADAS (M)<br />

VALOR MÁXIMO ADMISSÍVEL PARA A<br />

VELOCIDADE DO VENTO (M/S)<br />

> 100 3,5<br />

100 a 70 2,0<br />

70 a 50* 2,0<br />

> 50 2,5<br />

50 a 30 2,0<br />

*: Rega por aspersão com águas residuais tratadas, a distâncias inferiores a 70 m, é permitida apenas se a água for <strong>de</strong><br />

elevada qualida<strong>de</strong> bacteriológica.<br />

Por último, é apresentado pela NP 4434 uma metodologia para controlo e monitorização dos<br />

locais sujeitos a rega por reutilização <strong>de</strong> águas residuais urbanas tratadas. Prevê o controlo da<br />

instalação (elementos <strong>de</strong> controlo, boletins <strong>de</strong> análise da qualida<strong>de</strong> da água, registos dos<br />

volumes <strong>de</strong> água e das quantida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> nutrientes e metais pesados aplicadas e plano <strong>de</strong><br />

fertilização) e monitorização das águas residuais, do solo e meios hídricos, isto é, <strong>de</strong> um<br />

“Plano <strong>de</strong> Monitorização Ambiental”.<br />

2.3.3 Críticas Associadas à Desinfecção com Cloro<br />

A água residual doméstica contém microrganismos que apresentam um risco potencial na<br />

reutilização <strong>de</strong> águas residuais para rega, nos quais se inserem as bactérias entéricas, vírus,<br />

protozoários e helmintas (Toze, 2006). Desta forma, para a reutilização <strong>de</strong> águas residuais é<br />

requerida uma etapa final <strong>de</strong> <strong>de</strong>sinfecção que exige alguma pon<strong>de</strong>ração, <strong>de</strong>vendo ser<br />

consi<strong>de</strong>radas as vantagens e <strong>de</strong>svantagens associadas a cada opção <strong>de</strong> <strong>de</strong>sinfecção.<br />

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