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nuno josé domingues alves - RUN UNL - Universidade Nova de ...

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Efectivamente, a correcção inicial do pH para o valor óptimo do cloreto <strong>de</strong> ferro permite um<br />

aumento <strong>de</strong> 5,9% da eficiência média <strong>de</strong> remoção <strong>de</strong> turvação, minimizando os custos<br />

associados aos reagentes responsáveis por aquela correcção, já que o valor do pH da água<br />

bruta é, em média, próximo <strong>de</strong> 8,0. Contudo, comparando o acréscimo reduzido <strong>de</strong> eficiência<br />

com o incremento <strong>de</strong> custos e controlo operacional a consi<strong>de</strong>rar, esta solução po<strong>de</strong>rá não ser<br />

viável.<br />

A correcção do pH da água bruta para o valor óptimo do sulfato <strong>de</strong> alumínio permite um<br />

aumento <strong>de</strong> 46,6% da eficiência média <strong>de</strong> remoção <strong>de</strong> turvação mas com custos mais<br />

elevados, já que requer uma correcção <strong>de</strong> pH pré e pós dosagem <strong>de</strong> coagulante. Exigências<br />

<strong>de</strong> um maior controlo <strong>de</strong> operação, bem como eventuais problemas <strong>de</strong> corrosão, associados à<br />

fraca alcalinida<strong>de</strong> da água, po<strong>de</strong>rão ser também factores <strong>de</strong>cisivos para a eliminação <strong>de</strong>sta<br />

possibilida<strong>de</strong>.<br />

Na figura 4.9, apresentam-se os resultados obtidos para os ensaios 14 e 15, observando-se<br />

que, para os dois coagulantes, quanto maior a sua dosagem (até 900 mg/L) menor a turvação<br />

e matéria orgânica residual. Comparando a eficiência dos dois coagulantes, constata-se que o<br />

cloreto <strong>de</strong> ferro continua a ser o mais eficiente, apresentando uma eficiência <strong>de</strong> remoção <strong>de</strong><br />

turvação entre 29,9 e 97,4%, para dosagens <strong>de</strong> 90 a 900 mg/L, e uma eficiência <strong>de</strong> remoção<br />

<strong>de</strong> matéria orgânica variável entre 18,7 a 62,7% para as mesmas dosagens. O sulfato <strong>de</strong><br />

alumínio apresentou eficiências inferiores, variando <strong>de</strong> 11,7 a 85,7% e 15,5 a 40,9%,<br />

respectivamente para a remoção <strong>de</strong> turvação e da matéria orgânica. Diamadopoulos and<br />

Vlachos (1996) obtiveram resultados diferentes, tendo observado melhores resultados para o<br />

sulfato <strong>de</strong> alumínio na redução <strong>de</strong> UV254 nm <strong>de</strong> um efluente secundário doméstico.<br />

Assim, relativamente à remoção média <strong>de</strong> turvação e matéria orgânica, verifica-se,<br />

respectivamente, que a eficiência do cloreto <strong>de</strong> ferro é 1,4 e 1,3 vezes superior à do sulfato <strong>de</strong><br />

alumínio.<br />

Relativamente às variações dos valores <strong>de</strong> pH, na dosagem <strong>de</strong> 900 mg/L, a redução <strong>de</strong> pH<br />

foi, respectivamente, <strong>de</strong> 11 e 16 décimas para o sulfato <strong>de</strong> alumínio e cloreto <strong>de</strong> ferro ficando<br />

ambos os valores <strong>de</strong> pH (6,4 e 5,9 respectivamente) abaixo do intervalo adoptado para a rega<br />

sem restrições (6,5 – 8,4: ver quadro 2.13). Nestas circunstâncias, será necessário uma ligeira<br />

correcção do valor do pH final.<br />

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